ECONOMIA


26/07/24 20:02

Cidade da Praia, 26 Jul (Inforpress) - O organizador da terceira edição do Festival de Churrasco, Alexandrino Lopes, disse hoje esperar mais de 2000 pessoas neste primeiro dia do festival, que arrancou esta tarde, no Largo da Quebra Canela, na cidade da Praia.

“Já está tudo a postos para o início deste festival, com clima agradável e espero contar com mais de 2000 pessoas”, disse, considerando que o festival se iniciou com “boa organização e dinâmica” e que tudo aponta para um evento de sucesso.

Em declarações à Inforpress, este promotor de eventos avançou que os dez “Stands” que estão a participar neste festival já estão preparados para o início deste festival, com pequeno “atraso”, mas que está a ser ultrapassado.

Este certame, que iniciou às 15:00, tem como objectivo a promoção da cultura gastronómica, economia solidária e a interação humanitária entre as famílias, no âmbito das churrasqueiras, contando neste primeiro dia com actuação dos artistas Hélio Batalha, Paulinha, Sidu, Djunta Raiz e o grupo Tradison di Terra, a partir das 21:00.

Para o segundo dia, sábado, o festival inicia-se às 13:00 e o show a partir das 17:00, com Mário Gambôa e Banda, seguido do Triu di Fogo, Djayza, Titio de Belo e Kamoka.

No domingo, no mesmo horário, o Trio de Samba abre o palco do evento, seguido por Fidjus Codé di Dona e Ceuzany que encerra o festival de churrasco 2024.

Os bilhetes custam 500 escudos por dia, com pacotes de 1000 escudos para os três dias, bem como pacotes especiais com descontos para famílias de até cinco pessoas e para empresas.

A segurança será garantida pela polícia nacional.

Por sua vez, Eder Martins, responsável do churrascão O Pai, avançou que este festival começou bem e que estão a ter uma “boa venda e aceitação”.

A primeira edição, realizada em Outubro de 2022, contou com a participação de mais de quatro il pessoas, enquanto a segunda edição atraiu mais de seis mil visitantes.

DG/JMV

Inforpress/Fim

26/07/24 14:28

Ribeira Brava, 26 Jul (Inforpress) – A localidade de Fragata, no Tarrafal de São Nicolau, recebe no sábado, 27, a primeira edição do festival de manga, evento promovido pela câmara municipal, em parceria com a Associação Comunitária de Desenvolvimento de Fragata (Marmulano).

A organização explicou que o evento tem como objetivo agregar valor gastronómico à manga, fruta produzido em grande quantidade na localidade, e dinamizar a economia local.

Em declarações à Inforpress, o presidente da Associação Comunitária de Fragata, Silvo da Graça, disse que se trata de uma iniciativa que foi recebida de “bom agrado” pela comunidade local e que vai contribuir para dinamizar a localidade.

“Foi um desafio lançado à comunidade pelo presidente da câmara municipal, tendo em vista que é um produto que temos em boa quantidade aqui na localidade, então de pronto abraçamos o projecto”, precisou.

Segundo o mesmo, durante o evento as pessoas poderão encontrar uma diversidade de produtos derivados da manga, para além de encontrar o produto abaixo do preço do mercado e degustar pratos tradicionais.

O evento vai contar ainda com uma vertente cultural, com a actuação de diversos artistas e bandas da ilha de São Nicolau.

A primeira edição do festival de manga enquadra-se no plano de actividades de comemoração do 19.º aniversário da criação do município do Tarrafal de São Nicolau.

WM/AA

Inforpress/Fim

25/07/24 22:10

Mindelo, 25 Jul (Inforpress) – A Escola do Mar (Emar) acolheu recentemente uma auditoria de concessão e “brevemente” vai receber a certificação IS0, um selo que atesta a qualidade da instituição de acordo com padrões internacionais, daí, “maior autonomia” para desenvolver projectos.

A afirmação é da presidente do conselho de administração da Emar, Liliane Pimenta, e foi feita hoje durante o acto de inauguração do Centro de Simulação Marítima, integrado na Universidade Técnica do Atlântico (UTA), numa colaboração e cooperação que visa mobilizar sinergias, capacidade técnica, administrativa e financeira para melhorar a formação técnica e profissional e superior na área marítima.

Foram instalados novos simuladores de máquinas, navegação e MDSS, e Liliane Pimenta espera que Centro de Simulação Marítima seja “um local de encontro” entre a tecnologia de ponta e o mundo marítimo, como disse na ocasião.

Segundo a mesma fonte, a certificação ISSO vai permitir à Emar maior autonomia para desenvolver todos os projectos em carteira, entre eles o financiamento garantido para um centro de combate a incêndio, cuja construção se inicia no próximo mês de Agosto.

Tudo isso, continuou, é “muito importante”, em termos de materiais e equipamentos, mas a parte humana “é fundamental”, daí, di-lo Liliane Pimenta, essas acções serão acompanhadas por uma “forte componente” de formação de formadores.

Aliás, Liliane Pimenta, assegurou que a Emar, apesar de ser uma entidade recém-criada, carrega consigo, na sua essência, uma “enorme vontade” de concretizar projectos de emprego na área marítima.

Nesta linha, anunciou, já está em curso uma formação dos formadores dos novos simuladores e, “em breve”, já com o financiamento do Fundo de Transportes, será realizada em Portugal uma outra formação para oito formadores.

Mais tarde, elucidou, com os formadores seniores da casa serão organizadas mais acções de formação, que permitirão aos novos formadores ter competência para ministrar as acções, tanto profissionalizantes como superiores.

“A Emar continuará a transformar talentos em preparação e também a trabalhar pela dignificação da classe marítima de Cabo Verde e de todos aqueles que procurarem o país para melhorar as suas competências”, finalizou a presidente do conselho de administração da Emar.

AA/CP

Inforpress/Fim

25/07/24 21:11

Mindelo, 25 Jul (Inforpress) – O ministro do Mar expressou hoje, em São Vicente, a vontade em ver o Centro da Simulação Marítima, que inaugurava, não apenas como centro de formação para as ilhas e para a sub-região, mas para o mundo.

Abraão Vicente lembrou, na ocasião, que ao financiar o investimento em 62 mil contos, o Banco Mundial deseja que o Centro da Simulação Marítima o seja para todas as nacionalidades.

Por isso, o ministro, que falava nas instalações da Universidade Técnica do Atlântico (UTA), enalteceu a equipas técnica envolvida pela capacidade de montar projectos aprovados para financiamento.

“Quero também incentivar a forte produtividade das nossas instituições para rentabilizar estes investimentos, o conhecimento, o seu potencial de formação e o seu potencial de empregabilidade”, continuou o ministro, para quem este investimento "é uma vitória” de todo o sistema marítimo.

O Centro de Simulação Marítima, instalado em 2014, sofreu "profundas reformas" tanto na sua estrutura física como a nível tecnológico, com a actualização de todo o sistema operativo utilizado nas formações e reciclagem dos marítimos, e foi financiado pelo Banco Mundial.

AA/CP

Inforpress/Fim

25/07/24 15:45

Porto Novo, 25 Jul (Inforpress) – O grogue produzido no município do Porto Novo, Santo Antão, vai marcar presença no festival de música de Puisaye (França), que decorrerá entre os dias 15 a 25 de Agosto, anunciou hoje a empresa Música e Grogue.

A Inforpress soube junto desta empresa, com sede no Tarrafal de Monte Trigo, um dos vales agrícolas no Porto Novo, que o “rum” que desde 2018 é exportado para a França vai estar presente nesse festival de música de Puisaye, na segunda quinzena de Agosto.

Nos últimos anos, a empresa Música e Grogue tem levado o grogue do Porto Novo, mais precisamente do Tarrafal de Monte Trigo e Ribeira da Cruz, a vários eventos mundiais, com destaque para o Fórum Mundial do Rhum (França) e Rhum Fest de Paris e Rhum Festival de Abidjan (Cote d’Ivoire).

A exportação do grogue certificado de Santo Antão para o mercado europeu, que começou a partir de 2018, através da empresa Música e Grogue, poderá conhecer algum incremento a partir de 2025, com o envolvimento de outras empresas.

É o caso da Quinta Mansa, na Ribeira Grande, que deve passar também, a partir do próximo ano, a exportar o grogue certificado com esta marca para a Europa, segundo o proprietário desta quinta, Alírio Rocha.

Esta possibilidade surgiu depois da presença deste produto, em Fevereiro deste ano, no Fórum Mundial do Rum, em Paris, e que abriu “boas perspetivas” para o grogue santantonense no mercado internacional.

JM/AA

Inforpress/Fim

25/07/24 09:18

Mindelo, 25 Jul (Inforpress) – O presidente da Associação dos Armadores de Pesca (Apesc) considerou hoje que o novo acordo de pesca entre Cabo Verde e a União Europeia “é praticamente uma cópia” dos anteriores e “sem vantagens” para o arquipélago.

Susano Vicente referia-se à renovação do acordo de parceria no domínio da pesca entre Cabo Verde e a União Europeia (UE) divulgada quarta-feira, 24, e que permitirá que 56 navios de pesca de Portugal, Espanha e França acedam às águas cabo-verdianas até 2029.

“Ou tem havido um descuido sistemático nos processos de negociação, ou alguém quer se posicionar deliberadamente como inimigo dos armadores de pesca e dos pescadores”, sintetizou a mesma fonte, em documento enviado à Inforpress.

"Inimigo dos armadores e pescadores", continuou, na medida em que os principais destaques das contrapartidas vão para acções destinadas às mulheres e aos jovens.

Sobre as anunciadas vantagens para Cabo Verde, Susano Vicente referiu que é difícil dizer se o acordo é vantajoso ou não para o país, já que “não há dados disponíveis” para permitir opinar neste aspecto.

“Não temos acesso aos relatórios, há todo um ambiente de secretismo a volta do assunto”, acrescentou.

O presidente da Apesc indicou ainda que as pessoas que têm feito parte das comissões mistas têm sido todas quadros da Função Pública e que com as trocas de governos e de ministros, e consequentes “danças das cadeiras”, muitos dos quadros que eventualmente participaram duma comissão anterior podem não ter a oportunidade de participar de uma posterior.

Isto, continuou, deixa as equipas cabo-verdianas em desvantagem negocial, não por falta de competência, pelo contrário, mas por falta domínio de dossiês anteriores que são de “importância vital” nos processos de negociação.

Sobre as anunciadas contrapartidas do emprego e do reforço da indústria da pesca em Cabo Verde com este acordo, Susano Vicente é categórico: “Não, não está a acontecer, infelizmente”.

Da mesma forma, neste capítulo, sustentou, a contrapartida “é zero” para a industrialização do sector das pescas e para o reforço da capacidade operacional da armação nacional de pesca.

Ainda na manhã de hoje, o ministro do Mar, Abraão Vicente, fará, a partir do Mindelo, em conferência de imprensa, o primeiro pronunciamento público sobre o acordo de pesca Cabo Verde-UE formalizado na quarta-feira, 24.

O acordo vai permitir que 56 navios de pesca dos Estados-membros da UE acedam às águas de Cabo Verde até 2029, sendo a frota europeia constituída por 24 atuneiros cercadores, 10 atuneiros de linha e vara e 22 palangreiros de superfície que navegam em Espanha, França ou Portugal e pescam atum e espécies associadas.

A referência anual acordada é de 7.000 toneladas de capturas, “o que reflecte a tendência das capturas efectuadas nos últimos anos pelos navios da União na zona de pesca de Cabo Verde”, precisa a instituição.

A contribuição da UE para este novo protocolo está estimada em 3,9 milhões de euros para um período de cinco anos, ou seja, 780 mil euros por ano, dos quais 430 mil euros serão alocados à promoção das capacidades de gestão, controlo e vigilância das pescas sustentáveis de Cabo Verde e ao apoio às comunidades piscatórias locais.

Para além da contribuição da UE, os armadores pagarão taxas à administração de Cabo Verde para serem autorizados a pescar.

Este novo protocolo começou a ser aplicado na quarta-feira, 24, e entrará totalmente em vigor assim que estiver concluído o processo de ratificação por ambas as partes, o que para a UE implica a aprovação pelo Parlamento Europeu.

O acordo de parceria no domínio da pesca entre a UE e Cabo Verde entrou em vigor em 20 de Março de 2007 e é renovado tacitamente, sendo que o último protocolo de aplicação foi renovado a 20 de Maio de 2019 para o período até 2024.

O novo protocolo de aplicação do acordo abrange a pesca de tunídeos e espécies associadas no âmbito da Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico.

AA/HF

Inforpress/Fim

24/07/24 21:46

Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) A avaria nos equipamentos de “scanner” do serviço de pequenas encomendas no porto da Praia, que poderia ter causado perturbações à inspeção dos contentores, está resolvida, confirmou esta quarta-feira à Inforpress fonte da Enapor.

Em comunicado assinado pelo presidente do conselho da administração da Enapor, Erineu Camacho, administração da empresa explicou que um dos equipamentos de scanners já se encontra a operar desde terça-feira, 23, permitindo assim a abertura de contentores para inspecção aduaneira, policial e levantamento de volumes pelos transitários.

A explicação da administração da Enapor surge na sequência dos constrangimentos registados na entrega de mercadorias no Centro de Pequenas Encomendas, no Porto da Praia.

"Desde do início do mês de Maio que o serviço de inspeção e fiscalização das mercadorias de pequenas encomendas tem enfrentado alguns constrangimentos, decorrentes de avarias que condicionaram o funcionamento de três dos quatro aparelhos scanner disponíveis nos Armazéns A e B", explicou.

Erineu Camacho afirmou que essas avarias criaram "sérios constrangimentos" na inspecção e levantamento dos volumes de pequenas encomendas.

"A Enapor, na qualidade de operador portuário, tem prestado todo o apoio necessário, visando a continuidade do serviço, razão pela qual a administração do Porto, em concertação com a Polícia Nacional e Alfândega, colocou em marcha uma solução operacional que passa por mobilizar as mercadorias do Armazém B para o Armazém A, e ali serem scanneados e levantados pelos transitários", esclareceu.

Realçou ainda que os constrangimentos registados abrangeram exclusivamente as cargas armazenadas no armazém B, sendo que esta situação se regista pela primeira vez desde a entrada em funcionamento do novo modelo de pequenas encomendas.

Este responsável garantiu que a administração do Porto, juntamente com as autoridades parceiras, está a evidenciar "todos os esforços" necessários para a normalização da situação, visando corresponder à demanda dos clientes.

"A Enapor garante que continuará a pautar a sua gestão conforme os fundamentos de excelência que regem o seu modelo de gestão orientada para o cliente", reforçou.

Os equipamentos de scanners visam reforçar a segurança e melhorar os controlos aduaneiros e policial sobre as mercadorias, mormente a importação proibida e/ou condicionada e ao mesmo tempo, conferir uma maior fluidez ao processo de desalfandegamento, evitando, por exemplo, a abertura manual de cada volume.

A passagem de mercadorias pelos equipamentos de scanners nos Centros de Pequenas Encomendas decorre do trabalho de fiscalização inspecção aduaneira sob responsabilidade da Alfândega e Polícia Fiscal.

DG/JMV

Inforpress/fim

24/07/24 19:34

Mindelo, 24 Jul (Inforpress) – O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em São Vicente, procedeu hoje à apresentação de quatro cursos que estão contemplados num pacote de 19 formações profissionais a serem abertas até ao final do ano.

Quem deu a certeza de que até o final deste ano o Governo deverá proporcionar aos jovens ainda mais 15 cursos é o director do IEFP em São Vicente, César Fortes, que acredita ser uma forma “de obterem um trabalho digno e estarem melhores qualificados”.

“E, para isso, precisamos ir para a formação, aprender mais, para que possamos entrar neste mercado que, como eu disse, é competitivo, mas existe. Precisamos lutar”, sublinhou a mesma fonte.

Neste sentido, a instituição vai dar início a partir de quinta-feira, 25, aos cursos de Cuidadores de dependentes, Pastelaria e panificação, Secretariado e apoio à direcção e Capacitação de empregadas domésticas.

Em específico, César Fortes explicou que a formação de cuidadores terá um custo de mais de mil contos, mas que sairão aos formandos a "custo zero", tendo em conta o “esforço” feito pelo Governo para encontrar financiamento.

Já o de Pastelaria e panificação é dedicado, segundo a mesma fonte, especialmente às calceteiras de São Vicente e a capacitação de empregadas domésticas incide, principalmente, na área dos cuidados da terceira idade.

O responsável do IEFP em São Vicente assegurou ser essa a razão de existência da instituição que dirige, de responder às necessidades da sociedade, na qual precisa-se, cada vez mais, de jovens treinados em áreas específicas e também nas áreas técnicas para que possam conseguir responder às exigências do mercado.

“Mas que também consigam gerar riquezas e criar negócios”, sublinhou César Fortes, que dá exemplo de experiências anteriores, entre estas, o curso realizado no ano passado de padaria e pastelaria que já têm todos os formandos empregados.

Também como forma de incentivo, lembrou que os diplomas conseguidos nos cursos podem servir também fora do País, principalmente em Portugal, com quem o IEFP de Cabo Verde tem parceria.

Em representação dos formandos, a calceteira Maísa Fortes agradeceu a oportunidade da formação, um dos projectos que o seu grupo tinha em mente, e que agora vão realizar para “aprender, praticar e ensinar outras pessoas”.

“Porque é o nosso sonho, aprender para ensinar”, considerou.

Os quatro cursos agora iniciados têm entre três e oito meses de duração.

LN/CP

Inforpress/Fim

24/07/24 19:21

Cidade da Praia, 24 Jul(Inforpress) – O Ministério da Justiça atribuiu hoje kits a 18 jovens recém-formados na área de eletricidade, visando a construção do autoemprego, no âmbito do Projecto “Ami é Di Paz y Bô”.

Trata-se de jovens dos bairros de Achada Grande Trás, Safende, Eugénio Lima e Achada Santo António, com idades compreendidas entre os 17 e os 35 anos.

Esses jovens foram selecionados nesta primeira fase do projecto para a realização da formação em electricidade, iniciada desde 19 de Fevereiro de 2024 e que termina nesta quinta-feira, 25.

O objectivo, segundo o Ministério da Justiça, é facultar a esses jovens, depois de seis meses de formação, instrumentos que promovam e alavanquem o empreendedorismo juvenil, através de formação e capacitação, disponibilizando recursos financeiros e materiais (kits).

A ministra da Justiça, Joana Rosa, ao presidir ao acto de entrega dos Kits aos formandos, destacou a importância que tem tido o projecto e do alcance do mesmo para as comunidades visando a redução da criminalidade.

Entende que a criminalidade tem que passar pela inclusão para que os jovens tenham um futuro diferente e sejam “elementos catalisadores da paz social”.

“Agora é cuidar do essencial e fazer de tudo para que possam ter um emprego ou um auto-emprego, e para isso tem que dar continuidade ao projecto do ponto de vista de acompanhamento”, disse Joana Rosa.

Por outro lado, o director do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), António Cardoso, congratulou-se com a conquista dos formandos e comprometeu-se a colocar esses jovens em estágio profissional.

“Durante seis meses vamos pagar um subsídio de 15 mil escudos, com o intuito de perceberem melhor como é estar numa empresa e entender outros pontos importantes. Por exemplo, o que é pontualidade, comprometimento, assiduidade, e responsabilidade”, afirmou esta responsável.

O porta-voz dos formandos, Ivanildo Veiga, considerou que a formação foi uma oportunidade de aprenderem sobre a electricidade, visto que era primeira vez que estavam em contacto com o curso.

“A ideia é focar na área de formação e conhecer outros caminhos, a fim de buscar um futuro melhor”, disse Ivanildo Veiga.

O projecto financiado pelo Escritório Conjunto do UNDP, UNFPA e da UNICEF iniciou-se com o levantamento do perfil de 360 jovens em quatro bairros, considerados mais vulneráveis da Cidade da Praia e pretende identificar e formar até 2027, mil jovens, segundo o Ministério da Justiça.

OS/JMV

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24/07/24 18:58

Assomada, 24 Jul (Inforpress) – O ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, lançou hoje, em Assomada, o programa de incentivo à pecuária, orçado em mais de 282 mil contos, para ajudar os criadores de gado a tornar este sector economicamente rentável.

“A pecuária é uma actividade económica, portanto, não pode ser vista como uma actividade social. E, para que seja uma actividade económica tem que ter rentabilidade, e para que tenha rentabilidade temos que apostar na modernização”, afirmou Gilberto Silva.

O governante falava aos jornalistas após a apresentação do Programa de Modernização da Pecuária Familiar, com abrangência nacional, que decorreu no Auditório da Universidade de Santiago (US), em Assomada, Santa Catarina (Santiago), financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), no valor de 282 mil contos.

O Governo, segundo o ministro, pretende com este programa ajudar todas a famílias que dependem essencialmente da pecuária a nível nacional a modernizar o sector, adotar novas práticas e tecnologias, a fazerem intervenções nas próprias unidades de exploração, a adquirir animais de raças melhorados, entre outras acções.

Nesse sentido, pediu o comprometimento dos criadores de gado para que possam ser introduzidas tais melhorias, que passam pela formação e, entre outras acções, para que possam modernizar este sector.

Se tal acontecer, garantiu que os pecuaristas vão ter melhores raças, produtos como carnes, ovos, leite, queijo e outros produtos transformados com mais qualidade, que respeitam normas e exigências do mercado.

Gilberto Silva insistiu que o Governo pretende com este programa, que considerou “histórico” fazer com que país inteiro dê um “salto em frente” em termos de rendimento, qualidade de produtos e da própria contribuição dessa actividade económica no crescimento económico do arquipélago.

Segundo o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), a pecuária é uma actividade muito importante para a economia nacional, particularmente no meio rural, propiciando emprego e rendimentos complementares, produz adubo orgânico para a agricultura e matéria-prima para a transformação artesanal e contribui ainda para a contenção do êxodo rural.

Acto do lançamento do referido programa, que prevê uma segunda fase, também com duração de dois anos, foi testemunhado por empresários, criadores de gado, responsáveis do Ministério da Agricultura e Ambiente da região e nacional, reitor da US, Gabriel Fernandes, e pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia.

FM/JMV

Inforpress/Fim

24/07/24 17:06

Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) - A secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, defendeu hoje uma cultura de formalização e transparência na gestão de empresas, atendendo que das 18.190 empresas em Cabo Verde, 77 por cento (%) não têm contabilidade organizada.

Adalgisa Vaz falava no acto de abertura do evento promovido pela Pró-Capital, na cidade da Praia, com o propósito de juntar o ecossistema e celebrar com os parceiros os ganhos alcançados neste percurso de cinco anos de existência.

Segundo a governante, essa cifra resulta do IV Recenseamento Empresarial, realizado em Outubro de 2023, com os dados económicos de 2022 e informações gerais de empresas de 2023.

“Urge assim, neste quadro, uma parceria de todos os actores do fomento empresarial, Governo, poder local, academia, associações empresariais, sector privado e parceiros de desenvolvimento para a promoção de uma cultura empreendedora e de transparência da gestão, cabendo ao Governo a responsabilidade de aprimorar continuamente as políticas de fomento empresarial”, apontou.

A governante defendeu, por outro lado, a criação de um ambiente de negócios que garanta a estabilidade e que proporciona confiança aos investidores e financiadores, acentuando que o futuro da Pró-Capital “passa necessariamente” por uma integração plena no ecossistema de financiamento à economia como um “braço financeiro” e devidamente capitalizado, por uma “governança rigorosa” e pelo foco em sectores de actividade definidos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) II.

“Como prioritários para a diversificação da nossa economia, construindo permanentemente um ‘pipeline’ de projectos para financiamento”, salientou.

Neste contexto, atendendo que o Capital de Risco está “intrinsecamente ligado” à actividade de angariação de fundos de diversos investidores, a mesma fonte manifestou desejo de se atrair cada vez mais investidores institucionais para a actividade de capital de risco em parceria com a Pró-Capital e o Fundo Pró-Impacto, nomeadamente bancos comerciais, INPS, seguradoras e outras empresas públicas e privadas no país.

“Para actuarem como co-investidores com a Pró-Capital neste terreno comum de desenvolvimento sustentável do país e tirarem proveito da expertise da Pró-Capital na identificação e mitigação dos principais riscos, bem como beneficiarem dos retornos que a Pró-Capital poderá ajudar a libertar”, instigou.

A governante concluiu, enfatizando, que nestes cinco anos de existência da Pró-Capital, mais do que número de operações é a existência do instrumento de Capital de Risco em Cabo Verde que “faz toda a diferença”.

“Como sinal de vitalidade e profundidade do nosso sistema financeiro e como um dos pilares do programa de fomento empresarial do Governo”, finalizou.

SC/CP

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24/07/24 16:38

Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, manifestou-se hoje orgulhoso com o trabalho desenvolvido pela Pró-Capital, mas inquieto com a quantidade de jovens ainda no desemprego, defende uma cultura de empreendedores.

Olavo Correia manifestou esse sentimento no acto de abertura do evento promovido pela Pró-Capital com o propósito de juntar o ecossistema e celebrar com os parceiros os ganhos alcançados neste percurso de cinco anos, e a que presidiu no auditório BAI.

“A Pró-capital parece que é também meu filho (…). Estou muito satisfeito com o trabalho feito nesta empreitada”, manifestou, partilhando alguns “desafios fundamentais”, conforme sublinhou, para o futuro da Pró-Capital, Instituição Financeira Pública de Capital de Risco.

Atendendo à cifra de 20 mil jovens cabo-verdianos no desemprego, um contexto conforme analisou, para todo o continente africano, o governante declarou que não é possível criar empregos para todos esses jovens, apenas pela via do emprego por conta de outrem, baseado nos estudos realizados.

Por isso, Olavo Correia considera fundamental que o Governo continue a atrair “grandes empresas e investidores” por forma a criar mercado, com mira também no continente africano para essa demanda de emprego.

“Em África são quatro milhões de jovens que todos os meses procuram o mercado de trabalho, 20 milhões vão todos os anos para o desemprego (…) isto é dramático para o nosso futuro. Então, temos que criar no nosso país uma cultura de empreendedores”, frisou, admitindo que o seu papel enquanto Governo, é criar um ecossistema e incentivos para que os talentos possam executar projectos, criar valores, empregos e gerar rendimentos.

Por outro lado, destacou a importância da economia de escala para o mercado financeiro que, conforme sublinhou, permite a transformação.

Precisamos de escala porque sem escala não há transformação. Há crescimentos incrementais, mas não há transformação. E nós enquanto Governo temos a obrigação de criar as condições para que a Pró-Capital possa gerar escala de conquista de projectos”, explicou, apontando ao mesmo tempo alguns “desafios fundamentais”, nomeadamente o da formalização, formação, financiamento, entre outros, para que os jovens possam ser empreendedores.

“Nós não lidamos com clandestinos nem incumpridores. O Governo cria oportunidades para aqueles que querem criar valores”, acautelou, aludindo que fazer negócio não é nada fácil e nem é para qualquer um, sendo preciso conhecimento, habilidades e atitude.

“Não há nenhum país que avance na bagunça, na imprevisibilidade. O que nós queremos é mudar a vida das pessoas, ter uma vida com dignidade, pôr as pessoas a contarem uma história diferente, possam criar valor para a sua economia e seu país. Queremos um futuro melhor para cada cidadão”, concluiu.

SC/CP

Inforpress/Fim

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