Ministro das Finanças diz-se orgulhoso do trabalho da Pró-Capital neste percurso de cinco anos de vida (c/áudio)

24-07-2024 16:38

Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, manifestou-se hoje orgulhoso com o trabalho desenvolvido pela Pró-Capital, mas inquieto com a quantidade de jovens ainda no desemprego, defende uma cultura de empreendedores.

Olavo Correia manifestou esse sentimento no acto de abertura do evento promovido pela Pró-Capital com o propósito de juntar o ecossistema e celebrar com os parceiros os ganhos alcançados neste percurso de cinco anos, e a que presidiu no auditório BAI.

“A Pró-capital parece que é também meu filho (…). Estou muito satisfeito com o trabalho feito nesta empreitada”, manifestou, partilhando alguns “desafios fundamentais”, conforme sublinhou, para o futuro da Pró-Capital, Instituição Financeira Pública de Capital de Risco.

Atendendo à cifra de 20 mil jovens cabo-verdianos no desemprego, um contexto conforme analisou, para todo o continente africano, o governante declarou que não é possível criar empregos para todos esses jovens, apenas pela via do emprego por conta de outrem, baseado nos estudos realizados.

Por isso, Olavo Correia considera fundamental que o Governo continue a atrair “grandes empresas e investidores” por forma a criar mercado, com mira também no continente africano para essa demanda de emprego.

“Em África são quatro milhões de jovens que todos os meses procuram o mercado de trabalho, 20 milhões vão todos os anos para o desemprego (…) isto é dramático para o nosso futuro. Então, temos que criar no nosso país uma cultura de empreendedores”, frisou, admitindo que o seu papel enquanto Governo, é criar um ecossistema e incentivos para que os talentos possam executar projectos, criar valores, empregos e gerar rendimentos.

Por outro lado, destacou a importância da economia de escala para o mercado financeiro que, conforme sublinhou, permite a transformação.

Precisamos de escala porque sem escala não há transformação. Há crescimentos incrementais, mas não há transformação. E nós enquanto Governo temos a obrigação de criar as condições para que a Pró-Capital possa gerar escala de conquista de projectos”, explicou, apontando ao mesmo tempo alguns “desafios fundamentais”, nomeadamente o da formalização, formação, financiamento, entre outros, para que os jovens possam ser empreendedores.

“Nós não lidamos com clandestinos nem incumpridores. O Governo cria oportunidades para aqueles que querem criar valores”, acautelou, aludindo que fazer negócio não é nada fácil e nem é para qualquer um, sendo preciso conhecimento, habilidades e atitude.

“Não há nenhum país que avance na bagunça, na imprevisibilidade. O que nós queremos é mudar a vida das pessoas, ter uma vida com dignidade, pôr as pessoas a contarem uma história diferente, possam criar valor para a sua economia e seu país. Queremos um futuro melhor para cada cidadão”, concluiu.

SC/CP

Inforpress/Fim

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