ECONOMIA


21/10/24 17:00

Ribeira Grande, 21 out (Inforpress) – A saída da população da ilha de Santo Antão está a afectar a economia local, defendeu hoje o empresário do ramo da panificação Arnaldino Rodrigues, relacionando a saída de pessoas com o número de vendas.

Em declarações à Inforpress, o empresário deu tónica à problemática da saída de população da ilha de Santo Antão realçando que, nos últimos anos, o sector da economia está a ser “prejudicado e muito afectado”.

“A perda da população em Santo Antão é preocupante e está a afectar o negócio, pois acredito que são as pessoas que fazem a economia” observou.

Segundo o empresário, a solução para debelar o problema e sustentar o negócio tem sido a exploração de novos mercados em Cabo Verde com a oferta de novos produtos para expandir as vendas.

“Hoje o número de vendas da minha empresa é maior porque entramos em outros mercados e introduzimos novos produtos. Se fosse depender somente de Santo Antão a nossa empresa seria pequena ", frisou.

Arnaldino Rodrigues exemplificou o mercado conquistado em São Vicente como um caso de sucesso que, elucidou, significa 35% de facturação do seu negócio.

“Sentimos estagnados no mercado em Santo Antão e resolvemos explorar o mercado de São Vicente, o que não foi fácil. Mas, hoje, temos um armazém em São Vicente, um carro e dois funcionários para fazer a distribuição dos produtos num mercado em que facturamos 35% de todas as vendas, impulsionando o crescimento e a entrada em outros mercados”, esclareceu.

Conforme o empresário e sócio da empresa Padaria Arte Pão neste momento emprega 40 funcionários e produz vários tipos de pães, bolacha de trigo, bolacha doce, bolacha integral e de chocolate, além de uma pequena unidade de transformação de café e farinha de mandioca, produtos que, disse, são muito consumidos em outras ilhas.

Arnaldino Rodrigues disse que além do grosso da produção que está concentrada na fábrica sediada na cidade da Ponta do Sol, município da Ribeira Grande de Santo Antão, também, abriu uma central de produção de bolachas, na cidade da Praia, que abastece os mercados das ilhas do Maio, Sal, Fogo e Brava.

Questionado sobre o futuro, tendo em conta a actual conjuntura, o empresário Arnaldino Rodrigues afirmou que a sua empresa cresceu mas, defendeu, “é preciso sentar para debater” a actual situação e pensar, agir e não deixar sair, mas sim atrair as pessoas de outras ilhas e outros países para virem investir em Santo Antão.

EL/AA

Inforpress/ Fim

21/10/24 14:56

Ribeira Grande, 21 out (Inforpress) – A falta de mão-de-obra na agricultura em Ribeira Grande, Santo Antão, está a provocar o abandono das terras, disse o presidente da câmara ribeira-grandense, Orlando Delgado, que propôs a modernização do sector para suprir as dificuldades.

Instado a pronunciar sobre o sector agrícola no município, o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Orlando Delgado, disse à Inforpress que muitos dos agricultores estão a abandonar as terras devido a escassez de mão-de-obra de modo que vincou a modernização e empresarialização do sector como alternativas para suprir o problema.

“Visitamos qualquer um dos vales e detectamos uma grande dificuldade de mão-de-obra em Ribeira Grande onde parte dos agricultores vêm abandonado as terras. É só vermos grande parte das terras de sequeiro que não são plantadas, em Santo Antão, porque há dificuldade de mão-de-obra”, constatou.

Segundo Orlando Delgado, o problema de escassez de mão-de-obra é derivado da perda de população da ilha de Santo Antão, porque muitas pessoas “vão à procura de outras oportunidades”.

Reconheceu que o Estado “não consegue assumir tudo” mas, sublinhou, as condições devem ser criadas para que os empresários possam ajudar na continuação do desenvolvimento do município.

“O problema está cada vez mais a agudizar, por isso é nosso entendimento que temos de avançar para o sistema da modernização, que permite a empresarialização do próprio sector agrícola e não funcionarmos de forma ‘Ad-hoc’ como funcionamos até aqui, desde os meus avós e dos meus pais”, precisou a mesma fonte.

Não obstante o cenário actual de perda de população, que está a afectar vários sectores, Orlando Delgado, que também é presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão (AMSA), apresentou os resultados do Índice de Coesão Territorial a nível nacional que posicionou Santo Antão no terceiro lugar, a nível nacional o que demonstra que “são ganhos que mostram a capacidade de desenvolvimento e de visão pró-activa”.

Orlando Delgado sustentou ainda que apesar da conjuntura que impõe novas apostas continua convicto de que, quando houver oportunidades, muitos dos jovens vão regressar a Santo Antão.

EL/AA

Inforpress/Fim

21/10/24 13:59
21/10/24 13:05

Sal Rei, 21 Out (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro, ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, vai ser empossado no cargo de presidente do Conselho de Governadores do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) durante as reuniões anuais das instituições.

De acordo com uma nota de imprensa enviada à Inforpress, este “evento significativo” marca um “momento histórico” não apenas para Cabo Verde, mas também para a representação africana nas instituições financeiras internacionais.

A nomeação de Olavo Correia foi anunciada em Julho é vista como um reconhecimento do papel crescente de Cabo Verde no cenário global, bem como da capacidade de liderança do país em questões financeiras e económicas.

Como presidente do Conselho de Governadores, Olavo Correia terá a responsabilidade de liderar “discussões cruciais” sobre políticas financeiras, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional, cargo que também oferece a oportunidade de fortalecer parcerias e promover iniciativas que beneficiem não apenas Cabo Verde, mas toda a região africana.

“Cabo Verde, ao assumir esta posição de destaque, reafirma seu compromisso com a boa governança e o desenvolvimento sustentável, servindo como um exemplo para outras nações africanas”, indica a nota.

A agenda do ministro também inclui encontros que visam reforçar a cooperação com parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde como a BM, FMI, BAD, BADEA, Fundo Kuwait, Fundo Saudita, Banco de Importação-Exportação da China, África50 e AFC, entre outras entidades parceiras.

Olavo Correia deve ainda estabelecer contactos com várias instituições financeiras e empresas, visando apresentar as áreas prioritárias para investimentos no arquipélago, que constam do novo Plano Estratégico Nacional.

A delegação cabo-verdiana integra ainda o governador do Banco Central, a directora-geral do Tesouro, o director nacional do Planeamento e o coordenador da UGPE, para além de técnicos, designadamente, afetos ao BCV e à DNP.

MGL/AA

Inforpress/Fim

21/10/24 12:49

Sal Rei, 21 Out (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro, ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, vai marcar presença nas reuniões anuais de 2024 do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington (EUA).

De acordo com uma nota distribuída à imprensa, na agenda dos encontros dias 21 a 26, destacam-se temáticas como a recuperação económica, o investimento climático, visando a integração de políticas de desenvolvimento que respondam às mudanças climáticas e promovam um futuro sustentável.

A mesma nota aponta como pontos-chave das reuniões anuais a sessão plenária o Comité de Desenvolvimento e as reuniões do Comitê Monetário e Financeiro Internacional.

Os outros eventos em destaque incluem briefings regionais, conferências de imprensa e fóruns focados no desenvolvimento internacional, na economia global e nos mercados financeiros.

O evento contará com a presença de “importantes figuras” do cenário internacional, incluindo líderes políticos, economistas e representantes da sociedade civil, que vão contribuir para o debate sobre o papel das instituições BM e FMI na construção de um futuro “mais próspero e equitativo”.

A nota conclui que as reuniões também vão servir como um fórum para a apresentação de relatórios e análises sobre a situação económica global, além de facilitar a formulação de políticas que atendam às necessidades dos países em desenvolvimento.

A expectativa, de acordo com a mesma fonte, é que as reuniões anuais de 2024 resultem em “compromissos concretos” para enfrentar os desafios globais e promover um desenvolvimento económico sustentável e inclusivo.

MGL/AA

Inforpress/Fim

21/10/24 12:30

Porto Novo, 21 Out (Inforpress) – Operadores turísticos em Santo Antão estão confiantes na época alta do turismo na ilha, que já está em marcha, mas alertam para o estado das trilhas que sofreram danos durante as recentes chuvas.

Quem o diz é o operador e guia turístico Odair Gomes, que, contactado pela Inforpress, referiu-se à confiança reinante no seio dos agentes turísticos em relação à época alta, alertando, porém, para o facto de os caminhos vicinais terem sofrido estragos significativos durante as cheias.

Este operador disse que há "necessidade urgente" de essas trilhas serem reparadas para a segurança dos turistas e das próprias populações, que utilizam esses percursos.

Santo Antão, com o arranque da época alta, começou a ser visitado por grupos de turistas oriundos de várias paragens do mundo, que procuram esta ilha para, precisamente, realizar caminhadas à procura do contacto com a natureza.

Recentemente, um técnico ligado ao turismo em Santo Antão alertou para o abandono de muitos caminhos vicinais nesta ilha, que correm o risco de desaparecer, defendendo a necessidade de se apostar “mais a fundo” na preservação das trilhas.

Santo Antão tem mais de 700 quilómetros de percursos identificados.

JM/AA

Inforpress/Fim  

21/10/24 12:10

Cidade da Praia, 21 Out (Inforpress) – As ilhas do Sal e da Boa Vista registam as maiores taxas de emprego com 74,5% e 73,8%, respectivamente, seguido de São Vicente com 56,7% e da cidade da Praia com 56,4%, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Segundo dados do Inquérito Multiobjectivo Contínuo (IMC) do segundo trimestre de 2024, a taxa de emprego fez-se expressiva na população masculina com 59,1%, contra 47,1% da população feminina.

A população empregada totalizou 196.715 indivíduos, o que representa uma taxa de emprego de 53,0%, 108.155 homens sendo masculina e 88.560 mulheres.

Os dados demonstram que os grupos etários de 25 a 34 anos e de 35 a 64 anos apresentaram as mais elevadas taxas de emprego, ambos com 69,7%, e uma percentagem de 23,5% entre os jovens de 15 a 24 anos.

De acordo com o INE, no total de 94.183 empregados trabalhavam na informalidade, representando um peso relativo de 47,9%, estes, na sua maioria, trabalhadores por conta de outrem, 59,2%, ou trabalhadores por conta própria, 39,2%.

Verificou-se que 60,5% dos homens trabalham em empregos informais enquanto 39,5% são mulheres.

O sector terciário, segundo a mesma fonte, continuou sendo o que mais absorve a mão-de-obra com 137.015 empregos e um peso relativo de 69,7%, enquanto o sector secundário registou um total de 44.942 empregos, representando 22,8% do total dos empregos.

Por conseguinte, o sector primário acolheu um total de 14.758 empregos tendo um peso relativo de 7,5%, contudo constatou-se que a actividade económica em Cabo Verde foi dominada pelo ramo “comércio, reparações de automóveis e motociclos” com 16,1% dos empregados com idade de 15 anos ou mais.

Os resultados do IMC 2024 revelam que a população de 15 anos ou mais, que constitui a força de trabalho do país, foi estimada em 371.190 indivíduos, representando 72,6% da população total.

No segundo trimestre de 2024 a população economicamente activa foi estimada em 215.763 indivíduos, tendo verificado que o número de mulheres activas foi inferior ao dos homens, correspondendo a 97.038 e 118.725, respectivamente.

Em termos de idade, segundo as estatísticas, a taxa de actividade foi mais expressiva na população de 25 a 34 anos com 79,1%, seguido do grupo de 35 a 64 anos com 73,1% e os jovens de 15 a 24 anos com 30,1%.

Da análise por concelho, Sal e Boa Vista continuavam a ter as maiores taxas de actividade, acima da média nacional, de 78,7% e 77,0%, respectivamente.

Os concelhos de São Miguel com 35,5%, Mosteiros com 38,3% e São Salvador do Mundo com 40,3%, foram os que apresentaram as menores taxas de actividade.

No segundo trimestre de 2024, a população subempregada foi estimada em 17.376 e a taxa de subemprego em 8,8%, o meio rural apresentou a maior taxa de subemprego, 13,3%, contra 7,8% no meio urbano.

O INE divulgou que entre as mulheres, a taxa de subemprego foi de 9,8% e entre os homens de 8,0%.

A população desempregada foi estimada em 19.049 e a taxa de desemprego em 8,8%, com maior incidência nos homens, cerca de 8,9% e entre as mulheres de 8,7% entre.

No meio urbano a taxa de desemprego foi de 8,4%, e no meio rural, foi de 10,5%, a taxa de desemprego nos jovens de 15 a 24 anos foi de 22,1%, e na faixa etária de 25 a 34 anos situou-se em 11,9%.

LT/CP

Inforpress/Fim

20/10/24 10:29

Porto Novo, 20 Out (Inforpress) – Uma equipa técnica chegará “nos próximos dias” a Porto Novo, Santo Antão, no quadro dos estudos com vista à construção dos cais de pesca e de recreio em Monte Trigo e Tarrafal, soube-se hoje no local.

A garantia é do ministro do Mar, Jorge Santos, que está de visita a Santo Antão, tendo reafirmado o propósito do Governo de avançar com a construção de cais de pesca e de recreio nessas duas comunidades piscatórias e turísticas, com financiamento já assegurado pelo Banco Mundial.

O governante disse que, dentro de pouco tempo, estará de visita a essas duas zonas para se inteirar da situação das pescas localmente e discutir com os operadores os investimentos previstos, designadamente nas infra-estruturas de apoio à actividade pesqueira.

O ministro do Mar afiançou ainda à imprensa que o problema de produção de gelo, que afectou nos últimos anos os pescadores do Tarrafal, está com os dias contados, prevendo a resolução dessa situação ainda no decorrer deste ano de 2024.

Ainda no Porto Novo, Jorge Santos prevê, dentro de dois anos, a motorização de todas as embarcações de boca aberta, no quadro de um projecto que consiste no apoio aos pescadores na aquisição de motores de popa e kits de segurança para todos os botes no município.

O ministro disse pretender manter uma relação de confiança e de proximidade com os pescadores para juntos trabalharem no desenvolvimento do sector das pescas neste concelho, com grande vocação marítima, onde existem cerca de 350 pescadores.

Jorge Santos realçou o facto de “quase 100 por cento (%)” dos botes no concelho do Porto Novo estarem já fibrados, sendo o próximo desafio a motorização de todas as embarcações de pesca artesanal.

JM/JMV

Inforpress/Fim 

20/10/24 09:52

Porto Novo, 20 Out (Inforpress) – Porto Novo, em Santo Antão, vai albergar um pólo de tratamento e processamento do pescado para abastecer as cantinas escolares no município, investimento previsto no âmbito do projecto Terra Azul, soube-se junto da associação local dos pescadores.

O presidente da Associação dos Pescadores do Porto Novo, Atlermiro Neves, explicou que a criação do polo de tratamento e processamento do pescado constitui um dos investimentos já garantidos no âmbito do projecto Terra Azul, co-financiado pela cooperação espanhola e pelo Ministério do Mar.

No quadro deste projecto, implementado pelo Centro de Estudos Rurais e Agricultura Internacional (CERAI) e Associação dos Amigos de Natureza (AAN), os pescadores do Tarrafal de Monte Trigo, no interior do município do Porto Novo, vão ter um espaço adequado para tratamento e secagem do pescado.

Também no quadro deste projecto, vai ser instalada ainda este ano de 2024 uma máquina de produção de gelo no Tarrafal de Monte Trigo para resolver o problema de conservação do pescado nessa zona piscatória.

A Associação dos Pescadores do Porto Novo regozijou-se com estes investimentos que são “mais um ganho para as comunidades pesqueiras” neste município, onde, segundo o líder associativo, a pesca tem conseguido "ganhos importantes".

O projecto Terra Azul, que prevê um investimento de 70 mil contos para as ilhas de Santo Antão e São Vicente durante dois anos, visa a resiliência e fortalecimento das comunidades costeiras e rurais destas duas ilhas.

Através deste projecto, os pescadores e peixeiras no concelho do Porto Novo têm estado a receber formação em liderança e gestão associativa.

JM/JMV

Inforpress/Fim 

19/10/24 09:20

São Filipe, 19 Out (Inforpress) – O director da empresa Suifogo, que intervém na produção de derivados da pecuária, Manuel Mendes, denunciou a “desigualdade no tratamento” na entrada de embalagens de plásticos no país, por parte da Direcção-geral do Ambiente.

A Suifogo, uma das empresas de produção de requeijão, enfrenta neste momento, segundo o seu director, “sérias dificuldades” com a nova legislação de importação de plásticos.

Em causa está a proibição de importação de taças plásticas utilizadas pela empresa na embalagem do requeijão, referiu Manuel Mendes, que questiona o porquê de produtos importados, como iogurtes, doces, pudins e queijo, que utilizam o mesmo material, continuam a entrar no país sem restrições e em “larga escala”.

“A Direcção-geral do Ambiente está a penalizar drasticamente os produtores nacionais em detrimento dos produtores internacionais”, criticou Manuel Mendes, que, além da proibição, se referiu ainda à burocracia enfrentada pela empresa para desalfandegar as suas embalagens, quatro mil, que se encontram retidas na Alfândega, na cidade da Praia.

A Suifogo depende da importação de cerca de dez a 15 mil taças de plástico por ano para embalar o requeijão, enquanto “grandes importadores” trazem embalagens semelhantes em quantidades “muito maiores”, sustentou a fonte.

“Estamos a falar de milhares de toneladas de produtos importados que usam o mesmo tipo de plástico, mas a nossa empresa é impedida de usar as mesmas embalagens”, denunciuou o director de Suifogo.

Segundo Manuel Mendes, o requeijão, por ser um produto lácteo, exige embalagens de qualidade, que garantam segurança sanitária, pelo que considerou “inviável” utilizar embalagens biodegradáveis ou de papelão, pois o requeijão sai da produção a uma temperatura de 90 graus, o que exige um material resistente.

A empresa já acumula prejuízos com a interrupção da produção de requeijão, segundo o empresário, o que afecta não só as operações da Suifogo, mas também os criadores fornecedores de leite, além dos próprios trabalhadores que ficam sem poder trabalhar com a paralisação da produção.

Para Manuel Mendes a legislação parece aplicar "dois pesos e duas medidas" ao permitir que os produtos importados, que utilizam o mesmo tipo de plástico, entrem no país sem restrições e em grande escala, enquanto as embalagens permitidas para os produtos locais são barradas.

Manuel Mendes apelou à Direcção-geral do Ambiente para reconsiderar a aplicação da lei e permitir a importação das embalagens, a fim de garantir a continuidade da produção de requeijão.

“Estamos na fase de produção de requeijão e a empresa está a funcionar normalmente, mas, se persistir a situação, a Suifogo não irá participar na feira nacional de produtos locais que ocorrerá no dia 08 de Novembro, na cidade da Praia”, alertou Mendes.

O produto retido na alfândega são quatro mil embalagens que na Europa são de uso comum e são produzidas e comercializadas de forma normal, finalizou Manuel Mendes.

A Inforpress tentou ouvir os responsáveis locais do Ministério da Agricultura e Ambiente, mas sem sucesso.

JR/AA

Inforpress/Fim

19/10/24 09:08

Porto Novo, 19 Out (Inforpress) – O porto do Porto Novo vai receber, a partir de 2025, “o maior investimento público” uma vez realizado na ilha de Santo Antão, que transformará o porto do Porto Novo numa infra-estrutura de dimensão internacional.

A afirmação é do ministro do Mar, Jorge Santos, que indicou que se trata de um investimento de 37 milhões de euros (3,7 milhões de contos) para a ampliação do porto em mais 200 metros, dotando-o de capacidade para receber navios de cruzeiros e de cabotagem de maior porte.

O ministro falava no decurso de uma visita que está a efectuar a Santo Antão para contactos com os pescadores, armadores e empresários do sector das pescas na ilha.

O investimento, segundo a mesma fonte, com “financiamento garantido” por parte do Banco Europeu de Investimento, vai permitir ainda ao porto receber um complexo de pesca para atender à reivindicação dos operadores do sector em toda a ilha de Santo Antão, avançou Jorge Santos, num encontro com pescadores no Porto Novo.

Esse complexo de pesca vai atender às preocupações dos pescadores sobre a necessidade de se dotar Santo Antão de um cais de pesca para apoiar a actividade pesqueira em toda a ilha.

Jorge Santos pronunciou-se também sobre o problema de conservação do pescado que aflige os pescadores no Tarrafal de Monte Trigo, assegurando que ainda este ano a situação ficará resolvida com a instalação de uma unidade de produção de gelo na comunidade piscatória.

O ministro do Mar reafirmou ainda a decisão do Governo de avançar com a construção dos cais de pesca e de recreio no Monte Trigo e Tarrafal, no âmbito de um pacote de investimentos já financiado pelo Banco Mundial.

O ministro do Mar está de visita a Santo Antão para contactos com os pescadores, armadores e empresários do sector das pescas na ilha.

JM/AA

Inforpress/Fim 

18/10/24 13:41

Porto Novo, 18 Out (Inforpress) – As obras de construção do polo de formação profissional do município do Porto Novo já arrancaram, num investimento de mais de 20 mil contos, com conclusão prevista para Março de 2025, constatou a Inforpress no local.

A obra, financiada pelo Governo, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), ficará pronta dentro de cinco meses, segundo a placa indicativa do projecto, que consiste na remodelação do edifício da antiga fábrica de queijo do Porto Novo para receber o polo de formação profissional.

O pólo no município do Porto Novo vai poder beneficiar da parceria das escolas de hotelaria e turismo de Cabo Verde e do Estoril (Portugal), segundo apurou ainda a Inforpress.

O vereador responsável pela Formação Profissional da Câmara Municipal do Porto Novo, Valter Silva, confirmou à Inforpress que já existem contactos estabelecidos com a Escola Superior de Hotelaria do Estoril com vista à realização dos cursos no município.

O pólo de formação profissional do Porto Novo terá duas salas para a formação, das quais uma para a cozinha e outra para cursos diversos.

JM/AA

Inforpress/Fim

Showing 1 to 12 of 60