Fogo, 26 Abr (Inforpress) -  O presidente da Câmara Municipal de São Filipe destacou hoje a importância da abertura de agências bancárias como espaços que introduzem uma nova dinâmica às cidades, tendo lançado o desafio de passarem a operar com horários mais alargados.

Nuías Silva falava na cerimónia de inauguração da segunda agência do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN) na Praça Cruz dos Passos, no âmbito do programa da festa “Nhô São Filipe 2024”, do qual realçou que a abertura da nova agência irá permitir outra linha com qualidade nos serviços.

“É este tipo de olhar para as nossas ilhas que queremos. Queremos que os bancos realizem negócios, queremos também que partilhem com a cidade um pouco daquilo que ganham e permitir maior qualidade e conforto do atendimento”, especificou, lançando o repto à agência de operar com horário mais alargado e aos sábados.

Nuías Silva enalteceu igualmente a importância da inauguração para os cidadãos, como parte do programa de elevar a centralidade do município, criando uma nova dinâmica na cidade.

“Aquilo que existia aqui era um conjunto de espaços que mesmo sendo bonitos não aportavam para aquilo que era o valor para o cidadão pudesse ver, desfrutar e sentir a cidade. Então surgiu a necessidade de criar esta alameda do Cruz de Passos, ao mesmo tempo que requalificam a antiga praça, tentamos maximizar o aproveitamento desses passos”, precisou.

O administrador Executivo do BCN para a região Fogo e Brava, Carlitos Fortes, avançou que a empresa tem sido parceira essencial no desenvolvimento económico e financeiro de Cabo Verde, desempenhando um papel relevante na promoção do empreendedorismo, oferta de soluções bancárias, e no apoio à inspirações dos cabo-verdianos.

Esta subagência vai contribuir para a melhoria de vida dos cidadãos da ilha, garantiu.

“A dimensão desta obra aqui inaugurada, um sonho acalentado pelo presidente da Câmara Municipal de São Filipe, ontem foi dito que o investimento aqui realizado estará na ordem dos 50 mil contos, mas gostaria de enaltecer este espaço não pelo custo do investimento, mas pelo valor que iremos perceber no futuro” afirmou.

De acordo com o administrador, a presença da infraestrutura constitui um símbolo de “prosperidade e progresso” para a ilha do Fogo.

 LT/JMV
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Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – A TACV Cabo Verde Airlines já transportou mais de 45 mil passageiros desde que, em Fevereiro, regressou à frota doméstica, anunciou hoje a transportadora aérea de bandeira nacional.

Em comunicado de imprensa, a companhia informa que desde que iniciou as operações domésticas, a 29 de Fevereiro, de e para os aeroportos do Sal, São Vicente, Boa Vista e Praia, e a 20 de Março para os aeródromos do Maio, Fogo e São Nicolau, já foram realizados 573 voos.

Segundo a mesma fonte, em Fevereiro foram efectuados 15 voos e transportados 835 passageiros, em Março a companhia fez 320 voos e transportou 29.716 passageiros e até 23 de Abril foram feitos 573 voos, o que permitiu transportar 45.231 passageiros.

“A TACV vem ajustando o número de voos em função da procura, prevendo o aumento dos voos nas épocas de maior procura, assim como garantir a conexão com os nossos voos internacionais”, lê-se no documento.

Neste momento a TACV Cabo Verde Airlines realiza voos domésticos de e para as ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista com o ATR 72-600 6V ASN alugado a Air Senegal e um avião alugado à Global Aviation para os aeródromos do Fogo, Maio e São Nicolau.

Na quarta-feira, 24, uma fonte da companhia aérea cabo-verdiana avançou que a TACV está a trabalhar para reforçar ainda mais a rota doméstica com o aluguer de mais um avião.

Entretanto, assegurou que neste momento a TACV Cabo Verde Airlines está no mercado à procura de um avião para aluguer e reforçar ainda mais a rota doméstica.

AV/JMV
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Tarrafal, 26 Abr (Inforpress) - Um grupo de 50 beneficiárias no projecto de mais qualificação financiado pelo Governo de Cabo Verde concluiu, hoje, a formação de cuidador de infância e gestão de vendas local e ambulante. 

Estas formações se enquadram dentro do projecto mais qualificação, financiado pelo Governo de Cabo Verde, através do Fundo de Promoção do Emprego e da Formação - FPEF, para dotar os jovens beneficiários de competências técnicas e humanas voltadas para a empregabilidade.

No final desta formação, o director da HF Multiserviços, Formações, Consultoria & Assessoria Técnica, Helder Fernandes, responsável por ministrar essas formações, explicou que foram um total de 50 jovens beneficiados, onde 30 participaram no curso de Cuidadores de Infância e 20 na Gestão de Venda Local e Ambulante, tendo sido qualificados com competências técnicas e humanas, voltadas para empregabilidade, com carga horária de 600 horas.

Helder Fernandes informou, ainda, que todos estes jovens finalistas já fizeram estágios curriculares e grande parte deles já está a trabalhar no trabalho de estágio, acrescentando que nos próximos meses vão trabalhar todos juntos para que possam estar todos no mercado de trabalho.

Ainda, nesta escola, estão abertas as inscrições para mais quatro cursos financiados pelo Governo de Cabo Verde, através do FPEF e que para todos os jovens que já estão inseridos no Cadastro Social Único, 1 e 2 o curso é financiado a 100 por cento (%).

O director da HF pede aos jovens para não deixarem de se qualificar e continuarem a desenvolver competências, visto que o mercado está cada vez mais exigente e competitivo.

Em representação dos colegas, o formando em gestão de vendas ambulantes e local, Gilson Mascarenhas, agradeceu pela oportunidade e disse se sentir orgulhoso e grato em realizar esta etapa, justificando que foi uma luta tremenda porque a cada amanhecer se deparava com novos desafios e responsabilidades.

“Peço a todos os jovens para apostarem nas formações, porque hoje precisamos de pessoas qualificadas para dar mais contributo à sociedade”, enfatizou, realçando que o foco é tentar fazer mais e servir pessoas com mais qualidade.

MC/CP

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São Filipe, 26 Abr (Inforpress) – “As oportunidades na banca e nos seguros no contexto macroeconómico actual” é o tema de um workshop empresarial, em São Filipe, destinado aos operadores económicos da ilha promovido pela CVTelecom e Câmara de Comércio de Sotavento.

“Este workshop é para dar respostas à ambição que a população da ilha tem”, disse o presidente do conselho de administração da CVTelecom, João Domingos Correia, na abertura do evento, enaltecendo a contribuição dos foguenses para o desenvolvimento de Cabo Verde.

Nos últimos anos, explicou, a CVTelecom tem reforçado a parceria com a câmara de São Filipe e é no quadro do reforço desta parceria que a CVTelecom entendeu abrilhantar as festividades com a realização deste workshop.

A CVTelecom enquanto empresa de telecomunicações tem a responsabilidade de manter a ilha sem problemas de ligação interna e com Cabo Verde e com resto do mundo porque, explicou, “hoje os negócios fazem-se através de comunicação, a saúde e a educação são tratados com a comunicação e temos um papel central no processo de desenvolvimento do país nesta nova era”.

A vice-presidente da Câmara do Comércio de Sotavento, Luísa Lopes, disse que as festas de São Filipe são momentos únicos, mas advertiu que São Filipe e a ilha merecem ser contemplados com eventos do género fora do período das festas em que tudo é concentrado.

Segundo a responsável, workshop e eventos do tipo devem acontecer em outros períodos para permitir que os operadores possam aproveitá-los para alavancar a economia da ilha e Câmara de Comércio tem trabalhado para ter uma agenda para a ilha do Fogo como acontece com outras ilhas.

“Fogo está a perder a sua competitividade em relação às outras ilhas. Temos várias potencialidades a serem exploradas”, afirmou Luísa Lopes.

O encerramento do workshop esteve à cargo do presidente da câmara de São Filipe, Nuías Silva, que destacou que esta iniciativa foi importante por estar relacionada com o sector empresarial para um diálogo, capacitação e informação do tecido empresarial, explicitando que o sucesso e futuro de desenvolvimento da ilha e do município depende em grande medida das empresas.

“Não há países que se desenvolvam sem um forte tecido empresarial, formado, informado e com capacidade de materializar seus projectos”, disse o edil, observando que o sector empresarial constitui um verdadeiro motor do desenvolvimento, razão porque de entre as instituições que o município cuida, as empresas são “especiais”.

Por isso defendeu a existência de um diálogo franco com as empresas, mas, sobretudo, o empoderamento das mesmas.

Nuías Silva congratulou-se com a iniciativa da CVTelecom que anualmente tem premiado o município de São Filipe, por altura do dia do município e da bandeira de São Filipe, com oradores “de grande nível” em matérias pertinentes.

JR/CP

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São Filipe, 26 Abr (Inforpress) – A execução orçamental do ano económico 2023 no município dos Mosteiros ronda os 77 por cento (%) e a “câmara só não alcançou a meta preconizada por falta de transferência de verbas consignadas por parte do Governo”.

Quem o diz é o presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros, Fábio Vieira, que responsabiliza o Governo por “falta de transferência” dos recursos consignados com especial enfoque para o maior investimento público que já se realizou nos Mosteiros desde a sua criação e que tem a ver com a asfaltagem de pouco mais de seis quilómetros de vias urbanas.

“Inicialmente prevíamos que o Governo iria comparticipar com 35 mil contos no projecto de asfaltagem, mas não obstante os vários encontros não foi possível uma clarificação desta comparticipação”, disse Fábio Vieira, acrescentando que a equipa camarária tem a plena consciência de ter implementado várias iniciativas, vários projectos e programas que consubstanciam em ganhos de desenvolvimento social e económico dos Mosteiros.

Com relação à asfaltagem das vias urbanas dos Mosteiros, o secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, Lourenço Lopes, que representou quinta-feira o executivo no acto inaugural da praça e alameda de Cruz dos Passos (São Filipe) disse que o Governo está engajado e comprometido para em parceria com a câmara dos Mosteiros concluir o processo de asfaltagem das vias.

O relatório de contas do ano de 2023 do município dos Mosteiros é escrutinado hoje pelos eleitos municipais durante sessão ordinária da Assembleia Municipal.

JR/ZS

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Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – A presidente do IGQPI, Ana Spencer Barros, afirmou que a instituição quer apostar fortemente em acções de sensibilização sobre a importância da Propriedade Intelectual e mudar o cenário “insipiente” de registo de cerca 17% de marcas a nível nacional.

A presidente do Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI) fez estas declarações em entrevista à Inforpress, no âmbito do Dia Mundial da Propriedade Intelectual que se assinala hoje.

Ana Spencer Barros considerou que 2023 foi um ano “extremamente positivo” para o IGQPI e que em termos de Propriedade Intelectual, foi um ano de continuidade no que se refere a materialização da política e da estratégia nacional e continuidade das acções visando a promoção e disseminação da importância da Propriedade Intelectual.

“Esse ano foi um ano de continuação, de preparação do instituto para passar a assumir as funções de recepção de pedidos, marcas, patentes, para conceder esses direitos e proteger esses direitos de requerentes internacionais e também nacionais. Foi um ano também que trabalhámos internamente para reforçar a capacidade institucional do nosso Instituto”, afirmou.

Destacou igualmente a adesão de Cabo Verde à Organização Regional de Propriedade Industrial, os investimentos feitos a nível da Propriedade Intelectual, com aposta na especialização dos quadros técnicos no reforço das equipas, na melhoria dos processos e serviços de concessão de registro dos vários activos da propriedade intelectual, nomeadamente a digitalização, da informatização e disponibilização de serviços online.

Indicou que em 2023 foram mobilizados os recursos para trabalhar a componente da qualidade da certificação do vinho do Fogo, afiançando que, este ano, prevê-se a implementação do sistema de controlo e certificação do vinho do Fogo protegido pelas denominações de origem.

Reconheceu os ganhos significativos que Cabo verde tem registado em matéria de Propriedade Intelectual, lamentando, no entanto, o facto de se registar uma percentagem muito baixa, cerca de 17%, de registo de marcas a nível nacional que conforme sublinhou, não satisfaz o IGQPI.

 “Isto demonstra, claramente, que temos de trabalhar na sensibilização a nível dos sectores, junto dos jovens empreendedores, das micro pequenas e médias empresas. Também trabalhar com as universidades, estabelecer parcerias estratégicas que é o estamos a fazer com a Pró-empresa cujo público alvo são as micro e pequenas empresas, os empreendedores, nas escolas também há esse trabalho que temos de fazer”, defendeu.

Segundo a presidente do IGQPI, os pedidos de marca são aqueles que registam maior demanda, referindo que em termos internacionais desde 2022 a esta parte, o IGQPI registou uma média de 800 pedidos internacionais e de 300 pedidos, maioritariamente, marcas a nível nacional.

Apontou, por outro lado, a questão da sustentabilidade financeira, sustentabilidade técnica do IGQPI, reforço da capacidade institucional, massificação do conhecimento em PI, capacitação dos diferentes ‘players’ do ecossistema, disseminação sobre os grandes desafios a serem ultrapassados.

Questionada sobre qual é a visão actual e do futuro que o IGQPI tem da Propriedade Intelectual em Cabo Verde, Ana Barros Spencer, sublinhou que visão do referido instituto está alinhada com a estratégia nacional da Propriedade Intelectual que destaca a necessidade de o país ter um sistema de Propriedade Intelectual que preserve e agregue valor e contribua no desenvolvimento nacional.

“A nossa visão está alinhada com isso porque a nossa política tem um horizonte de 10 anos e nós queremos ser uma instituição de referência a nível nacional e um parceiro estratégico para suportar a inovação, criatividade e protecção dos activos culturais, do nosso país”, realçou.

Para este ano, adiantou, o IGQPI quer apostar no reforço da capacidade institucional, investimento na capacitação dos quadros, dar continuidade aos processos dos serviços da digitalização e informatização, continuidade às actividades lançadas o ano passado, concluir o processo de revisão do código de propriedade industrial e sua regulamentação e acções de sensibilização.

Ana Spencer Barros apelou ainda aos responsáveis dos vários sectores prioritários para o desenvolvimento do nosso país, que incluam nas suas agendas, nos seus programas e projectos, a Propriedade Intelectual, lembrando a importância da transversalidade e dos benefícios que a PI pode trazer para os sectores na busca de soluções sustentáveis.

O Dia Mundial da Propriedade Intelectual (PI), celebrado anualmente no dia 26 de Abril, foi estabelecido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO ou OMPI) para aumentar a conscientização sobre como patentes, direitos autorais, marcas e desenhos impactam a vida diária, além de celebrar a criatividade e a contribuição de criadores e inovadores para o desenvolvimento das sociedades em todo o mundo.

Este ano o lema escolhido é “PI e os ODS: Construindo o nosso futuro comum com inovação e criatividade”.

CM/HF

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Tarrafal, 25 Abr (Inforpress) – Os Correios de Cabo Verde fizeram hoje o lançamento do Selo Postal alusivo aos 50 Anos do 25 de Abril em parceria com os correios de Angola e de Portugal.

O acto, presidido pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, ocorreu no Campo de Concentração do Tarrafal e, conforme explicou o director dos Correios de Portugal, Raul Moreira, a iniciativa traz o Cravo vermelho, o escudo simbólico do 25 de Abril de 1974, na sua versão original e uma outra com as bandeiras dos Países de Língua Oficial Portuguesa – PALOP.

O presidente do conselho de administração dos Correios de Cabo Verde, Isidoro Gomes explicou que quando tiveram conhecimento deste Selo por parte de Portugal e tendo em conta as iniciativas comuns e a história entre esses países, propuseram aos Correios de Portugal a participação e foi aceite.

Essa evocação, destacou, é uma iniciativa tripartida entre Portugal, Angola e Cabo Verde que visa homenagear a democracia e a revolução dos cravos a 25 de Abril de 1974.

Segundo este responsável, através dos selos se pode preservar e imortalizar, de facto, aquilo que foi a essência do 25 de Abril, para Cabo Verde e Portugal, lamentando o facto de ainda os selos cabo-verdianos continuarem com o mesmo preço desde 1997.

Já o director dos Correios de Portugal, Raul Moreira, regozijou-se pelo facto desta parceria elevar a imagem do Cravo Vermelho, nos selos, que significa o alvor da liberdade, o 25 de Abril, derrubou uma ditadura de quase meio século.

“Agora Portugal e os Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) estão a partilhar a história que têm em comum e este selo não poderia ser somente o cravo vermelho, símbolo do 25 de Abril”, disse, justificando que os outros países possuem as suas especificidades.

Sendo assim, explicou que o selo tem duas emissões, sendo uma o cravo vermelho e o segundo cravo, que faz parte da emissão, foi transfigurado e tem as cores das bandeiras dos Países de Língua Oficial Portuguesa e dos países irmãos da África.

Ao presidir o acto, o ministro Abraão Vicente fez mais uma chamada de atenção no sentido de que o 25 de Abril não é a data exclusiva de Portugal e este selo é mais uma prova disso.

Em representação da Câmara Municipal do Tarrafal, o vereador Arnaldo Andrade, considerou “importante” este acto, realçando a importância do Campo de Concentração e enaltecendo o facto de, nos próximos dias, o local ter de receber várias actividades e visitas de várias entidades.

O acto encontra-se enquadrado no programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril e Encerramento do Campo de Concentração de Tarrafal, Santiago, que aconteceu a 01 de Maio de 1974, uma emissão filatélica conjunta (Portugal e Cabo Verde), alusivo aos “50 Anos da Revolução de 25 de Abril”.

Para a celebração deste “momento incontornável de resistência e luta pela liberdade e democracia”, o Governo de Cabo Verde, através do ministério da Cultura e das Indústrias Criativas tem em agenda um leque de actividades conjuntas com Portugal, principal financiador, Angola e Guiné-Bissau para marcar a data dos 50 anos do 25 de Abril e do encerramento do Campo de Concentração.

MC/HF

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Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - O chefe da Repartição das Finanças da Praia disse hoje que a intenção do Ministério das Finanças com o sorteio Factura da Felicidade é ter contribuintes capazes de cumprir as suas obrigações, de acordo com as suas capacidades.

Pedro Barros falava à Inforpress, no âmbito de mais um acto de premiação aos vencedores do sorteio “Fatura da Felicidade”, a três contribuintes da área fiscal da cidade da Praia, com “cartão - vale de compras” no valor de 200 mil escudos cada.

Na ocasião, o responsável adiantou que o Ministério das Finanças tem feito muito trabalho de cidadania fiscal, de realçar, a Factura da Felicidade, no sentido de conseguir fazer pessoas cumprirem as suas obrigações fiscais, ao emitirem no talão de venda facturas com Número de Identificação Fiscal (NIF).

“Sempre há resistência, mas temos trabalhado de forma a tirar este tabu das pessoas pensarem que emitir factura é algo que pode trazer algumas obrigações extras. Temos sensibilizado tanto empresas como pessoas que a emissão de factura não é nada mais nada menos do que cumprir essas obrigações”, disse.

Pedro Barros admitiu ter registado um aumento de facturas emitidas com o lançamento deste sorteio, advertindo que a intenção do Ministério das Finanças é ter, com isso, contribuintes capazes de cumprir as suas obrigações fiscais e de acordo com as suas capacidades.

Os vencedores, Elísio Fernandes e Carlos Teixeira, consideraram “boa” esta iniciativa da Direcção Nacional das Receitas do Estado e incentivaram outras pessoas também a solicitarem facturas com NIF quando vão fazer as suas compras, apesar de reconhecerem que muitos estabelecimentos comerciais têm resistido à emissão das mesmas.

O sorteio "Fatura da Felicidade" é um dos componentes da Reforma Tributária Aduaneira Digital ++ da DNRE e foi desenvolvido como um instrumento de combate à fraude e evasão fiscal com o objectivo de promover e recompensar a cidadania fiscal.

Qualquer cidadão cabo-verdiano, detentor de um número NIF, que fizer compras no valor mínimo de 100 escudos e solicitar factura, factura-recibo, talão de venda ou recibo de arrendamento com seu NIF estará automaticamente habilitado a concorrer aos prémios semanais no valor de 200 mil escudos.

ET/CP

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Cidade da Praia, 25 Abr (Inforpress) - A Cabo Verde Airports iniciou esta quinta-feira a colocação de tapumes e vedações nas áreas de movimentação de passageiros, colaboradores de empresas subconcessionárias da comunidade aeroportuária para arranque das obras anunciada, informou a empresa.

Em comunicado, a empresa do Grupo Vinci Airports explica que nos próximos dias dará início a realização de obras faseadas de melhoria, remodelação e modernização dos aeroportos internacionais, da Praia, do Sal e de São Vicente, bem como do aeródromo do Maio.

As obras, segundo justifica, devem-se à identificação de algumas mudanças como eixos estratégicos para a sustentabilidade e modernização das infraestruturas aeroportuárias, investimento na melhoria da qualidade dos serviços prestados, bem como a promoção e o desenvolvimento de novas rotas.

“Estas obras previstas no contrato de concessão e, em linha com os padrões da Vinci Airports, fazem parte do plano de investimentos para a melhoria da qualidade dos serviços, a promoção e o desenvolvimento de novas rotas e, assim, contribuir para elevar o destino turístico de Cabo Verde a um novo patamar”, lê-se no comunicado.

A Cabo Verde Airports acrescenta ainda que os constrangimentos são temporários e que o impacto positivo será, certamente, duradouro e benéfico para todos, pelo que prometem comunicar com antecedência os possíveis constrangimentos aos clientes.

PC/CP

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Mindelo, 25 Abr (Inforpress) - O Governo autorizou a Direcção Geral do Tesouro a conceder um aval aos Estaleiros Navais de Cabo Verde (Cabnave) para garantia de um empréstimo junto do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN) no valor de 65 milhões de escudos.

Esta informação consta de uma resolução do Conselho de Ministros, publicada no Boletim Oficial a que a Inforpress teve acesso.

No mesmo documento, o Governo justifica que a Cabnave se “encontra em processo de remodelação e reestruturação do seu estabelecimento industrial, designadamente no que tange à aquisição de novos equipamentos e à melhoria das operações de docagem e reparação de navios, visando o aumento da sua capacidade de produção”.

Neste sentido, explicou, para garantir a execução dos investimentos necessários à implementação do seu plano de actividades e orçamento previsto para 2024, a empresa precisou recorrer a um financiamento bancário no montante de 65 milhões de escudos, a ser contratado junto do BCV para o qual foi solicitado um aval do Estado, como “condição indissociável” à realização desta operação financeira.

O Governo destaca ainda na resolução que a actividade de reparação naval, realizada pela Cabnave tem “grande impacto” nos sectores dos transportes marítimos e da indústria pesqueira, que constituem áreas estratégicas e de “elevada importância” para a dinamização e crescimento da economia nacional, em consonância com as políticas estabelecidas no Programa Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS).

CD/ZS

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