internacional


24/06/24 12:23

Seul, 24 Jun (Inforpress) – A Coreia do Sul, o Japão e os EUA condenaram hoje, “nos termos mais fortes possíveis”, o acordo entre a Coreia do Norte e a Rússia, que prevê a assistência mútua em caso de agressão.

Os três países lamentaram as “contínuas transferências de armas” de Pyongyang para as forças russas, num comunicado conjunto publicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul.

Estas armas “prolongam o sofrimento do povo ucraniano, violam múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ameaçam a estabilidade tanto no nordeste da Ásia como na Europa”, de acordo com o documento.

A parceria entre a Coreia do Norte e a Rússia “deve ser motivo de grave preocupação para todos os interessados em manter a paz e a estabilidade na península coreana, em defender o regime global de não proliferação e em apoiar o povo da Ucrânia na defesa da liberdade e independência contra a brutal agressão da Rússia”, acrescentou.

Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão prometeram “reforçar ainda mais a cooperação diplomática e de segurança para combater as ameaças representadas pela RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] à segurança regional e global e evitar uma escalada da situação”.

O compromisso dos EUA com a defesa dos dois aliados “permanece firme” e Seul, Washington e Tóquio “reafirmam que o caminho para o diálogo permanece aberto e instam a RPDC a cessar novas provocações e a regressar às negociações”, acrescentou o comunicado.

Na quarta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse em Pyongyang que “o acordo de parceria global (…) prevê igualmente a prestação de assistência mútua em caso de agressão contra uma das partes do acordo”.

De acordo com a agência de notícias russa TASS, Putin referiu declarações dos Estados Unidos e de outros países da NATO sobre o fornecimento à Ucrânia de armas de longo alcance, aviões F-16 e outro armamento para, segundo disse, atacar o território russo.

“Não se trata apenas de uma declaração, isto já está a acontecer e tudo isto é uma violação grosseira das restrições assumidas pelos países ocidentais no âmbito de vários tipos de obrigações internacionais”, afirmou.

Depois das conversações com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, Putin descreveu o acordo como um “documento verdadeiramente revolucionário” e disse que Moscovo “não exclui a possibilidade de cooperação técnico-militar” com Pyongyang.

Por seu lado, o líder norte-coreano afirmou que o acordo com a Rússia era puramente defensivo, de acordo com as agências de notícias russas.

Kim descreveu Putin como “o melhor amigo” da Coreia do Norte e saudou o início de uma “nova era” nas relações com a Rússia.

Também expressou “total apoio e solidariedade para com o Governo, o exército e o povo russo na condução da operação militar especial na Ucrânia para proteger a soberania, os interesses de segurança e a integridade territorial” da Rússia.

Inforpress/Lusa

Fim

24/06/24 10:56

Luxemburgo, 24 Jun (Inforpress) - O Conselho da União Europeia (UE) adoptou hoje o 14.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão ao território ucraniano, que inclui restrições à importação de gás natural liquefeito russo.

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou a adopção deste pacote de sanções, que pela primeira vez vai incluir restrições à importação de gás natural liquefeito russo para os países da UE e também a sua passagem para países terceiros, prejudicando uma “fonte de receita significativa” que o Kremlin utiliza para fomentar o conflito.

Com a adopção destas restrições, mais 116 pessoas e organizações passam a estar sancionadas, o que significa que ficam impedidas de aceder a bens que tenham em países europeus e proibidas de viajar para qualquer Estado-membro.

A UE também colocou em prática medidas para impedir o contorno das sanções por parte de Moscovo, requerendo que empresas sediadas num dos 27 assegurem que as suas subsidiárias e empresas com as quais trabalham em regime de outsourcing não participem em actividades comerciais ou outras que acabem por facilitar o contorno das sanções.

A UE tem vindo a reduzir as importações de gás russo (que chega por gasoduto), passando de uma dependência de 40% em 2021 para 8% em 2023, mas as importações de gás natural liquefeito da Rússia têm vindo a aumentar, num importante sector para a economia do país que gera quase oito mil milhões de euros anuais.

O Conselho da UE também proibiu empresas europeias de transacionarem com instituições financeiras e de criptomoedas que continuem a trabalhar com a Rússia e a fomentar a indústria da defesa do país que invadiu a Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de Fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Inforpress/Lusa

Fim

24/06/24 10:00

Beijing, 24 jun (Inforpress) - O presidente chinês, Xi Jinping, considerou que o "Vínculo com Kuliang: Festival da Juventude China-EUA 2024" ajuda a aprimorar os intercâmbios e a compreensão entre os dois povos, em carta enviada esta segunda-feira.

Na carta de felicitações ao festival realizado em Fuzhou, na Província de Fujian, leste da China, Xi disse que está “satisfeito” em ver jovens de todas as esferas da vida na China e nos Estados Unidos se reunirem em Fuzhou para reviver a história de Kuliang, transmitir o amor por Kuliang e ajudar a aprimorar os intercâmbios e a compreensão entre os dois povos.

“Os jovens são energéticos e cheios de sonhos, e o futuro das relações China-EUA depende dos jovens”, enfatizou Xi, citado pela Xinhua.

O Presidente chinês disse ainda esperar que os jovens chineses e norte-americanos realizem intercâmbios aprofundados, melhorem a amizade, se conheçam bem e trabalhem lado a lado para levar adiante a amizade entre a China e os EUA, contribuir para o crescimento sólido e constante das relações China-EUA e trabalhar com pessoas do mundo inteiro para construir a paz, promover o progresso e criar a prosperidade.

O "Vínculo com Kuliang: Festival da Juventude China-EUA 2024", inaugurado nesta segunda-feira, é coorganizado pela Associação do Povo Chinês para Amizade com Países Estrangeiros, o Governo Popular da Província de Fujian e a Federação Nacional da Juventude da China.

Inforpress/Xinhua

Fim

23/06/24 16:26

Luxemburgo, 23 Jun 2024 (Lusa) – O grão-duque Henrique do Luxemburgo anunciou hoje, dia nacional do país, o início do seu processo de abdicação, colocando o filho Guilherme como príncipe regente e pronto a assumir as funções oficiais do governo em Outubro.

"Decidi entregar o cargo de lugar-tenente ao príncipe Guilherme em Outubro", anunciou Henrique, de 70 anos, num anúncio considerado surpreendente.

“Com todo o meu amor e confiança, desejo-lhe uma liderança feliz. Olhemos para o futuro com optimismo, sabendo que só juntos podemos alcançar grandes feitos", proclamou.

Guilherme, de 42 anos, será proclamado lugar-tenente do grão-duque – um papel semelhante ao de um príncipe regente no Reino Unido – e assumirá plenamente as suas funções depois de ser empossado pelo Parlamento.

Henrique, no entanto, manterá o título de soberano do país, que detém há quase um quarto de século e que recebeu do seu pai, o grão-duque João, em Outubro de 2000.

Em declarações à estação pública RTL, o primeiro-ministro luxemburguês, Luc Frieden, admitiu que há já algum tempo que vinha a discutir a transição com o grão-duque Henrique.

"A medida tem o meu total apoio", disse Frieden após o anúncio.

Embora não tenha dado razões precisas para a decisão, o primeiro-ministro explicou que se tratava de um procedimento "tão normal como histórico".

O Luxemburgo, que segue o regime monárquico constitucional, tem uma população de 660 mil habitantes e fica situado entre a França, a Alemanha e a Bélgica.

Inforpress/Lusa/Fim

23/06/24 13:40

Gaza, Palestina, 23 Jun 2024 (Inforpress) – O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento radical Hamas, adiantou hoje que já morreram 37.598 pessoas na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano, a 07 de Outubro de 2023.

Nas últimas 24 horas foram registados pelo menos mais 47 mortes, adiantou este ministério, em comunicado.

Além disso, o organismo adiantou que, nos nove meses que já dura a guerra, registam-se 86.032 feridos no território palestiniano.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita de 07 de Outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

Calcula-se ainda que 10 mil palestinianos permanecem soterrados nos escombros após cerca de nove meses de guerra.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que está a fazer vítimas - “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém Leste, ocupados por Israel, pelo menos 520 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 07 de Outubro.

Inforpress/Lusa/Fim

23/06/24 13:37

Gaza, Palestina, 23 Jun 2024 (Inforpress) – Pelo menos 15 palestinianos morreram hoje em bombardeamentos israelitas, concentrados desde a madrugada na cidade de Gaza, no norte do enclave, e no campo de refugiados de Nuseirat, no centro, informou a agência de notícias palestina Wafa.

“Aviões de guerra da ocupação [israelita] atacaram uma casa no bairro de Al Sabra, no sul da cidade de Gaza” e causaram oito mortes e dezenas de feridos, segundo a Wafa, citada pela EFE.

No centro do enclave, um ‘drone’ atacou um grupo de palestinianos perto de uma central eléctrica no campo de Nuseirat, matando dois deles e causando vários feridos.

A estas dez vítimas mortais somam-se as causadas durante uma madrugada de atentados também concentrados na capital da Faixa de Gaza, conforme informou a agência local.

“Três cidadãos foram mortos e outros ficaram feridos, incluindo crianças e mulheres, num ataque aéreo israelita que teve como alvo um edifício residencial perto da Torre Al Jawhara”, restos de um icónico edifício de escritórios, bombardeado em 2014, no centro da capital de Gaza.

Outras duas pessoas perderam a vida no ataque a uma casa em Al Shati, uma área onde um bombardeamento matou outros 24 habitantes de Gaza no sábado, num dos dias mais mortíferos para a Faixa nas últimas semanas, com pelo menos 101 mortos em toda a Palestina.

“No último dia, a Força Aérea Israelita atacou dezenas de alvos terroristas em toda a Faixa”, refere um comunicado do Exército israelita divulgado hoje.

O Exército garantiu continuar as suas operações no sul de Rafah, onde afirmou ter encontrado armas, túneis e infra-estruturas terroristas subterrâneas, bem como ter eliminado uma célula terrorista.

Segundo a Wafa, os ataques das forças armadas concentraram-se no centro e no sul da cidade, na fronteira com o Egipto, bem como no Norte, onde uma casa foi bombardeada.

Desde o início da guerra, pelo menos 37.551 habitantes de Gaza foram mortos e outros 85.911 feridos, a maioria deles mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

Inforpress/Lusa/Fim

22/06/24 22:47

Jerusalém, 22 Jun (Inforpress) - Dezenas de milhares de israelitas protestaram hoje em várias cidades do país contra o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem pediram a demissão e um acordo para a libertação dos reféns da Faixa de Gaza.

As manifestações de hoje, em cidades como Telavive, Haifa, Cesareia e Jerusalém seguem-se a uma semana de protestos, com altercações violentas, cidadãos feridos e utilização de canhões de água pelas autoridades para dispersar os manifestantes.

Na rebatizada Praça da Democracia em Telavive, também palco dos protestos massivos contra a reforma judicial, os manifestantes ouviram hoje familiares dos reféns, em frente ao Ministério da Defesa.

Yifat Calderón, primo do refém Ofer Calderón, de 53 anos, questionou-se como é possível que o Governo israelita considere plausível declarar a derrota militar do Hamas nas próximas semanas, se os reféns permanecerem cativos.

“Como é que podem reivindicar a vitória quando os reféns ainda estão em seu poder (do Hamas)”, questionou Calderón, segundo os órgãos de comunicação social locais, citados pela agência noticiosa espanhola Efe.

Dani Elgarat, irmão do refém Itzik Elgarat, acusou Netanyahu de colocar em primeiro lugar a sua sobrevivência política e benefício pessoal antes das vidas dos 116 reféns capturados pelo movimento terrorista Hamas.

“Vocês escolhem sacrificar as vidas dos nossos entes queridos pela vossa sobrevivência política. Em breve, vocês vão conhecer-nos a todos, porque nos tornaremos famílias de reféns de luto”, disse Elgarat, segundo o jornal Haaretz, referindo-se à recente reunião que o primeiro-ministro manteve com algumas famílias.

No norte do país, perto da segunda residência de Netanyahu, em Cesareia, centenas de manifestantes acusaram hoje o primeiro-ministro de ser o culpado pela falta de proteção sofrida pelos cidadãos perto de Gaza e de os ter abandonado posteriormente e exigiram eleições antecipadas.

Alguns manifestantes carregavam balões com o número 20 e cartazes com o rosto do soldado Naama Levy, feito refém num posto de observação perto de Gaza, que ainda está em cativeiro e completa hoje 20 anos.

Mais de oito meses e meio depois do ataque do Hamas, a 07 de outubro passado, 116 reféns israelitas permanecem em cativeiro e, deles, os serviços de inteligência dos EUA estimam que apenas cerca de 50 estão ainda vivos, conforme revelou há poucos dias o The Wall Street Journal.

Um único acordo de trégua alcançado em novembro passado previa a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos.

Em 08 de junho, as forças israelitas, depois de terem recuperado sete corpos sem vida em Gaza nas últimas semanas, libertaram quatro reféns vivos numa operação de resgate que causou a morte de cerca de 270 habitantes de Gaza.

Inforpress/Lusa

Fim

22/06/24 18:14

Cidade do Vaticano, 22 Jun (Inforpress) - O embaixador russo, Ivan Soltanovski, reuniu-se com o Papa Francisco para discutir o conflito ucraniano e as condições de paz exigidas por Putin.

Neste encontro ficou determinado que a Rússia e o Vaticano quer "manter um diálogo regular baseado na confiança".

O papa Francisco recebeu o embaixador russo na Santa Sé, com quem conversou sobre as condições do Presidente Putin para a paz na Ucrânia, como a retirada das regiões anexadas e a renúncia à NATO, informou este sábado a diplomacia russa.

"Discutiram o conflito ucraniano, incluindo as condições de paz expressas pelo Presidente da Rússia, Putin, durante a sua reunião com a liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia", disse um representante da diplomacia russa à agência de notícias TASS.

Segundo a mesma fonte, Ivan Soltanovski "agradeceu ao pontífice pela sua posição consistentemente equilibrada e inevitavelmente pacífica" em relação à ofensiva russa na Ucrânia.

A mesma fonte indicou que a Rússia confirma que o papa Francisco procura constantemente uma solução diplomática para a guerra e "compreende toda a complexidade do conflito e os seus verdadeiros motivos".

"O Vaticano está consciente da falta de perspetivas de um processo de paz sem a participação russa", acrescentou a Embaixada.

Adicionalmente, segundo esta versão, a Rússia e o Vaticano "partilham a preocupação sobre a crescente degradação da situação internacional" e concordaram em "manter um diálogo regular baseado na confiança".

O líder russo exigiu, antes da cimeira sobre a Ucrânia realizada na Suíça, a retirada das tropas ucranianas das regiões anexadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, a renúncia de Kiev à sua entrada na NATO e o fim das sanções ocidentais, em troca de um cessar-fogo imediato e o início de negociações de paz.

Estas condições foram rejeitadas não só por Kiev, mas também pelo Ocidente, que reiterou o seu apoio à causa ucraniana.

O Vaticano, por sua vez, defendeu durante a cimeira suíça, para a qual a Rússia não foi convidada, que "a única forma de alcançar uma paz estável e justa é o diálogo entre todas as partes envolvidas".

"Em nome do papa Francisco, desejo confirmar a sua proximidade pessoal ao martirizado povo ucraniano e o seu compromisso constante com a paz", disse então o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

Inforpress/Lusa

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22/06/24 12:49

Gaza, Palestina, 22 Jun (Inforpress) – O Ministério da Saúde do Governo da Faixa de Gaza, dominado pelo Hamas, anunciou hoje um novo balanço de 37.551 mortos desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano, há mais de oito meses.

Pelo menos 120 pessoas foram mortas nas últimas 48 horas, indicou em comunicado, acrescentando que 85.911 pessoas ficaram feridas no território palestiniano desde a mesma altura.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

Calcula-se ainda que 10 mil palestinianos permanecem soterrados nos escombros após cerca de oito meses de guerra.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que está a fazer vítimas - “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 520 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 07 de outubro.

Inforpress/Lusa

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22/06/24 09:17

Nova Iorque, 22 Jun (Inforpress) - Os Estados Unidos confirmaram a morte de "vários cidadãos norte-americanos" na Arábia Saudita durante o Hajj, a grande peregrinação muçulmana a Meca, que este ano terminou com a morte de quase 900 pessoas devido ao calor extremo.

"Apresentamos as nossas sinceras condolências às famílias pela perda. Estamos prontos para fornecer toda a assistência consular apropriada", disse, na sexta-feira, à agência de notícias EFE um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

A peregrinação anual a Meca terminou na quarta-feira, após cinco dias de rituais religiosos, marcados por altas temperaturas que chegaram a 51,8 graus Celsius.

O Departamento de Estado ainda não divulgou o número exacto de cidadãos norte-americanos que perderam a vida, nem quis dar mais detalhes "por respeito à privacidade das famílias". Mas o porta-voz afirmou que "as autoridades locais são agora responsáveis pela determinação da causa da morte e pela emissão da certidão de óbito".

Na peregrinação deste ano a Meca, o Egipto é, até ao momento, o país mais afectado, com pelo menos 325 mortos entre os fiéis, a grande maioria devido ao calor.

Tanto o Egipto como a Jordânia, que registou pelo menos 68 mortes entre os peregrinos, anunciaram que vão processar indivíduos e agências que facilitaram a viagem dos fiéis fora dos canais oficiais.

Devido ao elevado preço da viagem, com um custo médio de 4.600 euros por pessoa, muitos optam por outros meios que o reino saudita considera ilegais.

Estes peregrinos não oficiais não têm acesso a instalações e tendas com ar condicionado durante a peregrinação.

Por outro lado, continua a aumentar o número de mortos entre os peregrinos da Indonésia, o segundo país mais afetado pela morte de fiéis muçulmanos na peregrinação deste ano, que reuniu mais de 1,8 milhões de pessoas.

Pelo menos 200 indonésios morreram, embora as autoridades não tenham esclarecido os motivos.

Índia, Paquistão, Malásia e Bangladesh anunciaram 90, 35, 14 e 31 mortes, respectivamente, de acordo com fontes oficiais e 'media' locais.

O Hajj é um dos cinco pilares do Islão e é obrigatório pelo menos uma vez na vida para todos os muçulmanos que tenham saúde e recursos para o fazer.

Inforpress/Lusa

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21/06/24 12:38

Luxemburgo, 21 Jun (Inforpress) – A convocatória da Conferência Intergovernamental (CIG) foi hoje marcada pelos Estados-membros da União Europeia (UE) para dia 25, marcando a abertura formal da adesão da Ucrânia e Moldova ao bloco, anunciou hoje a presidência semestral belga.

Os ministros das Finanças da UE adotaram hoje, no Luxemburgo, o quadro negocial com os dois países candidatos e a abertura formal das negociações arranca, também no Luxemburgo, na próxima terça-feira, após a reunião dos ministros dos Assuntos Europeus da UE.

Na quarta-feira, os embaixadores dos Estados-membros junto da UE tinham já concordado na convocação da CIG, hoje formalizada pelo Conselho da UE, a poucos dias do fim da presidência rotativa belga (termina a 30 de junho, seguindo-se a Hungria no segundo semestre do ano).

A Comissão Europeia considerou, por seu lado, no passado dia 07 que Kiev e Chisinau cumpriam as condições prévias para a abertura das longas negociações formais.

O Conselho Europeu tinha já dado parecer favorável à abertura de negociações em dezembro de 2023.

A CIG prepara a reforma das instituições da UE no âmbito do alargamento a novos Estados-membros, havendo atualmente oito países candidatos: Turquia (1987), Macedónia do Norte (2004), Montenegro (2008), Albânia (2009), Sérvia (2009), Bósnia e Herzegovina, Ucrânia, Moldova (2022) e Geórgia (2023).

Inforpress/Lusa

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21/06/24 08:04

Washington, 21 Jun (Inforpress) - Os Estados Unidos anunciaram hoje que decidiram parar o fornecimento de mísseis Patriot e NASAM a outros países para que este armamento possa chegar à Ucrânia o mais depressa possível.

“Muitos dos nossos aliados e parceiros também tomaram medidas históricas, mas obviamente é necessário mais e é necessário agora”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em teleconferência com jornalistas.

Consequentemente, acrescentou, o executivo dos Estados Unidos "tomou a difícil mas necessária decisão de redefinir a prioridade do plano de curto prazo para entregas de vendas militares a outros países, para que, em vez disso, sejam destinadas à Ucrânia".

Kirby indicou que Kiev receberá “nas próximas semanas, antes do final do verão, com certeza”, aqueles sistemas que inicialmente iriam para outros países.

A administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, indicou que está em diálogo com os países afetados, cujos nomes não foram divulgados, para avaliar os novos prazos de entrega.

“Faremos o nosso melhor para minimizar esse atraso tanto quanto possível”, disse o porta-voz.

Kirby afirmou que "esta redefinição de prioridades não afetará Taiwan e o que Taiwan continua a precisar e a receber dos Estados Unidos para sua autodefesa".

A decisão foi tomada para ajudar a Ucrânia a lidar com os ataques aéreos russos.

"Nos últimos meses, a Rússia acelerou os seus ataques com mísseis contra cidades e infraestruturas civis. Eles estão a tentar destruir o sistema energético da Ucrânia. Esta não é uma tática nova para eles, mas certamente aplicaram muito mais energia e esforço", comentou.

Os militares ucranianos, acrescentou, “precisam desesperadamente de capacidades adicionais de defesa aérea” e os Estados Unidos levam os seus laços com os países “muito a sério”, especialmente quando um parceiro como a Ucrânia se encontra numa encruzilhada.

Kirby observou que a resposta recebida dos países afetados pela mudança na estratégia militar de curto prazo tem sido geralmente positiva.

A Roménia, por sua vez, afirmou hoje que irá entregar um sistema de mísseis terra-ar de longo alcance Patriot à Ucrânia para que possa defender-se dos “constantes e massivos ataques da Rússia”, nas palavras da presidência de Bucareste.

Inforpress/Lusa

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