Jovens formados em electricidade contemplados com kits no âmbito do projecto “Ami é Di Paz y Bô”

24-07-2024 19:21

Cidade da Praia, 24 Jul(Inforpress) – O Ministério da Justiça atribuiu hoje kits a 18 jovens recém-formados na área de eletricidade, visando a construção do autoemprego, no âmbito do Projecto “Ami é Di Paz y Bô”.

Trata-se de jovens dos bairros de Achada Grande Trás, Safende, Eugénio Lima e Achada Santo António, com idades compreendidas entre os 17 e os 35 anos.

Esses jovens foram selecionados nesta primeira fase do projecto para a realização da formação em electricidade, iniciada desde 19 de Fevereiro de 2024 e que termina nesta quinta-feira, 25.

O objectivo, segundo o Ministério da Justiça, é facultar a esses jovens, depois de seis meses de formação, instrumentos que promovam e alavanquem o empreendedorismo juvenil, através de formação e capacitação, disponibilizando recursos financeiros e materiais (kits).

A ministra da Justiça, Joana Rosa, ao presidir ao acto de entrega dos Kits aos formandos, destacou a importância que tem tido o projecto e do alcance do mesmo para as comunidades visando a redução da criminalidade.

Entende que a criminalidade tem que passar pela inclusão para que os jovens tenham um futuro diferente e sejam “elementos catalisadores da paz social”.

“Agora é cuidar do essencial e fazer de tudo para que possam ter um emprego ou um auto-emprego, e para isso tem que dar continuidade ao projecto do ponto de vista de acompanhamento”, disse Joana Rosa.

Por outro lado, o director do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), António Cardoso, congratulou-se com a conquista dos formandos e comprometeu-se a colocar esses jovens em estágio profissional.

“Durante seis meses vamos pagar um subsídio de 15 mil escudos, com o intuito de perceberem melhor como é estar numa empresa e entender outros pontos importantes. Por exemplo, o que é pontualidade, comprometimento, assiduidade, e responsabilidade”, afirmou esta responsável.

O porta-voz dos formandos, Ivanildo Veiga, considerou que a formação foi uma oportunidade de aprenderem sobre a electricidade, visto que era primeira vez que estavam em contacto com o curso.

“A ideia é focar na área de formação e conhecer outros caminhos, a fim de buscar um futuro melhor”, disse Ivanildo Veiga.

O projecto financiado pelo Escritório Conjunto do UNDP, UNFPA e da UNICEF iniciou-se com o levantamento do perfil de 360 jovens em quatro bairros, considerados mais vulneráveis da Cidade da Praia e pretende identificar e formar até 2027, mil jovens, segundo o Ministério da Justiça.

OS/JMV

Inforpress/Fim

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