Secretária de Estado defende cultura de formalização e transparência na gestão de empresas

24-07-2024 17:06

Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) - A secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, defendeu hoje uma cultura de formalização e transparência na gestão de empresas, atendendo que das 18.190 empresas em Cabo Verde, 77 por cento (%) não têm contabilidade organizada.

Adalgisa Vaz falava no acto de abertura do evento promovido pela Pró-Capital, na cidade da Praia, com o propósito de juntar o ecossistema e celebrar com os parceiros os ganhos alcançados neste percurso de cinco anos de existência.

Segundo a governante, essa cifra resulta do IV Recenseamento Empresarial, realizado em Outubro de 2023, com os dados económicos de 2022 e informações gerais de empresas de 2023.

“Urge assim, neste quadro, uma parceria de todos os actores do fomento empresarial, Governo, poder local, academia, associações empresariais, sector privado e parceiros de desenvolvimento para a promoção de uma cultura empreendedora e de transparência da gestão, cabendo ao Governo a responsabilidade de aprimorar continuamente as políticas de fomento empresarial”, apontou.

A governante defendeu, por outro lado, a criação de um ambiente de negócios que garanta a estabilidade e que proporciona confiança aos investidores e financiadores, acentuando que o futuro da Pró-Capital “passa necessariamente” por uma integração plena no ecossistema de financiamento à economia como um “braço financeiro” e devidamente capitalizado, por uma “governança rigorosa” e pelo foco em sectores de actividade definidos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) II.

“Como prioritários para a diversificação da nossa economia, construindo permanentemente um ‘pipeline’ de projectos para financiamento”, salientou.

Neste contexto, atendendo que o Capital de Risco está “intrinsecamente ligado” à actividade de angariação de fundos de diversos investidores, a mesma fonte manifestou desejo de se atrair cada vez mais investidores institucionais para a actividade de capital de risco em parceria com a Pró-Capital e o Fundo Pró-Impacto, nomeadamente bancos comerciais, INPS, seguradoras e outras empresas públicas e privadas no país.

“Para actuarem como co-investidores com a Pró-Capital neste terreno comum de desenvolvimento sustentável do país e tirarem proveito da expertise da Pró-Capital na identificação e mitigação dos principais riscos, bem como beneficiarem dos retornos que a Pró-Capital poderá ajudar a libertar”, instigou.

A governante concluiu, enfatizando, que nestes cinco anos de existência da Pró-Capital, mais do que número de operações é a existência do instrumento de Capital de Risco em Cabo Verde que “faz toda a diferença”.

“Como sinal de vitalidade e profundidade do nosso sistema financeiro e como um dos pilares do programa de fomento empresarial do Governo”, finalizou.

SC/CP

Inforpress/Fim

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