cultura


27/06/24 20:26

Cidade da Praia, 27 Jun (Inforpress) – A Cesária Évora Academia de Artes promoveu hoje, na cidade da Praia, uma audição final de alunos que se destacaram no ano lectivo 2023-2024, com objectivo de proporcionar um momento de união entre a comunidade educativa.

 “Este evento interno permite que os alunos que mais evoluíram ao longo do ano pudessem apresentar o que aprenderam, convidando pais, colegas e outros membros da comunidade educativa”, explicou o professor José Maria Leal, em declarações à Inforpress.

Segundo aquele responsável, a recital de música, que teve lugar no Auditório Nacional Jorge Barbosa, tem como objectivo juntar a comunidade educativa, uma vez que ao longo do ano não foi possível reunir todos por ocasião do Natal, da Páscoa e do final do ano lectivo.

Além disso, trata-se de uma oportunidade para que os alunos de diferentes horários, idades e ocupações possam se conhecer e interagir, fortalecendo o senso de comunidade dentro da Academia.

"A música é o que nos une", enfatizou José Maria Leal.

 

Foram selecionados os alunos que estão mais preparados e confiantes para se apresentarem. Entre os destaques, há cerca de 30 alunos de violino, 10 de piano e 8 de guitarra, mais alunos da parceria com a Escola Pedro Gomes, que aprendem instrumentos de sopro e canto.

A Academia de Artes, segundo José Maria Leal, tem procurado se expandir para outras ilhas, indicando um núcleo na ilha do Sal e outro na ilha de São Vicente. Parcerias têm sido feitas com diversas instituições para levar a música a mais pessoas.

Um dos grandes desafios, como apontou aquele responsável, é a valorização da música e da arte pela sociedade cabo-verdiana, que, apesar de ser uma terra rica em cultura musical, muitas vezes não dá a devida importância a esses aspectos em meio a outras prioridades.

Vários de alunos já passaram pela Cesária Évora Academia de Arte, mas nem todos continuam devido às exigências da aprendizagem, viagens ou mudanças de prioridades, especialmente durante a adolescência.

No entanto, vincou o professor de música, a Academia acompanha e motiva também os adolescentes da melhor maneira possível, ajudando-os a encontrar um equilíbrio entre a música e outras responsabilidades.

E, este recital, frisou José Maria Leal, não só destaca o talento e a dedicação dos alunos, mas também reforça o papel fundamental da Academia de Artes na formação cultural e educativa da comunidade.

TC/JMV

Inforpress/Fim

27/06/24 19:48

Mindelo, 27 Jun (Inforpress) - O Centro Nacional de Arte Artesanato e Design tem aberto até 01 de Agosto o concurso “Cota Zero”, dedicado a jovens cabo-verdianos até 35 anos, que visa reconhecer, incentivar e desenvolver a criação artística nas artes visuais.

De acordo com nota de imprensa do Centro Nacional de Arte Artesanato e Design (CNAD), esta iniciativa propõe reunir as condições necessárias para que jovens criadores possam expor projectos que integrarão a programação do CNAD, na Galeria Zero.

Podem candidatar-se todos os jovens criadores que tenham nacionalidade cabo-verdiana ou residência fixa em Cabo Verde há mais de cinco anos e com idade máxima até 35 anos.

No entanto, conforme o edital, há possibilidade de concorrer individualmente ou em colectivo (dois elementos), desde que ambos cumpram os demais requisitos e cada candidato ou colectivo, pode apresentar um único projecto e nomear um representante de contacto.

O   concorrente deve apresentar um projecto criativo, original e inédito na área das artes visuais e a proposta deve ter como base conceptual o tema da programação anual do CNAD e ter em conta o espaço expositivo.

À proposta mais bem avaliada pelo júri será atribuída uma bolsa no valor de 150 mil escudos. Além disso, o CNAD criará as condições para a materialização do projecto, bem como para a aquisição de material técnico de apoio ao projeto, nos custos de produção, montagem, desmontagem, comunicação e apoio técnico.

Oferecerá ainda ao vencedor a oportunidade para o vencedor ganhar notabilidade no sector das artes visuais e cultura, enriquecer o seu currículo e aumentar a base de contactos futuros, e marcar presença no catálogo “Zero”.

CD/CP

Inforpress/Fim

27/06/24 18:18

Mindelo, 27 Jun (Inforpress) - O Presidente da República (PR), José Maria Neves, vai condecorar os criadores e os intérpretes do Cancioneiro da Liberdade por ocasião dos 49 anos da independência nacional, celebrados a 05 de Julho.

A informação consta do Decreto-Presidencial n. º 07/2024, publicada hoje no Boletim Oficial.

De acordo com o mesmo documento, serão condecorados o compositor e intérprete Manuel d’Novas (Manuel de Jesus Lopes), a título póstumo, com o 2º Grau da Ordem Amílcar Cabral.

 Daniel Alberto Rendall Moreira Monteiro, Alcides Spencer Brito e o agrupamento musical ‘Os Tubarões’ serão condecorados com o 2º Grau da Ordem do Dragoeiro e os agrupamentos musicais ‘Os Kings’, ‘Kolá’, ‘Nova Aurora’ e ‘Kaoguiamo’ com a 2ª Classe da Medalha do Vulcão.

Conforme justificou o chefe de Estado, a cultura cabo-verdiana esteve desde a primeira aurora na linha da frente das manifestações a favor da libertação e contra o colonialismo.

Lembrou também que as condições de censura, opressão e descaso impostas pelo regime, as fomes, mortandade e doenças, agudizadas pelos longos períodos de ausência de chuvas, encontraram nas manifestações culturais, como a música e a literatura, a expressão da revolta, do protesto e da denúncia tantas vezes censurada e violentamente banida pelo regime de então.

“E, já pelo lugar essencial que ocupa na construção da Identidade da Nação cabo-verdiana, é absolutamente natural o muito particular papel que a música, de entre todas as manifestações da nossa cultura, desempenhou no processo de despertar da consciência nacional para a Luta de Libertação Nacional”, destaca-se no decreto.

Conforme o documento, a música foi “determinante na densificação e massificação” dos ideais da liberdade e da independência que se impunha conquistar, particularmente pontificando o “longo sofrimento imposto ao povo pelo regime colonial, a pobreza generalizada, a ânsia de liberdade, a determinação de um povo em ser dono e senhor do seu próprio destino”.

Assim, justificou, “urge agradecer e celebrar os criadores e os intérpretes que, com “notável rasgo criativo e imenso engenho e dedicação souberam ajudar a construir uma época histórica e, no meio de gigantescas dificuldades, ajudaram o seu povo a cantar, aqui na terra-mãe finalmente liberta e com o sabor muito próprio destas ilhas, os eternos e universais sons da liberdade e da dignidade”.

CD/CP

Inforpress/Fim

27/06/24 17:35
27/06/24 16:54
27/06/24 12:46

Cidade da Praia, 27 Jun (Inforpress) - O fotojornalista da Inforpress João Paulo Tavares vai apresentar a exposição de fotografias “Os 100tenários de Cabo Verde”, a 03 de Julho, em Pawtucket (Estados Unidos da América).

A exposição fotográfica “Os 100tenários de Cabo Verde” é composta por várias fotografias e vídeos de pessoas com 100 anos ou mais a contar as suas histórias de vida.

O projecto, segundo o fotojornalista, surgiu da ideia de preservar e eternizar as memórias de pessoas centenárias que vivem em Cabo Verde, para as gerações futuras.

“Esta exposição é uma forma de, não só, homenagear os nossos centenários, mas, também, dar a conhecer ao público em geral a forma de vida de cada centenário, os seus desafios e anseios, visto que, para se atingir a idade centenária, muitas são as histórias e os percursos de vida que nos podem inspirar e ajudar a crescer como homens e mulheres”, relata.

A exposição a ser apresentada nos Estados Unidos da América foi patrocinada pelo Gabinete do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

Nos EUA o fotojornalista já teve contacto com alguns centenários a residir naquele país, nomeadamente, Viriato João Alves, da ilha Brava com histórias da sua vivência em Cabo Verde, Angola e nos Estados Unidos da América; Dona Mana e Manuel Figueiredo um cabo-verdiano descendente da ilha de São Nicolau, que nunca conheceu a ilha dos progenitores, mas que se diz orgulhoso de saber falar crioulo sem conhecer Cabo Verde.

O projecto, que contou com o financiamento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Edital Fomento à Criação Artística Nacional 2023, já foi apresentado na Praia, ilha Brava e São Filipe (Fogo), e em Portugal.

Para a realização da exposição, que foi apresentada na Praia nos mês de Outubro de 2023, João Paulo Tavares teve que percorrer quase todas as ilhas de Cabo Verde, à excepção do Sal, Boa Vista e São Nicolau, para falar com os centenários e fazer fotos.

PC/ZS

Inforpress/Fim

27/06/24 09:17

Sal Rei, 27 Jun (Inforpress) – O público, artistas e organização da IV edição do certame cultural Ritmos e Acordes, que aconteceu esta quarta-feira, 26, concordam que o evento deve ser repetido mais vezes porque há público e artistas para o mesmo.

O espectáculo, que é realizado anualmente, começou logo à entrada do Centro de Artes e Cultura – CAC, com o saxofonista Márcio Estrela acolhendo os participantes, juntamente com uma exposição venda de instrumentos e acessórios musicais.

O guitarrista Pedro Magala abriu o palco na companhia de Cipy numa mistura do clássico com o contemporâneo, para depois dar lugar ao solo do guitarrista Marley Monteiro e um momento de música clássica.

Aos guitarristas Naneu e Vamar Martins, Leo e Elton, Vanduka no cavaquim, o baterista Babitche e ao violinista Black, entre outros, juntaram-se os convidados especiais Herculano Brito, da ilha do Sal, e Hélder “Pelada”, de Santo Antão, que surpreendeu os presentes ao tocar duas guitarras ao mesmo tempo.

No público, Isabel Costa, que assistiu ao espectáculo, disse que foi a primeira vez que viu algo assim “marcante” e que a fez “viajar”. 

“Quem não foi ao Ritmos e Acordes perdeu”, afirmou a mesma.

Em declarações à Inforpress, tanto a vereadora da Cultura, Nádia Santos, como o artista Herculano Brito, coincidiram que o evento deve ser repetido mais vezes pois permite mostrar os talentos da ilha e do país, além de trazer de volta a tradição da música instrumental.

MGL/HF

Inforpress/Fim

26/06/24 20:21

Mindelo, 26 Jun (Inforpress) - O artista Alberto Koenig estará em concerto no Centro Cultural do Mindelo (CCM), em São Vicente, no próximo dia 06 de Julho, no âmbito do projecto Jazz Verde.

De acordo com nota do Centro Cultural do Mindelo, Alberto Koenig é um compositor por natureza e um contador de emoções que embala canções com o seu violão e traz aconchego na voz.

O jovem artista nasceu em Havana, Cuba (1988), cresceu na cidade da Praia, num ambiente musical, vivenciando as tocatinas, os ensaios e os concertos dos “Simentera”, grupo do pai Mário Lúcio.

Começou   na música pela percussão e por volta dos 14 anos interessou-se pelo violão e começou a participar também em grupos musicais como BPM, DAW e TC. É nesse momento que conhece sua grande paixão, a composição.

“Em 2007, ao estudar arquitetura no sul do Brasil, conheceu grandes jovens músicos que possibilitaram o seu crescimento artístico. Tornando-se neste “cantautor de voz quente, e num poeta sentimental e ao mesmo tempo interventivo”, destaca o CCM.

De volta a Cabo Verde, Alberto Koenig foi um dos vencedores do Festival Vis-à-Vis, o que o levou a uma tour de concertos pelo sul de Espanha e despoletou o arranque da sua carreira.

Desde então, tem subido aos grandes palcos de Cabo Verde e colaborado com grandes nomes da música cabo-verdiana.

O jovem, que é também integrante do grupo musical Azagua, lançou em junho de 2023 o single "Totoloto", e mais recentemente lançou o seu primeiro álbum intitulado "Trevoluson".

CD/JMV

Inforpress/Fim

26/06/24 16:19
26/06/24 14:31

Mindelo, 26 Jun (Inforpess) – Os alunos da Escola Portuguesa, Polo do Mindelo, andaram na manhã de hoje de casa em casa dos colegas, cantando “viva kel bol, viva kel vin”, uma tradição mindelense que tentam resgatar após vários anos esquecida.

Do nada, ouviu-se nas ruas, da zona de Chã de Alecrim, vozes de crianças que gritavam a plenos pulmões “Viva kel bol, viva kel vin”, frase que há muito não se ouvia, em São Vicente.

Na verdade, tratava-se de um grupo de crianças da Escola Portuguesa, Polo do Mindelo, que terminaram o quarto ano, ano escolar no passado muito comemorado pela "dificuldade” que apresentava.

“Demos conta dessa tradição e houve alguns pais que a quiseram trazer e nós demos continuidade. É espectácular, e os alunos estão a adorar”, justificou à Inforpress a professora Cátia Afonso, para quem é “muito importante” as crianças valorizarem a tradição dos pais.

Algo que, conforme a mesma fonte, não teve tanta dificuldade em incutir nos mais pequenos, que, apesar de se pensar o contrário, se mostram ávidos por conhecer coisas novas.

A “boa receptividade” das crianças também foi ressaltada pelo pai Jair Sancha, que acompanhou o “périplo” dos alunos e congratulou-se pela oportunidade de mostrar como foi a sua infância, “totalmente diferente” da de agora.

“Mas é de se ver, que basta tentarmos incutir um bocadinho da nossa tradição, que eles se mostram bem receptivos. Dizemos que as crianças já não ligam, mas muitas vezes somos nós que não transmitimos esses valores”, considerou Jair Sancha, adiantando ser “emocionante” ver a entrega da nova geração.

Por outro lado, ajuntou, mostra-se importante o poder de causar reminiscência nos mais antigos, que aproveitam para “reviver a infância, através deste pequeno acto”.

O impacto também ficou comprovado pela reacção das alunas Ana Elisa Fidalgo, Bruna Neves e Alijah Silva, que se revelaram “muito felizes” por estarem a viver uma tradição pela qual os pais passaram e também por comemorarem desta forma a sua passagem de ciclo.

Todas confirmaram estar prontas a continuar a ensinar este cântico, que “sabe bem” de se dizer: “viva kel bol, viva kel vin, mãezinha dez k hoje eh k kel dia, kem fka raposa, ali ek ka t entra, por li, por lá quarta classe ka brincadeira”.

LN/ZS

Inforpress/Fim

26/06/24 13:14

Cidade da Praia, 26 Jun (Inforpress) - O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, avançou hoje que o Plano Detalhado de Salvaguarda da Cidade Velha está avaliado em 17.500 contos e tem um período de vigência de 24 anos.

O estudo concebido no âmbito do Plano de Gestão 2019-2022 e financiado pelo Governo através do Banco Mundial no quadro do Projecto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul, visa, explicou o ministro no acto da apresentação do documento no Centro Histórico da Cidade Velha, dar foco aos patrimónios classificados e criar um plano de trabalho com uma equipa interdisciplinar.

Conforme adiantou o governante, o propósito é preservar o sítio histórico como património da humanidade, avançando que neste preciso momento estão a decorrer dois projectos de investigação arqueológica, recordando ainda a aprovação do estudo ambiental da reabilitação da orla marítima e do centro histórico.

Este plano, reforçou, dará ao País uma perspectiva mais alargada e multidisciplinar do município, defendendo, entretanto, que não se trata apenas de preservar o que já é conhecido mas continuar a realizar estudos científicos e investigação necessários para a sua preservação.

Abraão Vicente considerou que o instrumento é o culminar de um longo processo que procede também à consolidação institucional do património cultural, uma ferramenta de gestão previsível que auxiliará os dirigentes da pasta da cultura e a câmara municipal.

“Quando se tem um documento financiado significa que temos um documento com uma visão transversal que ultrapassa apenas política e opções de política do Governo. Trata-se de um documento técnico que dá directrizes detalhadas de como fazer e continuar a preservar, mas também como continuar a promover ", explicitou, considerando-o a garantia do reforço da cooperação com as instituições internacionais como o caso da Unesco.

Segundo o ministro, o documento funciona, de igual modo, como bom exemplo a ser seguido pelos demais sítios históricos com as mesmas características que Cabo Verde, essencialmente no continente africano, um contributo, sublinhou, assinalável do actual mandato.

Instado sobre os ganhos da Ribeira Grande de Santiago após 15 anos de elevação a Património Imaterial da Humanidade, respondeu que a visão do que se vê hoje no município é a construção do após independência, assegurando que se está a construir uma visão histórica que consolida o que foi Cidade Velha.

“A Cidade Velha de hoje não é a que foi classificada património da humanidade, há aqui claramente uma pressão urbanística sobre o património descoberto e consolidado, uma pressão turística de prestação de serviço que muitas vezes parece colocar em causa os valores já consolidados” disse, acrescentando que a autarquia local tem uma responsabilidade maior de gerir um sítio património da humanidade.

Cidade Velha completa hoje, 26 de Junho, o 15º aniversário da elevação a Património Mundial da Humanidade, pela Unesco, em reconhecimento, preservação e valorização da sua importância no contexto da história mundial.

LT/ZS

Inforpress/Fim

26/06/24 12:57

Mindelo, 26 Jun (Inforpress) – O Centro Cultural do Mindelo recebe no próximo dia 04 de Julho o espectáculo “Cabral – Um legado de liberdade”, que através de monólogo retrata o percurso do herói nacional pelas lentes de uma nova geração.

A peça, que foi apresentada hoje em conferência de imprensa, no Mindelo, tem estreia absoluta em São Vicente e partiu da iniciativa do jovem actor Hugo, contando com o apoio do grupo 50 Pessoa na produção e também encenação.

“É um espectáculo no qual fazemos uma reflexão sobre o legado de Cabral e o seu impacto na sociedade actual”, explicou Yannick Fortes, encenador e dramaturgo, que colaborou também para a criação do texto.

A ideia, segundo a mesma fonte, é mostrar o combatente da liberdade da pátria, Amílcar Cabral, na sua vertente “mais humana” e na perspectiva da juventude actual, através de único personagem do texto, interpretado por Hugo Paz.

O próprio actor assegurou que a intenção de fazer o espectáculo surgiu da necessidade de compreender mais a sua história, a libertação do seu povo e os motivos da luta pela independência.

E através de pesquisas em livros, escritos, poemas e cartas à Maria Helena, levam ao palco o resultado de um Cabral “não tanto uma personagem icónica da história de Cabo Verde, mas um homem com todo um percurso, desde nascimento, formação académica e seus escritos publicados”.

Uma “grande responsabilidade” para Hugo Paz, quem assume esse papel de tentar transmitir essa mensagem aos mindelenses, no dia 04 de Julho, acompanhado pelo guitarrista Marino Mota, que irá interpretar músicas tradicionais relacionadas com a independência.

O espectáculo “Cabral – Um legado de liberdade” também está a ser realizado em comemoração aos 100 anos do nascimento de Amílcar Cabral e os 49 anos da independência nacional.

Conta com a parceria da Fundação Amílcar Cabral e com o financiamento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.

Depois de São Vicente, a peça será apresentada no dia 07 de Julho, na Cidade da Praia, no Palácio da Cultura Ildo Lobo.

LN/ZS

Inforpress/Fim

26/06/24 11:46

Cidade da Praia, 26 Jun (Inforpress) – O professor universitário José Luís Mascarenhas Monteiro apresenta esta tarde, às 18:00, no Centro Cultural da Cidade Velha, o livro “Crónica das Ilhas: Ambição 2023”.

A obra já apresentada em Portugal e Santa Catarina, interior da ilha de Santiago, na Universidade de Santiago, inclui 30 crónicas escritas e áudio original transmitidos na RCV ao longo de nove meses, e vai ser apresentado no âmbito da comemoração da XV aniversário da Cidade Velha, Património Mundial da Humanidade.

O livro, segundo explicou o autor, José Luís Mascarenhas Monteiro, nos lançamentos anteriores, estão organizadas em três partes distintas: a primeira intitulada ‘Desafios Globais’ inclui dez crónicas sobre temas diversos e que tem a ver com a população e desenvolvimento, consensos de longo prazo, democracia e boa governação.

A segunda parte, também com dez crónicas, intitulada ‘Soluções Locais’, explica o que Cabo Verde pode fazer localmente para fazer face aos desafios globais, enquanto que a terceira parte, “Grande Tour pelas Ilhas”, o autor leva os ouvintes e leitores a uma viagem de Santo Antão à Brava, explorando a descoberta, povoamento, desafios e potencialidades de cada ilha num mundo globalizado.

A obra, inclui colaborações com artistas como Nela Barbosa, cujos quadros foram apresentados na Assembleia Nacional e incorporados no audiolivro, e conta com um prefácio do Presidente da República, José Maria Neves.

As crónicas que passaram na Rádio de Cabo Verde (RCV), durante nove meses, de Fevereiro até Setembro de 2022, semanalmente, vão ser lançadas em Roterdão, Países Baixos, a 5 de Julho.

José Luís Mascarenhas Monteiro tem a sua origem em Santa Catarina, interior da ilha de Santiago (Tomba Touro), nasceu na cidade da Praia, onde fez os estudos primários, para depois, em Portugal, fazer os estudos secundários, tendo licenciatura e mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG.

Em 2023, conclui o seu doutoramento em Development Studies na mesma instituição e é sócio fundador da Universidade de Santiago (US), onde já exerceu vários cargos e é professor convidado desde 2008 nesta instituição de ensino, sendo que desde 2022, José Luís Mascarenhas Monteiro é consultor do Governo de Cabo Verde e do Banco Mundial.

PC/ZS

Inforpress/Fim

25/06/24 14:06

Espargos, 25 Jun (Inforpress) – A ilha do Sal acolhe, de hoje até ao dia 29 deste mês, a segunda edição do concurso “Futuros Chefs da gastronomia cabo-verdiana”, envolvendo 18 participantes.

Este ano, o evento gastronómico trouxe uma outra novidade que é o concurso de barman, estando 18 participantes inscritos, nove em cada categoria, além de momentos para reconhecimentos de figuras ligadas à cozinha e à formação prática na Ilha do Sal.

Conforme o presidente da associação de Chefs de Cozinha de Cabo Verde, Damian Sanchez, para esta competição, um dos membros do júri veio das Ilhas Canárias, por forma a dar o seu contributo para massificar e divulgar mais Cabo Verde.

“A cultura e a cozinha cabo-verdianas têm de ser mais expostas, mais conhecidas assim como os nossos profissionais”, sustentou.

“Portanto, estão todos convidados para participar deste evento, que começa hoje, terça-feira, prolonga-se na quarta e quinta-feiras e a grande final será no próximo sábado”, continuou.

Outra novidade que a associação de chefs acaba de instituir, conforme contou o chefe executivo das revistas Turimagazine e Master Menu, Carlos Morgado, é o "Prémio Sérgio Sequeira", para os primeiros lugares do concurso de chefs de cozinha e bar em homenagem ao ex-director da Escola de Hotelaria e Turismo, falecido recentemente.

Os primeiros prémios de barman e de cozinha, vão passar a chamar-se “Prémio Sérgio Sequeira”, por forma a homenagear este senhor que foi director da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde”, explicou.

Os concursos de bar e cozinha irão decorrer em três eliminatórias e a final será realizada no sábado, nas instalações do polo da Escola de Hotelaria do Sal, no Mercado Municipal de Santa Maria.

Os candidatos são convidados a submeter uma receita inspirada na cozinha cabo-verdiana, destacando as variações ou novas contribuições que pretendem fazer para a mesma.

NA/HF

Inforpress/Fim

24/06/24 19:07

Cidade da Praia, 24 Jun (Inforpress) - A procuradora-geral da República, Dulcelina Rocha, lançou hoje, na cidade da Praia, a sua primeira obra intitulada “A direção para transformar ausência em conquista” que retrata as responsabilidades parentais em Cabo Verde, baseado numa história real.

À Inforpress, a autora explicou que a obra foi motivada pelas experiências adquiridas ao longo da sua carreira, testemunhando situações de crianças, jovens e mães afectadas pela ausência de paternidade, inclusive casos de tentativa e consumação de suicídio.

“Na verdade, ao longo do exercício da minha profissão, tenho deparado com situações de crianças, jovens e mães que vivem revoltados por esta questão da ausência de paternidade. Tanto a nível do registro civil, como também a nível da efetiva presença e da dispensa de cuidados. Então, houve situações inclusive em que adolescentes tentaram suicídio e infelizmente houve uma em que o suicídio efetivamente se consumou”, narrou.

Com base na sua própria história de vida, em que ela não foi criada pelo pai, mas conseguiu construir uma vida normal, a autora compartilha sua história para inspirar outras crianças e jovens a não se sentirem limitados por suas circunstâncias e a perseguirem seus sonhos.

“Decidi partilhar parte da minha história de forma a que possa servir de estímulo e encorajamento para outras crianças e jovens, que, não obstante esta situação, não se sintam limitados pelas suas circunstâncias da vida e que lutem para concretizar os seus sonhos”, completou Dulcelina Rocha.

Para além de trazer narrativas pessoais da autora, o livro, de 116 páginas, contém reflexões sobre questões como trabalho infantil, responsabilidade parental e a importância das mães na ausência do pai.

“Presto também uma justa homenagem à minha mãe, uma mulher guerreira, que soube, com poucos recursos, conseguir educar e encaminhar seus filhos”, indicou.

A obra, conforme ressaltou Dulcelina Rocha, foi concebida para ser acessível a todas as idades, com o objectivo de ser lida e utilizada como fonte de consolo e inspiração.

A magistrada fez saber ainda que pretende continuar trabalhando para proteger as crianças e jovens de Cabo Verde, visando contribuir para uma mudança positiva na sociedade.

Dulcelina Rocha aproveitou o ensejo para apelar aos pais para serem responsáveis e presentes na vida de seus filhos, destacando a influência positiva que uma figura parental pode ter.

TC/CP

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24/06/24 17:02

Nova Sintra, 24 Jun (Inforpress) – O fotógrafo Zé Pereira lançou este domingo, 23, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Brava o livro de fotografias intitulado “A ilha dos encantos”.

Em declarações à comunicação social, Zé Pereira explicou que é um livro ao qual estão associadas muitas emoções e representa um processo de aprendizagem, um conhecimento da ilha Brava que hoje ele já tem, mas que, no início do trabalho, não tinha. 

O livro é também um trabalho que lhe permitiu conhecer muitas pessoas que foram importantes pela forma como se associaram e colaboraram, não só para a realização, como também, personagens do livro, tendo em conta que a obra tem muitas pessoas fotografadas.

“Então, é difícil descrever todo o percurso durante quatro anos, os momentos, digamos, de alguma insegurança, seja por causa da pandemia, ou porque tivemos uns anos de seca, não chovia, pois nós queríamos que o livro estivesse bem representado com a ilha verde.  Então, é difícil de exprimir por palavras o sentimento, mas é uma satisfação tremenda”, sublinhou.

Segundo o autor, a obra é uma “Djabraba” retratada e o roteiro esteve em permanente actualização, sendo que o roteiro inicial já era bastante representativo, porque, obviamente, não é um livro exaustivo.

Daí, garantiu que as localidades, as pessoas, a parte da tradição cultural, as festas populares, a culinária, a biodiversidade, os ilhéus, estão bem representados neste livro. 

“Na sequência deste livro já recebi um convite para fazer um outro livro no mesmo formato de uma outra ilha que ainda não posso divulgar”, anunciou a finalizar.

DM/HF

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24/06/24 16:39

Assomada, 24 Jun (Inforpress) – A primeira edição do concurso de dança de batuco torno, inicialmente prevista para Junho, em Assomada, no município de Santa Catarina, Santiago, foi adiada para Julho, anunciou hoje a mentora do projecto, Lucília Monteiro.

“Decidimos adiar o evento inicialmente previsto para arrancar no passado dia 16 de Junho para 21 de Julho, porque no mesmo espaço, ou seja, no polivalente de Assomada, estavam a decorrer outras actividades culturais”, explicou à Inforpress Lucília Monteiro.

O concurso, que conta com a parceria da Câmara Municipal de Santa Catarina, segundo esta activista cultural, visa a valorização, divulgação e preservação desta manifestação cultural de Cabo Verde que, notou, é “muito forte” nesse município, que conta com “bom número” de grupos de batucadeiras.

“Torno (dança de batuco) é o movimento de corpo (chamado de txabeta), onde nos sentimos alegre a cada movimento”, definiu, almejando que o batuque, que é considerada uma das manifestações mais antigas de Cabo Verde, seja preservada para não morrer.

O concurso, que prevê a participação de 15 concorrentes do sexo feminino, arranca a 21 de Julho e termina a 01 de Setembro, conforme Lucília Monteiro, e vai ser disputado em seis sessões, sendo três de eliminatória, duas de meia-final e uma final.

Acrescentou que em cada sessão dois grupos de batucadeiras vão estar no palco para dar suporte para que as concorrentes possam “da nu torno” (dança batuco, em português).

Relativamente aos prémios, informou que os quatro primeiros classificados vão receber prémios monetários no valor de 30, 20, 15 e 5 mil escudos, cada.

Após o concurso de dança de batuco, Lucília Monteiro adiantou que vai organizar um festival de batuco denominado “batuco de li” (batuco daqui, em português), no âmbito das festividades do dia do município e sua santa padroeira Santa Catarina, assinalado a 25 de Novembro, que vai contar apenas com participação de grupos de batucadeiras desse município santiaguense.

O batuco é um género musical cabo-verdiano, tradicionalmente executado por mulheres, que se baseia na percussão e no canto e dança.

É um património cultural de Cabo Verde, principalmente na ilha de Santiago.

FM/HF

Inforpress/Fim

24/06/24 14:51

Nova Sintra, 24 Jun (Inforpress) - O artista MC Acondize encerrou hoje com chave de ouro o segundo e último dia do baile popular, no polidesportivo de Santana, festas programadas em comemoração ao dia do município da Brava que se assinala hoje.

O baile iniciou-se às 00:00 da madrugada desta segunda-feira com a actuação dos artistas que são filhos da ilha Brava, Sem Plano e Darri, sendo que fizeram o público vibrar e tirar os pés do chão, com as suas músicas que são bem conhecidas pela população local.

Em declarações à Inforpress, a artista Darri mostrou-se “muito grata e feliz” pelo convite e actuação, porém salientou que já tinha participado numa edição deste festival, embora em grupo, mas sublinhou que esta é a primeira vez que estava a apresentar a solo.

O certame continuou com a actuação do rapper Hélio Batalha, que também fez o público mexer no seu ritmo mais quente, que é o hip hop.

Segundo o artista, a sua actuação foi “top” e a população da Brava o recebeu com “muito amor” e o fizeram sentir a vibração de que estava à espera.

Jennifer Dias prosseguiu com o espetáculo da noite, e fez o público “tremer os pés” ao cantar as suas músicas de maiores sucessos.

“Esta é a minha primeira vez na ilha, sendo que no ano passado eu estava no cartaz e viria actuar, todavia, por motivos de transportes não consegui chegar à Brava e lamentei muito por isso. Mas este ano, graças a Deus, estou aqui e penso que com este show os bravenses já me perdoaram”, disse a artista.

As pessoas presentes desde o início do festival e que amanheceram ao som do MC Acondize, saíram do evento “completamente satisfeitas”, não só com este artista, mas com todos os que passaram pelo palco na madrugada desta segunda-feira.

Em termos de ocorrências, o comandante da Esquadra Policial da Brava assegurou à Inforpress que o evento decorreu “na normalidade” e que não houve nenhum incidente.

DM/ZS

Inforpress/Fim

24/06/24 14:42

Lisboa, 24 Jun (Inforpress) – O artista plástico cabo-verdiano Mito Elias e a luso-australiana Ana Rita Pires, levaram ao Bairro do Alto da Cova da Moura, arredores de Lisboa, o projecto “Alt_Print”, que durante uma semana trabalhou com as crianças do Projecto Escolhas.

Em declarações à Inforpress, Mito Elias e a companheira Ana Rita Pires, que vivem em Melbourne, Austrália, desde 2013, explicaram que o Projecto Escolhas é da Associação Moinho da Juventude e a dúzia das crianças e jovens que participam no “Alt_Print” são de origem africana e a maioria cabo-verdiana.

“Este projecto já aconteceu, a primeira vez que eu e o Mito trabalhámos nele foi na Austrália. Nós estamos lá há 10 anos e temos desenvolvido vários projectos de cariz comunitário, artístico, e temos desenvolvido o Alt_Print em Melbourne, por aí já umas três ou quatro vezes com grupos comunitários diferentes. Depois de fazer algumas vezes, pensámos que seria ideal desafiar o Moinho [da Juventude] e o Projecto Escolhas para fazermos uma itinerância aqui na Cova da Moura”, explicou Ana Rita Pires.

O projecto baseia-se na criação de impressões gráficas sobre a imagética do bairro, onde reside uma significativa comunidade cabo-verdiana, em que na semana de 17 a 21 de Junho decorreu uma residência artística com os jovens e o resultado será conhecido na exposição que está a ser montado durante esta semana no Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), em Lisboa.

“Há dois dias atrás montámos um mural lá em baixo, um cartaz grande e também desenvolvemos pequenas revistas com as crianças. Cada criança produziu uma revista destas, que vai de encontro a tudo aquilo que estivemos a fazer ao longo de uma semana. Isto é basicamente uma espécie de cartilha que mostra o glossário gráfico de vários encontros que aqui tivemos, coisas que foram registadas durante uma semana inteira”, explicou Mito Elias.

Mito Elias contou que ela e a companheira sempre quiseram trabalhar com a comunidade da Cova da Moura, ele que já tem experiência de estar em alguns projectos com a Associação Moinho da Juventude, criando uma “relação com o bairro”, por isso, confirma que tem sido “incrível” trabalhar com as crianças e ver que a mensagem tem sido passada.

“Adorávamos de ter parceiros à altura que ajudassem este projecto a continuar e depois expandir com este grupo e outros grupos também para tentar fazer crescer o projecto. Já deixamos aqui alguns materiais para eles continuarem, sobretudo tintas, e depois os rolos e essa outra parte é fácil de conseguir. É importante dizer que esta é uma actividade que não requer materiais especiais para se fazer e os nossos projectos são sempre a pensar nessa questão de não requerer sustentabilidade de materiais”, frisou Mito.

 A inforpress esteve na Cova da Moura e falou com algumas das crianças que participam no projecto, Gerson, Bruna e Ju, que manifestaram o seu entusiasmo com o projecto que, consideraram, tem corrido “super bem”.

Sofia Santos, a responsável pelo Projecto Escolas, também manifestou à Inforpress o quanto tem sido “espectacular” a oportunidade que é “única para as crianças”, porque nunca tinha utilizado esse tipo de arte urbana.

“No Projecto Escolhas tem várias actividades de educação não formal e mais ligadas às artes e ao desporto. Realizamos muitas actividades também da arte urbana, portanto, aproveitamos tudo o que seja projectos e pessoas que queiram desenvolver aqui actividades”, disse Sofia que gostaria de continuar esse projecto com o cabo-verdiano Mito Elias e a luso-australiana Ana Rita Pires.

A inauguração da exposição no CCCV, acontece no dia 06 de Julho, às 15:00 (13:00 em Cabo Verde), no âmbito dos 49 anos da independência de Cabo Verde e do quinto aniversário do centro.

DR/ZS

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24/06/24 14:22

Fundo das Figueiras, 24 Jun (Inforpress) - O primeiro dia de festas de São João, na ilha da Boa Vista, aconteceu, no domingo, com actividades centrais celebradas em João Galego, desde tamboreiros, jantar popular, dança e actuações de artistas e grupos musicais.

As festas de São João, padroeiro do Norte da Boa Vista, têm a celebração repartida nas três povoações, Fundo das Figueiras, João Galego e Cabeça dos Tarrafes.

O primeiro dia da festividade esteve a cargo da Comissão de Festa de João Galego, que bridou aos presentes com alvorada e desfile de tamboreiros, o tradicional jantar popular, actuação de grupos de dança, de artistas e grupos musicais como Pedro Magala, PCC, e Ay Tecla 2.

Um dos pontos fortes da noite foi o esperado jantar popular, onde a todos são servidos pratos como a cachupa e "botchada", tradição que vem de há cerca de 20 anos, segundo a membro da Comissão da Festa de São João em João Galego, Eneida.

Esse jantar é possível graças ao apoio de parceiros, da Câmara Municipal da Boa Vista, ajuda de emigrantes, e não deixa de fora as ofertas dos agricultores dos povoados, acrescentou Eneida que afirma terem mãos abertas porque sempre sobram verduras que os participantes podem levar.

A mesma fonte também indicou que o orçamento geral proposto para este ano foi de 950 contos, mas que "não vai chegar lá". Pelo que a mesma espera que no final o balanço seja positivo pois, têm muitas despesas, já que este ano além de músicos da ilha, "atreveram arriscar" e  trazer o PCC da Praia e o Ay Tecla 2 do Sal.

Para Marisia, que se deslocou de Sal Rei para participar da festa na sua localidade natal, João Galego, a festa e a organização foram “boas”, o jantar popular correu “bem”, houve comida à vontade para todos, a música e o ambiente estavam “bons”.

Mas salientou que é "preciso mais união dos povoados, que as organizações estejam juntas, que festa de um seja do outro".

Quanto às atracções musicais, Marisia considerou que foi um bom momento a actuação de Pedro Magala, que é uma grande referência, que Ay Tecla 2 animou o público, e o PCC, que era o mais esperado dos jovens, os fez vibrar.

Nesse mesmo dia ainda em Fundo das Figueiras aconteceu o final do Torneio Inter Povoações, do qual saiu vitoriosa a equipa de Bofareira, e ainda à noite o artista Kino Cabral actuou numa festa privada.

MGL/ZS

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