Banco Jovem e Mulher irá facilitar e acelerar o acesso ao empreendedorismo – primeiro-ministro

20-06-2024 14:52

Cidade da Praia, 20 Jun (Inforpress) – O primeiro-ministro presidiu hoje ao lançamento do Banco Jovem e Mulher, um “instrumento inovador” que irá “facilitar e acelerar” o processo de financiamento ao empreendedorismo e “fomentar o ambiente de negócios”.

Segundo Ulisses Correia e Silva, trata-se de uma iniciativa “inovadora e pertinente” que irá tornar o processo de financiamento “mais rápido”, permitindo assim a qualquer jovem empreendedor, de Santo Antão a Brava, fazer o seu pedido, desde que tenha um móvel ligado a Internet.

“É um banco que vai ser 100 % digital, que vai permitir que desde o pedido de crédito, decisão e o acompanhamento do crédito seja feito através de meios informáticos, electrónicos e digitais, fazendo com que o beneficiário ou o empreendedor possa ter toda a informação e acompanhar o seu processo de pedido.”, adiantou o chefe do Governo.

A mesma fonte disse ainda que a visão deste programa é garantir que todo o processo seja “mais rápido, ágil e com menos burocracia” e garantir que cumpram as condições também da contratualização relativamente às garantias que são assumidas pelo Estado, relativamente à bonificação.

Na mesma linha, avançou que a ideia é fazer com que esses empreendedores possam criar negócios, autoemprego e rendimento, e tratem da sua vida com vantagens de que todo este sistema terá a facilidade de financiamento, através da fiscalidade também “muito mais favorável” do que seria fora deste quadro do programa.

“Vamos trabalhar com os bancos que já existem, é aproveitar as instituições financeiras e fazer a contratualização com eles para se aderirem a este programa”, apontou Ulisses Correia e Silva, que assegurou que o Governo vai aumentar o volume disponível para o microcrédito, crédito a pequenas e médias actividades, e para as empresas.

O Banco Jovem e Mulher vai simplificar o processo de acesso de financiamento juntando todos os serviços financeiros e não financeiros numa única plataforma electrónica, como uma “ferramenta facilitadora” de acesso ao ecossistema de financiamento.

Para aceder à linha de financiamento do banco o montante mínimo é de 150 mil escudos e máximo de cinco milhões de escudos, com uma taxa de juros não superior a 5,5 % ao ano, num período de carência com prazo máximo de seis meses.

O empreendedor deve possuir uma garantia via livrança subscrita e registo de bens móveis na plataforma, a taxa máxima de financiamento é de 95 %, e o capital próprio não pode ser inferior a 5 %, com prazo de reembolso até 60 meses, contando com os seis meses do período de carência.

AV/AA

Inforpress/Fim

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