Ver Noticias

Faure Gnassingbé promulga nova Constituição do Togo que o perpetua no poder

Brava: Coordenadora anuncia início da campanha Maio Furta-Cor no município

São Vicente: Exposição “18 Momentos” visa democratizar acesso à literatura cabo-verdiana

Primeiro-Ministro quer impunidade zero para violadores sexuais das crianças 

ICCA lança campanha “Proteja” para uma infância e adolescência livre da violência sexual

Ribeira Grande/Dia do Município: Orlando Delgado diz que sai com o sentimento do dever cumprido

Ribeira Grande, 07 Mai (Inforpress) – O presidente da câmara da Ribeira Grande disse hoje, no seu último discurso na sessão solene da Assembleia Municipal, enquanto autarca, que sai com o sentimento do dever cumprido e ter dado o seu contributo para o desenvolvimento.

“Fizemos tudo? Não fizemos, há muita coisa que gostaríamos de ter feito, é verdade, mas tenho a plena consciência e saio com o sentimento do dever cumprido, de ter dado o meu contributo de forma como pude, enquanto presidente da câmara”, declarou Orlando Delgado, visivelmente emocionado.

Delgado informou que não vai terminar a sua carreira política, mas sim terminar a sua contribuição enquanto autarca e prometeu que, independentemente onde estiver, vai acompanhar todo o desenvolvimento de Ribeira Grande e de Santo Antão.

Segundo o edil, Ribeira Grande é um “exemplo” a nível de Cabo Verde daquilo que se pode falar da democracia plena a nível do município.

É que, conforme a mesma fonte, “podem discutir, discordar, a oposição apresenta as suas soluções”, mas depois disso sentam à mesma mesa “almoçam, brincam, e sobretudo nas sessões de Assembleia Municipal não há questão do tempo”.

“Esse é o meu quinto mandato e dos cinco que fiz a frente da câmara sempre tive maioria qualificada, ou seja, mais de dois terços dos deputados, mas isto não nos envaideceu” salientou.  

Conforme Orlando Delgado pode-se discutir a perda da população que tem as suas razões, mas “não anula os dados e nem desmente” o facto de que deixa o concelho no terceiro lugar no índice de coesão territorial, a nível nacional.

Segundo o político, “não são números, são factos” que demostram toda a evolução que Ribeira Grande tem tido ao longo dos tempos.

“Levo a amizade e o respeito das pessoas, isso é que é importante, e, ao longo de todos esses anos, não há uma pessoa a nível do concelho que é capaz de dizer que o presidente da câmara o discriminou, ou lhe apoiou em função da sua cor política ou em troca de voto. Nunca fizemos porque sempre respeitamos os homens e as mulheres do nosso concelho”, finalizou.

Hoje comemora-se pela segunda vez nesta data, 07 de Maio, o Dia do Município da Ribeira Grande, que completa 292 anos da sua elevação à categoria de Vila da então povoação de Santa Cruz e da criação da Câmara Municipal de Ribeira Grande.

LFS/AA

Inforpress/Fim

Ler mais

Transportes: Presidente da CCS espera que solução do problema seja encontrada “o mais breve possível”

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento (CCS) observou hoje que o problema dos transportes aéreo e marítimo no país afecta a todos, pelo que disse esperar que a solução seja encontrada “o mais breve possível”.

Esta reação foi dada à imprensa por Marcos Rodrigues à margem da inauguração, na Cidade da Praia, da Delegação da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, no quadro da parceria com a Câmara Municipal da Praia e a Câmara de Comércio do Sotavento.

Segundo disse, essa questão constitui “uma das grandes preocupações” na “unicidade do mercado” e na “melhoria do desempenho” da actividade empresarial em Cabo Verde.

“É realmente um problema que se coloca ao tecido empresarial, mas que se coloca ao país, que se coloca a todos nós sem excepção e que devemos trabalhar arduamente para conseguirmos encontrar o melhor caminho”, afirmou, manifestando-se “expectante” de que as coisas possam melhorar.

Pois, assegurou, o Governo já assumiu realmente que irá assumir esse desempenho da solução para o problema, que seja “o mais breve possível”, para que haja uma “unicidade territorial” de forma a justificar os ganhos para todos.

“Para a economia, para a circulação de pessoas, para as liberdades e garantias que todos nós temos direitos a movimentar sem qualquer problema a nível nacional”, almejou.

ET/AA

Inforpress/Fim

Ler mais
Metereologia

VÍDEOS

Brava: Coordenadora anuncia início da campanha Maio Furta-Cor no município

Ler mais

São Vicente: Exposição “18 Momentos” visa democratizar acesso à literatura cabo-verdiana

Ler mais

Subscreva na nossa Newsletter

Receba as notícias mais recentes diretamente na sua caixa de entrada. Assine nossa newsletter e mantenha-se informado!"

: 0 / 280

Atletismo: Milly Brito e Valter Araújo da Emicela Team Cabo Verde participam na maratona da Transvulcania nas Canárias

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – Os atletas Milly Brito e Valter Araújo, considerados especialistas cabo-verdianos nas provas de trial, vão representar Cabo Verde na competição Transvulcania 2024, a ser disputada sábado, 11, nas ilhas Canárias.

Segundo apurou a Inforpress junto da Federação Cabo-verdiana de Atletismo (FCA), os dois atletas representantes da Emicela Team Cabo Verde já se encontram nas Ilhas Canárias para treinos de altitude para a “prestigiada prova”, esperançados em atacar o pódio.

Os dois atletas, ambos da ilha de São Nicolau, vão disputar a prova de trail na categoria de maratona.  ´

A Transvulcania 2024, que se realiza em Santa Cruz de La Palma, de acordo com a programação, vai ser disputada nas distâncias da ultramaratona, maratona e meia maratona e quilómetro vertical, e prevê-se a participação dos melhores especialistas da modalidade.

Transvulcania é um evento desportivo marcadamente competitivo a nível nacional e internacional e com a possibilidade de ampla participação em diferentes níveis de competição, esforço e motivação em que os concorrentes competem nas diferentes trilhas na Ilha de La Palma.

SR/AA

Inforpress/Fim

Ler mais

ERIS avisa que é proibido usar produtos cosméticos relacionados com a canábis

Mindelo, 07 Mai (Inforpress) - A Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) emitiu uma circular em que informa estar proibida a utilização de preparações e substâncias obtidas a partir da planta da canábis, a inclusão canabidiol (CBD) ou outros canabinóides em produtos cosméticos.

De acordo com uma publicação da ERIS, tendo em conta a movimentação da indústria cosmética e a discussão técnico-científica a nível global em torno do aproveitamento das propriedades benéficas do canabidiol na pele e partes externas do corpo humano, impõe-se a clarificação de alguns conceitos e, sobretudo, das normas legais vigentes em Cabo Verde.

Isto, explicou, para uma melhor orientação dos operadores económicos do sector e dos consumidores no tocante a produtos cosméticos com preparações e substâncias relacionadas com a canábis.

Assim, a ERIS reiterou que está proibida a utilização de preparações e substâncias obtidas a partir da planta da cannabis ou a inclusão de CBD ou outros canabinóides a título especial provenientes de outras fontes e noutras condições, em produtos cosméticos.

A entidade informou ainda que a pessoa deve assegurar, antes da colocação de produtos cosméticos no mercado, que os mesmos não contenham substâncias ou preparações relacionadas com a planta da canábis, de forma a cumprir as referências adotadas pela ERIS através do decreto-lei n.º 21/2016, de 31 de Março e respectivos regulamentos.

Também alertou aos consumidores a estarem atentos à rotulagem e à eventual presença de substâncias relacionadas com a planta da canábis, antes da aquisição de produtos cosméticos, por se tratar de ingredientes proibidos na composição de produtos cosméticos.

CD/AA

Inforpress/Fim

Ler mais

Governo aprova acordo de financiamento de Projecto de Segurança Sanitária na África Ocidental e Central

Mindelo, 07 Mai (Inforpress) - O Governo aprovou o acordo de financiamento celebrado entre Cabo Verde e a Associação Internacional de Desenvolvimento, relativamente ao Projecto de Segurança Sanitária na África Ocidental e Central, que utiliza a abordagem programática multifásica.

Esta informação consta de um decreto aprovado pelo Conselho de Ministro, publicado no Boletim Oficial, que passa a vigorar a partir de hoje.

Conforme o documento, o montante relativamente a este acordo   equivale a DSE 19.100.000 (dezanove milhões e cem mil Direitos de Saque Especiais).

O Governo justifica que este acordo representa um “avanço significativo” na construção de um futuro “mais seguro e saudável” para Cabo Verde porque, sublinhou, além de fortalecer a resposta imediata a emergências sanitárias é um “passo crucial” na jornada de Cabo Verde em direcção a um sistema de saúde “robusto e resiliente”, preparado para enfrentar os desafios do presente e do futuro.

“O projecto, concebido com uma abordagem programática multifásica, visa fortalecer a capacidade de Cabo Verde para prevenir, detetar e responder às emergências sanitárias. Este investimento substancial não se limita apenas a uma injecção financeira, mas sim representa um compromisso sólido com o desenvolvimento sustentável do país”, lê-se no documento.

De acordo com o mesmo decreto, o projecto aborda questões cruciais como governança em saúde, capacitação de recursos humanos e melhoria da infraestrutura laboratorial, visando não apenas mitigar os impactos das crises sanitárias, mas também consolidar as bases do sistema de saúdecabo-verdiano para o futuro.

CD/AA

Inforpress/Fim
 

Ler mais

Faure Gnassingbé promulga nova Constituição do Togo que o perpetua no poder

Lomé, 07 Mai (Inforpress) – O Presidente do Togo promulgou uma nova Constituição, que altera o sistema presidencialista para uma república parlamentar e garante-lhe a permanência no poder sem limite de mandatos, garantido o domínio do parlamento.

Uma semana após as eleições legislativas e regionais em 29 de Abril, dominadas pelo partido poder, União para a República (Unir), Faure Gnassingbé promulgou esta segunda-feira a nova Constituição, aprovada apenas dez dias antes das eleições, e deverá agora renunciar ao cargo de chefe de Estado para assumir o de primeiro-ministro na qualidade de líder do partido mais votado.

De acordo com os resultados provisórios, que têm ainda de ser confirmados pelo Tribunal Constitucional, no caso das legislativas, e pelo Supremo Tribunal, no das eleições regionais, o Unir obteve 108 dos 113 lugares no parlamento, e 137 dos 179 lugares em disputa nas regionais.

O texto da Lei, que consagra a nova Constituição do país, transforma o Togo numa república com um sistema parlamentar de Governo que atribui "a maior parte dos poderes do executivo a um presidente do conselho de ministros”, escreveu hoje o Togo Breaking News.

O líder do partido político que detiver a maioria dos deputados na Assembleia Nacional assumirá as funções de chefe do Governo – comandar o exército e representar o Togo no estrangeiro - por um período de seis anos, “renovável tantas vezes quantas as que o seu partido detiver a maioria no hemiciclo", explica-se ainda na publicação.

Gnassingbé só podia candidatar-se a mais um mandato presidencial em 2025. A alteração da Constituição e o triunfo eleitoral do seu partido nas eleições de 29 de Abril garantem-lhe, para já, os próximos seis anos no poder.

A nova Constituição aboliu ainda a eleição por sufrágio universal do chefe de Estado, que passa a ser eleito pelo parlamento, para um mandato único.

A oposição contesta fortemente as eleições – nomeadamente o "número abusivo de votos em vários centros", "atrasos no início da votação" e listas eleitorais "não afixadas" -, assim como a nova Magna Carta, que considera um “golpe de Estado constitucional”, e a forma de Gnassingbé se perpetuar à frente dos destinos do país, escreveu o Togo Breaking News.

Várias organizações internacionais, incluindo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana e a Organização Internacional da Francofonia, saudaram a forma como decorreram as eleições, escrutinadas por apenas 70 observadores e às quais a Igreja Católica foi impedida de acompanhar no terreno.

Faure Essozimna Gnassingbé, que completa 58 anos em Junho, está à frente do Togo há 19 anos, ano em que sucedeu ao pai, Eyadema Gnassingbé, morto em fevereiro desse ano, que governou o país com “mão de ferro” durante quase 38 anos.

A sua primeira eleição, em 2005, foi marcada pela violência que, segundo a ONU, causou entre 400 e 500 mortos.

Quatro anos mais tarde, não hesitou em mandar um dos seus meios-irmãos, Kpatcha, para a prisão por 20 anos por "tentativa de golpe de Estado".

Nos últimos anos, Gnassingbé tem-se afirmado progressivamente como mediador nas várias crises políticas que abalaram a África Ocidental. No Níger, por exemplo, os militares que estão no poder desde julho pediram-lhe que intercedesse junto da CEDEAO, o que não impediu o regime golpista de se retirar da instituição regional.

A França, antiga potência colonial e tradicional aliada da dinastia Gnassingbé, é particularmente sensível à estabilidade do Togo nesta região volátil, da qual está a ser gradualmente expulsa, na sequência dos recentes golpes de Estado no Mali, Burkina Faso e Níger.

Gnassingbé está também a intensificar esforços para se aproximar do Ocidente anglófono, tendo assinado a adesão do país à Commonwealth em 2022.

O Togo, pequeno país com oito milhões de habitantes, onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza, ocupa o 167.º lugar entre 189 países no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.

Inforpress/Lusa

Fim

Ler mais

Galeria de imagens