Cooperação


02-05-2024 11:45

Cidade da Praia, 02 Mai (Inforpress) – Os chefes da diplomacia cabo-verdiana e portuguesa estiveram hoje reunidos na cidade da Praia, onde passaram em revista a cooperação bilateral entre os dois países e os trabalhos preparativos da próxima cimeira bilateral, que irá acontecer no Outono.

O encontro reuniu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, e o seu homólogo português, Paulo Rangel, que está em Cabo Verde no âmbito da visita de Estado de três dias que o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, efectua ao país.

“Tivemos a oportunidade de fazer uma breve revisão das nossas excelentes relações, passar em revista aquilo que tem sido executado nos últimos anos e sobretudo continuar, perspectivar e aprofundar as nossas relações muito especiais com Portugal”, precisou Rui Figueiredo.

Por seu turno, o governante português, Paulo Rangel, que começou por agradecer ao seu homólogo pelo acolhimento dado a esta visita de Estado, considerou que a relação entre Portugal e Cabo Verde são “excelentes”, e com uma agenda “ambiciosa” onde o grau de execução é “assinalável”.

“Naturalmente tratamos da preparação da cimeira bilateral digamos, demos aqui um pontapé de saída para os trabalhos preparatórios desta cimeira que terá lugar no Outono”, apontou.

Marcelo Rebelo de Sousa, iniciou na terça-feira, 30 de Abril, uma visita de estado a Cabo Verde para participar nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Campo de Concentração do Tarrafal, símbolo da violência da ditadura colonial portuguesa.

AV/ZS

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02-05-2024 9:30

Lisboa, 02 Mai (Inforpress) – A boa integração dos cabo-verdianos e seus descendentes no Algarve, particularmente na cidade de Loulé, foi enaltecida pelos presentes durante o 30º Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos, que aconteceu esta quarta-feira, 01 de Maio.

No encontro que acontece anualmente na cidade de Loulé, organizado pelos cabo-verdianos da Associação Esperança e Paz, reúne pessoas de Cabo Verde naquela região do Algarve e arredores, mas também de outras nacionalidades, como portugueses e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Em declarações à Inforpress, Evandro de Carvalho, residente em Quarteira e que chegou ao Algarve há largos anos para trabalhar, acabando por ficar e construir família, destacou a importância do encontro como um momento de união entre cabo-verdianos e outros povos

“É um momento em que participamos na missa, mas acima de tudo é um momento de convívio para pormos a conversa em dia, partilhar os nossos sentimentos”, enfatizou.

Por sua vez, Arlete Nascimento, natural de São Tomé e Príncipe e membro destacado da comunidade cabo-verdiana, expressou sua admiração pela festa e sua atmosfera acolhedora.

“É uma festa muito positiva e acho que os outros povos deveriam copiar. (...) O povo cabo-verdiano e africano, no geral, são acolhedores e alegres, por isso, onde estiver um africano, há sempre alegria, simplicidade e diversão”, considerou.

A integração bem-sucedida da comunidade cabo-verdiana em Loulé também é destacada por Filomena Semedo, natural de São Lourenço dos Órgãos, que chegou à região em 1980 e agora tem 59 anos e faz parte da Associação Esperança e Paz.

“A comunidade cabo-verdiana é sempre bem-recebida, porque temos uma grande influência e nós mesmos tentamos estar atentos a outros que chegam (…). Aos que estão a chegar agora, digo para serem humildes e ter vontade de trabalhar, porque nós que chegamos primeiro, já abrimos as portas”, sustentou.

O Encontro de Cabo-verdianos e Seus Amigos é um momento de reunião e convívio entre os migrantes e residentes em Loulé e outras cidades de Algarve, que inicia sempre com uma missa no Santuário da Nossa Senhora da Piedade, seguido de um almoço convívio, no Salão de Festas de Loulé, onde não falta a gastronomia cabo-verdiana, como a cachupa ou os doces caseiros.

Desde 1994, a comunidade cabo-verdiana, uma das mais numerosas e dinâmicas do município de Loulé, realiza esta festa denominada de Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos, em estreita colaboração com a Igreja Católica e com o apoio da Câmara Municipal de Loulé.

DR/ZS

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02-05-2024 8:31

Lisboa, 02 Mai (Inforpress) – O “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos” na cidade de Loulé, Algarve, completou no dia 01 de Maio 30 anos, e o padre que todos os anos celebra a missa nesse evento destacou a dinâmica do povo cabo-verdiano.

Em declarações à Inforpress, padre César Chantre explicou que nesses 30 anos os cabo-verdianos conseguiram agregar nesse encontro povos de outras nações, sobretudo dos outros países da África, mas também do leste europeu e portugueses, entre outros.

“Portanto, começamos com meia dúzia de cabo-verdianos e neste momento há um mosaico de nacionalidades e de culturas que só se deve a um povo tão dinâmico como é o cabo-verdiano”, disse o padre, também natural de Cabo Verde.

Organizado pela Associação Esperança e Paz, esse grupo de cabo-verdianos tem persistido há 30 anos e sempre no dia 01 de Maio, Dia do Trabalhador, para que não se perca a tradição, a cultura e a sua identidade, desde que chegaram a Portugal, país que lhes acolheu.

“A festa já completou 30 anos e daqui a 30 anos, já não estarei aqui, mas tenho 16 netos que penso que vão dar continuidade e há alguns já começaram a dar a contribuição na organização da festividade”, frisou Lídia Silva, presidente da Associação Esperança e Paz, e fundadora do “Encontro de Cabo-verdianos e Seus Amigos”.

Para Lídia Silva, a participação de pessoas de outras nacionalidades é porque os “cabo-verdianos são humildes” e em Loulé os cabo-verdianos são tratados “muito bem”, tanto pela câmara municipal como pela igreja.

O “Encontro de Cabo-verdianos e Seus Amigos” é um momento de reunião e convívio entre os migrantes e residentes em Loulé e outras cidades de Algarve, que inicia sempre com uma missa no Santuário da Nossa Senhora da Piedade, seguido de um almoço convívio, no Salão de Festas de Loulé, onde não falta a gastronomia cabo-verdiana, como a cachupa ou os doces caseiros.

Desde 1994, a comunidade cabo-verdiana, uma das mais numerosas e dinâmicas do município de Loulé, realiza esta festa denominada de “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos”, em estreita colaboração com a Igreja Católica e com o apoio da Câmara Municipal de Loulé.

Este ano, estiveram presentes várias entidades como o padre Carlos Varela, pároco de Nossa Senhora da Graça, os presidentes da câmara e Assembleia Municipal de Loulé, Vítor Aleixo e Carlos Gomes, respectivamente, representante da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Ângela Barbosa, que é gestora do Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), em Lisboa, e representantes da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), entre outras.

DR/AA

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01-05-2024 19:54

Tarrafal, 01 Mai (Inforpress) – O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje a Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola para lutarem em conjunto para que nunca mais haja campo como o do Tarrafal, mas o da de liberdade, da democracia e da paz.

 

 

O chefe de Estado português discursava na sessão comemorativa dos 50 anos da libertação dos presos políticos no Campo de Concentração do Tarrafal, na presença dos presidentes de Cabo Verde e de Guiné-Bissau, José Maria Neves e Umaro Sissoco Embaló, respectivamente.

Marcou ainda presença na cerimónia o ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, em representação do Presidente da Angola, João Lourenço, e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

Para Marcelo Rebelo de Sousa estes países que foram colónias portuguesa, e que considerou “países irmãos”, assim como Portuga, l querem um futuro de liberdade e que não caibam campos de morte de lenta como o de Chão Bom, no Tarrafal de Santiago.

“Esse é o nosso desafio de hoje e Portugal assume-o plenamente por estar neste momento o Presidente da República Portuguesa, o governo português e autarcas portugueses, quer dizer que o povo português assume em plenitude a rejeição deste passado e construção de um futuro diferente. É este o sinal da nossa presença e da minha presença em nome de Portugal”, vincou

Rebelo de Sousa, que lembrou que a democracia e liberdade se constroem todos os dias, comprometeu-se em lutar “todos os dias, de todos os meses e de todos os anos” em conjunto com os demais países por este “futuro diferente” que todos querem, para que nunca mais se regresse ao passado.

“Não mais campos como este, sim campo de liberdade, da democracia de paz e de futuro para todos nós”, defendeu.

“Essa é uma lição do passado. A lição do passado é que aqui sabemos o que é a opressão, aqui vemos os sinais visíveis do que é a repressão sanguenta, aqui podemos testemunhar o que não queremos que seja o presente e que não queremos que seja o futuro. Não mais queremos que se possa repetir aquilo que foi vivido aqui quase durante 40 anos (…)”, observou.

Na sua opinião, o que foi vivido no ex-campo de Concentração do Tarrafal talvez seja a forma “mais brutal” daquilo que foi vivida em Portugal, Angola e Guiné-Bissau e noutros “estados irmãos” da mesma causa, da mesma luta, da mesma procura de futuro

“Não queremos mais repetir essa experiência. E por isso este Museu da Resistência é como todos os museus um museu vivo, é um museu que testemunha o que foi o sofrimento e a morte, mas, é um museu que se quer vivo como o encontro de hoje, nosso encontro, o encontro deste presente e encontro virado para o futuro”, reforçou.

“(…) Este museu é fundamental para quantos aqui viveram o que não queremos, poderem testemunhar, mas sobretudo para os mais jovens, os jovens de hoje e de amanhã saberem aquilo que devem rejeitar, sempre: não há confusão possível entre a opressão e a liberdade, e entre a ditadura e a democracia”, realçou.

Na ocasião, aproveitou para render homenagem a centenas de presos políticos que ali sofreram, aos mais de 30 que morreram às mãos daquilo que começou por ser uma ditadura portuguesa para os portugueses e depois uma ditadura imperial e colonial que reprimiu também os “irmãos angolanos, guineenses e cabo-verdianos”.

O evento foi marcado pelo descerramento da placa comemorativa da efeméride, seguido da conferência "Campo de Concentração do Tarrafal: Genealogia, Histórica, Modelos de Repressão e Memórias Transnacionais de Resistência", que teve como conferencista o professor e historiador Victor Barros, e uma visita guiada ao também Museu da Resistência.

As comemorações culminam com um concerto musical com Mário Lúcio (Cabo Verde), Paulo Flores (Angola), Karyna Gomes (Guiné-Bissau) e Tersa Salgueiro (Portugal).

FM/JMV
Inforpress/Fim
 

01-05-2024 18:32

Tarrafal, 01 Mai (Inforpress) – O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu hoje que o ex-campo de concertação do Tarrafal de Santiago, que outrora fora “um lugar de sofrimento e onde muitos perderam a vida” tem que ser “um lugar de memória”.

Sissoco Embaló discursava no Tarrafal durante a sessão comemorativa dos 50 anos da libertação dos presos políticos no Tarrafal, que contou com a participação dos chefes de Estado de Cabo Verde e Portugal, José Maria Neves e Marcelo Rebelo de Sousa, respectivamente.

Marcou ainda presença na cerimónia o ministro da defesa nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, em representação do Presidente da Angola, João Lourenço, e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

Nesse sentido disse acreditar que este evento organizado pela Presidência da República de Cabo Verde vai resgatar a memória e o exercício de reflexão, e ainda será seguramente um momento de homenagem a centenas de portugueses, angolanos, guineenses e cabo-verdianos que passaram anos no campo de concentração do Tarrafal.

Neste campo também conhecido como “campo de morte lenta”, segundo o chefe de Estado guineense encontra-se a memória de um Portugal amordaçado, do antifascismo e da aspiração da democracia que animou tantos portuguesas contra a ditadura do Estado Novo”.

É também no Tarrafal, lembrou que está a memória histórica do nacionalismo dos africanos, dos angolanos, guineenses e cabo-verdianos que se ergueram pela libertação nacional desses povos contra o império colonial português.

“Tarrafal representa ainda algo que foi essencial para a luta dos nossos povos, a consciência da solidariedade estrutural de antifascistas e anticolonialistas contra a ditadura em Portugal e contra império colonial”, reforçou Sissoco Embaló, inclinando perante a memória daqueles que morreram no Tarrafal e dos que não vivos.

Já o ministro da Defesa de Angola, em representação do presidente João Lourenço, notou que visitar o então campo de concentração do Tarrafal é vir ao encontro da história do longo e penoso, do mais necessário processo de resistência da ocupação colonial ao regime fascista de Salazar e da luta de libertação nacional de nossos povos em que pretendiam perpetuar o domínio.

Na ocasião, assegurou que o Executivo angolano está a dinamizar acções que visam homenagear mais condigo possível os heróis da pátria nas mais distintas etapas da sua história com a construção de representações simbólicas, como monumentos e sítios.

Estas infra-estruturas, segundo ele são “muito importantes” no processo do ensino da história à juventude actual e às futuras gerações.
Reiterou ainda que Luanda continua engajado no reforço da protecção social dos antigos combatentes e veteranos da pátria com a melhoria da sua condição de vida e de seus descendentes.

O evento foi marcado pelo descerramento da placa comemorativa da efeméride, seguido da conferência "Campo de Concentração do Tarrafal: Genealogia, Histórica, Modelos de Repressão e Memórias Transnacionais de Resistência", na voz do professor e historiador Victor Barros, e uma visita guiada ao também Museu da Resistência.

As comemorações culminam com um concerto musical com Mário Lúcio (Cabo Verde), Paulo Flores (Angola), Karyna Gomes (Guiné-Bissau) e Tersa Salgueiro (Portugal).

FM/JMV
Inforpress/Fim

01-05-2024 16:40

 Mindelo, 01 Abr (Inforpress) - Uma equipa de 15 especialistas da Cabo Verdean American Medical Society realizou mais de 70 cirurgias em várias especialidades, durante duas semanas, no Hospital Baptista de Sousa (HBS) em São Vicente, informou hoje a assessoria do hospital.

De acordo com a mesma fonte, foram realizadas cirurgias, nomeadamente laparoscopia (15), plástica (5) ortopedia (12) e oftalmologia (40).

“São cirurgias complexas com técnicas minimamente invasivas, que possibilitam uma breve recuperação aos doentes. As intervenções feitas no hospital é uma mais-valia para os doentes, pois já não vão ter que se deslocar para o exterior e traz menos custos para os seus familiares”, destacou o hospital, informando que as intervenções cirúrgicas trouxeram também vantagens para equipa local, que teve a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos com as novas tecnologias utilizadas durante as cirurgias.

Além das cirurgias, a missão incluiu também treinamento e capacitação técnica dos médicos locais, sessões com especialistas e ainda um workshop em formato híbrido, sobre cuidados peri-operatório e cirurgia ambulatório, ministrado por quatro enfermeiras dos Estados Unidos de América (EUA), direccionados aos enfermeiros do HBS e contou com a participação online dos enfermeiros do Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na Praia, e do Hospital Ramiro Figueira (HRF), no Sal.

CD/JMV
Inforpress/Fim

30-04-2024 22:24

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O Presidente da República portuguesa considerou hoje que Portugal foi dos últimos impérios coloniais a descolonizar por causa de uma ditadura que demorou “quase 20 anos para salvar aquilo que já não era possível”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no término da sua visita conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, à exposição “50 Anos de Abril – Antes e Depois”, a ditadura do regime português de então utilizou esta insistência como forma de “sobrevivência para unir e salvar aquilo que já não era possível”.

“Os outros impérios coloniais acabaram bem mais cedo”, sintetizou Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro Chefe de Estado a chegar ao arquipélago para as comemorações do cinquentenário de libertação de presos políticos do Campo de Concentração do Tarrafal.

Umaru Sissocko Embaló, da Guiné-Bissau, é outro Chefe de Estado que já se encontra no país para o evento, sendo que o presidente de Angola, João Lourenço, vai estar representado por uma delegação.

Durante esta sessão, será realizado o descerramento da placa comemorativa da efeméride, seguido da conferência "Campo de Concentração do Tarrafal: Genealogia histórica, modelos de repressão e memórias transnacionais de resistência", que terá como conferencista o professor e historiador Victor Barros.

Com estas comemorações, a Presidência da República está também a apoiar a candidatura do Museu do Tarrafal a Património da Humanidade da Unesco, augurando que seja um desígnio comum dos Países de Língua Portuguesa.

SR/HF

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30-04-2024 19:19

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – A Agência cabo-verdiana de Notícias- Inforpress S.A. assina esta quinta-feira, 02, um protocolo bilateral  com o  Camões - Instituto da Cooperação e  Língua, visando promover o reforço da competência técnica dos seus quadros.

Conforme a Inforpress, o acordo de parceria tem por objectivo regular as obrigações das partes na implementação de um projecto de capacitação profissional do sector da comunicação social em Cabo Verde, doravante designado “Projecto”.
 
O Projeto, indica a mesma fonte, é constituído por um conjunto de actividades destinadas a promover o reforço da competência técnica do quadro de pessoal da Inforpress e de profissionais da comunicação social, ajustando-os ao novo paradigma do sector da comunicação e às actuais necessidades dos cidadãos.
 
Com duração de dois anos e sete meses, o Projeto tem um custo total de 167.165,00 EUR (cento e sessenta e sete mil, cento e sessenta e cinco euros) e deve ser executado a partir de Maio de 2024 e até Dezembro de 2026.
 
O acto da assinatura terá lugar no dia 02 de Maio, pelas 15h00, no auditório do Centro Cultural Português, em Achada Santo António, e conta com as presenças do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
 
PC/JMV
Inforpress/Fim

30-04-2024 14:45

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Cabo Verde fez hoje um “balanço positivo” dos resultados e impactos de investimentos feitos no país, afirmando que motivam a busca por mais fundos no futuro.

David Matern falava à imprensa no âmbito da visita guiada efectuada hoje, em conjunto com o presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, a projectos financiados ao município da Praia.

“Claramente a impressão aqui é óptima, um jovem da comunidade que decide investir na própria comunidade e que consegue criar uma empresa com sucesso económico e muito bom, precisamos de ver este tipo de impacto”, disse o responsável, após conhecer uma empresa de consultoria, informática e gestão, cujo beneficiário do projecto "Praia Emprende" é Keven Almeida.

O representante do PNUD fez uma “avaliação positiva” dos investimentos que as Nações Unidas têm feito no país e afirmou que os resultados e o impacto motivam a busca por mais fundos de apoio no futuro.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, sublinhou o “grande impacto” destas iniciativas a nível do município, tendo em conta a “elevada taxa” de desemprego jovem.

“Começamos sozinhos, lançamos um concurso a nível da câmara municipal, Praia Empreende, e foram selecionados estes projectos, e nós entregamos 500 mil escudos para cada projecto. Ficamos muito satisfeitos porque depois de começarmos esta caminhada as Nações Unidas juntaram-se a nós, e isto é importante porque quer dizer que estão atentas, vão observando iniciativas de valor e acompanham”, salientou o presidente da câmara da Praia.

Francisco Carvalho manifestou-se “imensamente preocupado” com o facto, segundo disse, de as instituições não perceberem a ligação que há entre o desemprego, a desesperança e a insegurança, mostrando que a autarquia praiense está “satisfeitíssimo” por estar a conseguir financiar projectos juvenis.

“Ficamos muito satisfeitos quando uma organização da dimensão das Nações Unidas, o PNUD, junta-se a nós, portanto, estamos muito satisfeitos. Isto também para nós é motivo de grande esperança porque estamos a iniciar muitas iniciativas na câmara municipal porque temos a certeza de que são iniciativas que terão impacto e darão resultados”, assegurou.

Iniciativas essas que, avançou, vão desde formação de capacitação, de acompanhamento, exposição como forma de criar espaços de contacto, de conexão entre os vários empreendedores, dando mais força aos jovens do município.

ET/AA

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30-04-2024 14:11

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) - O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, participa de hoje a 3 de Maio, a convite do UNFPA/Nações Unidas, na 57ª sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento, em Nova Iorque.

Fernando Elísio Freire, que se fez acompanhar pela presidente do Instituto Cabo-Verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), Marisa Carvalho, participa hoje no “Side Event” sob o tema “Políticas da família para um futuro da igualdade de género: investir nas pessoas, prosperidade e progresso”, e deve intervir a partir das 16:15.

No dia 01 de Maio, de acordo com uma nota de imprensa, o governante participa do debate geral da 57ª sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento, cujo tema principal vai centrar-se na avaliação do estado de implementação do programa de acção da conferência internacional sobre população e desenvolvimento e sua contribuição para o acompanhamento e revisão da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável durante a década de acção e entrega para o desenvolvimento sustentável.

O governante, além do debate geral, lê-se na mesma nota, participa em vários painéis interativos de alto nível sobre a população e desenvolvimento, seguidos por debates interactivos, que decorrem até 3 de Maio.

Neste âmbito, Fernando Elísio Freire fará esta tarde uma intervenção no “Side Event” sob o tema “Políticas da família para um futuro da igualdade de género: investir nas pessoas, prosperidade e progresso” e participa num painel interactivo de alto nível sobre as principais descobertas e recomendações das conferências regionais sobre população e desenvolvimento, seguidas por debate interactivo.

Na quarta-feira, 01 de Maio, o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social deve intervir no painel “Avaliando o estado de implementação do Programa de Acção da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e sua contribuição para o acompanhamento e revisão da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável durante a década de acção e entrega para o desenvolvimento sustentável”.

Para o dia 02 de maio, a delegação cabo-verdiana participa no debate sobre o tema “Implementação do programa e programa futuro de trabalho do Secretariado no campo da população”, e no painel de especialistas nacionais sobre o programa de trabalho em população, seguido por debate interactivo.

Sexta-feira, 03 de maio, o dia do encerramento da 57º sessão, consta da agenda de trabalho acções nas propostas de resolução.

A Assembleia Geral da ONU acolhe esta segunda-feira a celebração dos 30 anos da histórica da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada em 1994, tendo a população mundial crescido de 5,6 para 8,1 bilhões de pessoas, com projeções indicando um aumento para quase 9,9 bilhões em 2054.

O aniversário da CIPD ocupa o centro das atenções na 57ª sessão da Comissão de População e Desenvolvimento, que acontece na sede da ONU em Nova Iorque.

PC/AA

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30-04-2024 9:41

São Filipe, 30 Abr (Inforpress) – O concurso público para escolha da empresa para implementar as obras da reabilitação do museu municipal, localizado no centro histórico da cidade de São Filipe, vai ser lançado no decurso do mês de Maio, disse Nuías Silva.

O presidente da Câmara Municipal de São Filipe avançou à Inforpress que a autarquia tem alguns protocolos com Ministério da Cultura, nomeadamente para reabilitar o museu municipal, que será financiada através da parceria entre a câmara, que elaborou o projecto, o Fundo da Sustentabilidade Social do Turismo e o Instituto de Património Cultural (IPC), que financiam a obra.

Além da reabilitação do museu municipal, Nuías Silva apontou outras parcerias entre a câmara e o Ministério da Cultura como a requalificação da estância balnear de Salinas e, mais recentemente, o protocolo para intervenção no Centro Cultural Armand Montrond para substituição do pavimento de calçada para pavê, de modo a conferir ao espaço “maior dignidade institucional” para receber “grandes actividades”.

Nuías Silva disse que é um “grande investimento” tendo em conta que é um “espaço extraordinário” e que o ministério vai cofinanciar uma parte do valor.

“Temos uma relação institucional saudável com todos os parceiros, Governo, organizações não-governamentais (ONG) e todos os parceiros do sector privado e público. São Filipe está a transformar-se porque somos capazes de mobilizar estas parcerias”, declarou Nuías Silva.

Com relação ao museu municipal, indicou que o investimento global do Fundo da Sustentabilidade Social do Turismo, IPC e câmara ultrapassa os 16 mil contos porque, explicou, vai-se reabilitar alguns sectores do museu municipal como o telhado, soalhos e a escadaria, mas também a parte museológica, através de melhor catalogação e exposição num contexto moderno do museu.

Nuías Silva lembrou que o museu funciona num sobrado centenário e que apesar da sua instalação acontecer há menos de duas décadas, através da cooperação descentralizada com o município português de Palmela, necessita de alguma intervenção.

O sobrado é “extremamente antigo” e decorrido todo esse tempo desde a sua instalação e entrada em funcionamento faz sentido a sua reabilitação dentro de uma política de uma forte agenda cultural e turística da cidade de São Filipe.

“O museu municipal, por incrível que pareça, é muito visitado. Temos um leque de muitas visitas diárias de turistas e de pessoas que visitam a ilha do Fogo”, disse Nuías Silva, sublinhando que é necessário a reabilitação e modernização da parte museológica.

Segundo a mesma fonte, trata-se de um projecto que já devia ter arrancado, mas que devido ao valor a câmara de São Filipe teve de negociar durante esse tempo com os parceiros, sublinhando que a intervenção vai arrancar brevemente com o lançamento do concurso no mês de Maio.

JR/AA

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29-04-2024 19:23

Cidade da Praia, 29 Abr. (Inforpress) - A Cruz Vermelha de Cabo Verde está a implementar um projecto no sector da saúde com laboratórios, centros de imagiologia, farmácias populares, gabinetes de consultas médicas e conjunto de serviços para apoiar as pessoas e auxiliar às autoridades.

Este projecto foi revelado hoje à imprensa pelo presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, no final da audiência de uma delegação da Cruz Vermelha Portuguesa representada ao mais alto nível pelo seu presidente, António Saraiva, à Câmara Municipal da Praia, enquanto parceiros deste projecto.

Arlindo Carvalho, que realçou a atenção da autarquia da capital aos projecto da CVCV, disse que esta organização humanitária cabo-verdiana pretende montar uma estrutura de respostas sólidas, com capacidade para intervir com eficácia, mas também com garantia de sustentabilidade.

“Estamos a montar as peças. Já temos alguns serviços para serem inaugurados, nomeadamente o Centro de Respostas à Terceira Idade, o Programa de Assistência ao Domicílio. O primeiro laboratório já está pronto, brevemente será inaugurado ao público. Já identificamos também espaços para a construção de consultórios. Compramos quatro blocos no IFH aqui na Praia”, realçou.

Nesta linha, disse que a Cruz Vermelha quer dar uma resposta muito forte no sector da saúde e equidade e que se está a montar a engrenagem, com o objectivo final de ter um sistema complementar de saúde, na óptica da Cruz Vermelha.

O sector da saúde é muito importante para Cruz Vermelha, porque lida directamente com a vida das pessoas, sintetizou, afirmando “por outro lado estamos a falar da dignidade humana”.

Arlindo Carvalho vincou que a Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV) quer juntar-se à Câmara Municipal da Praia enquanto um parceiro muito importante, mais a Cruz Vermelha Portuguesa para estruturar uma solução nesta área da saúde.

Opinião reforçada por António Saraiva, da Cruz Vermelha Portuguesa, que considera neste tempo desafiante que o mundo vive e que com as ameaças geopolíticas e sociais torna-se imprescindível apoios de várias naturezas aos refugiados, aos sem abrigo, à assistência de um modo geral, pelo que enalteceu a partilha de experiência e a permuta nos bons exemplos.

“Tentamos encontrar aqui caminhos comuns já que os poderes públicos e as entidades privadas como é o caso da Cruz Vermelha, podemos reforçar estas parcerias para podermos responder mais   eficientemente, e cada vez mais, em maior número a esta também cada vez maior número de necessidades que estão instaladas no terreno”, rematou.   

O autarca da Praia, Francisco Carvalho, por sua vez, referiu a disponibilidade da autarquia em facilitar e criar pontes entre instituições, asseverando que “no final de contas são as pessoas do município da Praia que vão sair a ganhar". 

“De maneira que estamos disponíveis e abertos a cumprir com este papel com toda a disponibilidade, com toda a abertura”, reforçou.

SR/JMV
Inforpress/Fim

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