Porto Novo/São João: Autarquia e governos de Cabo Verde e Países Baixos ponderam candidatura conjunta das festas a património mundial
Porto Novo/São João: Autarquia e governos de Cabo Verde e Países Baixos ponderam candidatura conjunta das festas a património mundial
![](/documents/20119/0/candidatura%20conjunta%20das%20festas%20a%20patrimo%CC%81nio%20mundial.jpg/48302fd0-6c91-ff1a-eec7-9643a682c627?version=1.0&t=1718885463832&download=true)
Porto Novo, 20 Jun (Inforpress) – Autarquia porto-novense e os governos de Cabo Verde e dos Países Baixos têm a “intenção” de apresentar à Unesco uma “candidatura conjunta” das festas de São João a património cultural imaterial da humanidade.
O anúncio foi feito quarta-feira pelo vereador da cultura da Câmara Municipal do Porto Novo, Nilson Santos, durante um encontro em que se debateu a necessidade de salvaguarda da identidade cultural das festas de São João neste município, classificadas em 2017 a património cultural imaterial nacional.
Nilson Santos disse que a ideia da câmara do Porto Novo e do Governo de Cabo Verde é aproveitar o facto de nos Países Baixos as festas de São João serem já consideradas património cultural imaterial e envolver o governo daquele país europeu na formulação de uma candidatura conjunta.
A intenção é, também, envolver o governo português tendo em conta que, em Cova da Moura, as festas de São João têm também o título de património cultural imaterial nacional, avançou.
O vereador da cultura da edilidade porto-novense anunciou ainda que a câmara do Porto Novo, em parceria com a Paróquia de São João Baptista, está a construir uma estátua que retrata a figura lendária de Mê Maia (mãe Maia) ligada às festas de São João neste concelho.
Porém, este autarca alertou para a necessidade de se preservar a identidade cultural desta manifestação cultural, que desde 2017 tem o título de património cultural imaterial de Cabo Verde, sendo “fundamental”, a seu ver, o envolvimento dos jovens na implementação do plano de preservação destas festas.
Para já, o Instituto do Património Cultural (IPC) considera que esta classificação “não está em risco” apesar da “pouca participação” dos jovens na preservação dos “aspectos peculiares” desta manifestação popular.
JM/ZS
Inforpress/Fim