ECONOMIA


27/06/24 16:28

Cidade da Praia, 27 Jun (Inforpress) - O presidente da Associação de Jovens Empresários de Cabo Verde (AJEC), Lenine Mendes, considerou hoje que as medidas governamentais vocacionadas a apoiar a classe empresarial jovem têm sido “bem-intencionadas”, mas precisam ser “limadas” junto das instituições financeiras.

Lenine Mendes fez este pronunciamento em entrevista à Inforpress a propósito do dia mundial das micro, pequenas e médias empresas, que se assinala hoje, 27 de Junho, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O responsável admitiu que têm havido “boa vontade”, por parte do governo, mas ressalvou que precisam ser “limadas as arrestas”, junto das entidades financeiras para que não sejam “mais do mesmo”, uma vez que a classe empresarial jovem tem vindo a deparar com os mesmos problemas de burocracia no momento em que procuram o financiamento para os seus projectos.

“Ambiente de negócio em si neste momento é favorável, e tem sido apresentado medidas que na teoria são excelentes, desde incentivos, redução de cargas fiscais, bem como acesso a financiamento, mas que precisam sair da teoria”, constatou, frisando que o financiamento ainda constitui um dos grandes constrangimentos para os jovens empresários.

Lenine Mendes defendeu que existe uma “boa vontade” por parte do governo na criação de medidas de políticas, para proporcionar aos jovens empreendedores e empresários a conseguirem obter o financiamento para os seus projectos, no entanto, lembrou que a intenção e a execução não estão a coincidir, razão pela qual os potenciais beneficiários não estão a conseguir usufruir destas medidas.

Aquele representante da classe empresarial jovem enalteceu a criação da Pró-Garante, Pró-Empresa, e recentemente do Banco Jovem e Mulher, todavia, argumentou que a prática não está a funcionar de forma cabal, porque muitas vezes os promotores submetem os seus projectos juntos destas instituições, mas aguardam meses e anos para obterem uma resposta e acabam por desistir.

Por estas e outras razões, Lenine Mendes alertou que é preciso mais celeridade neste processo, argumentando que em Cabo Verde o empreendedorismo é “muito romantizado”, visto que se fala muito das oportunidades e das instituições que apoiam as micro, pequenas e médias empresas, mas que não estão a funcionar de forma cabal para dar respostas às expectativas dos jovens.

Lenine Mendes mostrou-se preocupado com a escassez de mão-de-obra qualificada no país em todos os ramos da economia, uma vez que, segundo ele, um número significativo de jovens com qualificação profissional e não só, está a deixar a terra natal à procura de melhores salários além-fronteiras, o que considerou ser benéfico para aqueles que estão a fazer isso, mas que está a dificultar a classe empresarial.

“Existe trabalhos por fazer e existem jovens que estão a investir e querem investir, mesmo com estes grandes constrangimentos, mas o problema neste momento é encontrar mão-de-obra qualificada no país, devido à fuga dos jovens para o estrangeiro”, constatou.

Por isso, aproveitou a ocasião para exortar as universidades e as instituições de formação profissional a apostarem nas áreas em que o mercado está a precisar neste momento, explicitando que a classe está motivada para contribuir para a diversificação da economia, mas que é preciso primeiro, a criação de condições básicas como transportes inter-ilhas, água, energia, que na sua opinião ainda são deficitários e muito caro no país, dificultando assim o ambiente de negócio com grande peso nos custos fixos.

Realçando que, o sector do turismo ainda está a beneficiar na sua maioria as grandes cadeias internacionais que operam no país, deixando praticamente de fora a população residente, Lenine Mendes garantiu que a AJEC vai continuar a dialogar com as entidades governamentais, sempre que forem solicitados, levando sempre a preocupação da classe, tanto residente como na diáspora.

O presidente da AJEC deixou uma mensagem de encorajamento aos jovens empresários neste dia, lembrando que a situação não está sendo fácil, mas que devem acreditar no potencial do país e continuarem porque dias melhores virão.

WN/CP

Inforpress/Fim

27/06/24 14:02

Porto Novo, 27 Jun (Inforpress) – A Unidade de Gestão de Projectos Especiais (UGPE) e a Câmara Municipal do Porto Novo acordaram, quarta-feira, quanto à necessidade de se avançar “com urgência” com a construção de novos miradouros turísticos neste município.

Durante um encontro realizado no Porto Novo, no âmbito de uma visita de uma delegação da UGPE a este município, levantou-se também a necessidade de se avançar ainda, além de novos miradouros turísticos, com o segundo pacote de reabilitação dos caminhos vicinais em Santo Antão.

Conforme apurou a Inforpress, os operadores turísticos no município do Porto Novo têm estado a reivindicar a construção de, pelo menos, mais três miradouros, sendo dois no Tarrafal de Monte Trigo e o terceiro em Alto Mira.  

Porto Novo dispõe de uma rede de quatro miradouros, todos situados nos planaltos Norte e Leste.

No quadro do projecto “Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul”, financiado pelo Banco Mundial, vários percursos, que integram quatro trilhas turísticas, estão a ser reabilitados no município do Porto Novo.  

A nível de Santo Antão, estão a ser reabilitadas oito trilhas num investimento de cerca de 25 mil contos com vista a “impulsionar o turismo da natureza” nesta ilha.   

A reabilitação das trilhas responde à uma preocupação dos operadores turísticos de Santo Antão que se têm queixando do “mau estado” dos percursos turísticos.

JM/HF

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25/06/24 16:03

Espargos, 25 Jun (Inforpress) - O novo terminal de ‘hiace’ nos Espargos, na ilha do Sal, inaugurado no passado mês de Março, já se encontra em funcionamento, tendo os profissionais desta área realizado a mudança nesta segunda-feira, sem nenhum sobressalto.

O espaço há muito reivindicado pela classe dos ‘hiacistas’, orçado à volta de 12 mil contos, segundo a edilidade salense, vem contribuir para melhor organização dos transportes interurbanos e maior disciplina dos profissionais do sector.

Para o vereador do Saneamento e Ambiente da Câmara Municipal do Sal, Francisco Correia, esta infraestrutura visa não só servir os ‘hiacistas’ e utentes dos transportes colectivos, mas também para que toda a população do Sal tenha mais um espaço para convivência.

A Câmara Municipal do Sal vem investindo na requalificação urbana e, consequentemente, na organização das cidades e das localidades. Fez um investimento superior a 12 mil contos para esta grande infraestrutura que vemos aqui hoje”, explicou o vereador.

Segundo o vereador, o novo espaço vai trazer melhores condições para os profissionais e utentes deste serviço que antes não tinham um espaço adequado para aguardar a partida dos ‘hiaces’ no sentido Espargos - Santa Maria.

Outra inovação que vem com o novo terminal são as viagens programadas para Pedra de Lume, uma reivindicação antiga dos moradores desta localidade que dista a cerca de seis quilómetros do centro da cidade de Espargos.

A Câmara Municipal fez uma proposta à associação dos 'hiacistas', na pessoa do seu presidente, no sentido de implementar duas viagens para Pedra de Lume nesta fase inicial, porque, realmente, as pessoas ficam na berma da estrada, sem previsão de um momento exacto para se deslocar”, sublinhou Francisco Correia.

Segundo a mesma fonte, a ideia foi acolhida com “muito agrado” pela associação, que prometeu, havendo necessidade, outras viagens poderão ser implementadas.

Francisco Correia salientou ainda que o espaço ainda vai ser melhorado paulatinamente, de acordo com as exigências dos 'hiacistas' e da população.

Por sua vez, o presidente da Associação dos Hiacistas do Sal, Nelson Ramos, disse que o terminal, de facto, foi inaugurado há alguns meses, mas que necessitava de algumas melhorias para que os profissionais pudessem efectuar a transição definitiva.

Este espaço traz mais dignidade aos profissionais desta área e para os próprios passageiros e contribui para alguma fiscalização aos ‘hiaces’ que fazem o percurso Espargos - Santa Maria e vice-versa”, disse.

Para isso, os ‘hiacistas’ de transportes colectivos de passageiros passam a ser fiscalizados com senha de autorização partida, o que, para Nelson Ramos, vai permitir à associação ser mais forte e autónoma.

Essa senha, cobrada no valor de 50 escudos a cada partida, destina-se a pagamento de despesas, mas também para um fundo da própria classe”, explicou.

O presidente da Associação dos Hiacistas disse que todos os colegas estão satisfeitos com o espaço, e que a associação vai ser responsável pela gestão e criação dos próprios regulamentos, com fiscalização da câmara municipal.

O novo terminal com uma área de 413 metros quadrados, conta com casas de banho, lanchonete, posto de carregamento para carros eléctricos e espaços para convívio.

A edilidade comprometeu-se, entretanto, continuar a investir em equipamentos que servirão aos ‘hiacistas’ e a toda a população do Sal.

NA/CP

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25/06/24 15:47

Cidade da Praia, 25 Jun (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, quer que o Fundo Soberano de Garantia ao Investimento Privado ajude as empresas cabo-verdianas a acederem ao mercado financeiro internacional, quer do plano regional como do mundial.

O governante, que visitou hoje a instalação do Fundo Soberano de Garantia ao Investimento Privado (Fundo), fez um balanço “positivo” apesar do fundo obter resultados negativos nos dois primeiros anos de actuação.

“Agora o quadro está a alterar-se, as taxas de juros estão a aumentar, tem a parte negativa, mas também aqui a parte positiva, os recursos são alocados, têm, portanto, resultados que permitiram que o Fundo Soberano tenha tido resultados a volta de dois milhões de euros positivos durante o ano passado”, precisou.

Entretanto assegurou que neste momento o fundo está a cumprir o seu papel, que é emitir garantias para projectos estruturantes, catalisadores e transformadores da economia cabo-verdiana, nos sectores do turismo, economia azul, digital, energética e do sector da água e do saneamento.

Explicou que o fundo já emitiu garantias de 20 milhões de euros para projectos no domínio do turismo, da atracção energética e da energia renovável, nomeadamente do solar, mas a ideia é emitir mais garantias.

Segundo o ministro, existe um envelope de cerca de 500 milhões de euros de projectos pendentes para decisão, mais de 100 milhões de euros de garantias no quadro desses projectos, o Fundo Soberano está a avaliar esses projectos para emitir as garantias.

Por outro lado, é ajudar as empresas cabo-verdianas a acederem aos mercados financeiros internacionais, nomeadamente ao nível da estruturação de projectos, fazendo um link entre as empresas cabo-verdianas e as instituições, quer africanas, quer mundiais, de apoio ao financiamento às empresas em África.

Na mesma linha, quer que o Fundo Soberano seja uma entidade especializada de apoio e de suporte aos empresários e às empresas cabo-verdianas que invistam montantes elevados para provocar a transformação económica africana.

Para o governante, o fundo pode dar um contributo também ao nível da boa governação no sector privado, ou seja, ser uma entidade que possa provocar discussões, reuniões, debates, trazer gente especializada, no sentido de trazer os temas de hoje, candidatos a nível da governação ao nível do sector privado, de modo a ter mais transparência, mais “accountability”, melhor modelo de governança e um controlo mais efectivo dos accionistas.

“Por último, nós queremos que o Fundo Soberano, ele próprio, seja um fundo climático e ambiental, que tem um mandato para emitir garantias apenas para projectos que estejam alinhados em termos de requisitos com a ambição de Cabo Verde em matéria da gestão da acção climática”, apontou.

A ideia, é fazer com que os cabo-verdianos tenham acesso à energia e água a 100% em todas as ilhas de Cabo Verde, para que os projectos privados possam estar alinhados com a eficiência energética, com a poupança de água, de energia, utilização da energia renovável, mas sobretudo com a estratégia para a edificação de uma economia circular, tendo em conta que Cabo Verde quer ser uma economia descarbonizada no ano de 2050.

AV/HF

Inforpress/Fim

25/06/24 15:05

Porto Novo, 25 Jun (Inforpress) – O posto do turismo do Porto Novo enalteceu hoje o facto de este município ter vivido “por estes dias”, no quadro das festas de São João, “momentos únicos de demonstração da cultura e da tradição” porto-novenses.

“Por estes dias, a cidade do Porto Novo e Ribeira das Patas (zonas de concentração da festa) viveram momentos únicos de demonstração da cultura e da tradição da nossa identidade”, avançou o posto de turismo, através de uma nota a propósito das festas do santo padroeiro.

Segundo o posto do turismo, as actividades que marcaram as festividades de São João terminam hoje, 25, com o regresso da imagem do santo padroeiro à capela da Ribeira das Patas, onde decorreu a celebração da eucaristia.

 O posto de turismo do Porto Novo divulgou uma série de imagens retratando as festas de São João, que trouxeram a este município uma movimentação fora do comum ao longo deste mês de Junho, em que este concelho recebeu vários eventos a nível do desporto, da cultura e do religioso.

Este serviço ressaltou ainda o facto de durante os festejos Porto Novo ter sido muito visitado, uma movimentação com impacto na vida económica do município e da ilha de Santo Antão.

JM/ZS

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25/06/24 14:20

Cidade da Praia, 25 Jun (Inforpress) – O actual presidente do Fundo Soberano de Garantia de Investimento Privado, Pedro Barros, vai ser o novo presidente do conselho de administração da TACV, confirmou hoje o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia.

O governante, que falava à imprensa esta manhã, momentos depois de visitar as instalações do Fundo Soberano de Garantia ao Investimento Privado (Fundo), considerou que apesar do contexto “difícil”, Pedro Barros reúne todos os requisitos para fazer um “bom” mandato à frente da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).

“Ele não vai ter um mandato fácil, sabemos que o sector dos transportes é um sector complexo e difícil, mas Pedro Barros é um gestor experimentado, um cabo-verdiano bem formado, bem preparado, já liderou várias empresas públicas e privadas e já deu provas de que é capaz de liderar empresas complexas e difíceis”, disse.

Adiantou que os planos estão a ser ultimados e serão aprovados em sede da assembleia geral, mas sublinhou que o mais importante é o compromisso assumido pelo Governo, que é garantir e ter transportes aéreos de forma regular, segura, eficiente, continuada e sustentável e a preços acessíveis para todos os cidadãos cabo-verdianos, ciente de que as soluções operacionais podem mudar e ser ajustadas.

“Em segundo lugar, garantir a conectividade internacional não só através da TACV, mas também através do quadro legal que nós temos para promover low cost e permitir que estrangeiros procurem Cabo Verde para podermos extrair mercado para Cabo Verde e esse mercado vai amplificar as oportunidades para a economia cabo-verdiana”.

Olavo Correia garantiu que os ministérios dos Transportes e das Finanças estão engajados e a trabalhar para a concretização dessas medidas, realçando que a TACV tem uma importância acrescida para a economia cabo-verdiana quer a nível da promoção da mobilidade interna como da promoção da mobilidade internacional.

Segundo disse, essa medida é válida também para os transportes marítimos, que é “importante” para a conectividade tecnológica, mas também para os transportes terrestres de modo a garantir a mobilidade, circulação de bens, de pessoas e de capitais e aumentar as oportunidades no país.

AV/ZS

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25/06/24 13:46

Cidade da Praia, 25 Jun (Inforpress) - Os estabelecimentos hoteleiros registaram, no 1º trimestre deste ano, 303.298 hóspedes, que proporcionou 1.523.785 dormidas, traduzindo em aumentos de 40,3% e 16,9%, respectivamente, face ao mesmo período de 2023, anunciou hoje o INE.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, o Reino Unido manteve-se como o principal país de proveniência de turistas e os suecos se destacaram com a maior permanência em Cabo Verde, com uma estadia média de 6,5 noites.

A ilha do Sal, conforme a mesma fonte, continua a ser a ilha mais procurada pelos turistas, representando 57,7% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros, sendo que permanecem, em média, 4,7 noites nos estabelecimentos hoteleiros, o que fez com que a taxa de ocupação-cama, a nível geral, em média, seja de 62%.

No referente à análise por tipo de estabelecimento, o INE revela que os hotéis continuam sendo os mais procurados, representando 79,5% do total das entradas, seguido dos hotéis-apartamento, com 13,5%, residências com 4,5% e as pensões com 1,5%.

Ainda de acordo com o INE, dados alusivos às dormidas indicam que os hotéis representaram 84,0%, os hotéis-apartamentos 12,9%, as residências 1,9% e as pensões 0,7%.

A ilha do Sal, sublinha a mesma fonte, continua a ter maior acolhimento, com 57,7% do total das entradas, seguida da ilha da Boa Vista, com 24,1%; Santiago, com 8,1%; Santo Antão, com 4,6%, e São Vicente, com 4,2%, sendo que as restantes ilhas tiveram um peso de 1,3% das entradas.

“Em relação às dormidas, a ilha do Sal manteve-se no primeiro lugar, com 59,1%, seguida da Boa Vista, com 33,4%, Santiago, com 3,1%, São Vicente, com 2,0%, e Santo Antão, com 1,8%. As restantes ilhas tiveram um peso de 0,7% das dormidas”, lê-se no documento.

 

O principal mercado emissor de hóspedes, no 1º trimestre do ano 2024, acrescenta o INE, foi o Reino Unido, com 28,1% do total das entradas; seguido de Alemanha (11,4%), Países Baixos (Bélgica+Holanda) com 11,0%; França 10,8%, Suécia 5,9% e Portugal 5,6%.

Os outros países agregados, de acordo com dados do INE, representam 23,2% do total das entradas nos estabelecimentos hoteleiros, no primeiro trimestre de 2024.

Em 2024 as dormidas, no trimestre em análise, segundo o INE indicam que o Reino Unido ocupou o primeiro lugar, com 32,3% do total, seguido de Países Baixos (11,9%), Alemanha (10,9%), França (7,9%), Suécia (7,7%) e Portugal (5,0%).

Os outros países agregados representaram 22,2% do total das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros, no primeiro trimestre de 2024.

PC/ZS

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25/06/24 13:03

Cidade da Praia, 25 Jun (Inforpress) – A BVC realiza sexta-feira, 28, na cidade da Praia, a 1ª edição do “Press Breakfast” um evento de educação e literacia financeira destinado aos jornalistas e que visa dotar os participantes de conhecimento sobre o Sistema Financeiro Nacional.

O objectivo, segundo informações à imprensa da Bolsa de Valores de Cabo Verde, S.A. (BVC), é propor que os participantes, no final do evento, estejam aptos para compreender o enquadramento da instituição no Sistema Financeiro Nacional, seu funcionamento e produtos, bem como a importância da disseminação da informação no mercado de valores mobiliários e a actuação dos jornalistas nesse contexto.

Segundo a BCV, a promoção da educação e literacia financeira constitui uma das acções prioritárias do Plano de Acção da Bolsa de Valores de Cabo Verde, S.A., que a entende como uma das condições essenciais para se ter uma vida economicamente equilibrada, com margem para a poupança e para o investimento.

Neste contexto, a BCV informa ter em curso um “ambicioso” Plano de Educação e Formação Financeira, traduzido essencialmente em acções formativas e informativas, dirigido à sociedade cabo-verdiana no país e na diáspora.

PC/ZS

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24/06/24 20:32

Cidade da Praia, 24 Jun (Inforpress) - O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) vai investir 56 milhões de euros em 2024 no país, um acréscimo de 25 milhões em relação a 2023, face à entrada adicional do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), revelou hoje o vice-primeiro-ministro.

Em conferência de imprensa para o balanço de mais uma missão de avaliação do GAO, que terminou hoje, Olavo Correia, também ministro da Finanças, alertou, contudo, que a “tendência futura, é cada vez menos donativos e cada vez menos ajuda pública”, face ao cenário político e as incertezas que impedem sobre o mundo e o país.

“Nós temos a obrigação no plano interno de trabalhar para mobilizarmos mais recursos endógenos”, referiu o governante, para quem torna-se imprescindível arrecadar mais impostos para “pagar mais e melhor”, alegando que os “salários não podem ser pagos com o recurso à dívida pública”.

O Governo, segundo o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, no quadro do exercício do GAO resulta uma análise muito positiva do desempenho económico e global do executivo, sobretudo no alinhamento com os parceiros em relação aos pilares fundamentais para a construção do futuro melhor para Cabo Verde.

Olavo Correia destacou “o alinhamento forte no sentido de manter o país como um referencial de estabilidade económica, macroeconómica, financeira, orçamental”, assim como na estabilidade política e social, admitindo, entretanto que “existe riscos fortes, que advém, seja do lado externo, como do lado interno”.

Apontou ainda, o governante, a necessidade de o Governo continuar a sua agenda de estruturação de reformas do sector económico, como o segundo pilar importante para poder duplicar o potencial económico da economia cabo-verdiana e a edificação de um sector privado, cada vez mais forte.

Uma agenda alinhada com a transição energética (acção climática), a transição digital e a criação de um bom ambiente de negócio e de um bom clima de investimentos foi defendida por Olavo Correia, como sendo importante para o crescimento económico, assim como a diversificação da economia cabo-verdiana.

A inclusão foi, também, programada pelo governante como um pilar “muito importante” para promover as pessoas à uma vida com dignidade, autonomia e independência, assim como uma governação marcada por instituições fortes, e capacitadas para o desafio de “vencer a velocidade à escala exigida pelas pessoas num quadro de transparência e fluidez na prestação de contas”.

Já na sua primeira avaliação de 2024, o economista sénior do BAD para Cabo Verde, Felisberto Mateus, que foi apresentado pelo Governo como o novo representante residente desta instituição financeira no país, enalteceu o crescimento económico de 5.1% (por cento) em 2023, mas alertou “para a urgência de acelerar as medidas de protecção social” para combater a pobreza.

O GAO reiterou a necessidade de se acelerar o processo da diversificação da economia, altamente dependente do turismo, de forma a torná-la mais resiliente a choques externos, e de “enfrentar o desafio de longa data dos transportes inter-ilhas”, alegando que este processo desempenha um papel crucial para o desenvolvimento do país.

SR/CP

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24/06/24 18:46

Espargos, 24 Jun (Inforpress) - O Ministério da Coesão Territorial apresentou hoje, na ilha do Sal, o seu Plano de Estratégia Nacional de Desenvolvimento Regional e Local, visando recolher junto dos parceiros, subsídios importantes para esse desenvolvimento.

Para o director-geral da Política de Coesão Territorial, Gerson Sousa, este não é um processo apenas do Governo para os municípios, mas que envolve o Governo, os municípios e os parceiros de desenvolvimento.

Estamos na fase da ‘socialização’ da estratégia e recolha de subsídios para que possamos fazer ajustes e também ter ‘inputs’ para a implementação”, explicou.

Conforme o responsável, a fase subsequente é a da implementação progressiva, sublinhando que não se trata de um trabalho feito apenas por parte do ministério, mas em conjunto, para juntar as sinergias de todos.

A ideia da diversificação económica, segundo Gerson Sousa, é um dos aspectos que mereceu enfoque, já que a ilha já tem uma economia “relativamente dinâmica”, com aposta num sector que é competitivo, mas que precisa de mais esforços para que, a par do turismo, outras actividades económicas sejam promovidas.

Para a mesma fonte, a ilha não pode apostar apenas no turismo embora seja um sector estruturante para o país, já que a aposta num sector apenas, descura os outros setores “e isso não é sustentável”.

Gerson Sousa concluiu afirmando que “é importante" aproveitar os recursos endógenos que a ilha tem, como as salinas de Pedra de Lume e apostar na capacitação aeronáutica.

NA/CP

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24/06/24 14:31

Cidade da Praia, 24 Jun (Inforpress) - Cabo Verde registou, durante o mês de Maio deste ano, uma "melhoria significativa" nos principais indicadores fiscais e macroeconómicos, quando comparado com o mesmo período de 2023, informa o Governo.

Em comunicado de imprensa, o Executivo esclarece que esses dados são da Síntese de Execução Orçamental, publicados pela Direcção Nacional de Orçamento e da Contabilidade Pública, do Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial.

O documento precisa que o défice orçamental situou-se em 0,3 por cento (%) do Produto Interno Bruto (PIB), mantendo a consistência em matéria da consolidação das finanças públicas.

"O saldo corrente primário atingiu 3.699,7 milhões de escudos cabo-verdianos (1,3% do PIB), um aumento face aos 3.251,7 milhões de CVE (1,2% do PIB) observados em 2023", detalha.

Regista-se também uma melhoria no saldo global primário, que se fixou em 1.962,5 milhões de CVE (0,7% do PIB), comparativamente aos 2.209,6 milhões de CVE (0,8% do PIB) ao período homólogo de 2023.

Este desempenho, justifica a mesma fonte, deveu-se, "em parte", a um aumento das receitas totais (excluindo venda de ativos) de 7,1% (+1.754,3 milhões de escudos cabo-verdianos), impulsionado pelo crescimento de 8,4% na arrecadação de impostos e de 1,6% das outras receitas.

Por outro lado, adianta que as despesas correntes agravaram-se em 6,4% (+1.546,5 milhões de CVE), com aumentos significativos nas rubricas de aquisição de bens e serviços, transferências, benefícios sociais, despesas com pessoal e outras despesas.

Realça ainda que a execução dos investimentos líquidos em activos não financeiros aumentou 56,3%.

Relativamente ao stock da dívida pública, o Ministério das Finanças informa que houve um decréscimo de 4,8 pontos percentuais, face ao mesmo período homólogo, atingindo assim, 107,1% do PIB.

"Estes resultados reflectem a melhoria gradual da situação fiscal e macroeconómica de Cabo Verde, contribuindo para a consolidação das finanças públicas, bem como o crescimento sustentável do país", conclui a nota informativa.

OM/ZS

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23/06/24 13:06

Assomada, 23 Jun (Inforpress) – A Associação dos Pescadores e Peixeiras da Ribeira da Barca (APPRB) confirmou hoje que o processo de fibragem de embarcações de pesca naquela vila piscatória já foi concluído e beneficiou mais de 30 pescadores.

Segundo o presidente da APPRB, José Rui de Oliveira, os beneficiários deste que considerou “um grande projecto do Governo” receberam as suas embarcações em finais de Maio e já regressaram ao mar em busca de sustento para as suas famílias.

Não obstante os atrasos registados no arranque, o líder associativo notou que mais importante é que todas as embarcações “totalmente fibradas” ganharam “maior durabilidade, segurança e mobilidade”.

Nesse sentido, instou os proprietários e pescadores a preservarem as mesmas para que possam ver outras das suas reivindicações atendidas como arrastadouros de bote, construção de cais de pesca e aquisição de motores de popa.

O projecto enquadra-se no âmbito do edital número um, para fibragem de embarcações de pesca artesanal, financiado a 100 por cento (%) pelo Ministério do Mar, através do Fundo Autónomo das Pescas.

O mesmo visa conferir maior segurança e maior praticidade, reduzir o gasto de combustível e o tempo de manutenção das embarcações.

FM/HF

Inforpress/Fim

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