Combate às drogas: Responsável avisa que a luta deve ser diária e apela ao envolvimento de todos
Combate às drogas: Responsável avisa que a luta deve ser diária e apela ao envolvimento de todos
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Cidade da Praia, 26 Jun (Inforpress) – A secretária executiva da Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas, Raquel Lopes, afirmou hoje, na cidade da Praia, que a luta contra as drogas deve ser diária e apelou a todos a abraçar esta causa.
Raquel Lopes falava à imprensa, na marcha realizada no âmbito do Dia Mundial contra as Drogas, que se assinala hoje, 26 de junho, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e demais parceiros.
Sob o lema “A evidência é clara: Investir na Prevenção”, o intuito é apelar a uma abordagem baseada em evidências científicas que dê prioridade à prevenção e ao tratamento, reconhecendo que as políticas eficazes em matéria de droga devem assentar na ciência, na investigação e no pleno respeito pelos direitos humanos.
Raquel Lopes destacou que essa luta é de todos e alertou para a importância de investir na prevenção.
A secretária executiva também frisou a importância de os usuários buscarem tratamentos, alertando que o caminho do uso abusivo de substâncias pode levar ao “fundo do poço”.
No entanto, reconheceu que muitas vezes não é fácil buscar o tratamento e ajuda. Por isso, fez um apelo às famílias, vizinhos, amigos, empresas e instituições para que todos se envolvam nesta causa, oferecendo apoio e encorajamento aos que precisam de ajuda.
A secretária executiva da Comissão de Coordenação do Álcool e outras Drogas realçou ainda a importância de ter evidências científicas para fundamentar as acções, pois não é possível determinar a olho nu se o consumo de drogas tem aumentado ou diminuído.
"Devemos nos basear em evidências e investir na prevenção", afirmou, sublinhando que dados de estudos de 2013 indicavam que a padjinha era a droga ilícita mais consumida em Cabo Verde e, entre as drogas lícitas, o álcool era o mais consumido no país.
Daí que Raquel Lopes enfatizou a necessidade de atualizar esses estudos para ter um panorama mais preciso da situação actual.
TC/JMV
Inforpress/Fim