Banco Alimentar de Cabo Verde pretende beneficiar cerca de 600 famílias com campanha de recolha de alimentos

28/09/24 13:55

Cidade da Praia, 28 Set (Inforpress) – O Banco Alimentar de Cabo Verde pretende beneficiar cerca de 600 famílias com a campanha de recolha de alimentos que arrancou hoje na cidade da Praia, São Vicente e Sal. 

De acordo com a presidente do Banco Alimentar de Cabo Verde, Ana Hopffer Almada, trata-se da 19ª campanha e é a primeira deste ano.

Uma iniciativa que, segundo explicou esta presidente à Inforpress, reúne um total de 120 voluntários, e que só nas 32 lojas de recolha são cerca de 70 voluntários.

“Os alimentos recolhidos depois são pesados e transportados para o armazém e são arrumados de acordo com a categoria de alimentos e só depois que vamos fazer a distribuição”, disse Ana Hopffer Almada.

Conforme a mesma, trata-se de uma “boa iniciativa”, que é dedicada em ajudar as famílias mais vulneráveis, adiantando também que a maior parte dos alimentos que entram no banco alimentar não são através das campanhas. Isto é, fazem a distribuição de cestas básicas mensalmente para cerca de 400 famílias, só na cidade da Praia.

“Nos últimos tempos, com as crises todas, com o preço exorbitante dos alimentos, da primeira necessidade, tem diminuído um pouco a quantidade de alimentos que recebemos, mas não muito, mas essa diminuição é compensada pelas doações das empresas”, anunciou.

Ainda, segundo esta responsável, o Banco Alimentar tem priorizado apoiar as famílias através de associações e neste caso famílias com idosos, acamados, pessoas com deficiência e pessoas que não podem trabalhar.

Ou então, referiu, as que podem trabalhar, mas estão sem trabalho, daí do aumento do número de famílias beneficiárias.

A presidente da Fundação Donana acrescentou ainda que o Banco Alimentar de Cabo Verde tem registado “grandes ganhos”, mas ainda permanece com desafios.

Ganhos que, como apontou, no início da criação do banco arrecadaram cerca de 1.000 kg de alimentos recolhidos e agora estão com 22.000 kg de alimentos e conseguem distribuir anualmente 22 toneladas de alimentos.

“E um dos desafios é isso, há muita gente que pode ajudar e que ainda não estão a ajudar, (…), são mães, chefes-de-família, que vivem em condições muito precárias e a situação não é fácil, começou a piorar com a Covid 19 e depois com a guerra na Ucrânia e também agora no Médio Oriente, o preço dos alimentos estão altos, as pessoas perderam a sua capacidade de negócio com a Covid 19, não conseguiram recuperar”, lamentou.

Finalizou, dizendo que o trabalho que é feito é para promover o desenvolvimento social, reduzir a pobreza e ajudar as pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida.

OS/ZS

Inforpress/Fim

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