Praia: IGAE alerta consumidores para verificarem preços dos produtos na prateleira e na caixa antes do pagamento nos supermercados

28-09-2024 15:11

Cidade da Praia, 28 Set (Inforpress) - O inspector-geral das Actividades Económicas, Paulo Monteiro, alertou hoje aos consumidores para verificarem os preços dos produtos na prateleira e na caixa antes do pagamento nos supermercados.

Esta chamada de atenção surgiu depois de algumas pessoas terem contactado a Inforpress para denunciar a variação dos preços praticados em vários supermercados na capital, alegando que muitas vezes encontram um preço na prateleira e ao pagar na caixa um outro preço.

Além disso, acrescentaram ainda que nos supermercados na Cidade da Praia, cada um tem o seu próprio preço, ou seja, uns têm produtos mais baratos e outros mais caros.

Perante esta situação, em entrevista à Inforpress, Paulo Monteiro admitiu que de facto já houve denúncias sobre este assunto, mas assegurou que muitas vezes os consumidores fazem denúncias verbais e sem provas.

Para que as denúncias tenham mais sustento, disse que é preciso provas, embora já tenham constatado isso também no terreno, mas que na maioria das vezes no dia em que a IGAE vai fazer a fiscalização não encontra estes preços diferentes.

“Já detectámos, e avisamos os consumidores para terem muito cuidado no momento de verificação dos preços nas prateleiras e na caixa, caso houver que denunciem esses factos, à IGAE”, reforçou, lembrando que esta instituição vai tomar medidas de acordo com as provas reais.

Em termos da lei, considerou que se trata de uma “infracção grave” e que isto “não pode” acontecer.

“Se detectarmos isso, obviamente que estão sujeitos a um processo contra-nacional e uma coima forte que depende da infracção cometida e do operador no momento”, explicou.

Neste particular, avançou que a equipa do IGAE tem estado a fazer a fiscalização a todos os operadores da área comercial com a participação também da Polícia Nacional. Mas afirmou que esta fiscalização não acontece sempre devido a outras áreas também que precisam também ser inspeccionadas.

 “Temos uma larga área de intervenção que nós não podemos centralizar só no comércio, porque temos a indústria, o grosso, o ambiente, o turismo, a produção de serviços, entre outras coisas para intervir”, elucidou a mesma fonte.

Questionado pela Inforpress se esta instituição tem números suficientes de inspectores para fazer a inspecção a nível nacional, informou que é suficiente, mas com uma “boa estratégia” podem fazer os seus trabalhos.

Avançou que no mês de Outubro próximo, a Inspecção-geral das Actividades Económicas vai contar com mais sete operadores que vão contribuir para alargar a distribuição dos mesmos pelas ilhas do país.

DG/ZS

Inforpress/Fim

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