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Joshua lança “Nha’Rmun”, um grito de apelo à irmandade

Porto Novo: Coreógrafo aponta falta de um anfiteatro como um dos maiores desafios da cultura no município

Artesã diz que tem de se deslocar a outros países para adquirir materiais para confecção de peças decorativas

CNPD concedeu cerca de 250 autorizações para tratamento de dados pessoais em 2023 - presidente

Representante das Nações Unidas avalia positivamente resultados e impactos de investimentos em Cabo Verde

Francisco Carvalho afirma que tribunal “não conseguiu e nunca vai conseguir” absolutamente nada em relação a si

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, assegurou hoje que o tribunal da República “não conseguiu e nunca vai conseguir absolutamente nada” em relação à sua “gestão corrupta” na câmara municipal.

Francisco Carvalho reagia assim à imprensa quando instado a pronunciar-se sobre a decisão do ex-vereador Samilo Moreira de se desvincular do PAICV, após o partido ter apresentado Carvalho oficialmente como candidato a mais um mandato à frente da Câmara Municipal da Praia.

“Já tinha alertado, se o PAICV oficializar Francisco Carvalho como candidato que iria deixar de ser militante, porque isso significa que defendem, concordam, revêm e subscrevem tudo o que ele fez contra a minha pessoa (e outras), todos os crimes e ilegalidades, e a corrupção nítida montada na autarquia. Portanto seria ultrapassar a linha que tracei, a ética, a decência e tudo aquilo que deve ser a política real, e a camaradagem”, lê-se na carta dirigida ao presidente do PAICV.

Segundo argumentou Samilo Moreira, apoiar o presidente Francisco Carvalho é inversão de tudo aquilo que foi e é a história do PAICV, e a defesa da democracia, e ainda uma tentativa de vitimizar o "verdadeiro culpado e criminoso e incriminar as verdadeiras vítimas". 

Entretanto, Francisco Carvalho afirmou que continua vinculado ao PAICV e “com muito gosto”, e que “nem hoje, nem nunca o tribunal vai conseguir absolutamente nada contra ele”.

“Aqui há uma questão interessante, já foram apresentadas várias queixas no tribunal contra o Francisco Carvalho, todas deram em nada. Aqui nós temos de ver que há pessoas, e há instituições, há opiniões individuais interessadas e depois há posicionamentos institucionais, por exemplo dos tribunais”, completou Franciso Carvalho.

Ou seja, continuou a mesma fonte, é preciso estabelecer uma hierarquia entre os pronunciamentos públicos, para quem o tribunal é uma “instituição insuspeita”, em que todos colocam seus destinos nas suas mãos.

Segundo sublinhou há sim “opiniões interessadas que não tem nada de objectivas, e, pelo contrário, são narrativas, fábulas e desvarios”.

Na carta enviada esta segunda-feira 29 de Abril ao presidente do PAICV, Rui Semedo, Samilo Moreira anunciou a sua desvinculação/desfiliação do partido com efeito a partir do mesmo dia frisando que se o PAICV, com alegadamente 32 mil militantes, não conseguiu um militante para se candidatar à câmara da Praia, é sinal de uma “decadência grave”, e de “esquecimento da lista vencedora” em 2020.

ET/AA

Inforpress/Fim 

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São Filipe: Dezenas de pessoas concentram junto da agência de Atlântico Shipping para “troca de papéis”

São Filipe, 30 Abr (Inforpress) – As imediações da agência de Atlântico Shipping em São Filipe estão desde segunda-feira apinhadas de pessoas na tentativa de fazer a chamada “troca de papéis” para marcação de datas para o levantamento das encomendas que chegaram da América.

Trata-se de um procedimento junto às agencias em que a pessoa que vai efectuar o levantamento da encomenda entrega um documento que recebeu do familiar nos Estados Unidos e recebe um outro, nos mesmos moldes, na agência local.

De entre as pessoas estão muitos emigrantes nos Estados Unidos da América e que preparam o envio com antecedência de alguns produtos para serem utilizados durante o período das festas e temem que vão regressar sem poder despachar as suas cargas.

Na segunda-feira, na tentativa de organizar o processo, a agência de São Filipe atribui números às pessoas, mas para algumas de nada serviu.

Uma residente na localidade de Patim, zona sul do município de São Filipe, disse à Inforpress que chegou cedo à agência e que encontro duas dezenas e meia de pessoas na fila e que foi atribuída o número 26, mas que regressou por volta das 17:00 e sem poder fazer a “troca do papel”.

A mesma disse que regressou hoje outra vez, mas foi informada de que o número do dia anterior não tinha validade e que era necessário novo número, mediante a ordem de chegada, e por isso não acredita que hoje vai conseguir.

Duas emigrantes nos Estados Unidos da América e que devem deixar a ilha do Fogo no próximo domingo, 05 de Maio, manifestaram o seu descontentamento com a situação na troca de papéis e defendem que a agência devia dar prioridade aos emigrantes que vão regressar nos próximos dias para o país de acolhimento.

“Depois de atraso na vinda de barco dos Estados Unidos da América para Cabo Verde agora deparamos com esta situação e não sabemos se os produtos que enviamos estão ou não em condições” desabafou uma emigrante que não quer ser identificada.

Várias pessoas que aguardavam para serem atendidas disseram que a atribuição de número não resolve o problema, porque quando uma pessoa entra com 80 papéis por exemplo leva demasiado tempo, como aconteceu na segunda.

Algumas pessoas aproveitam para fazer negócios e tomam papéis de várias pessoas, cobrando um valor, para proceder a troca e por isso as pessoas sugerem que a agência devia limitar o número de papel a ser trocado por cada pessoa.

Uma moradora do bairro de Beltches, São Filipe, que madrugou junto da agência (chegou às 04:00 da madrugada) conseguiu o número quatro e por volta das 10:00 ainda não tinha entrado no espaço para a troca do seu papel.

Outro aspecto que questionam é o pagamento de valor para a chamado “troca de papel” e lembram que o ministro das Comunidades tinha anunciado o fim deste procedimento, mas que tal não acontece na ilha do Fogo.

O barco devia sair dos Estados Unidos da América no passado mês de Janeiro, mas o facto de ter passado pela reparação acabou por adiar a viagem e só chegou ao porto de Vale dos Cavaleiros no passado dia 28 de Abril.

Uma fonte da agência de Atlântico Shipping disse que o barco trouxe “mais de dois mil volumes” para a ilha do Fogo e que todos têm de passar por este processo de “troca de papel”.

Depois da troca as pessoas terão de se deslocar ao porto de Vale dos Cavaleiros onde funciona a delegação aduaneira para a marcação da data para o despacho das encomendas que agora está mais fácil com o funcionamento de scanner no novo armazém.

JR/AA

Inforpress/Fim

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Metereologia

VÍDEOS

Artesã diz que tem de se deslocar a outros países para adquirir materiais para confecção de peças decorativas

São Filipe, 30 Abr (Inforpress) -  A artesã Milene Gonçalves disse hoje que não há lojas para comprar materiais para confecção de peças decorativas na ilha e por isso tem de se deslocar à cidade da Praia ou outros países como EUA e Portugal.

A profissional avançou este constrangimento à Inforpress, no âmbito da feira de artesanatos agropecuários que decorre na localidade de Alto São Pedro, à margem das festividades do município e do Dia de Santo Filipe, comemorado a 01 de Maio.

Milene Gonçalves assegurou que as peças decorativas como vasos de vidro, pratos, quadros e cestos são feitas manualmente, por isso levam no mínimo uma semana para estarem prontos, uma perpectiva que pode alterar dependendo das condições temporais da ilha.

“Eu sigo as modas das peças decorativas e aplico nas minhas artes para decorar o interior das casas. Já comecei a fazer bijuterias, principalmente nesta época que regista uma procura maior do público, e também peças mais pequenas para facilitar o transporte para os que visitam a ilha” avançou, referindo que a prática é um hobby, visto que desempenha uma outra função.

Disse que já participou algumas vezes em feiras promovidas nas festividades da ilha e que mais importante que vender os produtos é receber o ‘feedback’, incentivo e motivação dos turistas e cidadãos que visitam à ilha nesta época do ano.

LT/AA

Inforpress/Fim

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Joshua lança “Nha’Rmun”, um grito de apelo à irmandade

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – Cabo-verdiano de 13 anos, Jorsal de Jesus Martins, mais conhecido por Joshua Marty, lançou hoje, nas plataformas digitais, seu primeiro single, intitulado “Nha’Rmun”, um grito de apelo à irmandade.

A escolha do nome deste que é o também o nome do seu álbum a caminho, não surge por acaso. Em comunicado enviado às redacções, Joshua explica que decidiu lançar um “grito de alerta” à irmandade porque diz sonhar com uma nova geração de cabo-verdianos, particularmente, crianças e adolescentes livres de todo o tipo de violência.

Nesta música, segundo a mesma fonte, Joshua passa um olhar atento por temáticas que estão a preocupar os cabo-verdianos e a afectar os mais novos, como a violência contra mulheres.

 Joshua convida famílias a optarem pela “tolerância e afecto”, de modo a servir de exemplos para os filhos que têm em casa, lança um olhar a sociedade civil e foca na irmandade.

A música, segundo a nota de imprensa, é trabalho o compositor Calu di Guida, radicado nos Estados Unidos da América, onde Joshua numas curtas férias fez a gravação deste single no estúdio do conceituado músico e produtor Kim Alves.

Joshua passou a sua infância e adolescência em Cabo-Verde, na ilha de Santiago, onde continua a prosseguir os seus estudos. Tem a música no sangue. O pai, Jorge Pimpa, é um dos percussionistas "mais conhecidos do país", tendo acompanhado os melhores grupos musicais de Cabo Verde.

O seu público alvo, destaca o comunicado, “é a nova geração de cabo-verdianos que será o futuro deste país conhecido pela sua morabeza, sem deixar de lado homens e mulheres que vivem espalhados pelos quatro cantos do mundo”.

O artista a acredita que crianças e adolescentes podem fazer a ponte entre as crianças e adultos pelo fim da violência, estabelecendo pactos de tolerância (através da irmandade) mérito social que se vai perdendo aos poucos no arquipélago e sua vasta diáspora.
 
TC/JMV
Inforpress/Fim

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Futebol/São Nicolau: Ultramarina prepara-se normalmente para campeonato nacional apesar da indefinição sobre início da prova

Ribeira Brava, 30 Abr (Inforpress) – A equipa da Ultramarina, campeã regional de futebol de São Nicolau, continua a sua preparação para o campeonato nacional, apesar da indefinição quanto ao início da prova.

Em declarações à imprensa, o treinador da equipa, Chan Ramos, avançou que a sua formação tem vindo a preparar-se normalmente o nacional de futebol, apesar de toda a indefinição à volta do início da prova causar “alguma desmotivação” nos futebolistas.

“Enquanto não há uma data para o início da competição continuamos a treinar normalmente à espera da data do arranque da prova, apesar de tudo isso causar algum desânimo nos jogadores, ainda mais quantos os mesmos não recebem nada para jogar”, realçou.

Conforme o mesmo, a equipa está a treinar na máxima força com todos os jogadores a disposição, tendo inclusive participado do último final de semana num torneio, em que realizou três jogos que serviram para “manter o ritmo competetivo”.

Quanto à possibilidade de se adotar outro modelo para a realização do campeonato, o técnico da Ultramarina afirmou que a sua equipa está “preparada e pronta para jogar em qualquer modelo”, porque reconhece os problemas de transportes principalmente de e para São Nicolau.

Contudo, alerta que se for adotado o modelo de concentrar as equipas numa só ilha é preciso levar em conta a questão da dispensa dos jogadores.

A Ultramarina integra o Grupo C juntamente com Sanjoanenses ou Marítimo, de Santo Antão Norte, Boavista da Praia e Derby ou Mindelense, de São Vicente.

WM/AA

Inforpress/Fim

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Nova erupção na Indonésia obriga a encerramento de aeroporto

Jacarta, 30 Abr (Inforpress) - O monte Ruang, um vulcão no norte da Indonésia, entrou em erupção várias vezes, esta terça-feira, disseram as autoridades, que aumentaram o nível de alerta.

Desde o início do mês, o Ruang entrou em erupção várias vezes, levando à retirada de mais de seis mil pessoas.

O aeroporto internacional mais próximo, Sam Ratulangi, na capital regional de Manado, a mais de 100 quilómetros de distância, foi já encerrado, indicou a agência estatal de controlo do tráfego aéreo AirNav Indonesia.

A erupção lançou uma coluna de cinzas com mais de cinco quilómetros de altura, tendo as autoridades indonésias estabelecido uma zona de exclusão de seis quilómetros em torno do vulcão, situado a 725 metros acima do nível do mar, de acordo com a agência de vulcanologia indonésia.

Os residentes de Ruang, mais de 800 pessoas retiradas do local este mês, devem estar conscientes do "risco de projecção de rochas incandescentes, nuvens quentes e tsunamis devido à entrada no mar de materiais [ligados à] erupção", sublinhou.

As imagens difundidas pela agência mostram uma coluna, em tons vermelhos, a disparar para o céu, uma grande nuvem de cinzas a sair da cratera e brasas incandescentes perto de casas.

A Indonésia, um vasto arquipélago no Sudeste Asiático, situa-se no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, zona de grande actividade vulcânica e sísmica.

Inforpress/Lusa

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Representante das Nações Unidas avalia positivamente resultados e impactos de investimentos em Cabo Verde

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Cabo Verde fez hoje um “balanço positivo” dos resultados e impactos de investimentos feitos no país, afirmando que motivam a busca por mais fundos no futuro.

David Matern falava à imprensa no âmbito da visita guiada efectuada hoje, em conjunto com o presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, a projectos financiados ao município da Praia.

“Claramente a impressão aqui é óptima, um jovem da comunidade que decide investir na própria comunidade e que consegue criar uma empresa com sucesso económico e muito bom, precisamos de ver este tipo de impacto”, disse o responsável, após conhecer uma empresa de consultoria, informática e gestão, cujo beneficiário do projecto "Praia Emprende" é Keven Almeida.

O representante do PNUD fez uma “avaliação positiva” dos investimentos que as Nações Unidas têm feito no país e afirmou que os resultados e o impacto motivam a busca por mais fundos de apoio no futuro.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, sublinhou o “grande impacto” destas iniciativas a nível do município, tendo em conta a “elevada taxa” de desemprego jovem.

“Começamos sozinhos, lançamos um concurso a nível da câmara municipal, Praia Empreende, e foram selecionados estes projectos, e nós entregamos 500 mil escudos para cada projecto. Ficamos muito satisfeitos porque depois de começarmos esta caminhada as Nações Unidas juntaram-se a nós, e isto é importante porque quer dizer que estão atentas, vão observando iniciativas de valor e acompanham”, salientou o presidente da câmara da Praia.

Francisco Carvalho manifestou-se “imensamente preocupado” com o facto, segundo disse, de as instituições não perceberem a ligação que há entre o desemprego, a desesperança e a insegurança, mostrando que a autarquia praiense está “satisfeitíssimo” por estar a conseguir financiar projectos juvenis.

“Ficamos muito satisfeitos quando uma organização da dimensão das Nações Unidas, o PNUD, junta-se a nós, portanto, estamos muito satisfeitos. Isto também para nós é motivo de grande esperança porque estamos a iniciar muitas iniciativas na câmara municipal porque temos a certeza de que são iniciativas que terão impacto e darão resultados”, assegurou.

Iniciativas essas que, avançou, vão desde formação de capacitação, de acompanhamento, exposição como forma de criar espaços de contacto, de conexão entre os vários empreendedores, dando mais força aos jovens do município.

ET/AA

Inforpress/Fim

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OIM saúda novo pacto europeu em matéria de migração e promete apoio aos Estados

Gent, Bélgica, 30 Abr (Inforpress) - A directora-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Amy Pope, saudou hoje a adopção do novo pacto da União Europeia (UE) em matéria de migração e asilo e prometeu apoio aos Estados-Membros, segundo um comunicado da entidade.

“O Pacto representa um grande passo em frente no caminho para uma abordagem mais abrangente à gestão da migração na Europa”, afirmou Amy Pope durante a sua intervenção na conferência ministerial sobre a operacionalização do pacto em Ghent, na Bélgica, citado na nota.

A directora-geral ofereceu o apoio da OIM à UE e aos Estados-Membros na sua implementação baseada nos direitos.

“A OIM saúda o pacto da UE e eu estou aqui para discutir como podemos ajudar na implementação para proporcionar um sistema de migração e asilo mais resiliente que também proteja os direitos das pessoas em movimento”, disse Pope.

“A nossa experiência e a cooperação de longa data com a UE podem constituir a base para um apoio adicional no terreno. A implementação eficaz exigirá recursos e capacidade suficientes para alcançar um sistema mais robusto e resistente a crises”, disse a directora-geral da OIM.

Segundo Amy Pope, a OIM “continuará a defender abordagens holísticas para aproveitar todo o potencial da migração para impulsionar o crescimento e a prosperidade, protegendo e ajudando ao mesmo tempo os necessitados”.

A directora-geral garantiu às partes interessadas na conferência que a OIM continuará a trabalhar em estreita colaboração com parceiros nos países de origem e de trânsito para abordar aqueles que obrigam as pessoas a abandonarem as suas casas e embarcarem em viagens perigosas.

A conferência foi convocada pelo Governo da Bélgica, que detém actualmente a presidência rotativa do Conselho da UE.

O Parlamento Europeu deu luz verde em 10 de Abril à vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e solidariedade obrigatória entre os Estados-membros, após quatro anos de discussões.

Os eurodeputados aprovaram por maioria os dez textos legislativos que compõem o novo Pacto em matéria de Migração e Asilo da União Europeia (UE), que foi proposto em 2020 para uma partilha equitativa das responsabilidades entre os Estados-membros e uma coordenação solidária face aos fluxos migratórios.

Inforpress/Lusa

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