Porto Novo: Coreógrafo aponta falta de um anfiteatro como um dos maiores desafios da cultura no município

30-04-2024 15:31

Porto Novo, 30 Abr (Inforpress) – O coreógrafo porto-novense Ildo Rodrigues disse hoje que a falta de um anfiteatro constitui “um dos maiores desafios” do sector cultural no município do Porto Novo, em Santo Antão.
 
Ildo Rodrigues, nas lides da dança há 25 anos, é líder do grupo de dança Maravilha Tropical que, esta segunda-feira, exibiu-se “em grande estilo” na praça dos Paços do Concelho do Porto Novo, presenteando o público com vários estilos de dança.

Para este coreógrafo, além da “falta de apoios” à cultura, designadamente à dança, a cultura no município do Porto Novo enfrenta outros desafios, destacando ainda a ausência de um anfiteatro para ensaios e espectáculos.
 
No caso de Maravilha Tropical, que tem uma escola de dança apoiada pelo Ministério da Cultura e Indústrias Criativas, através da Bolsa de Acesso à Cultura (BA Cultura), realiza os seus ensaios num terraço de uma habitação pertencente a um elemento deste grupo, fundado há 25 anos.
 
“Ainda bem que existem a câmara municipal e o Ministério da Cultura, porque aqui no Porto Novo não temos apoios para promovermos a cultura. Temos também falta de um anfiteatro para ensaios e espectáculos”, notou este activista cultural.
 
O vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto Novo, Nilson Santos, falou aos jornalistas do “sucesso” que foi a sétima edição do festival de dança, realizado anualmente por ocasião do Dia Internacional da Dança, assinalado a 29 de Abril.
 
“Foi mais uma edição do festival de dança, que tem sido uma oportunidade para mostrarmos o que Porto Novo produz em termos de dança”, explicou o autarca, realçando o facto de este município possuir “uma boa dinâmica” neste género cultural, graças a BA Cultura e aos subsídios atribuídos pela autarquia aos grupos de dança.     
 
Para Nilson Santos, trata-se de “um trabalho meritório” que os grupos de dança têm realizado no concelho do Porto Novo, contribuindo ainda para a prevenção dos males sociais no seio dos jovens e adolescentes.
 
Este ano, o festival de dança contou com a presença dos grupos Maravilha Tropical, de Mila Dance, da Escola Progresso e da Nova Geração – Sul, que proporcionaram aos presentes um evento diversificado, com danças tradicionais e contemporâneas.
 
O festival de dança enquadra-se no programa "Porto Novo Criativo", que tem como objectivo desenvolver junto dos jovens “uma consciência cultural e patrimonial que garanta a sustentabilidade dos recursos culturais e patrimoniais”.
JM/JMV
Inforpress/Fim
 

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