Francisco Carvalho afirma que tribunal “não conseguiu e nunca vai conseguir” absolutamente nada em relação a si

30-04-2024 14:02

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, assegurou hoje que o tribunal da República “não conseguiu e nunca vai conseguir absolutamente nada” em relação à sua “gestão corrupta” na câmara municipal.

Francisco Carvalho reagia assim à imprensa quando instado a pronunciar-se sobre a decisão do ex-vereador Samilo Moreira de se desvincular do PAICV, após o partido ter apresentado Carvalho oficialmente como candidato a mais um mandato à frente da Câmara Municipal da Praia.

“Já tinha alertado, se o PAICV oficializar Francisco Carvalho como candidato que iria deixar de ser militante, porque isso significa que defendem, concordam, revêm e subscrevem tudo o que ele fez contra a minha pessoa (e outras), todos os crimes e ilegalidades, e a corrupção nítida montada na autarquia. Portanto seria ultrapassar a linha que tracei, a ética, a decência e tudo aquilo que deve ser a política real, e a camaradagem”, lê-se na carta dirigida ao presidente do PAICV.

Segundo argumentou Samilo Moreira, apoiar o presidente Francisco Carvalho é inversão de tudo aquilo que foi e é a história do PAICV, e a defesa da democracia, e ainda uma tentativa de vitimizar o "verdadeiro culpado e criminoso e incriminar as verdadeiras vítimas". 

Entretanto, Francisco Carvalho afirmou que continua vinculado ao PAICV e “com muito gosto”, e que “nem hoje, nem nunca o tribunal vai conseguir absolutamente nada contra ele”.

“Aqui há uma questão interessante, já foram apresentadas várias queixas no tribunal contra o Francisco Carvalho, todas deram em nada. Aqui nós temos de ver que há pessoas, e há instituições, há opiniões individuais interessadas e depois há posicionamentos institucionais, por exemplo dos tribunais”, completou Franciso Carvalho.

Ou seja, continuou a mesma fonte, é preciso estabelecer uma hierarquia entre os pronunciamentos públicos, para quem o tribunal é uma “instituição insuspeita”, em que todos colocam seus destinos nas suas mãos.

Segundo sublinhou há sim “opiniões interessadas que não tem nada de objectivas, e, pelo contrário, são narrativas, fábulas e desvarios”.

Na carta enviada esta segunda-feira 29 de Abril ao presidente do PAICV, Rui Semedo, Samilo Moreira anunciou a sua desvinculação/desfiliação do partido com efeito a partir do mesmo dia frisando que se o PAICV, com alegadamente 32 mil militantes, não conseguiu um militante para se candidatar à câmara da Praia, é sinal de uma “decadência grave”, e de “esquecimento da lista vencedora” em 2020.

ET/AA

Inforpress/Fim 

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