Mindelo, 09 Set (Inforpress) – A localidade piscatória de Salamansa, em São Vicente, regista alguns casos de dengue e que já estão a ser avaliados pela Delegacia de Saúde.

A confirmação dos casos foi avançada à Inforpress pelo presidente da Associação de Pescadores de Salamansa, Auxílio Matias, que assegurou ter tido a informação, até agora, de quatro pessoas infectadas.

Mas, segundo a mesma fonte, a população “continua tranquila” e a tomar “apenas alguns cuidados”.

A Inforpress tentou confirmar a informação e outro elementos  junto do delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, que argumetntou estar no momento “muito ocupado” e remeteu a jornalista para um contacto a médica Miriam Monteiro.

Esta, por sua vez, disse estar ainda a tomar pulso da situação, já que regressou das férias nesta segunda-feira, mas mesmo assim prometeu dar outras informações mais tarde à Inforpress.

A localidade de Salamansa apresenta assim os primeiros casos de dengue da ilha de São Vicente, que até a última quinta-feira, 05, ainda não tinha pessoas infectadas e notificadas pelas autoridades sanitárias, tal como assegurou o delegado de Saúde, Elísio Silva.

Contudo, conforme a mesma fonte, a Delegacia de Saúde já havia montado um sistema de vigilância activa no porto de aeroporto de São Vicente para a eventualidade de chegada de pessoas infectadas de ilhas já com casos, nomeadamente Santiago, Fogo e Brava, e de outros países africanos.

Por outro lado, sublinhou que se apostou na formação contínua de técnicos dos centros de saúde, do Hospital Baptista de Sousa e clínicas privadas para intervenção “o mais cedo possível”.

O delegado de Saúde exortou as pessoas que se tenham deslocado às ilhas com casos a estarem atentas e se, possivelmente, sentirem sintomas como febre, dores no corpo e sangramento devem dirigir-se aos centros de saúde, preferencialmente.

Chamou ainda a atenção da população para os cuidados com os focos de criação do mosquito, especialmente água parada.

Originário da África, o Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor das casas ou de outros locais frequentados por pessoas.

Põe seus ovos em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas de água descobertas, pratos sob vasos de plantas, bandejas de ar-condicionado ou qualquer outro objecto que possa armazenar água de chuva. 

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Inforpress/Fim