Cidade da Praia, 17 Set (Inforpress) – O Ministério da Saúde, através do seu boletim diário sobre a dengue, informou segunda-feira, 16, que Cabo Verde registou 111 casos suspeitos, 77 confirmados e cinco hospitalizados.

Com estes dados, avança que o registo, a nível do país, é de um total de 3.900 casos confirmados e 6.087 suspeitos.

Dos casos confirmados, conforme o Boletim Diário Dengue, Praia é o concelho com maior número de casos confirmados com 65 diagnosticados, 69 suspeitos e dois hospitalizados no dia 16.

Ainda segundo a mesma fonte, o concelho de São Filipe (Fogo) registou terça-feira dois casos confirmados e seis suspeitos, enquanto Mosteiros e Santa Catarina do Fogo não registaram quaisquer casos.

Santa Cruz contabilizou dois casos confirmados e quatro suspeitos; Ribeira Grande de Santiago zero casos; São Domingos dois confirmados e dois suspeitos; Santa Catarina zero casos; Tarrafal 14 suspeitos; São Salvador do Mundo e São Miguel zero casos; e São Lourenço dos Órgãos 10 casos suspeitos.

A ilha do Maio contabilizou nesta segunda-feira, zero casos; a Brava dois casos confirmados e dois suspeitos, Boa Vista três casos suspeitos, três confirmados e três hospitalizados e a ilha do Sal com zero casos.

Conforme dados do Ministério da Saúde a ilha de Santo Antão, em todos os municípios, o registo de casos suspeitos e confirmados foi zero, assim como em São Nicolau.

Nesta segunda-feira a ilha de São Vicente registou um caso suspeito e um caso confirmado.

Segundo o Boletim Diário Dengue do Ministério da Saúde, não foram notificados casos de dengue grave e os casos suspeitos são identificados de acordo com a definição de “caso suspeito de dengue” respondendo às orientações técnicas de vigilância.

Dengue é uma doença aguda infecciosa febril, transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti e os sintomas mais frequentes são febre, dores de cabeça, dores no corpo, dores atrás dos olhos, erupção cutânea, diarreia e vómitos.

O Ministério da Saúde avisa que ao se sentir os sintomas acima referidos, as pessoas devem procurar o atendimento médico para ter orientações específicas.

Neste âmbito, adverte que para prevenção da disseminação da doença nas comunidades é necessário o engajamento “muito forte” de todos, desde os níveis individual, comunitário e institucional, com acções direccionadas ao combate ao mosquito e à diminuição de exposição a picadas deste.

Ao nível individual e no contexto domiciliar assinala a importância de se lavar todas as vasilhas e reservatórios, bidões, pratos dos vasos de planta, com água e sabão, pelos menos uma vez por semana, manter o pátio, terraços e quintal sem entulhos e não deixar água acumulada em nenhum lugar.

PC/CP

Inforpress/Fim