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Banco Mundial prepara Relatório sobre Clima e Desenvolvimento em Cabo Verde

Santo Antão: Selo de origem continua a distinguir produtos transformados e artesanato da ilha – promotores

Porto Novo/Planalto Norte: Operadores turísticos dizem que falta de uma estrada pode comprometer o turismo nessa zona

Porto Novo: Acesso ao centro de saúde mais facilitado com a construção da via Ribeira Corujinha – Chã de Matinho – edil  

Porto Novo/Agricultura: Programa de mobilização de água de rega vai permitir aumento da área irrigada no município

Santo Antão recebeu nos últimos anos 1,5 milhão de contos na construção de reabilitação de estradas – deputado

Porto Novo, 15 Jun (Inforpress) – Dez localidades desencravadas é o resultado do programa de construção e reabilitação de estradas que o Governo tem levado a cabo nos últimos anos, em Santo Antão, num investimento de 1,5 milhão de contos.

Quem o diz é o deputado do Movimento para a Democracia (MpD), poder, Damião Medina, em resposta àquilo que considera “falta de respeito” dos deputados do PAICV (oposição) ao qualificar as estradas de pequenas obras.

Os habitantes das comunidades desencravadas, segundo o parlamentar, estão com a vida muito facilitada em todos os sentidos, graças à construção e à reabilitação de estradas de desencravamento em mais de dez localidades, numa extensão de mais de 40 quilómetros, “investindo cerca de 1,5 milhão e 500 mil contos até ao momento”.

Conforme Damião Medina, “o trabalho continua” antevendo a construção e requalificação de mais estradas em Santo Antão para “levar o desenvolvimento às comunidades, promover o emprego, o turismo, o escoamento de produtos, mas também contribuir para a fixação das pessoas”.

O Governo já anunciou a requalificação, a partir deste ano, das estradas de acesso à Ribeira dos Bodes e Ribeira Fria (Porto Novo) e Caibros (Ribeira Grande), tendo anunciado ainda a realização “para breve” dos estudos com vista à construção da estrada para Dominguinhas (Porto Novo).

Ainda no município do Porto Novo, os munícipes têm estado a pedir a requalificação das estradas Ribeira da Cruz – Chã de Norte e Campo Redondo – Chã de Norte.

JM/CP

Inforpress/Fim

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Santo Antão: Selo de origem continua a distinguir produtos transformados e artesanato da ilha – promotores

Porto Novo, 16 Jun (Inforpress) – O selo de origem continua a distinguir os produtos transformados e o artesanato de Santo Antão, carimbo patente já em mais de uma centena de produtos genuínos desta ilha, segundo os promotores. 
 
A iniciativa de atribuir o selo de origem pertence ao projecto Raízes (Rede Consolidar o Turismo Sustentável e Inclusivo), segundo o qual esta certificação tem contribuído para a “valorização dos produtos e serviços genuínos” de Santo Antão.
 
“O selo de origem continua a distinguir produtos oriundos da ilha de Santo Antão”, informou a direcção do projecto Raízes, que acaba de atribuir o selo à empresa especializada no fabrico e comercialização de licores, ponches e doces diversos.
 
A adesão dos operadores económicos em Santo Antão ao selo de origem continua a aumentar, segundo dados da direcção de Raízes.
 
Mais de uma centena de produtos e serviços “genuínos” de Santo Antão estão no mercado com o selo de origem que tem sido atribuído a instalações turísticas, restaurantes, produtos agro-alimentares e a produtos de artesanato em todos os concelhos desta ilha.   
 
O selo de origem visa “contribuir para a valorização dos produtos e serviços genuínos” desta ilha, segundo a direção deste projecto, realçando a “boa adesão” dos operadores santantonenses a este carimbo, que tem distinguido os produtos “made in” Santo Antão.

JM/JMV
Inforpress/Fim  

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Metereologia

VÍDEOS

Porto Novo: Acesso ao centro de saúde mais facilitado com a construção da via Ribeira Corujinha – Chã de Matinho – edil  

Porto Novo, 16 Jun (Inforpress) – O acesso ao centro de saúde na cidade do Porto Novo, Santo Antão, ficará “dentro de dias” mais facilitado com a construção do troço de estrada que liga a Ribeira Corujinha à Chã de Matinho, nesta urbe.
 
A garantia é do edil porto-novense, Aníbal Fonseca, que avançou que a construção da via Ribeira Corujinha – Chã de Matinho é mais “um projecto estruturante” para a cidade do Porto Novo, por ligar os dois bairros e facilitar o aceso ao centro de saúde.
 
Os utentes vinham se queixando das dificuldades de acesso a essa unidade hospitalar, uma reivindicação que está em vias de ser atendida com a inauguração nos próximos dias da via Ribeira Corujinha – Chã de Matinho, cuja construção se enquadra no programa de requalificação urbana e ambiental da cidade do Porto Novo.
 
Desde 2016, a edilidade porto-novense já investiu na requalificação urbana e ambiental cerca de mais de 300 mil contos, conforme dados fornecidos pelos serviços municipais.
 
Para este ano de 2024, os investimentos previstos neste domínio andarão à volta dos 50 mil contos.
JM/JMV
Inforpress/Fim

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Portugal: Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde aposta na reedição e promoção dos clássicos cabo-verdianos (c/áudio)

Lisboa, 16 Jun (Inforpress) – O Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV) aposta na reedição e promoção dos clássicos cabo-verdianos, com a reedição e promoção de várias obras já esgotadas no mercado.

o anúncio foi feito pela presidente da Biblioteca Nacional, Matilde Santos, em declarações à Inforpress, na noite deste sábado, 15, depois da apresentação da reedição do livro “O Galo cantou na Baía”, de Manuel Lopes, que aconteceu na Feira do Livro de Lisboa (FLL), evento que decorre na capital portuguesa de 29 de Maio a 16 de Junho.

“A ideia deste projecto de reedição das obras clássicas da literatura cabo-verdiana é, sobretudo, trazer para o grande público obras de referências que se encontram esgotadas no mercado livreiro, não só nacional, mas internacional. Nós estamos a falar, quer de obras como “Chuva Brava” e “Chiquinho”, mas também de obras completas de Eugénio Tavares, entre outros múltiplos títulos que estão a ser reeditados pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde”, frisou.

Matilde Santos indicou que o instituto tem outros livros em carteira que irão sair no decorrer deste ano e no próximo ano, “com o fito de dar a conhecer não só aos cabo-verdianos estas obras de referência, mas também promovê-los internacionalmente”, lembrando que uma das missões e atribuições do Instituto da Biblioteca Nacional é promover os escritores e a literatura cabo-verdiana.

Por isso, considerou que um dos espaços melhores para fazer esta promoção e divulgação é a Feira do Livro de Lisboa, desta vez com uma das obras de referência na literatura cabo-verdiana, “O Galo Cantou na Baía”, do escritor Manuel Lopes, que é a terceira do autor editada pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde, depois da “Chuva Braba” e “Os Flagelados do Vento Leste”.

“Esta oportunidade de estar na Feira do Livro de Lisboa é também uma forma de alargar o público conhecedor desta obra de referência na nossa literatura e que também faz parte da lista de livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde, ou seja, estamos a falar de uma obra que é recomendada no ensino escolar em Cabo Verde”, sublinhou Matilde Santos.

A iniciativa do lançamento de “O Galo Cantou na Baía”, em Lisboa, é do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), em parceria com a Embaixada de Cabo Verde em Portugal e o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV).

A apresentação foi feita por Victor Barros, que também escreveu o prefácio da obra, explicando que o livro pode ser lido de várias formas, e que apesar de ser composto por contos, tem sempre uma “linha em comum” que faz viajar os personagens, para além de que, a partir de “O Galo Cantou na Baía”, o autor faz com que os leitores conheçam outras obras dele, como “Chuva Braba”.

Presente no evento, esteve o embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, que se regozijou com a iniciativa da reedição de uma obras “tão marcante” na literatura cabo-verdiana, sustentando que o movimento claridoso, do qual fez parte Manuel Lopes, “deu uma contribuição muito significativa” para aquilo que Cabo Verde é hoje, com a singularidade da literatura a criar uma identidade própria, que é a cabo-verdianidade.

DR/JMV
Inforpress/Fim

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Futebol/Campeonato CV: Académico do Sal, Palmeira (Sal) Boavista da Praia e Derby de São Vicente são as semifinalistas

Cidade da Praia, 15 Jun (Inforpress) - Já são conhecidas as quatro equipas semifinalistas do campeonato nacional de futebol, concluída hoje a sexta e última jornada da fase de grupos.

A equipa da Palmeira do Sal e o Derby de São Vicente, acompanham Académico do Sal e Boavista da Praia, que já haviam confirmado, há uma semana, a passagem às meias-finais.

O Académico do Sal chega às semifinais como o primeiro lugar do grupo A, a Palmeira com vencedor do B, o Boavista da Praia liderou o grupo C, enquanto que o Derby se classificou como o melhor segundo lugar.

O sorteio das meias-finais do campeonato nacional de futebol vai ser realizado na próxima segunda-feira, 17 de Junho.

Resultados dos jogos da sexta e última jornada, disputados hoje nas diferentes regiões desportivas do país.

Grupo A: 

Juventude 0 – Académica do Fogo 0 e Rosariense 1 – Académico do Sal 0;

Classificação: Académico do Sal (10 pontos), Académica do Fogo e Rosariense (oito pontos) e Juventude (seis pontos);

Grupo B

Barreirense 0 – Palmeira 2 e Varandinha 1 – Morabeza 2;

Classificação: Palmeira (12 pontos), Morabeza (nove pontos), Barreirense (oito) e Varandinha (dois pontos); 

Grupo C:

Sanjoanenses 1 – Ultramarina 1 e Derby 0 – Boavista da Praia 0 

Classificação: Boavista da Praia (16 pontos), Derby (11 pontos), Ultramarina (quatro pontos) e Sanjoanenses (dois pontos).

OM/CP

Inforpress/Fim

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Banco Mundial prepara Relatório sobre Clima e Desenvolvimento em Cabo Verde

Praia, 16 Jun (Inforpress) – O Banco Mundial vai apresentar este ano um Relatório sobre Clima e Desenvolvimento (CCDR, sigla inglesa) dedicado a Cabo Verde, devido aos riscos que o arquipélago enfrenta, anunciou a instituição.

“O Banco Mundial está a levar a sério estes desafios e está a preparar um Relatório sobre Clima e Desenvolvimento dedicado a Cabo Verde, em estreita colaboração com o Governo”, lê-se no mais recente boletim de atualização económica da instituição.

Fonte do Banco Mundial (BM) contactada pela Lusa referiu que a publicação deverá ser feita ainda este ano.
A instituição classifica Cabo Verde como “o país com o maior risco de desastres climáticos na África Subsariana e um dos níveis de risco mais elevados a nível global”. 

Os episódios de secas cíclicas prolongadas, desertificação e eventos extremos de precipitação que causam cheias repentinas, especialmente nas áreas urbanas, são exemplos das ameaças. 

A subida do nível do mar, a erosão costeira e a perda de biodiversidade e ecossistemas são problemas que afetam particularmente as praias e zonas costeiras, “pondo em risco a sustentabilidade do setor do turismo”, o motor da economia.

“As mudanças na temperatura da superfície do mar, salinidade, acidez e níveis de oxigénio terão provavelmente efeitos catastróficos nas pescas”, acrescenta o último boletim do BM em relação a outra área de atividade, a pesca, responsável pela maioria da exportação de bens e pela segurança alimentar.

No caso de Cabo Verde, um dos objetivos do relatório será ajudar a compreender os impactos das alterações climáticas sobre a quantidade de captura de peixe e a sua composição ao longo do tempo, algo “vital para construir resiliência e adaptação no setor".

O BM destaca a parceria do Governo de Cabo Verde com a Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) para realizar um estudo abrangente sobre os impactos das alterações climáticas nas pescas, com ênfase na importância socioeconómica para o país.

Os relatórios CCDR foram produzidos inicialmente para 25 países e estão a ser implementados em todos os países do Grupo Banco Mundial.

O objetivo é envolver Governos, setor privado, meio académico, grupos de reflexão e a sociedade civil na discussão sobre as mudanças climáticas.

Enquanto documentos públicos, pretendem ajudar a enquadrar ações na agenda do desenvolvimento e clima, assim como sinalizar ações de alto impacto que podem atrair financiamento.

“Este diagnóstico central integra as mudanças climáticas com o desenvolvimento para ajudar a priorizar as ações mais eficazes na mitigação das emissões de gases com efeito de estufa”, acrescenta o BM.

Cabo Verde tem apresentado como um bom exemplo a nível internacional a iniciativa celebrada com Portugal de troca de dívida por financiamento orientado para o clima.

Portugal assumiu em 2023 o compromisso de ser o primeiro participante no fundo climático de Cabo Verde, com 12 milhões de euros, para projetos relacionados com o reforço de energias renováveis.

Ainda no que respeita às alterações climáticas, o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a apoiar o arquipélago com um financiamento de 31,7 milhões de dólares (29,3 milhões de euros) ao abrigo do Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade (RSF).

O apoio destina-se aos esforços do Governo em áreas relacionadas com a captação de investimento externo e reformas governamentais para mitigação das alterações climáticas e transição energética.

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, tem defendido a criação de novos mecanismos de financiamento para os pequenos Estados insulares poderem enfrentar alterações climáticas sem recorrer às verbas orçamentadas para o desenvolvimento.

Da mesma forma, defende o recurso a índices ajustados às características dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS, sigla inglesa), saudando a criação de um Índice de Vulnerabilidade Multidimensional pelas Nações Unidas, com a capacidade de ajustar a elegibilidade para financiamentos à realidade dos países.

Inforpress/Lusa/Fim
 
 

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UNTC-CS eleita membro do Conselho da Administração da OIT para o triénio 2024/2027

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Suíça representa México no Equador após rompimento de relações diplomáticas

Cidade do México, 16 Jun  (Inforpress) – A Suíça vai tratar dos assuntos consulares do México no Equador, após o rompimento das relações diplomáticas com Quito devido à invasão policial da embaixada mexicana e detenção do ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas.

Numa mensagem publicada nas redes sociais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros mexicano anunciou o acordo, assinado pela ministra Alicia Bárcena e pelo homólogo suíço Ignazio Cassi, para “o apoio na protecção de bens e assuntos consulares do México no Equador”.

O acordo foi assinado durante uma visita à Suíça de Bárcena , que está na cidade de Nidwalden para participar da Cimeira para a Paz na Ucrânia, juntamente com representantes de 92 governos e 55 líderes mundiais.

O México rompeu relações com o Equador depois de uma rusga policial à sede diplomática mexicana em Quito, a 05 de Abril, condenada quase unanimemente pela comunidade internacional.

Glas, que rejeita todas as acusações e declarou ser vítima de perseguição política, entrou na embaixada do México em 17 de Dezembro para pedir asilo, quando o Ministério Público se preparava para o acusar de desvio de fundos públicos nas obras de reconstrução depois do devastador terramoto de 2016.

O Governo mexicano concedeu asilo a Glas no meio de uma crise diplomática com o Equador.

O Presidente equatoriano, Daniel Noboa, expulsou a embaixadora Raquel Serur depois de o homólogo mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ter relacionado o homicídio do candidato presidencial Fernando Villavicencio com a vitória eleitoral do empresário, em novembro.

Glas, que também tem cidadania alemã, foi um dos homens fortes do governo de Correa (2007-2017) e, entre 2013 e 2017, ocupou o cargo de vice-presidente, bem como durante os primeiros meses do mandato presidencial de Lenín Moreno (2017-2021), até ao início das investigações.

O México e o Equador apresentaram queixa perante o Tribunal Internacional de Justiça pelos acontecimentos de 05 de abril, acusando-se mutuamente de terem violado convenções e normas internacionais.

Em 07 de Junho, um tribunal de recurso do Equador rejeitou a libertação imediata de Glas, por considerar que a detenção foi “legal, legítima e não arbitrária”, indicaram os advogados do ex-vice-presidente.

A rejeição do recurso veio confirmar os argumentos do governo equatoriano de que a entrada sem autorização na Embaixada do México em Quito se destinava a impedir a fuga de um arguido, com mandado de captura e condenações pendentes.

O 'habeas corpus' apresentado pedia que a justiça equatoriana ordenasse a libertação de Glas e que o antigo responsável fosse entregue ao México ou a um país terceiro que respeitasse o asilo concedido pelo governo mexicano.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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