Portugal: Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde aposta na reedição e promoção dos clássicos cabo-verdianos (c/áudio)

16-06-2024 6:17

Lisboa, 16 Jun (Inforpress) – O Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV) aposta na reedição e promoção dos clássicos cabo-verdianos, com a reedição e promoção de várias obras já esgotadas no mercado.

o anúncio foi feito pela presidente da Biblioteca Nacional, Matilde Santos, em declarações à Inforpress, na noite deste sábado, 15, depois da apresentação da reedição do livro “O Galo cantou na Baía”, de Manuel Lopes, que aconteceu na Feira do Livro de Lisboa (FLL), evento que decorre na capital portuguesa de 29 de Maio a 16 de Junho.

“A ideia deste projecto de reedição das obras clássicas da literatura cabo-verdiana é, sobretudo, trazer para o grande público obras de referências que se encontram esgotadas no mercado livreiro, não só nacional, mas internacional. Nós estamos a falar, quer de obras como “Chuva Brava” e “Chiquinho”, mas também de obras completas de Eugénio Tavares, entre outros múltiplos títulos que estão a ser reeditados pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde”, frisou.

Matilde Santos indicou que o instituto tem outros livros em carteira que irão sair no decorrer deste ano e no próximo ano, “com o fito de dar a conhecer não só aos cabo-verdianos estas obras de referência, mas também promovê-los internacionalmente”, lembrando que uma das missões e atribuições do Instituto da Biblioteca Nacional é promover os escritores e a literatura cabo-verdiana.

Por isso, considerou que um dos espaços melhores para fazer esta promoção e divulgação é a Feira do Livro de Lisboa, desta vez com uma das obras de referência na literatura cabo-verdiana, “O Galo Cantou na Baía”, do escritor Manuel Lopes, que é a terceira do autor editada pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde, depois da “Chuva Braba” e “Os Flagelados do Vento Leste”.

“Esta oportunidade de estar na Feira do Livro de Lisboa é também uma forma de alargar o público conhecedor desta obra de referência na nossa literatura e que também faz parte da lista de livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde, ou seja, estamos a falar de uma obra que é recomendada no ensino escolar em Cabo Verde”, sublinhou Matilde Santos.

A iniciativa do lançamento de “O Galo Cantou na Baía”, em Lisboa, é do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), em parceria com a Embaixada de Cabo Verde em Portugal e o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV).

A apresentação foi feita por Victor Barros, que também escreveu o prefácio da obra, explicando que o livro pode ser lido de várias formas, e que apesar de ser composto por contos, tem sempre uma “linha em comum” que faz viajar os personagens, para além de que, a partir de “O Galo Cantou na Baía”, o autor faz com que os leitores conheçam outras obras dele, como “Chuva Braba”.

Presente no evento, esteve o embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, que se regozijou com a iniciativa da reedição de uma obras “tão marcante” na literatura cabo-verdiana, sustentando que o movimento claridoso, do qual fez parte Manuel Lopes, “deu uma contribuição muito significativa” para aquilo que Cabo Verde é hoje, com a singularidade da literatura a criar uma identidade própria, que é a cabo-verdianidade.

DR/JMV
Inforpress/Fim

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