Ficase reafirma compromisso de melhorar as condições de trabalho das cozinheiras

17/09/24 18:34

Cidade da Praia, 17 Set (Inforpress) – O presidente da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase) reafirmou hoje o compromisso da instituição em melhorar as condições de trabalho das cozinheiras e de todos os seus colaboradores.

Adilson Freire, que reagia à greve das cozinheiras da Ficase que decorre na ilha de Santiago desde segunda-feira, 16, afirmou em declarações à Inforpress que já tomou as medidas necessárias junto às autoridades competentes e que aguarda um parecer para avançar com as negociações e pagamentos requisitados, incluindo o reajuste salarial retroativo.

“Relativamente à situação das cozinheiras, a instituição expressou sua abertura para o diálogo e sua disposição para atender às exigências dentro dos limites legais e das suas capacidades”, disse, lamentando a “postura intransigente” do sindicato que rejeitou as propostas apresentadas durante as reuniões de concertação.

O responsável afirmou que há interesse em resolver a situação “rapidamente” para garantir assim o funcionamento das cantinas escolares e dos programas sociais vinculados.

Além das questões salariais, a Ficase, segundo Adilson Freire, está comprometida em melhorar as condições de trabalho nas cozinhas das escolas com a distribuição de equipamentos de protecção individual, panelas, pratos e frigoríficos.

“Outras medidas em andamento incluem o reforço da ementa nas escolas com a introdução de novos géneros alimentares, como pescados, legumes e frutas, para garantir uma alimentação de qualidade para os estudantes”, acrescentou.

Apesar desta promessa, o vice-presidente do Siscap, Francisco Furtado, disse à Inforpress que caso a Ficase não resolver o problema até esta quarta-feira, 18, vão avançar para greve nacional.

“Até o momento não houve reação da Ficase, para resolver reivindicações das cozinheiras, e isso tem gerado ansiedade entre os manifestantes”, garantiu, acrescentando que a falta de comunicação por parte da instituição é vista pelos grevistas como forma clara de “demonstração de desinteresse e desrespeito pelos trabalhadores”.

As cozinheiras da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social e Escolar (Ficase) cumpriram hoje o segundo dia de greve em que exigem a implementação do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) com efeito retroativo a partir Janeiro de 2024.

JBR/PC/JMV

Inforpress/Fim

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