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Presidente da República realça os desafios da África e de Cabo Verde no processo de transformação socioeconómica
Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – O Presidente da República realçou nos EUA os desafios que se colocam a África e a Cabo Verde no processo de transformação socioeconómica e as possibilidades de parcerias com o Governo dos EUA e empresas privadas.
José Maria Neves fez estas declarações na 16.ª Cimeira de Negócios EUA-África. que decorre em Dallas, Texas, sob o tema “Negócios entre os EUA e África: parcerias para o sucesso sustentável”, promovido pelo Corporate Council on África.
Na sua comunicação num dos painéis no Diálogo de Alto Nível, que juntou a CEO do Millennium Challenge Account, Alice Albright, e chefes de Estado e de Governo de países parceiros, entre outras altas entidades, sobre os impactos do Programa Millennium Challenge Account no crescimento, competitividade e inclusão em África, José Maria Neves falou sobre os principais reptos que se colocam a África e a Cabo Verde.
Neste particular, referiu-se sobre o processo de transformação socioeconómica em curso e as possibilidades de parcerias com o Governo dos Estados Unidos, assim como empresas privadas.
José Maria Neves encontra-se nos Estados Unidos da América (EUA) onde participa nas celebrações do 20.º Aniversário do Millennium Challenge Corporation (MCC) e na cimeira empresarial Estados Unidos-África.
Na cimeira dissertou no tema sobre “Diálogo de Alto Nível sobre o Reforço dos Sistemas de Saúde no Continente Africano”.
Durante a sua estada em Dallas, o Presidente da República encontrou-se com a comunidade cabo-verdiana no Texas, “na linha da sua agenda de proximidade e mobilização da diáspora para os grandes desafios do país”.
PC/AA
Inforpress/Fim
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ARAP tem feito um “trabalho meritório” em rigor e transparência na contratação pública - presidente
Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – A presidente do conselho de administração da Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP) assegurou que a instituição tem feito ao longo dos 16 anos um “trabalho meritório” naquilo que é o rigor e a transparência na contratação pública.
A garantia foi dada em entrevista à imprensa no âmbito da conferência “O poder sancionatório das entidades reguladoras” promovida pela instituição em comemoração aos seus 16 anos de existência, assinalados hoje.
Para Samira Duarte, a ARAP tem ainda alguns desafios pela frente como fazer com que as entidades adjudicantes publiquem o plano anual e entreguem as fichas de contrato para aumentar a transparência.
“Agora temos também a plataforma eletrónica que trará mais transparência ao sistema, no entanto temos também um outro desafio que é formar as entidades naquilo que é a plataforma eletrónica", disse, para além de um projecto avançado neste sentido a ser desenvolvido.
Por outro lado, adiantou que a ARAP vai começar a sancionar as entidades que não cumprem as suas obrigações, com processo de contraordenação.
“Convém salientar que esse processo não é exactamente aplicar uma multa como muitas pessoas podem pensar, é um processo que, através da auditoria, conseguimos recolher o nível de infracção cometido, no entanto, essa entidade também terá o direito do contraditório”, esclareceu.
Samira Duarte explicou ainda que o poder sancionatório tem não só a parte de comissão, mas também a parte de mostrar que as entidades devem estar bem nos procedimentos.
“Nós temos uma média de 140 entidades tanto a nível dos ministérios, autarquias, empresas públicas e institutos, todos são entidades adjudicantes e todos são supervisionados pela ARAP", indicou.
A instituição, continuou, prima pela legalidade, e sem a legalidade “não poderia estar firme na prevenção, luta contra a corrupção e todo o rigor” no procedimento da contratação pública.
No decorrer do evento, que foi presidido pela ministra da Justiça, Joana Rosa, foram premiadas oito entidades pelas boas práticas na contratação pública, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase), câmaras municipais de São Filipe e Maio, Ministério da Agricultura e Ambiente, Polícia Nacional, Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) e o Ministério da Justiça.
Pretendeu-se com o evento reunir as autoridades adjudicantes, reguladoras, decisores políticos, legisladores e responsáveis pela condução de procedimentos, com o objectivo de debater o tema e buscar experiências de outras entidades, cujo poder sancionatório é inerente às suas atribuições na contratação pública.
ET/AA
Inforpress/Fim
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Ilha do Sal: Presidente local da Cruz Vermelha apela às pessoas e instituições a se aproximarem mais da instituição
Espargos, 08 Mai (Inforpress) - A presidente da Cruz Vermelha no Sal apelou hoje às pessoas e instituições a se aproximarem mais da instituição humanitária para conhecerem o trabalho realizado em prol das pessoas mais necessitadas e dar respostas às demandas da ilha.
Ivanilda Vaz fez este apelo à Inforpress, a propósito do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que se assinala hoje, dia dedicado aos colaboradores e voluntários deste movimento que, diariamente, se dedica a apoiar os mais vulneráveis.
Destacou que a instituição trabalha sistematicamente com esta interação na dinâmica social e económica da ilha, pelo juntos vão conseguir dar as respostas e reproduzir este mesmo trabalho noutras paragens.
“Nós sempre convidamos as pessoas que venham até nós, se juntem à causa e a esta oportunidade de crescimento pessoal porque o voluntariado também tem essa veia”, considerou Ivanilda Vaz.
Neste momento, prosseguiu, a conjuntura é “bastante melhor”, no pós-pandemia, mas indicou que os desafios continuam “imensos”, porque a nível internacional houve uma “redução drástica” das ajudas. o que configura um retomar “bastante lento” dos projectos sociais anteriores das ajudas para responder à demanda.
A mesma fonte salientou que, gradualmente, dentro das possibilidades da instituição, a demanda é maior daquilo que é o compromisso que conseguem chegar às pessoas, vão sendo dada as “devidas respostas”, mas é preciso informar que funcionamos conforme financiamentos e apoios externos.
Ivanilda Vaz destacou a “pronta colaboração” das instituições locais e voluntários que têm ajudado a Cruz Vermelha a dar resposta a situações de emergências na ilha, mas mostrou-se preocupada quando se refere ao quotidiano e em que seja necessário atender às demandas diárias dos mais necessitados.
“Uma coisa é quando temos uma demanda humanitária e esse apelo é lançado e as pessoas respondem imediatamente, uma outra questão é diariamente ir às empresas ou ir a instituições para conseguir essa demanda, porque nós sabemos que também essa reconstituição das empresas e do próprio Estado têm sido feitas de forma paulatina”, lembrou.
Exemplificou com os pedidos constantes de cadeiras de rodas e fraldas para idosos, com vários projetos financiados internacionalmente, mas há que explicar às pessoas, vincou, que até esses produtos chegarem a ilha do Sal há outros desafios burocráticos, pois a nível local não há estoque para responder às solicitações.
Lembrou que os beneficiários desta instituição passam pela missão da Cruz Vermelha, que é aliviar o sofrimento dos mais vulneráveis, ou seja, trabalhar na maioria tanto com idosos como com famílias bastante numerosas.
Além desta "pronta ajuda" a essas camadas da sociedade, esta organização humanitária cabo-verdiana, vem apostando em trabalhos que visam preservar a saúde mental, não só de pessoas que recebem ajuda, mas dos próprios voluntários, para que possam estar aptos a ajudar os outros.
O Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é uma ocasião em que esta Instituição humanitária internacional celebra o espírito humanitário e reconhece todos aqueles que fazem a diferença nas respetivas comunidades locais.
A efeméride é celebrada todos os anos, a 8 de maio, em virtude do aniversário do fundador da Cruz Vermelha e primeira pessoa a receber o Prémio Nobel da Paz, Henry Dunant.
NA/AA
Inforpress/Fim
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Ler maisSão Vicente: Exposição “18 Momentos” visa democratizar acesso à literatura cabo-verdiana
Mindelo, 07 Mai (Inforpress) - A exposição “18 Momentos”, inaugurada hoje no, Mindelo, tem o objectivo de democratizar o acesso à literatura aproximando as pessoas da história literária de Cabo Verde, afirmou o historiador e docente da Universidade de Cabo Verde, Carlos Santos.
Carlos Santos falava na Praça Nova (Praça Amílcar Cabral), após a inauguração da exposição inserida nas programações da primeira edição do Festival Literário do Mindelo “Pão e Fonema”, que homenageia o poeta Corsino Fortes.
“Temos o conhecimento que existe uma fragilidade a nível de conhecimento da história no seu todo e também da literatura, por isso procuramos, durante esses dias, mostrar nas praças capas de obras literárias, de revistas, que foram produzidas desde O Escravo, que é a obra de referência inicial do início da literatura cabo-verdiana, escrito por José Evaristo de Almeida, até à actualidade”, avançou.
Conforme o docente, o título da exposição remete às 18 capas de livros reproduzidas em xilogravuras pelos alunos do 11º ano do curso de Artes Gráficas, da Escola Industrial e Comercial do Mindelo, coordenadas pelo professor Jair Pinto.
“Nós temos a obra do Evaristo, por exemplo, temos os Claridosos, temos a Orlanda Amarílis, temos as obras de José Lopes, caso do Jardim das Hespérides, temos a revista Ponto e Vírgula, que é suplemento cultural. É uma forma de democratizar a nossa literatura”, lançou, realçando que inicialmente tinham o objectivo de expô-las num espaço fechado, mas após uma reflexão e pensando também na deslocação das obras, decidiram expô-las em três praças de São Vicente.
Além da Praça Nova, as Praças Zimbabué, à frente do Liceu Velho, e a Praça de Cruz João Évora, ostentam obras da exposição “18 Momentos”, mas, segundo Carlos Santos, a ideia é mostrar outras obras e outros momentos da literatura cabo-verdiana nas próximas edições do Festival Literário do Mindelo.
CD/CP
Inforpress/Fim
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Ler maisAtletismo: Milly Brito e Valter Araújo da Emicela Team Cabo Verde participam na maratona da Transvulcania nas Canárias
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – Os atletas Milly Brito e Valter Araújo, considerados especialistas cabo-verdianos nas provas de trial, vão representar Cabo Verde na competição Transvulcania 2024, a ser disputada sábado, 11, nas ilhas Canárias.
Segundo apurou a Inforpress junto da Federação Cabo-verdiana de Atletismo (FCA), os dois atletas representantes da Emicela Team Cabo Verde já se encontram nas Ilhas Canárias para treinos de altitude para a “prestigiada prova”, esperançados em atacar o pódio.
Os dois atletas, ambos da ilha de São Nicolau, vão disputar a prova de trail na categoria de maratona. ´
A Transvulcania 2024, que se realiza em Santa Cruz de La Palma, de acordo com a programação, vai ser disputada nas distâncias da ultramaratona, maratona e meia maratona e quilómetro vertical, e prevê-se a participação dos melhores especialistas da modalidade.
Transvulcania é um evento desportivo marcadamente competitivo a nível nacional e internacional e com a possibilidade de ampla participação em diferentes níveis de competição, esforço e motivação em que os concorrentes competem nas diferentes trilhas na Ilha de La Palma.
SR/AA
Inforpress/Fim
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Ler maisFogo: Projecto Vitó promove campanha de limpeza de praias para preparar desova de tartarugas marinhas
São Filipe, 08 Mai (Inforpress) – A Associação Projecto Vitó tem em curso uma campanha de limpeza das praias da ilha do Fogo e dos ilhéus do Rombo para preparar a temporada de desova de tartarugas marinhas.
A coordenadora do programa de conservação das tartarugas marinhas na ilha do Fogo e nos ilhéus do Rombo do Projecto Vitó, Carla Lopes, disse à Inforpress que a campanha que iniciou no último fim de semana de Abril e prolonga-se até 08 de Junho, além de preparar as praias para a temporada da desova de tartarugas visa também manter as praias limpas e sensibilizar e conscientizar as pessoas para a conservação das tartarugas.
A campanha é realizada aos fins de semana, com o envolvimento dos parceiros locais do projecto e as duas primeiras campanhas foram realizadas nas praias dos municípios dos Mosteiros e de Santa Catarina do Fogo.
Nos Mosteiros foram contempladas quatro praias, nomeadamente praia Cais, praia Lantcha, praia Guentis e a de Fajãzinha e no município de Santa Catarina do Fogo três praias, particularmente as de Fajã, Alcatraz e praia Grande.
Apesar de não ter feito a pesagem do lixo recolhido das praias a coordenadora do programa da conservação das tartarugas avançou que nos Mosteiros foi recolhido uma quantidade maior de lixo que nas praias de Santa Catarina do Fogo.
Carla Lopes avançou que a campanha prossegue no município de São Filipe que será alvo de duas campanhas de limpeza das praias, sendo uma para São Filipe centro cobrindo as praias de Nossa Senhora da Encarnação, Fonte Bila e do porto de Vale dos Cavaleiros e no dia 18 na região de São Filipe Norte cobrindo as praias de Salinas, Sopra e praia Grande.
Em São Filipe uma das praias que será alvo da campanha de limpeza é a de Fonte Bila onde desde Março está autorizada a extracção de areia por um período de três meses e cujo término está previsto para final deste mês de Maio.
A última campanha de limpeza vai beneficiar as praias dos ilhéus do Rombo calendarizados para o dia 08 de Junho já que no primeiro fim de semana de Junho o Projecto Vitó vai estar envolvido nas comemorações do Dia Internacional das Crianças.
A coordenadora salientou que, com aproximação da temporada de nidificação das tartarugas marinhas, é de capital importância garantir um ambiente seguro e saudável para a desova, sublinhando que a limpeza das praias de nidificação das tartarugas, mais do que uma actividade ambiental, é um acto de responsabilidade para com as gerações futuras.
“Cada lixo removido representa uma chance a mais para a sobrevivência dessas criaturas maravilhosas. Portanto, é primordial que todos façam sua parte, não apenas participando das campanhas de limpeza, mas também mantendo as praias limpas no seu dia a dia”, defende a Associação Projecto Vitó.
Na campanha de desova de tartarugas do ano passado os responsáveis do Projecto Vitó identificaram nas praias da ilha do Fogo e dos ilhéus do Rombo um total de 4.767 rastos de saída de tartarugas (1.989 no Fogo e 2.778 nos ilhéus), 2.083 ninhos de tartarugas (1.257 na ilha do Fogo e 826 nos ilhéus) e 32 capturas (31 no Fogo e 01 nos ilhéus).
JR/HF
Inforpress/Fim
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Ler maisUcrânia: Cabo Verde vai participar na cimeira de paz promovida por Kiev - Zelensky
Kiev, 08 Mai (Inforpress) – Cabo Verde vai participar na cimeira sobre a fórmula da paz proposta por Kiev para a resolução do conflito com a Rússia, adiantou hoje o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, sublinhando que a “voz de África” é importante mesta matéria.
“Cabo Verde foi um dos primeiros países africanos a confirmar a presença na Cimeira da Paz”, frisou o chefe de Estado ucraniano, numa nota na rede social X sobre uma conversa com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.
Zelensky agradeceu ao primeiro-ministro cabo-verdiano pelo apoio à fórmula de paz de Kiev e pela “sua posição de princípio relativamente à agressão russa”.
Os dois governantes discutiram “os esforços necessários para encorajar o maior número possível de países do continente [africano] a participar na cimeira”, vincou Zelensky.
“A voz de África é importante quando se trata do apoio global a uma paz justa na Ucrânia”, acrescentou.
Já Ulisses Correia e Silva divulgou na sua conta no X que recebeu e aceitou o convite de Zelensky para participar na cimeira de paz que decorrerá em 15 e 16 de Junho na Suíça.
Numa outra nota no X, Volodymyr Zelensky frisou que Kiev continua a ‘maratona’ rumo à cimeira de paz que decorrerá na Suíça.
“Cada líder que participará na Cimeira, cada líder que ajuda na sua organização e cada Estado cuja força estamos agora a acrescentar à força coletiva de proteção da vida humana estão todos a contribuir para a maratona de preparativos da Cimeira da Paz”, destacou o Presidente ucraniano.
Zelensky referiu que conversou hoje com os líderes de Espanha, Bélgica, Letónia, Finlândia e Cabo Verde e que, “passo a passo”, está “a reunir uma comunidade verdadeiramente global, com todos os continentes representados na Cimeira”.
A ideia da cimeira surgiu na sequência da visita de Estado de Zelensky à Suíça, em janeiro, embora não seja a primeira vez que a Confederação Helvética acolhe um evento de alto nível dedicado à Ucrânia, neste caso na sequência da invasão russa.
Em julho de 2022, a Suíça organizou uma conferência dedicada ao planeamento da reconstrução e do desenvolvimento da Ucrânia no pós-guerra, na qual participaram 58 delegações nacionais, bem como o setor privado e a sociedade civil.
A fórmula de paz de Zelensky baseia-se no pressuposto de que a solução para o atual conflito com a Rússia surgirá quando Moscovo abandonar os territórios ucranianos que ocupa e a soberania e a integridade territorial da Ucrânia forem restauradas.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de Fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os dois beligerantes mantêm-se irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
Inforpress/Lusa
Fim
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Kiev, 08 Mai (Inforpress) – A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter abatido dezenas de mísseis e ‘drones’ lançados pela Rússia durante a noite em todo o país, num ataque que visava instalações de energia.
“O inimigo utilizou 76 meios de ataque aéreo, dos quais 55 mísseis e 21 ‘drones’ de ataque”, afirmou a força aérea nas redes sociais, acrescentando que os sistemas de defesa aérea interceptaram 39 mísseis e 20 ‘drones’.
De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque da Rússia ocorrido na última madrugada atingiu sete regiões da Ucrânia.
Os ataques também danificaram a estação ferroviária e os carris de caminho de ferro na cidade de Kherson, nas margens do rio Dnieper, em território controlado pela Rússia, e feriram duas pessoas em Brovary, perto de Kiev.
A Rússia tem como alvo constante as infra-estruturas de energia da Ucrânia.
Numa publicação difundida através das redes sociais, Zelensky referiu que os ataques de quarta-feira ocorreram no momento em que a Ucrânia assinala o fim dos combates europeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
“O mundo inteiro deve compreender claramente quem é quem; o mundo inteiro não tem o direito de dar outra oportunidade ao nazismo”, acusou Zelensky.
O operador da rede eléctrica ucraniano, Ukrenergo, informou que foram atingidas instalações nas regiões de Vinnytsia, Zaporijia, Kirovohrad, Poltava e Ivano-Frankivsk.
De acordo com o governador regional Maksym Kozytskyi, duas instalações de energia foram atingidas na região de Lviv, no extremo ocidental do país e distante dos combates da linha da frente.
Inforpress/Lusa/Fim