Secretária Geral UNTC-CS leva “importantes” questões laborais do país à Presidência da República

28-06-2024 14:52

Cidade da Praia, 28 Jun (Inforpress) – A secretária geral da União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde abordou hoje “importantes” questões laborais do país com o Presidente da República, nomeadamente os meandros da eleição desta central sindical na OIT e a situação laboral nacional.

À saída do encontro com o Chefe de Estado, Joaquina Almeida explicou tratar-se de uma visita de cortesia, mas também de informação, com vista a informá-lo dos meandros da eleição da UNTC-CS no conselho de administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e para o conselho de administração do Centro de Formação em Turim da OIT.

Também, avançou, tiveram a oportunidade de falar sobre a situação laboral no país, das reivindicações dos trabalhadores, de uma maneira geral, afirmando que foi uma visita “muito amena”, como sempre.

Questionada como é que vê a situação laboral no país respondeu que é basta analisar as manifestações, as reivindicações, as passeatas, os discursos dos professores, de uma maneira geral, para se entender que "nada vai bem".

“Os trabalhadores reivindicam com razão, tendo em conta que o próprio Estado é o maior empregador e, consequentemente, quem mais viola as leis trabalhistas”, acusou.

Sobre a sua acusação de discriminação ao Governo relativamente à sua participação na reunião da OIT, afirmou que esta preocupação também foi transmitida ao Presidente tendo lamentado, uma vez mais, que o executivo, na pessoa do ministro do Trabalho, Fernando Elísio Freire de uma maneira muito "abusiva" decidiu excluir a UNTC-CS desse encontro.

“Quando a UNTC-CS é quem é a mais representativa central sindical e levou um total de sete, incluindo o ministro, para a OIT. E o mais lamentável é que nem tiveram tempo de participar na eleição de Cabo Verde, o nosso “petit pays” ao mais alto cargo, porque a eleição foi no dia 10 e a comitiva de Cabo Verde chegou no dia 11, apenas, para fazer um discurso de cinco minutos na plenária”, contestou.

Para Joaquina Almeida a alegada questão de rotatividade não existe, tendo sustentado que a rotatividade é um conceito que, querendo, o Governo chama as centrais sindicais e dialoga, e que o último estudo de representatividade de 2004 mostra que a UNTC-CS situa-se em 87 por cento contra 13% da outra central sindical, a Confederação Cabo-verdiana de Sindicatos Livres (CCSL).

ET/ZS

Inforpress/Fim

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