Município da Praia quer “beber da experiência” dos Açores no tratamento e conservação de resíduos sólidos – coordenador    

14-08-2024 19:24

Cidade da Praia, 14 Ago (Inforpress) – O coordenador do Serviço de Limpeza Urbana da Câmara Municipal da Praia, João Fortes, realçou hoje a importância de estreitar laços de parceria para a preservação do ambiente, avançando que a autarquia quer “beber da experiência” dos Açores.

João Fortes falava à Inforpress no âmbito do seminário internacional sobre “Cinema como motor de consciencialização no combate à poluição" realizado pela Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde e a Câmara Municipal da Praia, no Parque 5 de Julho.

Segundo João Fortes, a autarquia praiense quer aprender com os Açores, arquipélago conhecido internacionalmente a nível de tratamento de resíduos sólidos urbanos e da preservação de ambiente.

A câmara, disse, tem praticado um conjunto de acções, como aumento dos meios para recolha desses resíduos, apostando também nos recursos humanos e na sensibilização de pessoas através dos agentes de desenvolvimento comunitário.

Contudo, destacou, persistem as dificuldades e constrangimentos como a falta de sensibilidade das pessoas que insistem em jogar os lixos na via pública, mesmo havendo condições básicas de o fazer em lugares apropriados.

Garantiu que enquanto o serviço de limpeza urbana tem feito a sua parte, tem presenciado espaços com restos de lixo que são prontamente recolhidos pelos profissionais, como nas encostas das comunidade de Achada Grande Frente e Achada Grande Trás.

“Temos alguns constrangimentos nos serviços de recolha, o nosso serviço já melhorou mas não é perfeito. Reconhecemos algumas falhas, devido a avarias o carro pode demorar para recolha mas não justifica um cidadãos consciente e responsável jogar lixo na rua a belo prazer” advertiu, avançando que o aterro sanitário no município de São Domingos tem funcionado normalmente.

A representante dos Açores, Aila Ferreira, avançou que na ilha foi iniciado um plano de acção de acordo com os Objectivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), em que se aumentou a taxa de reciclagem.

O que permitiu, explicou, que as acções de sensibilização nas escolas e nas entidades aumentassem a taxa com a disponibilização de vários ecopontos onde as pessoas podem fazer a reciclagem com preparação de caixas para resíduos.

“É muito importante que as pessoas percebam que não vai tudo para o mesmo sítio. É um problema inicial que tínhamos, porque as pessoas viam um carro a recolher e pensavam que aquilo que estavam a fazer em casa não era útel” expressou, ressaltando ser fundamental passar esta mensagem.

Segundo Aila Ferreira, já iniciaram também o tratamento dos resíduos orgânicos, a começar por freguesias, cujo objectivo traduz-se em conseguir atingir as taxas de reciclagem, reduzidas por questão da pandemia e da retirada dos ecopontos.

LT/AA

Inforpress/Fim

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