Espargos, 01 Mar (Inforpress) - A ministra da saúde, Filomena Gonçalves, defendeu hoje, no Sal, que a saúde em sua essência mais pura é um direito humano fundamental que requer uma gestão equilibrada de ciência, humanidade e liderança visionária.

Filomena Gonçalves fez essa afirmação durante a cerimónia de empossamento dos membros do conselho de administração do Hospital Regional Ramiro Figueira, que segundo o despacho de nomeação, visa imprimir condições para o bom funcionamento daquele estabelecimento de saúde.

“A saúde, em sua essência mais pura, é um direito humano fundamental que requer uma gestão equilibrada, de ciência, humanidade e liderança visionária. Neste sentido, apelamos à nova direção para que priorize a humanização no atendimento, colocando o bem-estar e a dignidade dos utentes e seus familiares no coração de todas as decisões”, afirmou.

A ministra encorajou aos empossados a “fomentar o espírito de uma equipa coesa e dinâmica”, onde a colaboração, o respeito mútuo e o apoio contínuo sejam bases para alcançar uma cultura organizacional sólida e positiva.

Para a empossada presidente do conselho de administração (PCA) do hospital, Ivone Linaza, esta nomeação constitui um desafio que assume com responsabilidade e trabalho árduo, para alcançar excelência nos serviços de saúde na ilha.

“Os resultados desses ganhos vêm sendo reflectidos nos indicadores de saúde da ilha, embora continuam os desafios que encaramos com muita responsabilidade, lealdade, espírito de equipa e trabalho árduo que pretendemos alcançar cada vez mais a humanização e a excelência nos serviços que prestamos”, salientou a nova PCA.

A acompanhar a nova PCA do Hospital Regional Ramiro Figueira, Magda da Glória Araújo assume funções de segundo vogal executivo e Sandro Brito Lima Lopes vogal não executivo.

A ministra, que terminou hoje a visita de dois dias à ilha do Sal, presidiu na tarde desta quinta-feira à cerimónia de entrega oficial, por parte do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de 10 incineradoras de lixo hospitalar ao Ministério da Saúde no âmbito do projecto de resposta à emergência de covid-19.

O projeto, orçado em cerca de 40 mil contos, integra ainda a aquisição de dez incineradoras de última geração para as estruturas de saúde em todo o país, capacitação técnica dos profissionais de saúde em gestão de resíduos hospitalares e aquisição de materiais e equipamentos de protecção individual para gestão dos resíduos.

NA/CP

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