Engenheiro indigitado para presidente da Agência da Aviação Civil em audição na Assembleia Nacional
Engenheiro indigitado para presidente da Agência da Aviação Civil em audição na Assembleia Nacional
Cidade da Praia, 29 Fev (Inforpress) - O engenheiro e personalidade indigitado pelo Governo para desempenhar o cargo de presidente da Agência de Aviação Civil (AAC), Mário Gomes, prometeu hoje reforçar o sistema de segurança operacional e a sustentabilidade económica e ambiental.
Mário Gomes manifestou esta convicção após ter sido ouvido, na Assembleia Nacional, pelas comissões especializadas dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado e Comissão Especializada de Economia, Ambiente e Ordenamento do Território.
O nomeado prometeu “tudo fazer para crescer a Agência de Aviação Civil”, com prioridade para a segurança operacional, e garantir a sua sustentabilidade.
Segundo Mário Gomes, para além de actuar a nível da definição e identificação de processos, é preciso trabalhar a nível das operadoras, dando-lhes mecanismos de formação, conhecimento e mais rápido acesso às informações.
Para o indigitado a área é “extremamente dinâmica” e as emendas saem todos os anos, pelo que é preciso também que AAC ao actualizar as suas regulamentações dê também conhecimento atempada às reguladas para que também possam estar ao mesmo nível de conhecimento e cumprimento das normas”, frisou.
Assegurou que “tudo será feito” para que isso realmente aconteça sempre “com independência, rigor e focados na sustentabilidade económica”.
Para Mário Gomes deve-se implementar as políticas de forma independente, cumprindo as atribuições e missões da AAC, quer a nível da regulação, regulamentação, supervisão e de implementação de medidas de segurança.
O objectivo, frisou, é ter uma agência moderna, tendo em conta o trajeto de reconhecimento internacional e nacional, para que seja “um pólo de atracção de investimentos”, sem esquecer a criação de condições no mercado para que o sector da aviação civil se desenvolva.
Daí, continuou, ser necessário trabalhar na qualificação de técnicos, no reforço da segurança operacional e também na sustentabilidade financeira das companhias áreas, que, frisou, devem estar também em equilíbrio.
“Mas passa pela implementação dos instrumentos de gestão, no sentido de reforçar e dinamizar, por exemplo o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), o Sistema de Avaliação de Desempenho, a valorização dos técnicos, introduzir uma política de atracção e qualificação e também no futuro a substituição de quadros para que se possa continuar a trilhar esse caminho de sucesso”, concluiu.
OS/AA
Inforpress/Fim