Abraão Vicente considera falecimento Totinho uma "grande perda" para a Cultura de Cabo Verde

02-07-2024 18:33

Cidade da Praia, 02 Jul (Inforpress) - O ministro da Cultura, Abraão Vicente, considerou hoje que a cultura cabo-verdiana fica mais pobre com o falecimento “repentino” do saxofonista António Fernandes, mais conhecido por Totinho, que classificou como “uma lenda” da música e da cultura cabo-verdianas.

O saxofonista, natural do bairro de Achadinha, faleceu hoje na cidade da Praia, aos 60 anos de idade, vítima de ataque cardíaco, segundo os familiares.

“Parte uma lenda. Descansa em paz Totinho. Tua vida e teu percurso faz de ti uma lenda da nossa música e da nossa Cultura. A Cultura de Cabo Verde fica mais pobre. Condolências a toda a família e amigo”, escreveu Abraão Vicente na sua página de Facebook.

Totinho, que nasceu na cidade da Praia, em 1964, teve o primeiro contacto com a música tocando flauta e aos 16 anos tornou-se aluno de saxofone da escola dirigida por Clarinete.

Já acompanhou músicos como Zeca de Nha Reinalda, tendo sido, em 1990, convidado a integrar o grupo “Tubarões”.

Ao longo da sua vida, participou em vários álbuns como “Café Atlântico” (1999), “Nha Sentimento” (2009), e em trabalhos de Ildo Lobo, Fantcha, Teófilo Chantre, Tó Alves, Lura, Neusa.

Também já acompanhou em concertos ao vivo de artistas como Mayra Andrade, Tito Paris, Tcheka, Mirri Lobo, Nancy Vieira e Bonga.

Em 2002, com produção da Lusafrica, editou o primeiro trabalho a solo, “Sentimental”. Após o falecimento de Cesária Évora, Totinho decidiu retomar a carreira a solo e lança, numa edição independente, o álbum “Nha Homenagem” (2012), produzido nos Estados Unidos por Djim Job e Kalu Monteiro.

O funeral de Totinho, segundo os familiares, está previsto para quarta-feira, 03, hora a indicar.

OM/CP

Inforpress/Fim

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