AAC preconiza aumento da percentagem de mulheres na aviação civil (c/áudio)

17-09-2024 13:32

Cidade da Praia, 17 Set (Inforpress) – O presidente do conselho de administração (PCA) da Agência de Aviação Civil, Mário Gomes, afirmou hoje que a entidade quer promover a inclusão de género, aumentando a percentagem de mulheres que no momento situa-se nos 20-25 por cento (%).

Mário Gomes falava à imprensa à margem de uma conferência sob o lema “Em prol da inclusão de género e da sustentabilidade ambiental na aviação civil”, que decorre na cidade da Praia, em comemoração dos 20 anos da Agência de Aviação Civil.

O responsável notou que a Aviação Civil está a crescer, pelo que é preciso também preparar a instituição para novos desafios, nomeadamente aumentar o número de colaboradores, o nível de qualificação e a aposta numa “infraestrutura à altura”.

Neste caso, Mário Gomes anunciou a criação de uma nova sede da Agência de Aviação Civil, avançando que já está em andamento o processo de concurso para a selecção do escritório de arquitectos que vão fazer a arquitectura.

“A previsão da sua conclusão será em finais de 2026, e irá ter um espaço para a construção da Academia da Aviação Civil, de um anfiteatro para 150 pessoas, um museu também para fazer o devido reconhecimento de todos os colaboradores, numa área de aproximadamente 1.400 metros quadrados”, disse.

No que tange a equidade, o presidente da entidade reguladora do sector da aviação civil explicou também que a academia terá como objectivo promover a participação das mulheres, que tem sido “bastante reduzida”.

Quanto à sustentabilidade ambiental, Mário Gomes salientou que “Cabo Verde não polui assim tanto”, mas que a aviação civil tem vários projectos centrados nesta matéria.

“Temos estado a monitorizar a emissão de dióxido de carbono, mas também na incorporação de medidas de utilização de combustíveis amigos do ambiente, que é feita na base da massa de biodiesel, mas também da construção e da promoção de aeroportos verdes, que utilizem energias renováveis, quer sejam fotovoltaicas, quer também eólicas”, frisou.

A conferência tem a duração de dois dias e estão sob a mesa temas como a mitigação do impacto ambiental da aviação, a participação e o contributo das mulheres no sector, o percurso da regulação independente da aviação civil nacional, ganhos e desafios dos últimos 20 anos, e o papel dos organismos internacionais na promoção da segurança da aviação civil.

OS/CP

Inforpress/Fim

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