Uni-CV promove conferência contra mutilação genital feminina

06-02-2024 19:13

Cidade da Praia, 06 Fev (Inforpress) – A Uni-CV, através do seu Centro de Investigação e Formação em Género e Família (CIGEF,  realiza quarta-feira, 07, no auditório 102, Edifício E8 do Campus do Palmarejo Grande,  uma conferência sobre “Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina”.
 
O evento,  que acontece sobre o lema “Sua voz: Seu futuro. Investir nos movimentos liderados por sobreviventes para pôr fim à MGF”,  conta com a parceria da Alta Autoridade para a Imigração (AAI) e a FNUAP, e vai ser presidido pelo ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.
 
Segundo a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) o acto visa contribuir para uma compreensão e reflexão sobre a temática da MGF, bem como apresentar as linhas gerais e os resultados preliminares do Projeto-Piloto para a abordagem da MGF em Cabo Verde.
 
O evento, ressalta a mesma fonte, conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais, incluindo representantes da Guiné-Bissau, para falar das experiências de prevenção e abandono da prática da MGF.
 
“Cabo Verde tem adotado medidas, como a criminalização da MGF no Código Penal, refletindo o compromisso do país com a proteção dos direitos das mulheres e das meninas”, sublinha a Uni-CV.
 
Além das experiências de outros países, Cabo Verde nesta conferência vai apresentar, através da Alta Autoridade para Imigração (AAI), as suas experiências nesta matéria e o projecto de pesquisa realizado pelo CIGEF.
 
O Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina (MGF) comemora-se anualmente a 6 de Fevereiro, tendo a data sido consagrada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2003, com o principal objetivo de denunciar esta prática, existente em diferentes países africanos, do Médio Oriente e da Ásia, bem como em comunidades migrantes na Europa, no continente americano e na Austrália.
 
As Nações Unidas alertam para o risco de 4,2 milhões de meninas serem vítimas desta prática nociva, este ano. Segundo estimativas, existem mais de 200 milhões de sobreviventes.
 
PC/JMV
Inforpress/Fim
 

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