Mundial de kitesurf: Airton Cozzolino e "lendário" Mitú Monteiro protagonizam duelo de campeões em Ponta Preta

16-02-2024 17:49

Santa Maria, Sal, 16 Fev (Inforpress) - O ítalo-cabo-verdiano Airton Cozzolino, campeão do mundo, iniciou hoje na sua máxima força a defesa do título no I circuito do mundial de 2024 em Ponta Preta, num “heat” marcado pela forte concorrência do “lendário” Mitú Monteiro.

Naquele foi o último dos primeiros oito “heats”, de três concorrentes cada, Cozzolino, que somou a pontuação máxima do dia, 15.33 pontos, esteve a competir lado a lado com o “lendário” cabo-verdiano, outrora campeão do mundo, Mitú Monteiro (segundo com 12.33 pontos) e do australiano Woodley Hall (terceiro, 4.43 pontos), sendo que os dois primeiros protagonizaram um verdadeiro duelo de gigantes para o gáudio da assistência.  

No final, os dois crioulos mostraram-se encantados com a qualidade do ritmo que imprimiram, tendo Mitú Monteiro revelado à Inforpress que se sentiu muito bem nesta competição assim como Airton Cozzolino, que continua focado no título.

No geral, 24 velejadores masculinos dos cinco continentes, rigorosamente seleccionados pela organização do I Circuito Mundial de kitesurf, lançaram-se hoje às ondas e vento de Ponta Preta, em busca de qualificação em “heats” de três concorrentes cada.

Na primeira bateria, o jovem cabo-verdiano Hendrick Lopes, número seis do “ranking” mundial, a concorrer com a bandeira da Suíça, inscreveu o seu nome na lista do primeiro vencedor da “heat” de 2024, ao relegar o norte-americano Gray Foster e o crioulo Robertney Barros, para o segundo e terceiro lugares, respectivamente, fruto da sua maior destreza nos 20 minutos de demonstrações.

Já na segunda bateria, o brasileiro Pedro Matos, terceiro do “ranking” mundial, não deixou os seus créditos por mãos alheias, não obstante a réplica do experiente Djô Silva (segundo) e pelo também crioulo Kelton Lopes, que terminou a prova no terceiro lugar.

Com grandes emoções tanto nas águas de Ponta Preta, como no areal, já que a moldura humana vivia com muita intensidade a competição, não obstante a timidez das ondas, a terceira bateria colocou Titik Lopes, outro cabo-verdiano, mas que representa a Itália, que terminou a prova no segundo lugar, a escassos segundos do francês, Charly Martin e do sul africano Matt Maxwell (terceiro).

Outro brasileiro, Artur Morais, foi o vencedor da quarta bateria, em que o cabo-verdiano Jordy Sança quedou-se para o segundo posto, sendo que, estrategicamente Matchú Lopes, limitou-se a ver a prova, ainda que estivesse no mar, momentos antes do brasileiro Gabriel Benetton mostrar a sua classe, enquanto competia com Luís Brito, atleta crioulo e o francês Clement Roseyro.

Ainda para a primeira bateria, o francês Theo Demanez, nono do “ranking” mundial, trabalhou o quanto basta para situar-se na primeira posição, seguida do húngaro Nicola Abadjiev e do crioulo Arsénio Dias.

A praia de Ponta Preta recebe de hoje a domingo, 25, a primeira etapa do Circuito Mundial do Mundial Kitesurf e do Campeonato do Mundo de Wing-foil, envolvendo os melhores praticantes do planeta, dos quais 15 cabo-verdianos, nas duas modalidades e em ambos os géneros.

A etapa mundial de Ponta Preta vai contar com o concurso dos melhores velejadores, em representação de Cabo Verde, Brasil, EUA, Portugal, Espanha, Itália, Suíça, Canadá, Hungria, África do Sul, Espanha, Havaí, Marrocos, Austrália, Alemanha, Grécia e Bélgica, de entre outros países.

SR/CP

Inforpress/Fim

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