Ministro garante processamento de salários em atraso de novos professores concluído na próxima semana
Ministro garante processamento de salários em atraso de novos professores concluído na próxima semana
Ribeira Brava, 21 Fev (Inforpress) – O ministro da Educação afirmou hoje que processamento de salários em atraso dos novos professores “está em andamento” e que a previsão aponta para conclusão do processo na próxima semana, para que haja a normalização dos pagamentos.
Segundo Amadeu Cruz, a contratação de novos professores é um processo igual à contratação de um funcionário público, pelo que é regida pela lei de base do emprego público e a um “conjunto de procedimentos” que devem ser seguidos.
“O pagamento dos salários em definitivo dependerá do visto do Tribunal de Contas, nós, o Ministério da Educação, e da Administração Pública estamos em sintonia e a trabalhar no sentido de acelerar o processo da contratação e publicação dos contratos no Boletim Oficial para podermos normalizar em definitivo o pagamento dos novos professores”, afirmou.
Amadeu Cruz sublinhou que até junho “está garantido” o pagamento dos professores, indicando que o Ministério da Educação ainda “não está indiferente” às dificuldades enfrentadas pelos docentes devido ao atraso no pagamento dos salários.
Contudo, sublinhou, “são processos burocráticos e devem seguir a lei, e a lei obriga a determinados procedimentos”.
“Estamos a acelerar e a tomar medidas, até medidas transitórias, para podermos ter a normalização dos salários, mas claramente não posso fugir a circunstância do novo professor ter de enfrentar constrangimentos e nós sabemos que não e fácil, entendemos que podem reivindicar e nós estamos a fazer de tudo para acelerar o processo”, realçou.
Amadeu Cruz sublinhou que uma das medidas transitórias adoptadas é a assinatura de contratos de prestação de serviço para garantir o pagamento dos professores, enquanto decorre o processo de tramitação e obtenção do visto do Tribunal de Contas, que vai permitir a publicação dos contratos no Boletim Oficial e pagamento normal dos salários.
Cerca de 250 professores que entraram ao serviço este ano receberam apenas os três primeiros meses, Setembro, Outubro e Novembro, com o Ministério da Educação a justificar-se com a necessidade de os contratos serem visados pelo Tribunal de Contas, que, por sua vez, disse à Lusa não ter recebido nenhum pedido.
A maioria dos docentes afectados está deslocada em ilhas afastadas das zonas de residência e tem dificuldade em pagar despesas de alimentação, tratamentos médicos, entre outras.
WM/AA
Inforpress/Fim