Ministra da Saúde classifica dez anos de existência do INSP como “compromisso inabalável” com a saúde

14-03-2024 13:10

Cidade da Praia, 14 Mar (Inforpress) –  A ministra da Saúde considerou hoje que o 10º aniversário do INSP testemunha a dedicação inabalável da instituição para com a saúde e o bem-estar da nação e destacou o “papel fundamental” no processo da transição epidemiológica.

Durante a cerimónia, que decorreu sob o lema “Dez anos de compromisso com a saúde”, realizada na Assembleia Nacional para assinalar a efeméride, Filomena Gonçalves, no seu discurso de abertura, evidenciou que desde a fundação, a instituição se destacou como figura orientadora, sobretudo nos desafios enfrentados por Cabo Verde em matéria de saúde pública.

A década de existência demonstra, realçou, a “vitalidade, resiliência e impacto transformador” do INSP na vida dos cabo-verdianos, desempenhando um “papel crucial” na promoção e vigilância sanitária.

A pandemia da covid-19 testou a capacidade de resposta e inovação das instituições de saúde, realçou a governante, para quem o INSP com as suas competências legais esteve na linha da frente contribuindo na implementação de estratégias eficazes para a segurança sanitária.

“A sua actuação em estreita colaboração com parceiros nacionais e internacionais, reforçou o nosso compromisso com a excelência, investigação científica e partilha de conhecimento pilares na formulação de políticas de saúde baseada em evidências” avançou, reiterando que o décimo aniversário se traduz no testemunho da “dedicação inabalável” com a saúde e bem-estar da população.

A presidente do INSP, Maria da Luz Lima, por sua vez, recordou os motivos que levaram a criação da organização como órgão de produção de evidências para tomada de decisões, com vista à obtenção de resultados no sector.

Em Março de 2014 o instituto consolidou-se, afirmou, como “actor de referência” no panorama sanitário das ilhas, alcançando “ganhos escaláveis” no fortalecimento do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

Maria da Luz Lima avançou que no combate à pandemia, fruto do “intenso compromisso e dedicação” da equipa, a instituição destacou-se nas áreas de comunicação de risco e envolvimento comunitário, formação e saúde pública, investigação científica, vigilância laboratorial, epidemiológica, fruto do intenso compromisso e dedicação da equipa.

Em representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Moçambique, Tomás Valdez, que apresentou o painel sobre o fortalecimento dos Sistemas Nacionais de Saúde, avançou que a instituição é uma realidade cada vez mais presente nos países.

Conforme citou, particularmente de 2014 até a presente data, o mundo tem enfrentado “situações alarmantes” na questão da saúde pública, levando os governos a apostar e eleger a figura como uma das prioridades para a “promoção prevenção e detecção” precoce das situações de riscos.

“Hoje, a nível global, cada vez mais temos situações de emergência ou emergentes, entretanto os institutos estão aí, seja de forma individual em cada país ou como aqui foi referido nas apresentações na Associação Internacional do Instituto na Saúde Pública que o INSP é parte, até como uma função reconhecida” acrescentou.

A covid-19 veio esclarecer, continuou, que além do serviço de prestação individual de saúde, os sistemas de saúde precisam “desta outra capacidade” baseada em laboratórios, tecnologias e recursos humanos qualificados para monitorar o sistema global da saúde.

LT/AA

Inforpress/Fim

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