Brava: Psicóloga do ICCA considera “importante” os pais entenderem melhor seus papéis na criação dos filhos

02-02-2024 14:01

Nova Sintra, 02 Fev (Inforpress) – A psicóloga e responsável do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), na Brava, Cátia dos Santos, considerou que é "muito importante", os pais entenderem melhor o seu papel na criação dos seus filhos.

Estas declarações foram feitas à Inforpress, à margem de uma conversa aberta, realizada esta quinta-feira, pelo Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), em parceria com a Delegação Escolar, abrangendo os pais encarregados de educação, cujo tema foi responsabilidade parental.

Conforme explicou esta responsável, o objectivo da palestra é sensibilizar os pais encarregados da educação e alertá-los sobre as suas responsabilidades parentais.

“É muito importante que os pais entendam melhor os seus papéis na criação dos seus meninos. De acordo com os dados na ilha Brava, a maioria dos casos que são atendidos pelo ICCA e o Ministério Público são problemas comportamentais e a pensão de alimento”, informou.

No entanto, a psicóloga afirmou que os pais precisam ter mais tempo livre para os seus filhos, tendo em conta que ser mãe ou pai não é só satisfazer as necessidades básicas das crianças, mas também é estar presente nas suas vidas no seu cotidiano.

Outrossim, considerou que o encarregado da educação tem que ouvir as preocupações dos seus meninos, dar orientação, apoio, mostrar carinho e amor, quando necessário, mas também impor limites sempre que for preciso.

“Os pais precisam entender que a escola tem feito o seu papel, que é ensinar habilidades e conteúdos culturais, no entanto, a educação vem de casa e é da responsabilidade dos familiares”, frisou.

Por sua vez, a encarregada de educação Cláudia Patrícia Baptista salientou que foi bom partilhar e saber mais sobre as responsabilidades e deveres dos pais, que juntos procuram ver soluções para diminuir os comportamentos negativos dos filhos perante a sociedade.

“Nós queremos participar mais neste tipo de conversas, assim podemos trocar experiências e ideias, saber melhor como agir perante determinadas situações, com os nossos meninos e encontrar soluções para prevenir a violência sexual contra as crianças”, finalizou.

DM/ZS

Inforpress/Fim

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