Brava: Protecção Civil municipal preparado com “planos” para actuar em qualquer circunstância, diz responsável (c/áudio)

01-03-2024 3:53

Nova Sintra, 01 Mar (Inforpress) – O responsável pelo serviço municipal de Protecção Civil e Bombeiros da ilha Brava, António Lopes, garantiu hoje que, em caso de necessidade, a corporação está preparada e com “planos” para actuar em qualquer circunstância.

Em entrevista à Inforpress, António Lopes salientou que, embora a equipa tenha capacidade reduzida, estão sempre prontos para darem o seu máximo e ajudarem a ultrapassar qualquer tipo de eventualidade, seja municipal ou nacional.

Segundo este responsável, esta corporação já existe há cerca de sete anos no concelho e funciona com recursos da Câmara Municipal da Brava, juntamente com os apoios e incentivos da parte Protecção Civil e Bombeiros.

“A nossa corporação é constituída por 16 efectivos, sendo três bombeiros profissionais e os outros são voluntários que trabalham nas outras instituições e serviços particulares. Durante este tempo da existência desta equipa na ilha Brava, temos vindo a enfrentar várias dificuldades a nível dos recursos humano e de equipamentos, tendo em conta a situação financeira do município, que não permite ter muitos recursos materiais e humanos”, salientou.

Neste sentido, temos vindo a apelar à autarquia para procurar mais recursos e a ter mais condições no concelho, de forma a que possamos dar sempre uma boa resposta nas exigências deste sector.

António Lopes sublinhou que a Protecção Civil e Bombeiros têm estado a actuar juntamente com muitos parceiros e instituições na ilha, nomeadamente, a Delegacia de Saúde e a Polícia Nacional, sendo que conseguiram sempre dar respostas aos imprevistos que foram solicitados ou surgidos até ao momento.

“Temos estado a fazer trabalhos mais específicos em todos os sentidos. Nestes últimos anos ultrapassamos e passamos por muitas dificuldades, tendo em conta a situação da ilha, enfrentamos a pandemia, os temporais das épocas das chuvas, que tivemos de recorrer a privados para darem as suas colaborações, tendo em conta que não teríamos conseguido dar respostas, sem ajuda dos mesmos”, frisou.

De acordo com a mesma fonte, a Protecção Civil não é da responsabilidade apenas da câmara municipal, mas sim de todos, portanto, é um compromisso que a população deve levar em conta que todos nós fazemos parte desta equipa.

Em relação aos abalos sísmicos, que é um fenómeno frequente da ilha Brava, António Lopes admitiu que nos meses de Outubro e Novembro de 2023 o evento intensificou-se provocando pânico na população e isso levou a que a corporação trabalhasse também com a mente das pessoas no intuito de tranquilizá-los.

“Nesta época tivemos um grande apoio dos serviços da Protecção Civil nacional e vieram técnicos da cidade da Praia para darem cobertura na actualização dos planos da equipa local. Mas também apresentaram um plano de evacuação da ilha e neste momento já estamos dotados dos recursos, com conhecimentos básicos, caso chegue a este ponto”, assegurou.

Este responsável realçou que, neste momento, a Protecção Civil faz o seu trabalho semanalmente, principalmente fiscalizando pedreira e minas, na extracção de britas.

“Instruímos as pessoas da melhor forma possível para que não haja imprevistos e neste momento a população bravense encontra-se tranquila em relação aos tremores de terras que, graças a Deus, não tem acontecido nestes últimos meses”, finalizou.

O Dia Internacional da Protecção Civil celebra-se anualmente, a 01 de Março, a fim de alertar e sensibilizar para a importância da protecção civil na salvaguarda da vida humana, da propriedade e do património cultural e ambiental, face à ocorrência de acidentes graves e catástrofes.

DM/HF

Inforpress/Fim

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