Banco Africano de Desenvolvimento dá 33 ME ao Senegal e Gâmbia para reforçar segurança alimentar

07-03-2024 13:19

Abidjan, 07 Mar (Inforpress) - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou hoje duas subvenções, de 18,3 e 14,6 milhões de euros ao Senegal e à Gâmbia, respectivamente, para reforçar a segurança alimentar e o rendimento dos agricultores.

"O apoio financeiro do Grupo Banco ao Projeto de Segurança Alimentar e Nutricional Pós-Covid (PRESAN-PC) provém do Programa Mundial para a Agricultura e a Segurança Alimentar (GASFP), um fundo multilateral que visa melhorar os rendimentos e a segurança alimentar das populações vulneráveis nos países em desenvolvimento, aumentando o volume e a qualidade dos investimentos dos setores público e privado", lê-se no comunicado divulgado em Abidjan, referente à subvenção dada ao Senegal, país que faz fronteira, a sul, com a Guiné-Bissau, e o mais próximo de Cabo Verde.

O projecto no Senegal beneficia igualmente de uma contribuição de 4,57 milhões de dólares (4,19 milhões de euros) do Grupo OCP, de 1,29 milhões de dólares (1,18 milhões de euros) do Governo senegalês e de 370 mil dólares (339 mil euros) dos próprios beneficiários, acrescenta-se no documento.

O projecto abrange três regiões administrativas do Senegal (Louga, Matam e Kaffrine) e dois departamentos (Nioro e Koumpentoum) nas regiões administrativas de Kaolack e Tambacounda, e abrange cerca de 310 mil pessoas.

Na Gâmbia, o BAD anunciou a aprovação de mais 16 milhões de dólares, cerca de 14,6 milhões de euros, para impulsionar a agricultura e a segurança alimentar neste país africano e e reforçar o seu Projeto de Agricultura e Segurança Alimentar em curso, lançado em 2021.

"O GAFSP, uma plataforma de financiamento multilateral dedicada a melhorar os rendimentos e a segurança alimentar das comunidades empobrecidas nos países em desenvolvimento, é o principal contribuinte para este financiamento adicional. Os principais objetivos do projeto mantêm-se inalterados: aumentar a segurança alimentar e nutricional e melhorar os rendimentos das famílias vulneráveis", lê-se no comunicado.

Inforpress/Lusa

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