ECONOMIA


08-05-2024 22:34

Lisboa, 08 Mai (Inforpress) – O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Correia Monteiro, considerou hoje que se abrem novas oportunidades para Cabo Verde com a abertura de rotas Lisboa/Sal e Porto/Sal pela companhia ‘low cost’ (baixo custo) EasyJet a partir de Outubro.

A declaração foi feira à imprensa, em Lisboa, depois do anúncio da companhia aérea de que vai começar a voar para Cabo Verde a partir de 29 de Outubro com duas rotas de seis frequências semanais, com preços “dinâmicos” conforme a oferta e procura.

“Nós temos uma grande companhia, das maiores e mais prestigiadas e credíveis companhias mundiais, a apostar em Cabo Verde e a primeira vez que está a apostar na região a Sul de Sahra. Ou seja, Cabo Verde quase que foi contemplado com esta importante parceria no sentido de alargar, em grande medida, a rede de conectividade. As pessoas vão ter mais opções e mais possibilidades de contacto.

Para Eurico Correia Monteiro que falava em representação do ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, por ser uma companhia ‘low cost’ a preços “muito mais competitivos”, esta alternativa é “boa para Cabo Verde, é boa para o turismo cabo-verdiano, é boa para a diáspora cabo-verdiana e boa para todos aqueles que querem, de facto, conhecer Cabo Verde e estar ligado a Cabo Verde”.

“Nós passamos, como ficou aqui patenteado, também a estar numa plataforma com um impacto mundial muito grande e a oferecer a todos os viajantes um leque enorme de escolhas de diversas conexões e a um custo mais acessível poder conhecer e estar em Cabo Verde”, frisou o embaixador.

Na mensagem enviada para o evento do anuncio das rotas, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, sublinhou que a adição de Cabo Verde à rede de rotas da EasyJet traduz um novo capítulo da conectividade do país com o mundo e o início de uma nova etapa do turismo, porque vai permitir “criar novas soluções de transporte para os nossos emigrantes, facilitando assim a ligação com a terra-mãe e em consequência aumentar os seus investimentos no país”.

“Permitirá aos homens de negócio, aos agentes culturais, aos investigadores e estudantes, igualmente, acesso a tarifas mais equilibradas e mais competitivas. Irá criar as condições para a atracção de novos nichos do mercado turístico europeu (turismo cultural, turismo urbano, nómadas digitais e outros) impulsionando a diversificação e a sustentabilidade do turismo, os dois elementos orientadores do crescimento que almejamos para o sector”, sustentou.

Por sua vez, também em mensagem enviada, o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, enalteceu a operação da EasyJet na rota Portugal/Cabo Verde que vem concretizar “um desejo e uma expectativa” que se espera que venha a ter impacto positivo no reforço do posicionamento de Cabo Verde no mercado turístico e na diversificação da oferta para os cidadãos cabo-verdianos, no país e na diáspora, através de voos ‘low cost’.

DR/HF

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08-05-2024 21:28

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – O inventário anual do INE sobre estabelecimentos turísticos em 2023 indica que estiveram em actividade 332 estabelecimentos hoteleiros com disponibilização de 16.263 quartos, mais 12,2 por cento (%) e um acréscimo de 6,6%, em relação ao ano 2022.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) registaram-se também acréscimos em camas e capacidade de alojamento, de 8,2% e 8,8%, respectivamente, e acréscimos, em pessoal empregado, de 18,4% face ao mesmo período do ano anterior.

Nesse período, realça a mesma fonte, a ilha de Santo Antão possuía 77 estabelecimentos de alojamento turístico, o que corresponde a 23,2% do total de estabelecimentos em funcionamento, seguido das ilhas de Santiago com 64, São Vicente com 56, Sal com 44 e Fogo com 35, representando 19,3%, 16,9%, 13,3% e 10,5% do total, respectivamente.

“Seguem-se as ilhas do Maio (18), Boa Vista (16) e São Nicolau (12), representando 5,4%, 4,8% e 3,6% do total. Em último, temos a ilha Brava com 10 estabelecimentos em funcionamento, representando 3,0% do total”, lê-se no Inventário Anual aos Estabelecimentos Turísticos de 2023.

Conforme o INE o acréscimo em termos de número de estabelecimentos em funcionamento, ocorreram em todas as ilhas, exceptuando a Brava, com menos dois estabelecimentos.

Os maiores acréscimos, indica a mesma fonte, ocorreram nas Ilhas do Sal (+10), São Vicente (+9) e Santiago (+7). Acréscimos menores ocorreram nas ilhas do Maio (+4), Santo Antão (+3), São Nicolau e Fogo, com (+2) cada, e Boavista (+1), face ao ano anterior. 

Em relação ao tipo de alojamento, o INE avançou terem-se verificado aumentos no número de hotéis e residenciais, ambos com +19, hotéis-apartamentos (+4), pousadas (+2) e aldeamentos turísticos (+1), e diminuições nas outras tipologias de estabelecimentos, a saber, pensões (-6) e alojamento complementar com -3 estabelecimentos em relação ao ano 2022.

Considerando a tipologia dos estabelecimentos hoteleiros, o INE indica que as residenciais continuaram a ser os estabelecimentos com maior peso, representando cerca de 35,8% do total, seguido dos hotéis, com 27,4%, e as pensões com 19,9%.

No período em análise, conforme o INE, os quartos disponíveis continuaram a ter maior expressão na ilha do Sal, representando 54,5%, seguido por Boa Vista, com 21,2%, e Santiago com 7,8%.

Por tipo de estabelecimentos, os hotéis continuam a liderar com 78,1% dos quartos, seguidos pelos hotéis-apartamentos e residenciais, representando 8,7% e 6,7%, respectivamente. 

A oferta de camas concentrou-se principalmente na ilha do Sal (61,1%), seguindo-se as ilhas da Boa Vista, com 19,8%, e Santiago, com 5,9%.  As restantes ilhas ofereciam cerca de 13,1% do total das camas disponíveis.

A distribuição das camas por tipo de estabelecimento, de acordo com o INE, revelou que os hotéis representam 82,9% da capacidade de camas disponíveis, os hotéis-apartamentos (7,5%), as residências (5,2%) e as pensões (2,5%).

Dados do INE indicam ainda que, nos finais de 2023, os estabelecimentos hoteleiros inventariados empregavam 11.196 pessoas, o que corresponde a um acréscimo de 18,4% em relação ao mesmo período do ano de 2022. 

Os hotéis continuam a empregar o maior número de pessoas, representando cerca de 82,5% do total do pessoal, seguindo-se os hotéis-apartamentos (8,5%) e as residenciais (4,3%).

A ilha do Sal continuou a ser a ilha com a maioria do pessoal empregado nos estabelecimentos de alojamento turístico, sendo que 57,8% dos empregados dos referidos estabelecimentos estão na ilha. A ilha de Boa Vista aparece com 22,0%, Santiago com 8,6% e São Vicente, com 6,2%.

Conforme o INE o pessoal remunerado representa 99,6% do total do pessoal empregado, sendo a grande maioria do pessoal empregado (93,6%) é nacional e 58,2% desse mesmo efectivo é mulher.  

“Do pessoal ao serviço remunerado, 65,3% tem contrato a termo, 32,6% tem contrato permanente e apenas 2,2% não tem contrato. Dos com contrato a termo, 41,6% tem contrato de três meses, 34,3% tem contrato de um ano ou mais, e 24,1% tem contrato de seis meses”, frisa o documento que avança que a restauração representa 20,4% dos contractos por categoria, a cozinha 17,0% e andares 13,0%.

O inventário anual do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) sobre estabelecimentos turísticos em 2023 registou ainda que quase a totalidade dos estabelecimentos inventariados (83,4%) está equipada com telefone, 88,0% tem internet, 75,0% tem computador e 56,3% tem fotocopiadora. Além disso, (81,9%) oferecem WIFI, (51,2%) bar, (52,7%) restaurante e (42,5%) televisão por cabo.

De acordo com dados divulgados pelo INE, nas épocas alta e baixa, os preços médios dos quartos duplos e individuais continuam sendo mais elevados nas ilhas da Boa Vista e do Sal, enquanto que os preços médios mais baixos dos quartos duplos registaram-se nas ilhas de Santo Antão e Maio.

A capacidade total dos restaurantes dos estabelecimentos hoteleiros em actividade, passou de 22.759 para 24.130 lugares sentados, correspondendo a uma variação positiva de 6,0%, face ao ano anterior. Em média, os hotéis ofereciam uma capacidade de 240 lugares sentados. Maiores capacidades foram oferecidas pelos hotéis das ilhas da Boa Vista e Sal, com uma média de 590 e 427 lugares sentados, divulgou a mesma fonte.

PC/HF

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08-05-2024 20:50

Lisboa, 08 Mai (Inforpress) – A companhia aérea ‘low cost’ EasyJet começa a voar para Cabo Verde a partir de 29 de Outubro com duas rotas (Porto-Sal e Lisboa-Sal) e seis frequências semanais, com preços “dinâmicos” conforme a oferta e procura.

O anúncio foi feito hoje, em Lisboa, num evento que decorreu no Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), pelo director geral da EasyJet em Portugal, José Lopes, que avançou que o objectivo da companhia é, não só, “desenvolver e ajudar a economia” cabo-verdiana, mas também desempenhar a função social de permitir a todos os cabo-verdianos em Portugal irem mais vezes a Cabo Verde e também os seus familiares que estão em Cabo Verde poderem vir visitá-los com mais frequência.

“O preço de lançamento da nossa operação para Cabo Verde desde Lisboa e Porto será de 83 euros e 99 cêntimos. É a primeira vez que a EasyJet voa para a África Ocidental e Cabo Verde é o país escolhido. Serão suas rotas [Lisboa-Sal e Porto-Sal] e as operações vão começar na próxima estação de Inverno, neste caso, a partir de 29 de Outubro de Lisboa e 30 de Outubro do Porto”, avançou.

Conforme José Lopes, os voos de Lisboa para a ilha do Sal terão às terças, quartas, quintas e sábados, enquanto que entre Porto e Sal serão efectuados nas quartas e sábados, sendo que os bilhetes estarão à venda a partir desta quinta-feira, 09 e ao todo serão 100 mil lugares disponibilizados, anualmente, sendo 50 mil no Inverno, de Outubro a Março, e 50 mil no Verão, de Março a Setembro.

“Cabo Verde é uma escolha que vai já do namoro antigo. Estivemos em conversações, há mais de dois anos, com o Governo de Cabo Verde. É um destino que tem uma apetência de beleza paisagística, de calor, das suas gentes, da sua cultura, que é inigualável. A EasyJet procura, constantemente, sol de Inverno e, neste caso, o adicional que também é sol de Verão. É sol o ano inteiro. É um destino extremamente apetecível para os nossos clientes”, considerou.

Em relação à possibilidade de a EasyJet assegurar os voos interilhas em Cabo Verde, José Lopes explicou que, neste momento, não, até porque o tamanho de aviões da EasyJet não pressupõe esse tipo de operação.

“O enfoque, neste momento, é lançar estas duas rotas para o Sal, desde Lisboa e do Porto e torná-las um êxito, quer para nós quer para o Governo cabo-verdiano, que acreditamos que vão ser. E depois iremos, como sempre fizemos na EasyJet, continuar a olhar para o mercado de Cabo Verde, para os seus potenciais, para os desenvolvimentos futuros, mas um passo de cada vez, de forma consistente”, frisou.

Com Cabo Verde, a EasyJet que está presente em Portugal há 26 anos, passa a oferecer desde Lisboa 32 destinos diferentes e 29 desde o Porto.

A EasyJet transportou mais de 69 milhões de passageiros em 2022, opera mais de 300 aviões em mais de 1.000 rotas para mais de 150 aeroportos em 35 países.

No evento, esteve o embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Correia Monteiro, em representação ao ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, e o administrador do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), Francisco Martins.

DR/HF

Inforpress/Fim

08-05-2024 18:15
08-05-2024 17:52
08-05-2024 16:27

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) - A empresa Águas de Santiago (AdS) avançou hoje que vai investir 270 milhões de escudos na melhoria da rede de abastecimento de água para fazer face aos vários desafios e levar água à casa das pessoas.

A informação foi avançada pelo administrador da empresa, Admilson Afonso, no acto de assinatura de um protocolo de cooperação tripartido entre a Câmara Municipal da Praia, a Associação Impact CV e a AdS.

“Neste momento, em parceria com o Governo, estamos a investir, directamente, 270 milhões de escudos na melhoria da rede de abastecimento de água. Temos obras em quase todos os bairros, e grande parte deste montante está a ser investido na cidade da Praia, para permitir que a água chegue a todos, em boa qualidade e regularidade”, enfatizou.  

Acrescentou que outro “grande objectivo” desta intervenção é o de reduzir o desafio das perdas, tanto técnicas, comerciais, perdas derivadas de roubo e fraude, uso indevido de água, que conforme sublinhou, representam ainda “um peso significativo” para a empresa.

“São investimentos elevadíssimos”, daí a AdS contar com a colaboração dos parceiros na promoção do uso eficiente da água, no combate à fraude no consumo de água e nas perdas.

“Queremos levar água a todas as casas, não obstante também o desafio decorrente da própria orografia da ilha de Santiago, já que montanhosa. Temos água para levar, mas enfrentamos muitos desafios, desde o custo da dessalinização, a problemas de redes obsoletas, entre outros desafios”, precisou, exemplificando que no município da Praia, a AdS produz, aproximadamente, 90 litros de água/dia por pessoa.

Admilson Afonso voltou a referir que, mesmo na Praia, desde a produção em Palmarejo Grande, utilizando todas as estações elevatórias, a empresa tem um custo “elevadíssimo” com energia, até fazer chegar a água à casa das pessoas, sem contar com o custo da produção, que também representa um peso significativo.

“E, se formos mais para o interior de Santiago, vemos que esse desafio é ainda maior. São tantos os desafios que precisamos, cada vez mais, dos nossos parceiros”, completou.

SC/CP

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08-05-2024 14:45

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – O diagnóstico da extensão da segurança social a trabalhadores de difícil cobertura em Cabo Verde concluiu que quatro em cada dez trabalhadores estão inscritos no INPS e que 53 % trabalham por conta própria durante 5,9 anos.

Intitulado “Diagnóstico e sensibilização para a extensão da segurança social, referente aos trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos em Cabo Verde”, o estudo foi apresentado hoje pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), no âmbito do Dia Mundial da Segurança Social, celebrado hoje.

O estudo teve como público-alvo trabalhadores de economia informal, nomeadamente aqueles que trabalham por conta de outrem, que contempla as vendedeiras ambulantes e empregadas domésticas, e aqueles que trabalham por conta própria como taxistas, hiacistas, artistas, comerciantes a retalho, incluindo rabidantes, vendedeiras, carpinteiros, pescadores e peixeiras.

No universo de 627 trabalhadores do mercado informal que exercem actividades profissionais por conta própria e por conta de outrem, 262 são do concelho da Praia, o que corresponde a 41,8 por cento (%), 94 de São Vicente, 15 %, 93 de Santa Catarina, 14,8 %, 60 para Porto Novo e São Filipe 9,6 %, respectivamente, e 58 de Santa Cruz, 9,3 %,

Os dados revelam que a maior parte dos inquiridos são do sexo feminino, com 58,2 % com idades compreendidas entre 25 a 44 anos, o que corresponde a 64,8 %, e 72,1 % dos trabalhadores informais são habilitados com o ensino primário e ensino secundário incompleto.

“Os agregados familiares dos entrevistados são integrados em média por quatro pessoas, número superior à média nacional, que é estimada em 3,3 pessoas (INE, IMC, 2022).

A maior parte dos inquiridores são vendedeiras ambulantes, com 19 %, empregadas domésticas 15 %, comerciantes 7 %, peixeiras 6 %, pedreiros 5 %, condutores 4 %, serralheiros 3 %, barbeiros, carpinteiros, pescadores, costureiros, agricultores, cabeleireiros, pintores com 2 %, respectivamente.  12% têm outras profissões.

Em relação à profissão e situação do mercado, os dados avançam que 66,7 % dos trabalhadores por conta de outrem não têm vínculo contratual e recebem um salário médio estimado em 17.889$50 sendo maior no seio dos homens com cerca de 20 mil escudos e 16 mil escudos das mulheres.

No que diz respeito aos trabalhadores por conta própria, verifica-se que, 37 % laboram entre 2 a 8 anos e 25 % entre 8 a 16 anos, sendo que o tempo médio de trabalho dos homens é de 15 anos contra 12,9 das mulheres, e auferem um rendimento médio de 22. 878$90, sendo 24 153$60 para homens e 19 351$00 para mulheres.

Os dados revelam ainda que 54,1 % dos inquiridos já ouviu falar do Regime Especial de Micro e Pequenas Empresas (REMPE).

O documento aponta que as razões invocadas para a adesão ao INPS prendem-se, sobretudo, com a consciência relativamente aos benefícios da segurança social e seus benefícios em favor de dependentes diretos e tiveram conhecimento.

De acordo com o inquérito, quatro em cada dez indivíduos declaram ter suspendido a sua relação enquanto beneficiário dos serviços de protecção social, e a suspensão é maior nas mulheres, com 41,6 %, do que nos homens, com 36,9 %.

O estudo concluiu ainda que 52,3 % dos entrevistados declaram ter outras fontes de apoio, sendo mais expressivo entre as mulheres, com 62,5 %, sendo que totocaixa é a estratégia mais comum entre os entrevistados.

A maioria dos inquiridos manifestaram uma apreciação “muito positiva” das medidas de segurança social, sobretudo nos quesitos acolhimento e atendimento às necessidades dos inscritos, com 84 %.

O diagnóstico concluiu que existem ainda desafios que se prendem com a falta de informação dos trabalhadores informais a respeito dos benefícios da segurança social obrigatória, inexistência de serviços de segurança social na proximidade de locais onde laboram e as taxas de contribuição para a segurança social não são compatíveis com a capacidade financeira declarada dos trabalhadores informais, sobretudo, daqueles que trabalham por conta própria.

O estudo foi realizado pela CV-Analyse.

A cerimónia contou com a presença do ministro do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.

AV/AA

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08-05-2024 14:45

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) - A ministra da Justiça defendeu hoje a revisão do Código de Contratação Pública visando estar ao serviço dos cidadãos, das empresas e se poder exercer as actividades de fiscalização, mas também de persuasão às entidades incumpridoras.

Joana Rosa falava à imprensa, na cidade da Praia, após presidir ao acto de abertura da conferência “O poder sancionatório das entidades reguladoras”, promovida pela Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP), que marca os seus 16 anos de existência.

Na altura, a governante enalteceu o trabalho feito pela instituição até agora, lembrando que a ARAP foi criada tendo como a principal atribuição garantir a transparência na contratação pública, a igualdade entre os concorrentes e também combater a corrupção, defendendo alterações relativamente ao Código de Contratação Pública.

Segundo a ministra, há a necessidade, igualmente, de haver procedimentos dos processos judiciais mais ágeis que possam responder às demandas com maior rapidez.

Relativamente ao Código do Processo Administrativo, Joana Rosa assegurou que o Governo está a trabalhar para dar respostas aos processos urgentes, fixando prazos para as secretarias judiciais, assim como está a trabalhar também a lei da organização judiciária adequando-a às novas exigências.

ET/CP

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08-05-2024 13:14

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – A presidente do conselho de administração da Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP) assegurou que a instituição tem feito ao longo dos 16 anos um “trabalho meritório” naquilo que é o rigor e a transparência na contratação pública.

A garantia foi dada em entrevista à imprensa no âmbito da conferência “O poder sancionatório das entidades reguladoras” promovida pela instituição em comemoração aos seus 16 anos de existência, assinalados hoje.

Para Samira Duarte, a ARAP tem ainda alguns desafios pela frente como fazer com que as entidades adjudicantes publiquem o plano anual e entreguem as fichas de contrato para aumentar a transparência.

“Agora temos também a plataforma eletrónica que trará mais transparência ao sistema, no entanto temos também um outro desafio que é formar as entidades naquilo que é a plataforma eletrónica", disse, para além de um projecto avançado neste sentido a ser desenvolvido.

Por outro lado, adiantou que a ARAP vai começar a sancionar as entidades que não cumprem as suas obrigações, com processo de contraordenação.

“Convém salientar que esse processo não é exactamente aplicar uma multa como muitas pessoas podem pensar, é um processo que, através da auditoria, conseguimos recolher o nível de infracção cometido, no entanto, essa entidade também terá o direito do contraditório”, esclareceu.

Samira Duarte explicou ainda que o poder sancionatório tem não só a parte de comissão, mas também a parte de mostrar que as entidades devem estar bem nos procedimentos.

 “Nós temos uma média de 140 entidades tanto a nível dos ministérios, autarquias, empresas públicas e institutos, todos são entidades adjudicantes e todos são supervisionados pela ARAP", indicou.

A instituição, continuou, prima pela legalidade, e sem a legalidade “não poderia estar firme na prevenção, luta contra a corrupção e todo o rigor” no procedimento da contratação pública.

No decorrer do evento, que foi presidido pela ministra da Justiça, Joana Rosa, foram premiadas oito entidades pelas boas práticas na contratação pública, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase), câmaras municipais de São Filipe e Maio, Ministério da Agricultura e Ambiente, Polícia Nacional, Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) e o Ministério da Justiça.

Pretendeu-se com o evento reunir as autoridades adjudicantes, reguladoras, decisores políticos, legisladores e responsáveis pela condução de procedimentos, com o objectivo de debater o tema e buscar experiências de outras entidades, cujo poder sancionatório é inerente às suas atribuições na contratação pública.

ET/AA

Inforpress/Fim

 

07-05-2024 13:58

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento (CCS) observou hoje que o problema dos transportes aéreo e marítimo no país afecta a todos, pelo que disse esperar que a solução seja encontrada “o mais breve possível”.

Esta reação foi dada à imprensa por Marcos Rodrigues à margem da inauguração, na Cidade da Praia, da Delegação da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, no quadro da parceria com a Câmara Municipal da Praia e a Câmara de Comércio do Sotavento.

Segundo disse, essa questão constitui “uma das grandes preocupações” na “unicidade do mercado” e na “melhoria do desempenho” da actividade empresarial em Cabo Verde.

“É realmente um problema que se coloca ao tecido empresarial, mas que se coloca ao país, que se coloca a todos nós sem excepção e que devemos trabalhar arduamente para conseguirmos encontrar o melhor caminho”, afirmou, manifestando-se “expectante” de que as coisas possam melhorar.

Pois, assegurou, o Governo já assumiu realmente que irá assumir esse desempenho da solução para o problema, que seja “o mais breve possível”, para que haja uma “unicidade territorial” de forma a justificar os ganhos para todos.

“Para a economia, para a circulação de pessoas, para as liberdades e garantias que todos nós temos direitos a movimentar sem qualquer problema a nível nacional”, almejou.

ET/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 13:49

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - A presidente do conselho de administração da Agência Reguladora Multisectorial da Economia (ARME), Leonilde dos Santos, participa na 3ª edição do “Women In Tech Global”, que decorre em Paris (França), sobre o tema “O poder da inovação”.

O evento, que acontece sob o alto patrocínio do presidente Emannuel Macron, tem como objectivo, segundo informações à imprensa, reunir mais de 400 mulheres de todo o mundo ligadas às tecnologias e inovações, que têm contribuído para uma sociedade onde a economia e a inclusão digital são um dos grandes propósitos.

“O objetivo desta Cimeira Mundial da ‘Women In Tech’, que junta líderes do mundo empresarial ligadas às tecnologias e inovações, da sociedade civil, do governo e das artes, movidos pelo desejo de mudar o status quo, é, justamente, informar, inspirar e catalisar esforços coletivos, para reduzir o fosso digital e de género até 2030”, lê-se na nota divulgada.

De acordo com a organização, esta cimeira não é apenas um evento, é um movimento, um esforço coletivo para quebrar barreiras, desafiar estereótipos e criar um ambiente inclusivo que capacite as mulheres a prosperar na indústria tecnológica.

A Cimeira Global “Women in Tech” 2024, acontece sob o alto patrocínio do Presidente Emmanuel Macron e deverá ser um evento decisivo na definição do futuro das mulheres na inovação.

O encontro anual reúne um grupo diversificado de líderes governamentais, empresariais e da sociedade civil para examinar criticamente a situação actual das mulheres no panorama tecnológico e definir prioridades para o ano de 2025.

PC/AA

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07-05-2024 12:07

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou hoje os dados provisórios do Comércio Externo do 1º trimestre de 2024 que indicam um aumento das exportações em 17,6%, e 7,6% das importações, em relação ao primeiro trimestre de 2023.

De acordo com um comunicado à imprensa, o INE apontou ainda que os dados provisórios apontam para um aumento das reexportações em 23,8 por cento (%) comparativamente ao 1º trimestre de 2023, sublinhando que no período em análise, o déficit da balança comercial aumentou 7,2% e a taxa de cobertura cresceu 0,3 percentuais (p.p).

Ainda dados do INE os principais resultados revelam que nas Exportações por Zonas Económicas, principais clientes e bens, no 1º trimestre de 2024, as exportações de Cabo Verde totalizaram 1.888 mil contos, correspondendo a um aumento de 282 mil contos (17,6%), face ao período homólogo.

A Europa, refere a mesma fonte, continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 96,2% do total das exportações cabo-verdianas, enquanto que a Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando 72,6%, tendo aumentado 2,7 p.p. face ao trimestre homólogo de 2023.

Portugal, seguindo o INE, ocupa o segundo lugar na estrutura das exportações com 12,9%, diminuindo 0,8 p.p., a Itália, no terceiro lugar com 10,3%, registou uma diminuição de 0,4 p.p. e os Estados Unidos, na quarta posição com 3,0%, diminuindo 1,4 p.p.

Os produtos mais exportados por Cabo Verde no primeiro trimestre de 2024 foram os preparados e conservas de peixes, liderando o ranking com 83,8%, (aumentando 7,5 p.p.); os vestuários ocupando o segundo lugar, com 7,6% (diminuindo 0,4 p.p.), e os calçados em terceira posição, com 3,4% (diminuiu 2.1 p.p.), em relação ao registado no mesmo trimestre do ano anterior.

No que se refere às importações por Zonas Económicas, principais fornecedores e bens no primeiro trimestre de 2024, as importações de Cabo Verde totalizaram 51.082 mil contos, correspondendo a um aumento de 3.597 mil contos (7,6%), face ao trimestre homólogo.

O continente europeu, conforme o INE, é o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de 63,8% do montante total (contra 62,2% no 1º trimestre do ano transato), seguido da Ásia/Oceânia (25,0%), da África (6,3%), da América (4,0%), e do Resto do Mundo (0,9%).

 “Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde, com 23,0% do total das importações, (com uma diminuição de 11,9 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior), seguido dos Emirados Árabes Unidos, em segunda posição, com 13,4%, a Espanha, em terceira posição, com 10,3%, e França, no quarto lugar, com 8,6%”, lê-se na informação divulgada pelo INE.

 Ainda a mesma fonte, os dez principais produtos importados atingiram 76,5% do montante total das importações de Cabo Verde (contra os 70,8% alcançados por esses mesmos produtos no trimestre homólogo).

Os produtos mais importados foram os combustíveis (52,0%), contentores para meios de transporte (6,3%), veículos automóveis (3,8%), reatores e caldeiras (3,7%,) máquinas e motores (2,6%) e cimentos (2,1%).

As importações por grandes categorias de bens mostram que, no 1º trimestre de 2024, os bens de consumo (-7,3%) e os bens intermédios (-12,4%) evoluíram negativamente, e os bens de capital (79,9%) e os combustíveis (13,1%) evoluíram no sentido inverso, em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Os combustíveis (52,0%) são a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde, seguido dos bens de consumo, com um peso de (22,7%), os bens intermédios, com (14,4%), e os bens de capital, com (10,9%) registados no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo trimestre do ano transato.

PC/AA

Inforpress/Fim

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