São Domingos, 01 Nov (Inforpress) – As vendedoras de presentes na terceira edição do Festival di Midju, em Rui Vaz, partilharam suas experiências sobre o evento, destacando o movimento de público e as expectativas de vendas, mesmo com desafios na produção do milho.
Em declarações à Inforpress, Zuleica Teixeira disse que chegou ao festival desde as 09:00 e que, apesar de algum atraso na organização, as vendas estão a decorrer, porém de forma leve.
“Nas outras edições chegamos a lucrar suficientemente. Hoje ainda está cedo, daqui a pouco vão iniciar as actuações dos artistas e vão vir mais pessoas”, contou, parabenizando a organização pela iniciativa.
Katia Correia, que participa pela primeira vez para apoiar a família, explicou que o movimento tem sido normal.
“Estamos vendendo milho assado e cozido, atum estufado, cachupa, txitxarro grelhado, chouriço, frango, carneiro na chapa, e também arroz com salada e legumes, além de bebidas”, elencou, avançando que tem estado a vender mais o milho, apesar das dificuldades do cultivo deste ano.
“Vendemos a 100 escudos, tanto assado como cozido”, afirmou.
Lúcia Tavares, que não participou do evento em 2025, destacou a diversidade de produtos do quiosque.
“Temos midju cozido e assado, catxupinha, carne refogada, galinha grelhada, moreia frita e cuscuz com leite. Este ano não tivemos muito cultivo e tivemos de comprar para vender, mas estamos confiantes”, disse.
Enquanto que para esta outra vendedora, Daniela Sanches, também estreante, comentou que no ano passado esteve como cliente e que este ano quis experimentar vender.
Disse que tem uma variedade de ofertas para os clientes desde a tradicional cachupa e milho, carne assada, fígado, torresma e grelhados.
“Ainda é cedo, mas penso que mais tarde vão chegar mais pessoas”, relatou, manifestando-se confiante nas vendas ao longo do dia.
O Festival di Midju 2025 realiza-se este sábado, sob o lema da valorização do milho como símbolo de identidade, trabalho e partilha, reunindo artistas como Beto Dias, Ferro Gaita, Hélio Batalha e Ló.
Para a organização, a diversidade musical será o coração desta edição, onde Batuque, Cotxi Pó, Funaná, Kizomba, Afrobeat e Hip Hop se cruzam para celebrar o milho como símbolo de identidade, trabalho, sustento e partilha.
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