cultura


09-05-2024 14:23

Lisboa, 09 Mai (Inforpress) – O autor de “Crónica das Ilhas: Ambição 2023”, José Luís Mascarenhas Monteiro, disse que o livro a ser hoje apresentado, em Lisboa, tem 30 crónicas escritas e áudio originalmente transmitidas na RCV ao longo de nove meses.

Em declarações à Inforpress no dia do lançamento da obra, que tem a chancela da Rosa de Porcelana Editora e que acontece no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, onde estudou José Luís Mascarenhas Monteiro, explicou que as crónicas estão organizadas em três partes distintas, abordando uma variedade de temas.

“A primeira parte eu a intitulei de ‘Desafios Globais’, que tem dez crónicas sobre temas diversos, nomeadamente população e desenvolvimento, consensos de longo prazo, democracia, boa governação, um conjunto de temas candentes no mundo globalizado. Depois a segunda parte, dez crónicas, intitulei de ‘Soluções Locais’, o que Cabo Verde pode fazer localmente para fazer face a esses desafios globais”, indicou.

Por fim, a terceira parte, “Grande Tour pelas Ilhas”, em que o autor leva os ouvintes e leitores a uma viagem de Santo Antão à Brava, explorando a descoberta, povoamento, desafios e potencialidades de cada ilha em um mundo globalizado.

A obra, conforme o autor, é enriquecida com “parcerias importantes”, incluindo colaborações com artistas como Nela Barbosa, cujos quadros foram apresentados na Assembleia Nacional e incorporados no audiolivro, além de contar com um prefácio do Presidente da República, José Maria Neves.

“Este audiolivro é uma homenagem a Cabo Verde, então começo sempre cada crónica no global e acabo no local. Tanto a cada tema, como é que acontece no mundo lá fora e como é que acontece em Cabo Verde, qual é a minha visão sobre essa realidade em Cabo Verde. Então eu gostaria que de facto os cabo-verdianos de todas as gerações tivessem acesso ao livro e procurassem de uma forma crítica analisar o conteúdo do livro”, perspectivou.

Assim, o livro começa a sua apresentação hoje em Portugal, depois passa por Santa Catarina, interior da ilha de Santiago, no dia 16 de Maio, na Universidade de Santiago, posteriormente, no Dia da África, 25 de Maio, será lançado na cidade da Praia, no dia 26 de Junho, na Cidade Velha que faz 15 anos como Património Mundial da Humanidade e depois o livro volta à Europa no dia 05 de Julho, em Roterdão, Países Baixos.

De acordo com José Luís Mascarenhas Monteiro, as crónicas passaram na Rádio de Cabo Verde (RCV), durante nove meses, ou seja, de Fevereiro até Setembro de 2022, semanalmente, sendo que a componente escrita do audiolivro está disponível no YouTube, num canal.

José Luís Mascarenhas Monteiro tem a sua origem em Santa Catarina, interior da ilha de Santiago (Tomba Touro), nasceu na cidade da Praia, onde fez os estudos primários, para depois, em Portugal, fazer os estudos secundários, tendo licenciatura e mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional no ISEG.

Em 2023, conclui o seu doutoramento em Development Studies na mesma instituição e é sócio fundador da Universidade de Santiago (US), onde já exerceu vários cargos e é professor convidado desde 2008 nesta instituição de ensino, sendo que desde 2022, José Luís Mascarenhas Monteiro é consultor do Governo de Cabo Verde e do Banco Mundial.

 

DR/ZS

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08-05-2024 18:31

Mindelo, 08 Mai (Inforpress) - O compositor e instrumentista cabo-verdiano Manuel de Candinho vai estar em concerto Jazz Verde – DUO acompanhado de Palinh Vieira, no sábado, no Centro Cultural do Mindelo, São Vicente.

Esta informação foi avançada em nota pelo Centro Cultural do Mindelo (CCM), que informou que o concerto se insere nas programações do mês de Maio.

Conforme lembrou a mesma fonte, Manuel dos Santos Fernandes Pereira, conhecido por Manel di Candinho, é natural de São Domingos e destaca-se como instrumentista, arranjador, produtor musical e compositor.

O instrumentista, acrescentou, viveu por quase 30 anos na Holanda antes de regressar a Cabo Verde. A sua carreira musical foi iniciada em 1978, num agrupamento animador de bailes populares locais. Ainda muito jovem, começou a escrever as primeiras composições, versando a vida social da época no seu País e algum romantismo.

O CCM referiu ainda que com a emigração para Portugal, em 1982, Manel di Candinho encetou a profissionalização na música, altura em que “a sua perícia com a guitarra era já reconhecida, ao ponto de ser considerado um dos principais guitarristas da música cabo-verdiana”.

“Com várias digressões pelos principais palcos de world music do mundo, teve oportunidade de acompanhar gente célebre e actuar a título próprio, vindo a coordenar artisticamente alguns trabalhos de Bana, Celina Pereira, Ildo Lobo, Djosinha, Titina, Jorge Sousa, Cesária Évora e Gardénia, entre muitos outros”, lê-se na nota que acrescenta ainda que, além do trabalho de produção, Manuel de Candinho é também requisitado regularmente como compositor tendo participado algumas dezenas em discos de outros artistas.

CD/CP

Inforpress/Fim

08-05-2024 17:40

Tarrafal, 08 Mai (Inforpress) - O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que o auditório e a biblioteca com títulos proibidos, inaugurados hoje, no ex-campo de concentração do Tarrafal (Santiago), vão valorizar, revitalizar e a dar sentido de história ao espaço.

“Nós prometemos reabilitar o ex-campo de concentração do Tarrafal e temos estado a cumprir. Esta [inauguração] é mais uma acção que vai nesse sentido de valorizar, revitalizar e dar sentido de história ao ex-campo de concentração do Tarrafal”, declarou Ulisses Correia e Silva, no seu discurso de ocasião.

O Auditório do Campo de Concentração do Tarrafal, segundo ele, vai servir como uma infra-estrutura de apoio e a biblioteca que disponibiliza 30 livros anteriormente proibidos como espaço de investigação e conhecimento da história, e ainda para actividades de natureza cultural e entre outras.

Ou seja, continuou, o Governo quer com estes investimentos fazer com que o também Museu da Resistência se torne “num espaço de memória viva”, como pessoas, com actividades e eventos”.

Os dois projectos contaram com uma “parceria forte” do governo português, através do Instituto Camões, uma parceria que, segundo Ulisses Correia e Silva, Cabo Verde quer reforçar rumo ao projecto e ambição de transformar o ex-campo de concentração como património da humanidade.

Por sua vez, o vereador da Turismo e Cooperação, Arnaldo Andrade, em representação do presidente da Câmara Municipal do Tarrafal, José dos Reis, agradeceu o Governo por estes investimentos, que considerou “muito importante” para vida e para futuro do ex-Campo de Concentração e seu impacto na vida do município.

No entanto, de entre os dois projectos, ora inaugurados, destacou a biblioteca de títulos proibidos, que segundo ele, transforma o campo num sítio de actividades de pesquisa e de trabalho para as comunidades jovens, para os liceus e para toda a gente que precisa transmitir e retransmitir esta história.

Na ocasião, o autarca, que lembrou que este sítio histórico é o mais visitado em Cabo Verde, disse acreditar que com estes dois espaços, ora inaugurados, o ex-campo de concentração do Tarrafal vai tornar ainda mais visitado, com maior poder de atração para Tarrafal, dos visitantes e dos turistas.

Interveio ainda no acto, o embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, que disse que o campo do Tarrafal passa a disponibilizar de um espaço de fruição, reflexão e debates, onde as histórias dos que ali sofreram podem ser contadas e preservadas para as gerações futuras.

Ou seja, ajuntou o ex-campo de concentração do Tarrafal ganhou “um espaço de encontro para todos os cidadãos comprometidos com a defesa dos direitos humanos e da liberdade”.

As duas inaugurações enquadram-se no âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de abril e dos 50 anos do encerramento do Campo de Concentração de Tarrafal.

Paralelamente, decorre uma feira do livro e uma exposição permanente “Tarrafal, da repressão à liberdade”, que foram visitadas pelo primeiro-ministro, na companhia do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, do embaixador de Portugal em Cabo Verde e do autarca tarrafalense.

Ainda no âmbito da mesma iniciativa, o ex-Campo de Concentração do Tarrafal acolhe, esta quinta-feira e durante dois dias, o Simpósio Internacional “Memórias e Diálogos de Resistência do Tarrafal de Santiago”, cuja abertura vai ser presidida pelo ministro Abraão Vicente.

Já no dia 10, além da continuação do simpósio, consta da programação o lançamento do livro “Campo de Trabalho de Txon Bom (1961- 1974) – Tarrafal de Santiago – Cabo Verde”, da autoria da Nélida Maria Freire Brito.

As comemorações culminam com o “Festival de Resistência – Do Eco à Música” que contará com actuação de artistas como Batchart, Fattú Djakitté, Yacine Rosa, Princezito e Batucadeiras, Susete e Venancinho, Tabanca e Ary Kueka.

 

FM/CP

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08-05-2024 17:19

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) - O artista cabo-verdiano Djam Neguin e a bailarina espanhola Inés Sybille Vooduness realizam de 10 a 15 deste mês, uma oficina gratuita no Auditório Nacional Jorge Barbosa, na Praia, através da Embaixada de Espanha em Cabo Verde.

Segundo explicou Djam Neguin, a oficina, que será realizada das 17:30 às 20:00, é dirigida aos bailarinos, preferencialmente com práticas urbanas, e tem por objectivo a criação de uma performance a ser apresentada ao público no próximo dia 16.

Conforme esclareceu, o laboratório conduzido pela bailarina Inés Sybille Vooduness tem como ponto de partida a transcrição de símbolos vodu do Haiti para uma técnica de gesto, movimento, presença e deslocamento.

Esta metodologia de composição própria, avançou, propõe uma forma alternativa de acessar a memória corporal e o campo coreográfico dos dançarinos, aquilo que já está em seus corpos.

Em contrapartida, já o laboratório conduzido pelo artista Djam Neguin explora o poder ritualístico e transmutacional das máscaras africanas, para construção de corporeidades múltiplas, a partir do poder espiritual das máscaras.

LT/CP

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08-05-2024 14:58

Mindelo, 08 Mai (Inforpress) – O grupo Acácia Maior apresenta na sexta-feira, 10, um espectáculo no Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD) que está inserido num ciclo de concertos que deverá percorrer as nove ilhas habitadas do país.

Conforme informações do CNAD, este ciclo de concertos, denominado “Acácia na Terra, uma aventura Maior”, acontece na sequência de Henrique Silva e Luís Firmino, fundadores do projecto, em Portugal, terem lançado, em 2023, o álbum de estreia “Cimbron Celeste” e de sentirem a necessidade de “levar a sua árvore musical à terra natal” que lhes possibilita “tantas inspirações”.

Os eventos, segundo a mesma fonte, são apresentados em formato intimista, nos quais os dois músicos contam ter, em cada concerto, vozes convidadas para darem “corpo e alma” às canções do disco, mas também para reinterpretações de músicas do cancioneiro cabo-verdiano que “tanto lhes influenciam nas suas criações”.

“O objectivo deste projecto é levar o concerto a cada uma das nove ilhas habitadas de Cabo Verde e, em cada ilha, ter pelo menos um artista local como convidado”, revelou o CNAD.

No caso do Mindelo, o concerto terá como convidados Armando Soares e Débora Melício.

O primeiro do concerto deste ciclo foi apresentado em Março, na cidade da Praia.

LN/AA

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08-05-2024 13:55

São Filipe, 08 Mai (Inforpress) - O artista MC Acondize actua na próxima sexta-feira, 10 de Maio, e pela primeira vez nas festas de São Filipe, na comunidade de Sumbango, no município dos Mosteiros.

O festeiro de São Filipe, o emigrante nos Estados Unidos Casimiro Monteiro, avançou à Inforpress que o artista vai actuar no baile de sexta-feira, mas anunciou actuação de outros artistas, grupos e DJ para três noites de baile no quadro das festividades.

Vávu e banda, grupo de Mosteiros Trás, Dimas, Wilson Almeida, Rubem Teixeira, Jonathan e Taylor constam do cartaz das festividades além de MC Acondize, mas também com participação de um grupo de DJ.

A festa de São Filipe, padroeira da comunidade de Sumbango, iniciou no passado dia 31 de Março com o pilão para a preparação do milho para o almoço e, regra geral, termina a 11 de Maio, mas este ano será prolongado até 12 de Maio.

Para quinta-feira está programado um jantar de gala para emigrantes e que deverá contar com uma média de 50 a 60 emigrantes a ter lugar no restaurante Vip de Terra em Queimada Guincho e, na sexta-feira, jantar popular, canizade, baile popular e fogo de artifício.

No sábado e a anteceder à missa, que vai ser celebrada na capela de Sumbango, está prevista, logo após o café da manhã, uma subida à Cruz de São Filipe, situada no Monte Sumbango, e após a missa o almoço para os convidados.

A festa de São Filipe de Sumbango, segundo o festeiro Casimiro Monteiro era celebrada na mesma data em que se celebrava as festas de São Filipe na cidade com o mesmo nome, no dia 01 de Maio.

Com é de menor dimensão foi baptizado de “Sanfilipim” (São Filipe pequeno) e para evitar a coincidência da data da celebração optou-se para festejá-la a 11 de Maio.

Segundo o festeiro, este ano começou a sua celebração nos Estados Unidos com realização do pilão para mobilização de fundos para suportar a vinda de artistas, sublinhando que a festa deste ano conta com algum patrocínio dos emigrantes.

Já no dia 13 de Maio será a vez da localidade vizinha de Fajãzinha celebrar as festas da sua santa padroeira Nossa Senhora de Fátima com um conjunto de actividades desportivas, culturais e recreativas, nomeadamente prova de atletismo nas categorias de kids e seniores masculino e feminino.

JR/CP

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08-05-2024 8:51

Lisboa, 08 Mai (Inforpress) – O investigador Augusto Nascimento destacou, em Lisboa, o “papel crucial” da obra “A Imprensa Cabo-verdiana - 1820-1975” no entendimento da história de Cabo Verde, por analisar minuciosamente o papel da imprensa na formação da identidade nacional.

A afirmação foi feita à Inforpress no final da apresentação do livro “A Imprensa Cabo-verdiana - 1820-1975”, de João Nobre de Oliveira, a título póstumo, em que Augusto Nascimento e o escritor cabo-verdiano Germano Almeida foram os apresentadores no evento que aconteceu no Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), na noite desta terça-feira, 07.

Conforme ele, a obra é um levantamento “exaustivo” da imprensa cabo-verdiana, sem esquecer a importância que a imprensa teve no “despertar das consciências”, já que a leitura e a escrita foram “a forja dos líderes independentistas”.

“A consciencialização política, a consciência do eu, passa em muitos casos pelo ato da leitura. E desse ponto de vista, a imprensa era absolutamente crucial, até porque em torno dos jornais se delineavam as perspectivas políticas em relação à Cabo Verde, como sucede em muitas outras partes do mundo”, considerou.

No entender de Augusto Nascimento, a obra oferece uma visão panorâmica da história da imprensa cabo-verdiana, desde o século XIX até o terceiro quartel do século XX, sendo que um dos aspectos mais destacados são os inventários dos jornais, resumos, enquadramentos explicativos e biografias, fornecendo um “rico material para quem deseja estudar e aprofundar seu conhecimento sobre a história do país”.

“Não há hipótese nenhuma de passar ao lado da história contemporânea de Cabo Verde se não se consultar esta obra”, afirmou o apresentador, ressaltando que, embora focada na imprensa, o livro abrange toda a vivência em Cabo Verde durante o período mencionado, fornecendo uma compreensão abrangente e detalhada da história do arquipélago.

Por sua vez, a representante e sócia da Ilhéu Editora, Mindelo, que tem a chancela da obra, Ana Cordeiro, partilhou os desafios enfrentados ao longo dos anos para concluir este projecto que teve início nos anos de 1990 e culminou com o lançamento da segunda edição.

A mesma fonte revelou uma série de percalços que marcaram o percurso da obra, desde uma inundação que danificou os materiais de pesquisa, até contratempos tecnológicos que resultaram na perda de “dados importantes”.

Além disso, ressaltou a importância do apoio financeiro para viabilizar a publicação, agradecendo especialmente à Presidência da República de Cabo Verde por tornar possível a edição do livro, frisando que embora o autor não esteja vivo para testemunhar, seu “legado meticuloso e cuidadoso permanece vivo em cada página”.

Ana Cordeiro, sustentou que a obra vai além da análise jornalística e política, porque abrange também a “rica tradição literária”, em que o autor meticulosamente inventariou os escritores cabo-verdianos mais importantes, fornecendo uma biografia e bibliografia completas que são essenciais para compreender tanto a história literária quanto política do país.

“A Imprensa Cabo-verdiana - 1820-1975” é a 2ª edição revista e ampliada pelo autor, João Manuel Nobre de Oliveira, que nasceu em 1955, no Paul, Santo Antão, e faleceu em Macau, em 2018.

O autor fez os estudos primários na vila da Assomada, ilha de Santiago, depois frequentou o Liceu Camões de Lisboa e regressou a Mindelo onde concluiu, no Liceu Gil Eanes, o ensino secundário e licenciou-se em História pela Universidade Clássica de Lisboa, tendo sido professor do ensino secundário em Portugal e, em 1995, foi para Macau como técnico superior dos Serviços de Educação.

Com colaboração dispersa por vários periódicos de Cabo Verde e Macau, em 1998, publicou “A Imprensa Cabo-Verdiana (1820-1975)”, edição conjunta da Fundação Macau e da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.

DR/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 21:13
07-05-2024 18:42
07-05-2024 16:32

Porto Inglês, 07 Mar (Inforpress) - O artista maiense Adê Costa, que reside em Espanha, participa no festival Soltura, que vai decorrer em Agaete, Gran Canarias, no sábado, 11, com o projecto "Entre Ilhas", que abarca artistas da Macaronesia.

Segundo o cantor e compositor, o projecto da sua autoria visa celebrar as “ricas semelhanças” históricas e geográficas desses arquipélagos, quais sejam Açores, Canárias, Madeira e Cabo Verde.

Sublinhou que o projecto emerge como um encontro único de vozes, melodias e ritmos, que ressaltam os laços culturais entre essas ilhas.

Além de Adê, o grupo apresenta o renomado percussionista e baterista N'du, residente em Cabo Verde há cerca de duas décadas.

Adiantou, por outro lado, que é também missão do projeto musical sensibilizar o público sobre a “delicada situação” ambiental da região, destacando a questão das práticas sustentáveis.

Numa apresentação inédita, o grupo "Entre Ilhas" fará sua estreia no renomado festival e promete oferecer ao público uma experiência musical “envolvente e multicultural”, enfatiza a organização.

WN/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 14:01

Mindelo, 07 Mai (Inforpress) – O filme “Daniel e Daniela”, da jornalista portuguesa Sofia Pinto Coelho, vai ser exibido hoje, no Centro Cultural Português do Mindelo, inserido na rubrica “Fitas à Terça”.

A exibição acontece no início da noite de hoje, na Sala Zeca Afonso.

O filme marca a estreia na realização da jornalista da SIC Sofia Pinto Coelho e conta a história de um pai de 83 anos, que leva a filha de 12 anos a conhecer as suas origens.

Ao “sabor de surpresas e imprevistos”, de acordo com a sinopse, percorrem países como Cabo Verde, São Tomé e Guiné-Bissau, ambos guiados pela “vontade de ver, conhecer e conversar”.

“Daniel, de 83 anos, quer deixar à sua filha, de 12, conhecimento e pensamento crítico, preparando-a para o futuro com o coração cheio de esperança e liberdade”, lê-se na sinopse.

Com a “Fitas à Terça”, o Centro Cultural Português, polo do Mindelo, pretende divulgar e promover a sétima arte com sessões de cinema.

LN/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 13:03

Lisboa, 07 Mai (Inforpress) – O projecto “Songbook” do músico cabo-verdiano Humberto Ramos quer editar 20 livros, de 20 compositores nacionais, com 20 temas, que contém letras, cifras e partituras em formato Leadsheet, ou seja, melodias com letras e cifras.

“Songbook” é apoiado pelo Programa de Ajuda Directa do Governo australiano em Cabo Verde (PAD), que está a completar o 15º aniversário, de acordo com Humberto Ramos, em declarações à Inforpress, indicando que o volume I do projecto, já apresentado, contém temas do próprio.

“No projecto ‘Songbook’ estou a recuperar a música de Cabo Verde e transcrevê-la para partituras, de forma que perdure no futuro, porque nós até esta data, praticamente, a música de Cabo Verde era de tradição oral”, explicou Humberto Ramos, indicando que numa primeira fase irá editar 20 livros, de 20 compositores, com 20 temas/composições, contendo letras, cifras e partituras em formato Leadsheet (melodias com letras e cifras).

De acordo com o músico natural de São Vicente e residente há cerca de 30 anos em Portugal, há uns anos propôs-se fazer este projecto, que pensa continuar por mais uns anos, até completar os 20 volumes.

“Já estão editados três e para este ano de 2024, estou a fazer mais, porque nós temos que chegar às outras escolas a nível mundial. É nesse aspecto que penso que devo oferecer estes livros às escolas de música. Estou a fazer dois compositores por ilha”, disse o autor, esclarecendo que um dos livros lançados foi sobre as composições de Vuca Pinheiro, natural da ilha Brava, residente nos Estados Unidos da América (EUA).

“São compositores que eu conheço, que eu consigo falar com eles e que peço directamente o material a eles. No projecto já comecei as recolhas há mais de 10 anos”, indicou Humberto Ramos que tem um site (www.humbertoramos.net) onde publica material desse tipo”, frisou.

Conforme ele, é nesse site que a maior parte dos músicos vai lá buscar as letras com cifras, por isso, decidiu passar as mesmas para o papel, com esse projecto que não sabe precisar por mais quantos anos vai durar, já que vai depender de financiamentos para editar os próximos volumes.

 

DR/ZS

Inforpress/Fim

07-05-2024 11:59

Mindelo, 07 Mai (Inforpress) – A Praça Estrela é o próximo palco a receber o evento “Concerto com História” realizado pela MariVentos, que reúne na quinta-feira, 09, cinco artistas mindelenses.

O concerto acontece, segundo os promotores, enquadrado no projecto “Música gera cultura, Música gera economia” e que resulta da subvenção atribuída pelo PROCULTURA PALOP – TL, financiada pela União Europeia, co-financiada e gerida pelo Camões I.P.

Nesta oitava edição, a Praça Estrela é mais um dos espaços de memória e de referência sociocultural escolhido para cantar a história dos cabo-verdianos.

No evento actuam os artistas Carmen Silva, Gai Dias, Edson Oliveira, Josimar e Gabriela Mendes.

O primeiro nome do largo foi Salinas, isto porque um comandante quis lá fazer exploração de uma salina em toda a área. Na década de cinquenta do século XIX funcionou como cemitério onde foram sepultadas as vítimas do surto de cólera, que assolou a ilha, sendo uma delas o primeiro cônsul inglês, John Rendall, que faleceu a 30 de Novembro de 1854.

Em 1880, por questões de saúde pública, foi exigido secar o pântano do subsolo e foi nesta altura que se transformou o local em Campo Desportivo para jogos de Cricket e Futebol, função que durou cerca de cinquenta anos.

O largo ficou abandonado com a construção do Estádio de futebol da Fontinha em 1929-1930, mas acabou por ganhar nova vida com o movimento SOCOL, que veio ocupar o edifício que fica nas traseiras da ex-esquadra da POP e ao lado do Mercado de Verduras.

A praça foi construída em 1940 e foi nela construído um coreto e um obelisco em honra dos desportistas Mindelenses.

Ficou popularmente conhecida por Praça Estrela devido aos canteiros de plantas com formato de estrelas. Mas o nome oficial era Largo Almirante Reis, mas em 1975 passou a chamar-se Praça da Independência. Para a comemoração do centenário da cidade do Mindelo, a Praça foi ocupada por uma feira popular (1979-1980).

Em 1999 a Praça foi reconstruída com o objectivo de albergar os comerciantes do antigo quiosque, extinto em um incêndio, e comerciantes ambulantes.

LN/ZS

Inforpress/Fim

07-05-2024 11:14

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa, conhecido por sua contribuição significativa para a literatura cabo-verdiana, é homenageado no dia 22 de Maio com o descerramento de seu busto na casa onde nasceu e alberga o Ministério das Finanças, na Praia.

Lideram esta iniciativa o Governo, representado pelo vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, a Câmara Municipal da Praia, através da presidente da Assembleia Municipal, Clara Marques, e a Academia Cabo-verdiana de Letras, representada pela escritora Vera Duarte.

Estas informações foram avançadas pela escritora Vera Duarte, sublinhando que este acto simbólico será um tributo à vida e à obra do ilustre poeta, reconhecendo a sua contribuição não apenas para a literatura cabo-verdiana, mas também para o serviço público, tendo sido um funcionário alfandegário.

Esta celebração integra as festividades do aniversário do município da Praia, onde, na mesma data do nascimento de Jorge Barbosa, será inaugurada a Rampa dos Poetas, na subida do Platô, uma obra de arte concebida pelo artista Joaquim Semedo.

Jorge Barbosa, um dos "imortais" da Academia Cabo-verdiana de Letras, será lembrado juntamente com outros poetas” ilustres”, cujos nomes adornam o mural dedicado aos poetas cabo-verdianos já falecidos.

Desde os claridosos como Manuel Lopes, Baltasar Lopes e o próprio Jorge Barbosa, até os modernistas como Ovídio Martins, Gabriel Mariano e Corsino Fortes, o mural é um testemunho da “riqueza e da diversidade” da poesia cabo-verdiana.

O programa está agendado para começar às 16:00 e inclui um “emocionante” pôr do sol poético e musical no Palácio da Cultura Ildo Lobo, segundo Vera Duarte.

TC/ZS

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07-05-2024 7:57

Nações Unidas, Nova Iorque, 07 Mai (Inforpress) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, saudou a criação de uma secção dedicada a livros de língua portuguesa na biblioteca das Nações Unidas, destacando ainda a importância do idioma como “força unificadora” que transcende fronteiras.

Num evento de celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, realizado na sede da ONU, na segunda-feira, em Nova Iorque, Guterres agradeceu aos Estados-membros a "generosa doação de mais de uma centena de livros, entre os quais se contam importantes contribuições dos autores lusófonos para o conhecimento e a cultura mundiais".

"São obras que oferecem uma janela para os corações e as mentes do mundo de língua portuguesa, convidando colegas e leitores a explorarem, a refletirem e a emocionarem-se com a rica diversidade da nossa língua", disse o líder da ONU.

O antigo primeiro-ministro português destacou a importância do idioma como elo de ligação entre culturas e comunidades em todo o mundo e considerou a língua portuguesa, falada por centenas de milhões de pessoas, uma "força unificadora" que atua "como veículo de expressão na diplomacia, nas artes e na literatura".

Guterres indicou que o português é já uma língua de trabalho em algumas agências da ONU, destacando o serviço de língua portuguesa da 'ONU News', em conjunto com as equipas de redes sociais e dos Centros de Informação e Escritórios Regionais Lusófonos da ONU, a evidenciar "a crescente procura de informação em português".

Os esforços para tornar o português uma das línguas oficiais das Nações Unidas continuam em marcha, mas o investimento financeiro exigido "é imenso", disse, no ano passado, à Lusa a embaixadora de Portugal na ONU, Ana Paula Zacarias.

Também em 2023, o Tribunal Centro-Americano de Justiça já havia proposto ao Conselho de Segurança da ONU incorporar o português como idioma oficial da organização, a par do inglês, espanhol, francês, chinês, russo e árabe.

Num artigo publicado no último domingo no jornal Público, no Dia Mundial da Língua Portuguesa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu que os países parceiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) alinhem posições para que o idioma seja reconhecido como língua oficial da ONU até 2030, considerando que "seria um justo reconhecimento".

A língua portuguesa não só é uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 260 milhões de falantes espalhados por todos os continentes, como é também a língua mais falada no hemisfério sul, de acordo com dados da UNESCO.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.

Na intervenção, Guterres lembrou que, enquanto primeiro-ministro de Portugal, teve o "privilégio de participar na criação desta Comunidade há quase 30 anos", salientando que, na atualidade, "os valores do diálogo e da solidariedade" no centro CPLP "são mais relevantes do que nunca".

"Sei bem que podemos contar convosco na nossa missão pela paz, pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento sustentável para todos", concluiu o secretário-geral.

 A celebração contou com música ao vivo, gastronomia e a presença de representantes diplomáticos internacionais, incluindo embaixadores das nove nações integrantes da CPLP.  

A Missão do Brasil na ONU organizou a comemoração em parceria com o Camões – Instituto de Cooperação e da Língua e com o Instituto Guimarães Rosa, que promove a diplomacia cultural e educacional.

Inforpress/Lusa

Fim

06-05-2024 19:52

Ilha do Maio, 06 Mai (Inforpress) – O programa Bolsa de Acesso à Cultura beneficiou 113 alunos de três escolas e associações da ilha do Maio, divulgou hoje o Governo através do seu site.

De acordo com o Governo dos 113 bolseiros seleccionados, 48 são do sexo feminino e 65 do sexo masculino.

“Na ilha do Maio, para o ano económico de 2024, foram seleccionadas três escolas: Associação para o Desenvolvimento Comunitário de Morrinho, Associação Pró Morro e Escola de Iniciação Os Tavares.

A coordenadora do programa lembrou que o envolvimento dos responsáveis, da comunidade, das famílias e da Câmara Municipal do Maio tem sido fulcral para o sucesso deste programa que vem crescendo tanto no número das escolas beneficiárias, dos alunos bolseiros, como também, em financiamento.

Aquela responsável destacou ainda que a ilha do Maio foi contemplada com mais de um milhão de escudos cabo-verdianos no programa BA-Cultura, no âmbito da assinatura do contrato de apoio financeiro aos beneficiários, assinado entre a coordenadora do BA-Cultura, Indira Monteiro Lima e os responsáveis das respectivas escolas.

“Todas as ilhas vêm recebendo o acto de assinatura oficial do contrato de apoio financeiro, um total de cerca de 30 milhões de escudos cabo-verdianos. Um montante financiado através do Orçamento do Estado de Cabo Verde (OE), exclusivamente para que crianças, adolescentes e jovens de famílias com menos recursos possam frequentar aulas de arte (seja música, dança, artesanato, indústrias criativas e demais)”, lê-se no site do Governo.

O concurso vem sendo lançado desde 2016 mobilizando a participação de escolas de arte, associações e ONG com vertente artístico/cultural para que possam integrar alunos para o ensino através das artes, referiu a coordenadora do BA-Cultura, Indira Monteiro Lima.

Uma iniciativa que engloba, em todo o território nacional, 112 escolas, quatro mil e 36 alunos bolseiros.

OS/HF

Inforpress/Fim

06-05-2024 19:26

Ribeira Grande, 06 Mai (Inforpress) – A presidente do Projecto Herança Judaica em Cabo Verde, Carol Castiel, disse hoje, em Santo Antão, que pretende propor ao Governo a integração da história dos judeus em Cabo Verde nos manuais escolares.

Esta medida, segundo Carol Castiel, permitiria aos jovens entenderem a sua historia.

“No seculo XIX vários judeus de Marrocos chegaram em Cabo Verde, especialmente em Santo Antão, onde se estabeleceram e deram muito contributo. Por isso achamos importante documentar a presença deles que fazem parte integrante da história do povo cabo-verdiano e da sua identidade multicultural”, acentuou.

Carol Castiel, que falava à imprensa após a apresentação do livro “Os Judeus Marroquinos de Cabo Verde – Século XIX”, da autoria dos historiadores José Alberto da Silva Tavim e Ângela Benoliel Coutinho, disse que a primeira edição da obra não vai ser comercializada, no entanto serão doadas para as bibliotecas das escolas secundarias do país.

Conforme a mesma fonte a intenção é distribuir o máximo possível os exemplares para que, principalmente os jovens e professores, possam conhecer a história da vinda dos judeus para Cabo Verde e o contributo que deram ao país.

LFS/HF

Inforpress/Fim

06-05-2024 18:43

Cidade da Praia, 06 (Inforpress) – O Centro Cultural da Cidade Velha, na Ribeira Grande de Santiago, apresenta, a partir de hoje até sexta-feira, uma exposição de fotografias que retrata a história da “Cidade Velha, Património Mundial”.

A exposição está a cargo da Associação do Centro Intercultural Cidade, em Portugal, que trouxe a Cabo Verde uma colectânea de fotografias que retrata a amizade entre os povos.

Segundo o presidente da Associação do Centro Intercultural Cidade, Mário Alves, a exposição é oferecida à Associação Criatura, sediada na Ribeira Grande de Santiago, no sentido de ter mais impacto e promover Cidade Velha.

“Na medida em que fomos conhecendo o município e a sua história, entendemos que não fazia sentido nenhum não fazer passar por aqui as acções que nós estávamos a fazer noutros lugares, isto é, um intercâmbio de património”, referiu Mário Alves.

Explicou ainda que a exposição foi concebida em três blocos retratando as pessoas da Cidade Velha, o património edificado e o património natural (monumentos e sítios), retratando aquilo que foi o olhar plural do autor, em relação a Cidade Velha, sublinhou.

“Esta exposição surge através da criação de um programa internacional de circulação artística entre os países de língua portuguesa, denominado de Circuito Cultural Lusófono, que é um circuito em todos os sentidos, tanto levando manifestações culturais dos outros países a Portugal como também fazendo o contrário”, explicou Mário Alves.

A exposição de fotografias é do autor Acácio Carreira, um cidadão português, reformado, com formação em literatura, fotógrafo amador e que foi, durante muitos anos, professor bibliotecário.

A exposição que iniciou hoje, segunda-feira, ficará patente até sexta-feira, 10.

OS/HF

Inforpress/Fim 

06-05-2024 17:26
06-05-2024 12:07

Cidade da Praia, 06 Mai (Inforpress) - Os Cabo Verde Music Awards (CVMA) vão atribuir, este ano, o Prémio Carreira à banda Os Tubarões, reconhecendo assim o papel do grupo musical no panorama sociocultural do País, anunciou hoje a organização.

O evento, que já está na sua 13ª edição acontece a 01 de Junho de 2024, no Porto da Cidade da Praia.

O Prémio Carreira é o mais alto galardão entregue pelo Prémio Oficial da Música Cabo-verdiana e reconhece músicos, artistas e/ou bandas musicais cujo percurso tenha contribuído de forma inequívoca para o engrandecimento do património musical cabo-verdiano.

Neste sentido, os Cabo Verde Music Awards reconhecem a importância da banda Os Tubarões que, ao longo de mais de quatro décadas têm sido embaixadores da música de Cabo Verde. Os CVMA reconhecem também o papel da banda no panorama sociocultural do país, fazendo da música um poderoso instrumento de intervenção e afirmação da cultura de Cabo Verde, antes e após a independência, lê-se no comunicado de imprensa.

Segundo a mesma fonte, a longevidade d’Os Tubarões e o facto de se manterem até hoje como uma banda no activo, com um passado glorioso, mas também com forte presença na actualidade e perspectiva de continuidade futura, fazem do grupo um dos maiores casos de sucesso da música nacional.

Em Fevereiro de 1969, cinco jovens da cidade da Praia tomaram a iniciativa de formar um grupo musical. Eram eles Chindo, Duia, Zézé, Mike e Fortinho, aos quais, pouco tempo depois, se juntou Luisinho Lobo. Nos primeiros anos que se seguiram à sua formação, o grupo teve uma participação discreta e humilde na vida cultural da cidade.

Progressivamente Os Tubarões ganharam popularidade e conquistaram um espaço próprio, tornando-se conhecidos, tanto a nível nacional como fora do país, sobretudo no seio das comunidades cabo-verdianas emigradas.

O período posterior à revolução em Portugal a 25 de Abril de 1974, projectou Os Tubarões como um grupo nacional incontornável, devido ao “papel fundamental” que desempenhou na divulgação dos ideais da cabo-verdianidade e mobilização da população a favor da independência nacional.

O reconhecimento em meios musicais internacionais ocorreu, a partir de Portugal, após o lançamento do álbum “Tabanka”, onde, pela primeira vez, um grupo cabo-verdiano participaria no festival do Avante, actuando para uma plateia de 300.000 espectadores, aproximadamente.

A partir daí, Os Tubarões actuaram em palcos de todo o mundo. Ao longo de uma carreira ininterrupta que durou 26 anos, o grupo registou sete álbuns de originais e um álbum gravado ao vivo na mítica sala do Coliseu dos Recreios de Lisboa.

Em 1995, condições pouco favoráveis à subsistência de uma banda e uma certa incompatibilidade com compromissos profissionais dos elementos ditaram a decisão de cessar a actividade musical. Mas Maio de 2015, passados 20 anos, trouxe Os Tubarões de volta aos palcos para várias actuações em vários países até à pandemia.

Após a pandemia, o grupo regressou em força aos palcos e tem-se afirmado como uma das bandas de maior destaque de sempre da música de Cabo Verde.

A CVMA 2024 acontece sábado, dia 1 de Junho de 2024 no Porto da Cidade da Praia.

TC/ZS

Inforpress/Fim

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