Sociedade
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Nova Sintra,08 Mai (Inforpress) - A presidente da Cruz Vermelha, na ilha Brava, Maria Coelho, considerou hoje que o Conselho Local está “bastante firme”, mas salientou que o objectivo é trabalhar para que o mesmo abranja toda a ilha.
À Inforpress, Maria Coelho disse que existe um projecto da autarquia para criação de uma extensão na freguesia de Nossa Senhora do Monte e que a Cruz Vermelha vai ser um parceiro, tendo em conta que as condições financeiras, neste momento, apenas permitem abranger idosos de Nova Sintra.
A Cruz Vermelha na ilha Brava tem um Centro de Dia denominado Dona Edith Gomes da Silva, cujo funcionamento é de segunda a sexta-feira.
“Neste momento temos um total de 25 beneficiários, no entanto, alguns costumam ir até o centro e outros ficam em casa”, disse, garantindo que os que ficam em suas residências também recebem todos os tratamentos necessários.
Segundo esta responsável, a instituição costuma transportar os beneficiários à Delegacia de Saúde, caso necessário, apoia também os familiares com doação de fraldas e com donativos que a instituição costuma receber de voluntários, ou seja, precisou, a Cruz Vermelha está de “braços abertos” para todos que têm necessidade.
“Neste município existe muito preconceito, em relação ao apoio da instituição, ou seja, as pessoas acreditam que quem é beneficiário da instituição é considerada uma pessoa pobre, mas não, os familiares que às vezes não estão o dia inteiro em casa poderão deixar os idosos no centro e ali são bem cuidados”, esclareceu Maria Coelho.
Conforme avançou ainda, para não deixar passar em branco o Dia Internacional da Cruz Vermelha haverá hoje um desfile na cidade de Nova Sinta, que este ano tem como lema “Manter viva a humanidade”.
“Caminharemos posteriormente até ao Miradouro e as restantes actividades serão realizadas no sábado, 11, com uma feira de saúde, em parceria com a Delegacia de Saúde da ilha Brava, onde iremos fazer despistes e haverá uma palestra com a psicóloga Edoneia Teixeira sobre saúde mental e voluntário”, finalizou.
O Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho celebra-se a 08 de Maio, data que homenageia o nascimento do seu fundador, Henry Dunant, em 1828.
Neste dia mundial realizam-se actividades que enaltecem a importância e o valor da ajuda humanitária, assim como se planeia uma melhor resposta em caso de emergência e catástrofe.
DM/AA
Inforpress/Fim
Nova Sintra, 07 Mai (Inforpress) - A coordenadora da campanha Maio Furta-Cor, na Brava, Edoneia Teixeira, anunciou hoje a realização, nesta quarta-feira, em Nova Sintra, de uma palestra sobre saúde mental das mulheres gestantes e pós gestantes.
Em declarações à comunicação social, Edoneia Teixeira explicou que a actividade, que este ano tem como lema “Uma mãe leva a outra”, está enquadrada no âmbito da campanha Maio Furta-Cor, uma acção que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental e materna.
“Ao longo deste mês, vamos realizar várias actividades com intuito de consciencializar a população sobre saúde mental e materna. Este movimento foi criado no ano de 2021 e no momento, já existem mais de 100 leis acerca da acção que institui Maio como o mês dedicado à consciencialização e promoção da saúde mental materno, no calendário”, salientou.
Neste sentido, Edoneia Teixeira informou que a campanha já está a decorrer em cinco continentes e 14 países do mundo, sendo que na ilha Brava será o segundo ano a ser realizada.
“No ano passado abracei a causa e consegui realizar a campanha, mesmo estando sozinha, porém este ano tenho dois voluntários que também já abraçaram a causa e irão me ajudar nas sensibilizações. Temos um leque de actividades agendadas para este mês, nomeadamente conversas abertas sobre temas diferenciados”, indicou.
Entretanto, disse ainda que o objectivo é levar a campanha “comunitária, sem fins lucrativos, democrática e apartidária”, a todas as localidades da ilha e consciencializar as gestantes e não só.
“Temos a previsão de fazer uma feira, onde iremos abordar temas diversos e fazer exposições de artesanatos de mulheres pós gestantes e gestantes que trabalham com bordados e pinturas, no sentido de mostrar qual é a importância de cuidar da nossa saúde mental”, finalizou.
DM/CP
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, defendeu hoje impunidade zero para violadores sexuais das crianças e dos adolescentes, salientando que a impunidade zero retira o campo de actuação daqueles que praticam esses actos.
O chefe do Governo falava na cerimónia de lançamento da campanha “Proteja - Crianças e Adolescentes Livres da Violência Sexual”, na cidade da Praia, cujo objectivo é de mobilizar a sociedade cabo-verdiana em torno do direito à protecção para uma infância e adolescência livre da violência sexual.
Uma campanha, que nas suas palavras, representa o inconformismo e a necessidade de lutar contra este flagelo social.
“É um desafio que temos que vencer com sentido estratégico e com consistência. Isto significa que é um processo, e consistência é ir no caminho escolhido de uma forma permanente até alterar a realidade social vigente. Isto exige políticas públicas, responsabilidade familiar, social e mobilização social e comunitário”, disse.
Ulisses Correia sustentou que depois do bom combate, a prevenção é o melhor remédio para evitar que haja mais vítimas.
“Nos temos de colocar toda a tónica, toda a força na prevenção para que não haja vítimas, através de políticas públicas de educação, inclusão social e cuidados, reduzir as vulnerabilidades das famílias. Menos vulnerabilidade e mais empoderamento”, disse, fazendo alusão também à protecção legal e à acção policial e judicial para garantir a impunidade zero daqueles que praticam esses actos.
“É com esses elementos todos que nós temos de fazer um bom combate. E comunicar é isso que faz parte dessa campanha, mudar atitudes e comportamentos. Primeiro não aceitar, Segundo não normalizar e terceiro isto não é fatalidade e pode ser mudado com acções consistentes em todos estes domínios”, explicou.
Conforme dados apresentados durante a cerimonia pela presidente do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescentes (ICCA), Zaida Freiras, no ano de 2023 foram registadas 211 denúncias de casos de abuso sexual, sendo 17 do sexo masculino e 194 do sexo masculino correspondente a 6,25% do total dos casos atendidos pela instituição durante esse ano.
Ulisses Correia Silva manifestou o desejo de já no próximo ano ver o número de casos baixar de forma sistemática e nos próximos anos baixar de forma continuada para que o país deixe de ter casos de violação sexual de crianças e adolescentes.
Para tal garantiu que há um engajamento do Governo relativamente ao reforço quer da capacidade institucional do ICCA, para melhorar as respostas a nível da protecção com a criação de mais dois centros de emergência infantil em Santo Antão e Santiago Norte, a criação de mais 11 centro de dia, reforço de espaços de cuidados para as crianças e adolescentes.
A Campanha Proteja ora lançada é uma estratégia de comunicação e marketing que visa informar e mobilizar a sociedade cabo-verdiana, em todas as suas esferas, para construir uma sociedade mais segura e consciente, onde crianças e adolescentes possam crescer protegidos e livres da violência sexual.
Pretende-se, com essa campanha, que conta com a parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), abrir novos canais de comunicação para que as mensagens de prevenção e defesa da infância e adolescência contra a violência sexual atinjam um público mais amplo e criar uma linguagem e intenção colectivas no país, por meio das suas instâncias, nomeadamente o governo, família e sociedade para que protejam as crianças e adolescentes da violência sexual.
MJB/CP
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - O ICCA lançou hoje a campanha “Proteja – Crianças e Adolescentes Livres da Violência Sexual”, com o objectivo de mobilizar a sociedade cabo-verdiana em torno do direito à protecção para uma infância e adolescência livre da violência sexual.
Ao fazer o enquadramento da campanha, a presidente do Instituto da Criança e do Adolescente (ICCA), Zaida Freitas, frisou que, apesar das diversas medidas e das diversas acções desenvolvidas no país, ainda as instituições são confrontadas com relatos de casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, considerada a pior forma de violação dos direitos humanos das crianças.
“Durante o ano de 2023 o ICCA registou 211 denúncias de casos de abuso sexual, sendo 17 do sexo masculino e 194 do sexo masculino, correspondente a 6,25% do total dos casos atendidos pela instituição durante esse ano. A maior parte dos casos são de adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e 17 anos e com registo de 137 casos”, realçou a responsável.
Perante a complexidade do fenómeno a instituição decidiu avançar com a campanha “Proteja” no sentido de reforçar a implementação das medidas e reafirmar o firme compromisso do Estado e dos parceiros no combate a este flagelo, actualmente considerado um problema de saúde pública, quer pela prevalência do fenómeno a nível mundial quer pelo seu impacto negativo no indivíduo e nas famílias e na sociedade.
“Trata-se pois, de uma estratégia de comunicação que visa informar e mobilizar a sociedade cabo-verdiana em toda a sua esfera. Unir para uma sociedade mais segura e consciência onde crianças e adolescentes possam viver e crescer protegidos e livres da violência sexual”, explicou, acrescentado tratar-se, igualmente, de um apelo colectivo à acção, um pacto e um convite à união de todos em torno desta causa.
A campanha, cuja cerimónia de lançamento foi presidida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, visa ainda, segundo Zaida Freitas, abrir novos canais de comunicação para que as mensagens de prevenção e defesa da infância e adolescência contra a violência sexual alcancem um maior publico.
“Esta campanha alerta ainda para a revisão do código penal e do código do processo penal informando a população das diferentes tipologias de crimes e das penas actualmente aplicáveis.
Ao usar da palavra o chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva, reconheceu o “bom trabalho” que vem sendo realizado quer pelas instituições públicas como pelas organizações da sociedade civil com vista à protecção dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Contudo, realçou que enquanto houver um caso de violação é preciso lutar.
“A campanha Proteja representa o inconformismo e a necessidade de lutar contra este flagelo social. É um desafio que temos que vencer com sentido estratégico e com consistência. Isto significa que é um processo, e consistência é ir no caminho escolhido de uma forma permanente até alterar a realidade social vigente. Isto exige políticas públicas, responsabilidade familiar, social e mobilização social e comunitária.
Ulisses Correia sustentou que depois do bom combate, a prevenção é o melhor remédio para evitar que haja mais vítimas.
“Nos temos de colocar toda a tónica, toda a força na prevenção para que não haja vítimas, através de políticas públicas de educação, inclusão social e cuidados, reduzir as vulnerabilidades das famílias. Menos vulnerabilidade e mais empoderamento”, disse fazendo alusão também à protecção legal e à acção policial e judicial.
Na realização da campanha Proteja, o ICCA conta com as parcerias do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e apoios da Fundação Alma e da escola do Alto Peixinho de Santo Antão.
Presente da cerimónia o representante da UNICEF, David Martern, reafirmou o compromisso desta agência das Nações Unidas em continuar a apoiar tecnicamente e financeiramente os parceiros nacionais para fortalecer o sistema de protecção da criança e dos adolescentes em todas as dimensões.
“É hora de agir com urgência e determinação aproveitando os recursos disponíveis para erradicar esse mal e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais equitativa onde todas as crianças e adolescentes possam crescer felizes saudáveis e livres da violência para que nenhuma fique para trás”, realçou.
MJB/CP
Inforpress/fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - O presidente da Câmara Municipal da Praia inaugurou hoje as obras de requalificação do miradouro do bairro do Brasil, em Achada Santo António, orçadas em 2.200 contos, tendo apelado à conservação do espaço.
Em declarações aos jornalistas, Francisco Carvalho destacou a importância da obra para os moradores do Brasil, destacando que “há muito que reclamavam das condições do espaço”.
“Era um espaço degradado, não atractivo, e hoje, finalmente estamos aqui com o espaço totalmente renovado, com espaços verdes, bancos para as pessoas possam descontrair. Serve também para as crianças brincarem e representa a valorização que todos devem assumir do verde”, disse.
Francisco Carvalho realçou que é com “muita satisfação” que a edilidade faz a inauguração da obra, um projecto que considera “bonito” e que vai ao encontro da necessidade e vontade da comunidade.
No entanto, apelou à colaboração dos moradores para a preservação do espaço, reforçando que “todos têm essa responsabilidade” de preservar e de garantir que o investimento que é feito seja duradouro.
Segundo o edil praiense, trata-se de uma “obra estruturante”, enquadrada num projecto maior de requalificação urbana e asfaltagem de espaços públicos que está a ser levado a cabo pela Câmara Municipal da Praia.
A obra de requalificação do miradouro foi financiada, segundo Francisco Carvalho, através dos recursos da Câmara Municipal da Praia.
OS/CP
Inforpress/Fim
Calheta, São Miguel, 07 Mai (Inforpress) - A psicóloga Melany Oliveira alertou hoje para a necessidade de cada pessoa conhecer os seus limites, mas também pela humanização do ambiente de trabalho, o que favorece a saúde mental e também é espelhado na produtividade.
A psicóloga deixou este alerta em declarações à imprensa, durante um workshop intitulado “Saúde mental dos trabalhadores versus produtividade institucional”, ministrado aos funcionários da Câmara Municipal de São Miguel, no âmbito da semana municipal do trabalhador que se encontra a decorrer no município.
Segundo a palestrante, o tema “é muito pertinente”, justificando que para ser produtivo e ter produtividade no trabalho, não quer dizer ou significa muita demanda no serviço, mas sim saber trabalhar com organização, eficácia, eficiência, respeitando o equilíbrio emocional dos companheiros, colaboradores, respeitar horários flexíveis, férias, o respeito entre colaboradores e lideranças e vice-versa, entre outros aspectos.
Neste sentido, Melany Oliveira relembrou que o ano 2024 foi declarado o Ano da Saúde Mental e é nesse sentido que defende que as lideranças devem promover debates, discussões, sobre o assunto com os funcionários, mas também tentar saber o que se passa na vida de cada colaborador.
“Muitas pessoas podem não saber ter um equilíbrio emocional sobre a sua vida, levando problemas do trabalho para casa ou vice-versa e saber como está a vida de cada colaborador pode ajudar nesse sentido”, disse, reforçando que é preciso ser mais humano.
Aos colaboradores, a toda a sociedade, pede para que cada um cuide da sua saúde, sublinhando que para isso, “é importante” conhecer os limites, barreiras, mas também não se preocupar somente com a saúde física separada da mental.
Além disso, pede um olhar atento ao “eu”, a vida pessoal, sem deixar de lado o social, preocupando-se com os outros sempre e desenvolvendo um trabalho de equipa.
Quem tem um papel crucial na questão da saúde mental segundo Melany Oliveira, é a família, considerando-a como sendo “extremamente importante”, relembrando que é preciso se sentir um ombro amigo e já que a família é um dos “grandes pilares”, é preciso esse apoio.
Por seu turno, Ivanildo Mendes, funcionário da câmara municipal, avançou que esta semana é muito importante, uma vez que permite os trabalhadores se reunirem num local para partilha e aumento dos conhecimentos, resaltando o facto da autarquia ter serviços desconcentrados e muitas vezes os funcionários não se encontram com facilidade para acções do tipo.
Sobre o workshop, enalteceu a sua importância, justificando que trabalhar com pessoas não é fácil, daí torna-se importante se formar e informar nos diversos contextos, pois facilita o desempenho das funções e, sobretudo, a melhoria das relações pessoais e profissionais no ambiente de trabalho, o que reflecte na saúde mental das pessoas e na produtividade da instituição.
Já a vereadora responsável pelo pelouro dos Recursos Humanos, Cesaltina Ribeiro, explicou que esta semana tem como intuito proporcionar acções de formação, capacitação e informação aos funcionários, outrossim oferecer momentos de confraternização.
Na autarquia, destacou que têm tido uma certa preocupação com a saúde dos funcionários, realçando que para se ter uma boa produção na instituição os colaboradores devem estar sãos e saudáveis.
Daí, informou que existem vários programas direccionados para trabalhar não só a saúde física dos funcionários, como consultas de especialidades, exames, entre outros, mas outras áreas da vida que cuidam da saúde mental dos mesmos.
Além de convidar profissionais da área para falar com os colaboradores, sublinhou que como responsáveis da instituição e enquanto gabinete dos recursos humanos, tentam perceber junto dos colaboradores se psicologicamente se encontram bem para ver que tipo de assistência podem oferecer.
As actividades se iniciaram no passado dia 06 e terminam no dia 11 de Maio.
MC/CP
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - A reitora Universidade Jean Piaget (UniPiaget), Joanita Rodrigues, afirmou hoje, na cidade da Praia, que a instituição tem sido um centro de excelência e um “farol” de progresso, em oferecer uma educação que vai além das fronteiras tradicionais do ensino.
A afirmação foi feita durante o seu discurso na sessão solene das comemorações do 23º aniversário da instalação da UniPiaget em Cabo Verde, que este ano é assinalado no âmbito do “Maio, mês da Ciência e da Literatura”.
“A nossa reflexão permite-nos dizer que esta não é apenas mais uma instituição de ensino superior, mas também um catalisador da inovação, um centro de excelência e um farol de progresso, em oferecer uma educação que vai além das fronteiras tradicionais do ensino “, notou.
Neste sentido, reafirmou o compromisso com a internacionalização, investindo em programas que promovem a colaboração, a inovação, a investigação e a descoberta.
“A internacionalização sempre foi uma pedra angular na nossa visão, por isso acreditamos que a diversidade cultural, as perspectivas globais e as colaborações internacionais são os pilares da actualidade que enriquecem o processo de aprendizagem”, apontou.
Outrossim, Joanita Rodrigues garantiu que a investigação tem sido o “mote” que tem guiado a Universidade Jean Piaget rumo à excelência académica.
Por isso, apontou que é através de pesquisa e da busca “incansável” pelo conhecimento que a instituição poderá enfrentar os seus desafios e moldar o seu futuro.
“A nossa universidade é um celeiro de mentes curiosas e apaixonadas que se dedicam à explorar novas fronteiras em todas as áreas do saber”, concluiu.
Por sua vez, a presidente da Associação dos Estudantes da UniPiaget, Émile Rocha, disse que a instituição tem sido uma referência do ensino superior em Cabo Verde nos quesitos de pesquisa e inovação.
Émile Rocha apelou a maior engajamento dos estudantes na vida universitária curricular e extracurricular, de modo a garantir que as suas preocupações e aspirações sejam ouvidas.
“Juntos podemos construir uma comunidade académica mais unida e comprometida. Onde cada estudante se sinta valorizado e respeitado, em promoção da diversidade e o respeito à diferença”, apelou.
Reconhecido pelo decreto-lei n.º 12/2001 como um estabelecimento de Ensino Superior de interesse público, a UniPiaget iniciou as suas actividades no dia 07 de Maio de 2001, com a abertura do 1º ano do curso de Sociologia.
Em 2005, a UniPiaget abriu um Pólo Universitário na cidade do Mindelo, que começou a funcionar com três cursos de graduação (Ciências da Educação e Praxis Educativa, Economia e Gestão e Engenharia de Sistemas e Informática). Em 2007 abriu também o curso de Arquitectura.
Actualmente, a universidade acolhe cerca de 1.500 alunos afectos aos 16 dos 26 cursos homologados. O número de docentes ronda os 250, repartidos por vários regimes de contratação e graus académicos.
OM/CP
Inforpress/Fim
Cidade Velha, 07 Mai (Inforpress) - Os pescadores da localidade de Porto Mosquito, no município da Ribeira Grande de Santiago, receberam na tarde de hoje, da parte do Governo, 43 embarcações de pesca artesanal fibradas.
A devolução destas embarcações fibradas aos pescadores, aconteceu na praia de arraste de botes da localidade de Porto Mosquito, na presença do ministro do Mar, Abraão Vicente.
Em declarações à Inforpress, Abraão Vicente explicou que o processo de fibragem visou revitalizar as embarcações, conferir durabilidade às mesmas e maior segurança aos homens do mar.
“Este projecto nasceu da necessidade de apoiar as pessoas a conseguirem preservar os barcos por mais tempo, porque não é só fibrar os barcos, em muitos casos implica uma recuperação e reconstrução de alguns dos botes”, esclareceu.
O trabalho de fibragem destas embarcações, segundo Abraão Vicente, está orçado em mais de seis mil contos, financiado integralmente pelo Ministério do Mar, através do Fundo Autónomo das Pescas.
O ministro sublinhou ainda que este projecto é uma forma de empoderar as comunidades e é um trabalho de proximidade, com o “envolvimento de todos”.
E lado a lado a este projecto, lembrou Abraão Vicente, os pescadores têm ainda o financiamento a 50 por cento (%) de motores, redes e de outros instrumentos de pesca.
OS/CP
Inforpress/Fim
Ribeira Grande, 07 Mai (Inforpress) - O ministro das Comunidades garantiu hoje, durante o discurso na sessão solene da Assembleia Municipal da Ribeira Grande comemorativa do Dia do Município, que o aeroporto de Santo Antão vai ser construído e será o segundo maior do país.
“O Governo já aprovou o plano director do aeroporto, já temos a dimensão do mesmo. O projecto está na sua fase de execução técnica e já existe a identificação e o dimensionamento do aeroporto”, declarou Jorge Santos.
Segundo o governante, o projecto está agora na montagem da engenharia financeira e que o aeroporto ficará situado no concelho do Porto Novo, na zona de Casa de Meio, e terá uma dimensão de 2.300 metros.
Quanto à segunda fase do porto do Porto Novo, Jorge Santos alegou que com o apoio e o financiamento da União Europeia, através do crédito que concedeu a Cabo Verde, possivelmente, as obras vão arrancar ainda este ano, tendo em conta que o mesmo consta do Orçamento do Estado de 2024.
LFS/CP
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, prometeu hoje apresentar “brevemente” todos os factos históricos relativamente à construção do complexo pastoral de Terra Branca, cujo projecto tem suscitado alguma polémica.
A placa que marcou o início da obra da Igreja Sagrada Família, em Terra Branca, na cidade da Praia, orçada em mais de 33 mil contos, foi descerrada no passado mês de Abril.
Mas, o projecto tem suscitado polémica por parte de alguns moradores que pediram embargo extrajudicial da obra por entenderem que lesa os seus interesses, alegando obstrução de uma via de acesso às suas garagens.
Confrontado com a situação, Francisco Carvalho prometeu que a autarquia vai emitir um comunicado sobre a matéria, “dentro em breve”, para esclarecer todos os factos históricos relacionados a este projecto.
“Porque eu percebo hoje em dia essa pressa toda, essa velocidade com que as pessoas analisam as situações, tem tudo a ver com o tempo em que nós vivemos. Este tempo de Internet, das redes sociais, é um tempo realmente tentador, sobretudo para as pessoas que não querem analisar e com alguma prudência as situações”, afirmou.
Entretanto, o autarca instou a todos que comecem um processo pedagógico, um processo de análise dos factos e a abrirem aos factos e não ficarem por estimativas e “percepções negativas”.
“Nós vamos apresentar os factos todos, vamos apresentar todos os tópicos em relação aquele espaço, a igreja já se pronunciou publicamente, apresentou dados importantes, eu não compreendo como é que as pessoas se recusam a fazer a leitura de dados, de factos que são apresentados publicamente”, frisou.
ET/AA
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O sociólogo Redy Lima considerou hoje que a questão do abuso e exploração sexual de menores e mulheres tem sido uma problemática contínua, e defendeu uma maior articulação entre as instituições que lidam com a problemática.
Segundo Redy Lima, que falava à imprensa, esta manhã, à margem do II Diálogo de alto nível sobre o abuso e exploração sexual de menores e mulheres em Cabo Verde, promovido pela União Europeia, trata-se de um problema que sempre existiu em Cabo Verde e que se tornou natural.
"Já tenho 10 anos a estudar especificamente esta problemática. Mas desde criança que oiço a falar, nos anos 90 quando estudava no liceu, tinha uma página no jornal A Semana que retratava a questão de exploração e abuso sexual", precisou.
Entretanto avançou que já existem muitos estudos e planos, e que agora é preciso colocar as acções em prática e começar a agir, mas para tal, sublinhou que é necessário que as pessoas, sociedade civil e instituições deixem o ego de lado e essa briga institucional, porque a sociedade cabo-verdiana está hoje “depressiva” e “ansiosa” e muitas das vezes tem a ver com esta questão.
“É preciso uma melhor articulação sobretudo em termos institucional público com a sociedade civil, mas também o empoderamento das comunidades, das famílias, das associações, mas também das próprias instituições publicas”, concluiu.
Redy Lima lembrou que o primeiro diálogo realizado em 2023 deixou uma série de recomendações, sendo que algumas já foram implementadas, outras nem por isso.
Em termos do quadro político legal, sublinhou que é necessário ainda o reforço da fiscalização, sobretudo nos casos de exploração sexual, mas também o comprometimento de todos os sectores, ou seja, a articulação entre as instituições, entre as próprias organizações da sociedade civil que de certa forma trabalham esta questão.
A questão da morosidade da justiça continua, a necessidade de introduzir conteúdos específicos de saúde sexual e reprodutiva nas escolas, a rectificação do protocolo de 2014 da Organização Mundial do Trabalho sobre a questão do trabalho forçado ligado ao tráfico de pessoas, entre outros problemas que ainda persistem.
Entretanto destacou a implementação do Instituto de Medicina Legal e o facto de trazer questões da saúde mental para o debate.
O Diálogo promove a discussão sobre o abuso e exploração sexual, analisa a situação em Cabo Verde de forma a identificar lacunas e desafios na implementação das leis existentes, perspectivar formas de intervenção e propostas concretas para prevenir e combater estes crimes.
O primeiro diálogo foi promovido em Fevereiro de 2023 e desde então houve acções nos domínios do quadro político-legal do crime de abuso e exploração sexual de menores, medidas de assistência e acompanhamento das vítimas de abuso e exploração sexual e de sensibilização para a cidadania na prevenção do abuso e exploração sexual.
O evento contou com a participação da embaixadora da União Europeia em Cabo Verde, Carla Grijó, deputados da Nação, representantes do Ministério da Justiça, Procuradoria Geral da República, da Comissão Nacional de Protecção de Dados, ICCA, representante do Escritório Conjunto do PNUD, UNICEF e UNFPA e da sociedade civil.
A iniciativa enquadra-se no Roteiro da União Europeia para o compromisso com a sociedade civil em Cabo Verde para o período 2021-2025, que tem entre os seus objectivos facilitar diálogos estruturados e descentralizados sobre temas de interesse nacional.
AV/ZS
Inforpress/Fim
Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - O ministro da Família e da Inclusão Social reiterou hoje, na cidade da Praia, o compromisso do Governo com a promoção da inclusão social em todas as esferas da sociedade cabo-verdiana.
Fernando Elisio Freire falava à imprensa no final do evento "Liderança e Responsabilidade Social - A Música Salva", que aconteceu no âmbito da segunda edição da “Leadership Summit Cabo Verde”, que arrancou hoje e vai até ao dia 10 de Maio, na cidade da Praia.
Este ano, a programação inclui um momento de apoio à causa social e a entidade escolhida para esta iniciativa é a Associação Gota D’Arte, que apoia crianças e jovens através da música e das artes.
O objetivo é realizar a recuperação das instalações da associação, nomeadamente através da pintura exterior, a ser realizada por artistas de Cabo Verde.
"Este projeto está alinhado com o grande objectivo de todos os cabo-verdianos, que é ter um país inclusivo, onde as crianças e adolescentes sintam capacidade e liberdade para criar, estudar e ter todas as condições para isso", afirmou o ministro.
Fernando Elisio Freire destacou ainda o “papel crucial” das organizações da sociedade civil na promoção da inclusão social, incentivando o uso de diferentes ferramentas, como o desporto, a cultura e outras formas de expressão, para garantir que todos os cidadãos se sintam parte integrante da comunidade.
"Neste contexto, o Governo está comprometido em reforçar o incentivo às organizações da sociedade civil, especialmente aquelas que têm projectos específicos de inclusão através do desporto, da cultura ou de qualquer outra forma de entretenimento que liberte o potencial de cada criança e adolescente", acrescentou o governante.
Por seu lado, a presidente da Associação Gota D’Arte, Bety Fernandes, enfatizou a “importância vital” da Associação Espaço Gota D’Arte no processo de sensibilização das crianças por meio da arte sobre diversas temáticas relevantes.
Com uma trajetória de 12 anos, a associação já recebeu mais de mil crianças e jovens em suas atividades.
Muitos desses jovens talentos estão hoje colaborando com renomados músicos, como Fatú Djaquité e Dino d Santiago.
Os principais desafios enfrentados pela associação, segundo Bety Fernandes, são conseguir desenvolver um plano detalhado que possa ser executado de forma contínua e a falta de financiamento.
A responsável pela organização da Leadership Summit Cabo Verde, Rita Saldanha, ressaltou o papel da música como uma forma de expressão muito própria de cada indivíduo, destacando que cada criança encontra sua maneira de se comunicar com o mundo e com a sociedade através dela.
Rita Saldanha frisou ainda ser “uma grande riqueza” conseguir conciliar esses dois países, Portugal e Cabo Verde, não só pela língua, mas também pela cultura que se entrelaça entre ambos.
Sob o mote “Liderança Atlântica - Sustentabilidade Energética, Turística e Digital”, a segunda edição da Leadership Summit Cabo Verde promete uma semana recheada de eventos em diversos locais, como, por exemplo, no Tech Park, na Assembleia Nacional e na Universidade de Cabo Verde.
O evento reúne os principais líderes nacionais e internacionais, de organizações públicas e privadas, empreendedores, professores, estudantes, jornalistas e líderes de opinião, entre outros.
TC/AA
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