ECONOMIA


08-05-2024 18:15
08-05-2024 17:52
08-05-2024 16:27

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) - A empresa Águas de Santiago (AdS) avançou hoje que vai investir 270 milhões de escudos na melhoria da rede de abastecimento de água para fazer face aos vários desafios e levar água à casa das pessoas.

A informação foi avançada pelo administrador da empresa, Admilson Afonso, no acto de assinatura de um protocolo de cooperação tripartido entre a Câmara Municipal da Praia, a Associação Impact CV e a AdS.

“Neste momento, em parceria com o Governo, estamos a investir, directamente, 270 milhões de escudos na melhoria da rede de abastecimento de água. Temos obras em quase todos os bairros, e grande parte deste montante está a ser investido na cidade da Praia, para permitir que a água chegue a todos, em boa qualidade e regularidade”, enfatizou.  

Acrescentou que outro “grande objectivo” desta intervenção é o de reduzir o desafio das perdas, tanto técnicas, comerciais, perdas derivadas de roubo e fraude, uso indevido de água, que conforme sublinhou, representam ainda “um peso significativo” para a empresa.

“São investimentos elevadíssimos”, daí a AdS contar com a colaboração dos parceiros na promoção do uso eficiente da água, no combate à fraude no consumo de água e nas perdas.

“Queremos levar água a todas as casas, não obstante também o desafio decorrente da própria orografia da ilha de Santiago, já que montanhosa. Temos água para levar, mas enfrentamos muitos desafios, desde o custo da dessalinização, a problemas de redes obsoletas, entre outros desafios”, precisou, exemplificando que no município da Praia, a AdS produz, aproximadamente, 90 litros de água/dia por pessoa.

Admilson Afonso voltou a referir que, mesmo na Praia, desde a produção em Palmarejo Grande, utilizando todas as estações elevatórias, a empresa tem um custo “elevadíssimo” com energia, até fazer chegar a água à casa das pessoas, sem contar com o custo da produção, que também representa um peso significativo.

“E, se formos mais para o interior de Santiago, vemos que esse desafio é ainda maior. São tantos os desafios que precisamos, cada vez mais, dos nossos parceiros”, completou.

SC/CP

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08-05-2024 14:45

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – O diagnóstico da extensão da segurança social a trabalhadores de difícil cobertura em Cabo Verde concluiu que quatro em cada dez trabalhadores estão inscritos no INPS e que 53 % trabalham por conta própria durante 5,9 anos.

Intitulado “Diagnóstico e sensibilização para a extensão da segurança social, referente aos trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos em Cabo Verde”, o estudo foi apresentado hoje pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), no âmbito do Dia Mundial da Segurança Social, celebrado hoje.

O estudo teve como público-alvo trabalhadores de economia informal, nomeadamente aqueles que trabalham por conta de outrem, que contempla as vendedeiras ambulantes e empregadas domésticas, e aqueles que trabalham por conta própria como taxistas, hiacistas, artistas, comerciantes a retalho, incluindo rabidantes, vendedeiras, carpinteiros, pescadores e peixeiras.

No universo de 627 trabalhadores do mercado informal que exercem actividades profissionais por conta própria e por conta de outrem, 262 são do concelho da Praia, o que corresponde a 41,8 por cento (%), 94 de São Vicente, 15 %, 93 de Santa Catarina, 14,8 %, 60 para Porto Novo e São Filipe 9,6 %, respectivamente, e 58 de Santa Cruz, 9,3 %,

Os dados revelam que a maior parte dos inquiridos são do sexo feminino, com 58,2 % com idades compreendidas entre 25 a 44 anos, o que corresponde a 64,8 %, e 72,1 % dos trabalhadores informais são habilitados com o ensino primário e ensino secundário incompleto.

“Os agregados familiares dos entrevistados são integrados em média por quatro pessoas, número superior à média nacional, que é estimada em 3,3 pessoas (INE, IMC, 2022).

A maior parte dos inquiridores são vendedeiras ambulantes, com 19 %, empregadas domésticas 15 %, comerciantes 7 %, peixeiras 6 %, pedreiros 5 %, condutores 4 %, serralheiros 3 %, barbeiros, carpinteiros, pescadores, costureiros, agricultores, cabeleireiros, pintores com 2 %, respectivamente.  12% têm outras profissões.

Em relação à profissão e situação do mercado, os dados avançam que 66,7 % dos trabalhadores por conta de outrem não têm vínculo contratual e recebem um salário médio estimado em 17.889$50 sendo maior no seio dos homens com cerca de 20 mil escudos e 16 mil escudos das mulheres.

No que diz respeito aos trabalhadores por conta própria, verifica-se que, 37 % laboram entre 2 a 8 anos e 25 % entre 8 a 16 anos, sendo que o tempo médio de trabalho dos homens é de 15 anos contra 12,9 das mulheres, e auferem um rendimento médio de 22. 878$90, sendo 24 153$60 para homens e 19 351$00 para mulheres.

Os dados revelam ainda que 54,1 % dos inquiridos já ouviu falar do Regime Especial de Micro e Pequenas Empresas (REMPE).

O documento aponta que as razões invocadas para a adesão ao INPS prendem-se, sobretudo, com a consciência relativamente aos benefícios da segurança social e seus benefícios em favor de dependentes diretos e tiveram conhecimento.

De acordo com o inquérito, quatro em cada dez indivíduos declaram ter suspendido a sua relação enquanto beneficiário dos serviços de protecção social, e a suspensão é maior nas mulheres, com 41,6 %, do que nos homens, com 36,9 %.

O estudo concluiu ainda que 52,3 % dos entrevistados declaram ter outras fontes de apoio, sendo mais expressivo entre as mulheres, com 62,5 %, sendo que totocaixa é a estratégia mais comum entre os entrevistados.

A maioria dos inquiridos manifestaram uma apreciação “muito positiva” das medidas de segurança social, sobretudo nos quesitos acolhimento e atendimento às necessidades dos inscritos, com 84 %.

O diagnóstico concluiu que existem ainda desafios que se prendem com a falta de informação dos trabalhadores informais a respeito dos benefícios da segurança social obrigatória, inexistência de serviços de segurança social na proximidade de locais onde laboram e as taxas de contribuição para a segurança social não são compatíveis com a capacidade financeira declarada dos trabalhadores informais, sobretudo, daqueles que trabalham por conta própria.

O estudo foi realizado pela CV-Analyse.

A cerimónia contou com a presença do ministro do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire.

AV/AA

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08-05-2024 14:45

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) - A ministra da Justiça defendeu hoje a revisão do Código de Contratação Pública visando estar ao serviço dos cidadãos, das empresas e se poder exercer as actividades de fiscalização, mas também de persuasão às entidades incumpridoras.

Joana Rosa falava à imprensa, na cidade da Praia, após presidir ao acto de abertura da conferência “O poder sancionatório das entidades reguladoras”, promovida pela Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP), que marca os seus 16 anos de existência.

Na altura, a governante enalteceu o trabalho feito pela instituição até agora, lembrando que a ARAP foi criada tendo como a principal atribuição garantir a transparência na contratação pública, a igualdade entre os concorrentes e também combater a corrupção, defendendo alterações relativamente ao Código de Contratação Pública.

Segundo a ministra, há a necessidade, igualmente, de haver procedimentos dos processos judiciais mais ágeis que possam responder às demandas com maior rapidez.

Relativamente ao Código do Processo Administrativo, Joana Rosa assegurou que o Governo está a trabalhar para dar respostas aos processos urgentes, fixando prazos para as secretarias judiciais, assim como está a trabalhar também a lei da organização judiciária adequando-a às novas exigências.

ET/CP

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08-05-2024 13:14

Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – A presidente do conselho de administração da Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP) assegurou que a instituição tem feito ao longo dos 16 anos um “trabalho meritório” naquilo que é o rigor e a transparência na contratação pública.

A garantia foi dada em entrevista à imprensa no âmbito da conferência “O poder sancionatório das entidades reguladoras” promovida pela instituição em comemoração aos seus 16 anos de existência, assinalados hoje.

Para Samira Duarte, a ARAP tem ainda alguns desafios pela frente como fazer com que as entidades adjudicantes publiquem o plano anual e entreguem as fichas de contrato para aumentar a transparência.

“Agora temos também a plataforma eletrónica que trará mais transparência ao sistema, no entanto temos também um outro desafio que é formar as entidades naquilo que é a plataforma eletrónica", disse, para além de um projecto avançado neste sentido a ser desenvolvido.

Por outro lado, adiantou que a ARAP vai começar a sancionar as entidades que não cumprem as suas obrigações, com processo de contraordenação.

“Convém salientar que esse processo não é exactamente aplicar uma multa como muitas pessoas podem pensar, é um processo que, através da auditoria, conseguimos recolher o nível de infracção cometido, no entanto, essa entidade também terá o direito do contraditório”, esclareceu.

Samira Duarte explicou ainda que o poder sancionatório tem não só a parte de comissão, mas também a parte de mostrar que as entidades devem estar bem nos procedimentos.

 “Nós temos uma média de 140 entidades tanto a nível dos ministérios, autarquias, empresas públicas e institutos, todos são entidades adjudicantes e todos são supervisionados pela ARAP", indicou.

A instituição, continuou, prima pela legalidade, e sem a legalidade “não poderia estar firme na prevenção, luta contra a corrupção e todo o rigor” no procedimento da contratação pública.

No decorrer do evento, que foi presidido pela ministra da Justiça, Joana Rosa, foram premiadas oito entidades pelas boas práticas na contratação pública, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase), câmaras municipais de São Filipe e Maio, Ministério da Agricultura e Ambiente, Polícia Nacional, Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) e o Ministério da Justiça.

Pretendeu-se com o evento reunir as autoridades adjudicantes, reguladoras, decisores políticos, legisladores e responsáveis pela condução de procedimentos, com o objectivo de debater o tema e buscar experiências de outras entidades, cujo poder sancionatório é inerente às suas atribuições na contratação pública.

ET/AA

Inforpress/Fim

 

07-05-2024 13:58

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento (CCS) observou hoje que o problema dos transportes aéreo e marítimo no país afecta a todos, pelo que disse esperar que a solução seja encontrada “o mais breve possível”.

Esta reação foi dada à imprensa por Marcos Rodrigues à margem da inauguração, na Cidade da Praia, da Delegação da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, no quadro da parceria com a Câmara Municipal da Praia e a Câmara de Comércio do Sotavento.

Segundo disse, essa questão constitui “uma das grandes preocupações” na “unicidade do mercado” e na “melhoria do desempenho” da actividade empresarial em Cabo Verde.

“É realmente um problema que se coloca ao tecido empresarial, mas que se coloca ao país, que se coloca a todos nós sem excepção e que devemos trabalhar arduamente para conseguirmos encontrar o melhor caminho”, afirmou, manifestando-se “expectante” de que as coisas possam melhorar.

Pois, assegurou, o Governo já assumiu realmente que irá assumir esse desempenho da solução para o problema, que seja “o mais breve possível”, para que haja uma “unicidade territorial” de forma a justificar os ganhos para todos.

“Para a economia, para a circulação de pessoas, para as liberdades e garantias que todos nós temos direitos a movimentar sem qualquer problema a nível nacional”, almejou.

ET/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 13:49

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) - A presidente do conselho de administração da Agência Reguladora Multisectorial da Economia (ARME), Leonilde dos Santos, participa na 3ª edição do “Women In Tech Global”, que decorre em Paris (França), sobre o tema “O poder da inovação”.

O evento, que acontece sob o alto patrocínio do presidente Emannuel Macron, tem como objectivo, segundo informações à imprensa, reunir mais de 400 mulheres de todo o mundo ligadas às tecnologias e inovações, que têm contribuído para uma sociedade onde a economia e a inclusão digital são um dos grandes propósitos.

“O objetivo desta Cimeira Mundial da ‘Women In Tech’, que junta líderes do mundo empresarial ligadas às tecnologias e inovações, da sociedade civil, do governo e das artes, movidos pelo desejo de mudar o status quo, é, justamente, informar, inspirar e catalisar esforços coletivos, para reduzir o fosso digital e de género até 2030”, lê-se na nota divulgada.

De acordo com a organização, esta cimeira não é apenas um evento, é um movimento, um esforço coletivo para quebrar barreiras, desafiar estereótipos e criar um ambiente inclusivo que capacite as mulheres a prosperar na indústria tecnológica.

A Cimeira Global “Women in Tech” 2024, acontece sob o alto patrocínio do Presidente Emmanuel Macron e deverá ser um evento decisivo na definição do futuro das mulheres na inovação.

O encontro anual reúne um grupo diversificado de líderes governamentais, empresariais e da sociedade civil para examinar criticamente a situação actual das mulheres no panorama tecnológico e definir prioridades para o ano de 2025.

PC/AA

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07-05-2024 12:07

Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou hoje os dados provisórios do Comércio Externo do 1º trimestre de 2024 que indicam um aumento das exportações em 17,6%, e 7,6% das importações, em relação ao primeiro trimestre de 2023.

De acordo com um comunicado à imprensa, o INE apontou ainda que os dados provisórios apontam para um aumento das reexportações em 23,8 por cento (%) comparativamente ao 1º trimestre de 2023, sublinhando que no período em análise, o déficit da balança comercial aumentou 7,2% e a taxa de cobertura cresceu 0,3 percentuais (p.p).

Ainda dados do INE os principais resultados revelam que nas Exportações por Zonas Económicas, principais clientes e bens, no 1º trimestre de 2024, as exportações de Cabo Verde totalizaram 1.888 mil contos, correspondendo a um aumento de 282 mil contos (17,6%), face ao período homólogo.

A Europa, refere a mesma fonte, continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 96,2% do total das exportações cabo-verdianas, enquanto que a Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando 72,6%, tendo aumentado 2,7 p.p. face ao trimestre homólogo de 2023.

Portugal, seguindo o INE, ocupa o segundo lugar na estrutura das exportações com 12,9%, diminuindo 0,8 p.p., a Itália, no terceiro lugar com 10,3%, registou uma diminuição de 0,4 p.p. e os Estados Unidos, na quarta posição com 3,0%, diminuindo 1,4 p.p.

Os produtos mais exportados por Cabo Verde no primeiro trimestre de 2024 foram os preparados e conservas de peixes, liderando o ranking com 83,8%, (aumentando 7,5 p.p.); os vestuários ocupando o segundo lugar, com 7,6% (diminuindo 0,4 p.p.), e os calçados em terceira posição, com 3,4% (diminuiu 2.1 p.p.), em relação ao registado no mesmo trimestre do ano anterior.

No que se refere às importações por Zonas Económicas, principais fornecedores e bens no primeiro trimestre de 2024, as importações de Cabo Verde totalizaram 51.082 mil contos, correspondendo a um aumento de 3.597 mil contos (7,6%), face ao trimestre homólogo.

O continente europeu, conforme o INE, é o principal fornecedor de Cabo Verde, com um peso de 63,8% do montante total (contra 62,2% no 1º trimestre do ano transato), seguido da Ásia/Oceânia (25,0%), da África (6,3%), da América (4,0%), e do Resto do Mundo (0,9%).

 “Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde, com 23,0% do total das importações, (com uma diminuição de 11,9 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior), seguido dos Emirados Árabes Unidos, em segunda posição, com 13,4%, a Espanha, em terceira posição, com 10,3%, e França, no quarto lugar, com 8,6%”, lê-se na informação divulgada pelo INE.

 Ainda a mesma fonte, os dez principais produtos importados atingiram 76,5% do montante total das importações de Cabo Verde (contra os 70,8% alcançados por esses mesmos produtos no trimestre homólogo).

Os produtos mais importados foram os combustíveis (52,0%), contentores para meios de transporte (6,3%), veículos automóveis (3,8%), reatores e caldeiras (3,7%,) máquinas e motores (2,6%) e cimentos (2,1%).

As importações por grandes categorias de bens mostram que, no 1º trimestre de 2024, os bens de consumo (-7,3%) e os bens intermédios (-12,4%) evoluíram negativamente, e os bens de capital (79,9%) e os combustíveis (13,1%) evoluíram no sentido inverso, em relação ao mesmo trimestre de 2023.

Os combustíveis (52,0%) são a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde, seguido dos bens de consumo, com um peso de (22,7%), os bens intermédios, com (14,4%), e os bens de capital, com (10,9%) registados no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo trimestre do ano transato.

PC/AA

Inforpress/Fim

07-05-2024 9:42

São Filipe, 07 Mai (Inforpress) – O navio cruzeiro MS Silver Wind proveniente de Dakar, Senegal, ancorou hoje no largo do porto do Vale dos Cavaleiros com cerca de 170 turistas a bordo que aproveitaram a escala para conhecer alguns pontos turísticos da ilha.

O responsável da agência Agenamar que fez o agenciamento do cruzeiro, José Péres Monteiro, disse à Inforpress que o navio chegou por volta das 07:00, estando a saída programada para as 20:00 aproximadamente.

Os cerca de 170 (168) turistas que trazia a bordo desembarcaram para visitar pontos turísticos da ilha do Fogo com deslocação a Chã das Caldeiras (vulcão), volta à ilha e visita a outros pontos turísticos mais atraentes da ilha, incluindo o centro histórico da cidade de São Filipe e os seus sobrados.

O MS Silver Wind de nacionalidade de Bahamas tem 162,6 metros de comprimento, 21,4 de largura e conta com uma tripulação de mais de 230 membros.

JR/ZS

Inforpress/Fim

07-05-2024 9:30

São Filipe, 07 Mai (Inforpress) – A situação dos guias turísticos da ilha do Fogo e a inclusão socioeconómica de ex-reclusos da Cadeia Civil e dos migrantes retornados na cadeia ecoturística é tema de discussão hoje na segunda mesa de diálogo do projecto Destino Fogo.

O projecto Destino Fogo - Desenvolvimento Ecológico e Sustentável do Turismo e Inovação da Oferta é implementado pela Organização não-governamental Italiana, Cospe, e neste segundo encontro alargado com os parceiros vai ainda debruçar sobre análise participativa da cadeia ecoturística com apresentação dos primeiros resultados.

Durante o encontro, que decorre na sala de reunião do Centro Cultural Armand Montrond na cidade de São Filipe será partilhada com os parceiros a experiência da Faculdade de Artes e Turismo da Universidade italiana de Milão sobre o turismo.

O Destino Fogo, iniciado em Novembro de 2023 terá a duração de três anos e conta com um financiamento de mais de um milhão de euros (1.055.000), perto de 120 mil contos cabo-verdianos, dos quais 200 mil euros serão disponibilizados para as cooperativas, empresas e associação visando a implementação de actividades de diversificação turística e requalificação de estruturas de acolhimento.

O projecto é implementado pela ONG Cospe em parceria com a Associação Projecto Vitó, Associação Cabo-verdiana de Luta Contra Violência Baseado no Género (ACLCVBG), Laço Branco, Associação FG Turismo, Associação Italiana Turismo Responsável (AITR) e as três câmaras da ilha.

Já a Associação para Reinserção Social dos ex-reclusos “Novu Rumo” em parceria com a ONG Cospe promove no dia 11 de Maio na cidade de São Filipe um intercâmbio desportivo no campo de Lém, entre ex-reclusos e migrantes retornados.

Durante a actividade, que decorre das 16:00 às 18:00, será promovida uma conversa aberta sobre “masculinidade positiva e gestão de conflitos” dirigida pelo membro fundador da Rede Laço Branco de Cabo Verde Francisco Tavares.

O objectivo do intercâmbio, segundo o presidente da Associação Novu Rumo (Novo Rumo), João Andrade, é promover uma melhor aproximação entre ex-reclusos, migrantes retornados e a própria associação.

A Associação Novu Rumo é a primeira associação para reinserção social de ex-reclusos criada a nível de Cabo Verde, no âmbito do projecto Pessoas co-financiado pela União Europeia e implementado pela ONG Cospe.

JR/ZS

Inforpress/Fim

06-05-2024 18:49

Cidade da Praia, 06 Mai (Inforpress) - O Grupo Bancário pan-africano, Ecobank, anunciou hoje ter recebido o prémio de Melhor Banco para Pequenas Médias Empresas (PME) em África 2024 atribuído pela uma revista financeira Global Finance.

Em comunicado, o banco considera que “a vitória” reflecte o compromisso inabalável do Ecobank em satisfazer as necessidades especializadas das PME nos seus diversos mercados.

Segundo o documento, a cerimónia de entrega do prémio realizou-se no Glaziers Hall em Londres, Reino Unido, com a instituição a ser representada pela executiva interina da banca comercial do Grupo Ecobank, Carol Oyedeji.

"Este prémio reconhece a força do apoio do Ecobank às pequenas e médias empresas de África, permitindo-lhes prosperar e aproveitar as imensas oportunidades de comércio intra-africano criadas pelo mercado único da AfCFTA”, realçou a responsável citada pelo comunicado.

Conforme a mesma, além de conjunto abrangente de soluções bancárias, de pagamentos, de cobranças e de financiamento, o Ecobank disponibiliza um apoio não financeiro inestimável, tais como formação em liderança empresarial e desenvolvimento de competências, e a sua plataforma que faz a conexão entre comerciantes, compradores, vendedores e fornecedores em toda a África.

“Nos últimos meses o Ecobank ainda mais a sua capacidade de empréstimo para satisfazer as necessidades de financiamento das PME através de iniciativas estratégicas, incluindo um acordo de partilha de riscos de 200 milhões de dólares americanos com o Fundo Africano de Garantia e uma facilidade de empréstimo de 32,8 milhões de dólares americanos do Fundo ecobusiness e do Fundo SANAD para as PME”, refere o comunicado.

O mesmo documento adianta que a Global Finance escolheu os vencedores para os prémios de Melhor Banco para PME de 2024 com base nas candidaturas submetidas pelos bancos e em pesquisas independentes, complementadas por informações de especialistas do sector, executivos e especialistas em tecnologia.

O prémio de melhor banco para PME em África 2024 vem juntar-se a outras distinções que o banco já tinha recebido, incluindo a nomeação como Melhor Banco de África para PME nos Prémios de Excelência 2023 da Euromoney.

Presente em 35 países da África Subsariana e também em França, no Reino Unido, nos Emirados Árabes Unidos e na China, o Ecobank emprega mais de 14. 000 pessoas e oferece produtos, serviços e soluções da banca de particulares, comercial, de empresas e de investimento em vários canais, incluindo o digital, a mais de 32 milhões de clientes.

MJB/CP

Inforpress/Fim 

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