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Praia: Sindicatos criticam fraca adesão na manifestação e troca de prioridades dos trabalhadores no dia 1º de

São Vicente: Salamansa acolhe corrida de cavalos integrada nas programações da festa de Santa Cruz

Secretária-geral da UNTC-CS volta a sentenciar situação de precariedade e incerteza laboral no país

Ilha do Sal: Trabalhadores exigem melhoria das condições de trabalho no dia que se comemora o Dia do Trabalhador

São Filipe: Área VIP à frente da entrada principal impede Casa das Bandeiras de colocar tenda para recepção de convidados (c/vídeo)

Santo Antão: PAICV entrega na procuradoria denúncias de práticas de corrupção na câmara do Porto Novo

Porto Novo, 01 Mai (Inforpress) – A presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão entrega esta quinta-feira à procuradoria da Comarca Judicial do Porto Novo a denúncia de "práticas de crimes" na Câmara Municipal do Porto Novo.

De acordo com Elisa Pinheiro, o PAICV vai entregar documentos que denunciam supostas práticas de crimes na Câmara Municipal do Porto Novo, praticados pela vereadora Maísa Pinto e vai ainda apresentar “novas provas sobre outros actos de corrupção praticados pelo próprio presidente da câmara municipal”.

No dia 12 de Abril, a presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão denunciou à imprensa o que considera um “esquema de corrupção” na Câmara Municipal do Porto Novo, envolvendo a vereadora Maísa Pinto e outras autarcas.

A líder do PAICV informou que o PAICV está na posse de “provas” que implicam a vereadora Maísa Pinto, e “outros dirigentes” da câmara do Porto Novo, “especialmente o presidente” Aníbal Fonseca, num “esquema de corrupção” na autarquia.

JM/JMV
Inforpress/Fim 

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Autarca de Santa Catarina do Fogo diz que máquina de produção de gelo já se encontra na ilha e será instalada nos próximos dias

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – Uma máquina de produção de gelo com capacidade para 750 quilogramas/dia já se encontra no município de Santa Catarina do Fogo e será instalada na cidade de Cova Figueira nos próximos dias.

A informação foi avançada à Inforpress pelo presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, indicando que a aquisição deste equipamento visa a produção de gelo para apoiar os pescadores do município que ainda não dispunham de uma máquina de produção de gelo.

Inicialmente, explicou, a ideia era instalar a máquina na Baía de Fajã, mas devido à falta de energia eléctrica a máquina vai ser instalada na cidade de Cova Figueira e, assim que entrar em funcionamento, os pescadores e peixeiras podem adquirir gelo para melhor conservação do seu pescado.

A capacidade será superior à demanda dos pescadores e por isso, Alberto Nunes disse que a unidade poderá disponibilizar gelo a outras instituições, públicas e privadas, que necessitem de gelo para outros fins.

Além da aquisição e instalação de máquina de gelo a edilidade de Santa Catarina do Fogo apoiou 20 pescadores e peixeiras com malas térmicas devendo reforçar com a entrega de mais seis que chegaram juntamente com o equipamento de produção de gelo.

JR/HF

Inforpress/Fim

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Metereologia

VÍDEOS

Praia: Sindicatos criticam fraca adesão na manifestação e troca de prioridades dos trabalhadores no dia 1º de

idade da Praia, 01 Mai (Inforpress) – Os sindicatos de Santiago criticaram hoje a fraca adesão das pessoas na mega manifestação e troca de prioridades por parte dos trabalhadores no dia 1º de Maio na luta pela melhoria e garantia de condições laborais em Cabo Verde.

A crítica foi feita pelo porta voz dos sindicatos presentes na manifestação, o sindicalista Eliseu Tavares, que lembrou em declarações à imprensa, que o 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores, é uma data importante e que motiva a todos a saírem às ruas para reivindicar os seus direitos e melhoria de condições laborais.

“No entanto, temos que sublinhar que a adesão que tivemos hoje não é boa, isto pela importância da data, pelos problemas que os trabalhadores têm enfrentado no dia-a-dia, a adesão deveria ser maior. Contudo, mesmo que fosse somente uma pessoa a participar na manifestação, seria levado em conta porque quando uma pessoa se manifesta é porque tem motivos”, realçou, indicando que a manifestação contou com cerca de uma centena de manifestantes.

Segundo o sindicalista, só pelo facto de ser 1º de Maio, todos os trabalhadores dos sectores público e privado deveriam participar na manifestação, um dos instrumentos utilizados na luta pela salvaguarda dos direitos, tendo, neste sentido, alertado aos trabalhadores a não trocarem as prioridades e manifestação pelas festas, passeios e convívios promovidos nesse dia.

“Temos problemas durante 365 dias e num dia em que temos a chance de estarmos juntos para manifestarmos e reivindicar os nossos direitos não estamos. De certeza que se fosse um outro evento, talvez uma festa hoje nos bairros de Achada São Filipe, Tira Chapéu haveria muitas pessoas”, criticou.

“E hoje temos pouca gente e não só os próprios trabalhadores que não aderiram a manifestação como também temos outros dirigentes sindicais que desvalorizam manifestação por causa da imunidade do Governo, mas não deve ser assim porque se o Governo está imune, a nossa ferramenta é a palavra”, acrescentou.

Ainda de acordo com o sindicalista, os trabalhadores cabo-verdianos têm várias razões para se manifestarem e exigirem melhores condições laborais, com destaque para perda do poder de compra em cerca de 15%, aumentos dos preços de mercadorias, não cobertura da segurança social, fraca cobertura nas consultas de especialidades, contratos de trabalho precários e entre outros.

“Motivos para manifestar não faltam, mas onde estão os trabalhadores, e todas as pessoas que estão aqui na manifestação têm um contrato de trabalho, mas onde está a moldura humana que tem condições precárias de trabalho que deveriam estar aqui na manifestação, mas não estão”, questionou

Frisou ainda que há necessidade de uma maior consciencialização sobre a importância da data e de todos unirem-se numa só voz para que a luta seja vencida e os trabalhadores possam usufruir de melhor qualidade de vida.

“Infelizmente não ganhamos a consciência sobre a real situação porque muitos preferem participar em almoços, outras actividades que muitas empresas promovem, inclusive as empresas do Estado, do que colocar o nosso problema em foco e nós enquanto sindicato iremos continuar a nossa luta de resgatar o 1º de Maio aqui na ilha de Santiago e na Praia em especial não iremos desistir e de certeza no próximo ano o número será maior”, declarou.

Por seu turno, alguns trabalhadores presentes na manifestação ouvidos pela Inforpress e que não quiseram se identificar, apelaram à melhoria de condições salariais e criticaram as entidades empregadoras de falta de sensibilidade e de ignorarem os problemas que os mesmos têm enfrentado no ambiente laboral.

Consideraram que o Dia 1º de Maio precisa ser mais valorizado e os próprios trabalhadores merecem mais dignidade e a não estarem a mendigar pela resolução de problemas criados pelas as próprias entidades empregadoras e o Estado.

O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado anualmente em 1º de Maio em diversos países do mundo.

A data comemora a luta dos trabalhadores que reivindicaram melhores condições trabalhistas. Graças à coragem e persistência dessas pessoas, os direitos e benefícios actuais dos quais usufruímos foram conquistados.

Este dia propicia um momento para empregados e empregadores refletirem sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho.
 
CM/JMV
Inforpress/Fim.
 

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São Filipe: Matias Damásio surpreendido com a recepção na ilha do Fogo deseja voltar aos palcos cabo-verdianos 

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – O artista angolano Matias Damásio confessou na madrugada de hoje que ficou surpreendido com a recpeção na ilha do Fogo e vai levar uma imagem “bastante” positiva e a ideia de que tem de voltar aos palcos cabo-verdianos.

O cabeça de cartaz da edição das festas do Dia do município e da Bandeira de São Filipe Matias Damásio subiu ao palco do Presídio por volta de 1:30 de madrugada para abrir a terceira e penúltima noite de festival/baile com o espaço “praticamente repleto” de pessoas, na sua maioria jovem, que já antes da meia noite começaram a entrar no recinto e aguardaram paciente pela actuação.

Com dezenas de telemóveis para registar para a posterioridade a actuação do artista angolano o público vibrou e interpretou as músicas do artista, inclusive, o Eder Monteiro do município de Santa Catarina subiu ao palco para interpretar trecho de uma das músicas de Matias Damásio.

No final, já perto das 03.00 da madrugada, depois de uma hora de espetáculo, Matias Damásio disse que foi a sua estreia nas festividades de São Filipe e a segunda actuação em Cabo Verde, sublinhando que está a ser uma experiência boa.

“Demoramos a chegar a Cabo Verde para fazer concertos, mas o público é inacreditável, é maravilhoso”, disse o artista, sublinhou que não há nada melhor que cantar em “casa” e que estar em Cabo Verde é estar em casa dada a relação muito forte que existe entre Angola e Cabo Verde.

“Cabo Verde e Angola é uma grande comunidade, temos familiares e amigos, cantar em outras partes do mundo é bom, mas cantar em África é ainda melhor”, disse, justificando que os africanos têm uma forma diferente de exprimir os sentimentos.

Este confessou que tinha pouca noção de como a sua música era conhecida em Cabo Verde, apesar de ter tido algumas conversas sobre isso, mas confessou ter ficado “muito surpreendido com a ilha do Fogo”, de onde sai “com uma imagem bastante positiva e a ideia de que temos de voltar”.

“Estou viciado e espero voltar, gosto muito de Cabo Verde, da simplicidade, da comida e é muito bonito estar aqui e espero conhecer e actuar nas outras ilhas”, disse Matias Damásio, apelando aos cabo-verdianos para continuarem com “esta força e simplicidade” porque a maior riqueza de Cabo Verde são as pessoas.

Depois de Matias Damásio ter deixado o palco e depois de algum tempo para a mudança da banda o artista foguense Filipe Pereira “Bidonga”, autor da música como “Nha Mulatinha” subiu ao palco depois das três horas da madruga e com um atraso de uma hora em relação ao programado.

Seguiu-se depois Marizia do Rosário, que actua pela primeira vez nas festas do Dia do Município e da Bandeira de São Filipe, já passavam das quatro de madrugada.

Já o artista cabo-verdiano Grace Évora, com várias passagens pelo Presídio, começou já depois das cinco horas da manhã e terminou a sua actuação depois das 07 horas de hoje e Buguin Martins encerrou a penúltima noite quando passava das 08 horas da manhã.

A última das quatro noites de festival/baile no Presídio é encerrada com actuação de artistas como Gil Semedo, que é muito acarinhado pelos sanfiliepnse, Nayna, Neusa de Pina e Fil G Kamporta.

A nível religioso celebra-se hoje a missa, seguida de procissão em honra do Santo Filipe, nome atribuído inicialmente à ilha do Fogo, que é celebrada pelo Cardeal Dom Arlindo Furtado.

Mas antes, por volta das 05:00 de madrugada, realizou-se alvorada com música e tambores, seguido da saída dos cavaleiros para a primeira corrida.
Depois da missa e procissão é servida nas instalações da Casa das Bandeiras o almoço de cavaleiros, oferecido pelo festeiro, seguindo-se depois a concentração no Alto São Pedro para as cavalhadas, espécie de provas de perícias e que antecede a entrega de troféus e passagem da bandeira para o festeiro do ano seguinte.

JR/JMV
Inforpress/Fim

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São Vicente: Salamansa acolhe corrida de cavalos integrada nas programações da festa de Santa Cruz

Mindelo, 01 Mai (Inforpress)-  A zona piscatória de Salamansa recebe hoje uma corrida de cavalos, organizada pela Associação Hípica de São Vicente, integrada nas celebrações da Festa de Santa Cruz, que marca o início das festas de romaria na ilha.

Esta informação foi avançada à Inforpress pela responsável da Associação Hípica de São Vicente, Nídia Araújo, que explicou que a competição terá a participação de nove cavalos, sendo seis de São Vicente, dois de São Nicolau e um da Boa Vista.

“Contactamos a comissão organizadora e fizemos a proposta de integrar esta corrida nas celebrações das festas de Santa Cruz que inclui também outras actividades, dos quais desportivas”, explicou a mesma fonte.

Segundo Nídia Araújo, a Associação Hípica de São Vicente tem trabalhado em parceria com a referida comissão pelo que fizeram uma pista de raiz que vai acolher pela primeira vez a corrida de cavalos.

Isto porque, explicou, antes essas festas incluíam apenas corridas de bote, estafetas, torneios de uril, bisca e damas, provas de futebol e de futebol de salão.

Além das actividades desportivas e culturais, a localidade de Salamansa recebe eventos de carácter religioso dos quais uma procissão de botes e a missa solene e bênção aos pescadores, peixeira se aos materiais de pescas que deverão acontecer no dia 03 de maio, Dia de Santa Cruz.

CD/JMV
Inforpress/Fim
 

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África tem os minerais que alimentam renováveis mas precisa capacidade para os processar - FMI

Washington, 01 Mai  (Inforpress) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) lamenta que na África subsaariana, centro da produção dos minerais que vão alimentar a transição para as energias renováveis, não haja capacidade de processamento para multiplicar as receitas e gerar emprego.

"A África subsaariana já está no centro da produção de minerais fundamentais, com a República Democrática do Congo (RDCongo) a representar 70% da produção global de cobalto e tem metade das reservas mundiais, ao passo que a África do Sul, Gabão e Gana, em conjunto, têm mais de 60% da produção de magnésio", lê-se num ‘blog’ assinado por três economistas do Fundo.

Com o título 'Potenciar a Riqueza dos Minerais Críticos na África subsaariana', o artigo aponta que outros países com reservas significativas destas matérias-primas do futuro são o Zimbabué, Mali, Guiné-Conacri, Moçambique e Zâmbia.

"As receitas globais da extração de quatro minerais - cobre, níquel, cobalto e lítio - deverão chegar aos 16 biliões de dólares nos próximos 25 anos, com a África subsaariana a poder receber mais de 10% destas receitas, o que pode aumentar o PIB da região em 12%".

A principal dificuldade, apontam, está na transformação das matérias-primas, para evitar que o continente se torne dependente de novas matérias-primas, como aconteceu com outros produtos, como por exemplo o petróleo ou o gás.

"A região pode gerar grandes receitas não apenas exportando os materiais em bruto, mas também através do seu processamento; o bauxite, por exemplo, vale uns modestos 65 dólares [60 euros] por tonelada, mas quando transformado em alumínio pode chegar aos 2.335 dólares [2.181 euros] por tonelada", escreve o FMI.

Os economistas do FMI lamentam que haja "milhares de camiões todos os dias a levar lítio por processar para portos que seguem depois para a China por não haver opções de processamento no país".

Desenvolver indústrias de processamento é, por isso, fundamental, não só para aumentar o valor acrescentado, criar empregos qualificados e aumentar as receitas fiscais, mas também para evitar uma dependência de novas matérias-primas.

"Ao diversificarem as suas economias e subirem na cadeia de valor, os países podem ficar menos expostos aos voláteis preços das matérias-primas, e serão mais capazes de se protegerem contra as flutuações cambiais e menos pressionados nas suas reservas em moeda estrangeira", escrevem os economistas do departamento africano do Fundo Wenjie Chen, Nico Valckx e Athene Laws.

Reconhecendo que existe uma falta de capacidade de investimento por parte dos países africanos, confrontados com problemas de liquidez e pressionados com o serviço da dívida, o FMI recomenda uma abordagem regional e ajuda internacional.

"O investimento direto externo pode ajudar a garantir capital e conhecimento para desenvolver indústrias de processamento de minerais, mas a ausência de sólidos mercados regionais torna o investimento menos aliciante, e isto é algo que os decisores políticos têm de remediar", escrevem, acrescentando que a colaboração entre países da região é fundamental, principalmente se fizer uso da zona de comércio livre continental.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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Marcelo Rebelo de Sousa diz que ditadura portuguesa demorou quase 20 anos para salvar aquilo que já não era possível

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O Presidente da República portuguesa considerou hoje que Portugal foi dos últimos impérios coloniais a descolonizar por causa de uma ditadura que demorou “quase 20 anos para salvar aquilo que já não era possível”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no término da sua visita conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, à exposição “50 Anos de Abril – Antes e Depois”, a ditadura do regime português de então utilizou esta insistência como forma de “sobrevivência para unir e salvar aquilo que já não era possível”.

“Os outros impérios coloniais acabaram bem mais cedo”, sintetizou Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro Chefe de Estado a chegar ao arquipélago para as comemorações do cinquentenário de libertação de presos políticos do Campo de Concentração do Tarrafal.

Umaru Sissocko Embaló, da Guiné-Bissau, é outro Chefe de Estado que já se encontra no país para o evento, sendo que o presidente de Angola, João Lourenço, vai estar representado por uma delegação.

Durante esta sessão, será realizado o descerramento da placa comemorativa da efeméride, seguido da conferência "Campo de Concentração do Tarrafal: Genealogia histórica, modelos de repressão e memórias transnacionais de resistência", que terá como conferencista o professor e historiador Victor Barros.

Com estas comemorações, a Presidência da República está também a apoiar a candidatura do Museu do Tarrafal a Património da Humanidade da Unesco, augurando que seja um desígnio comum dos Países de Língua Portuguesa.

SR/HF

Inforpress/Fim

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Líder supremo do Irão pede aumento da pressão sobre Israel

Teerão, 01 Mai  (Inforpress) – O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, apelou hoje ao aumento da pressão sobre Israel e rejeitou a normalização das relações entre certos países da região do Médio Oriente com Telavive.

“A pressão sobre o regime sionista deve aumentar de dia para dia”, afirmou Khamenei numa reunião com cerca de 3.000 professores e educadores do país por ocasião do “Dia Nacional do Professor”, segundo a agência estatal IRNA.

Segundo Ali Khamenei, os sionistas (israelitas ) e os seus apoiantes americanos e europeus não podem eliminar a questão de Gaza da agenda da opinião pública mundial.

Khamenei criticou ainda a repressão aos protestos estudantis, especialmente nas universidades americanas, onde inúmeras pessoas foram presas, algumas de forma violenta.

“Vejam o que os americanos e as instituições relacionadas com a oposição a Israel estão a fazer. Os universitários (nos EUA) não causaram destruição, não mataram ninguém, não atearam fogo a nenhum lugar e não partiram vidros e, mesmo assim, é assim que estão a ser tratados”, frisou.

O líder supremo do Irão considerou que a Palestina “deve regressar aos seus donos originais”, denunciando o que considera a ocupação israelita dos territórios palestinianos, reiterando a sua rejeição à normalização das relações entre alguns países árabes e Israel.

“A normalização das relações com o regime sionista nunca resolverá o problema do Médio Oriente”, entendeu.

Egipto, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Barein e Marrocos são alguns dos países que, até agora, restabeleceram relações com Israel.

Em Outubro, o líder supremo do Irão tinha alertado que normalizar as relações com Israel era “apostar no cavalo errado”, numa referência à possível aproximação entre Riade e Telavive.

A República Islâmica do Irão, que não reconhece Israel como Estado, lidera o chamado "Eixo da Resistência" contra Telavive.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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