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Ilha do Sal: Trabalhadores exigem melhoria das condições de trabalho no dia que se comemora o Dia do Trabalhador

São Filipe: Área VIP à frente da entrada principal impede Casa das Bandeiras de colocar tenda para recepção de convidados

Santo Antão/Planalto Leste: Centenas de pessoas celebram dia de São José Operário com actividades religiosas, desportivas e culturais

Líder supremo do Irão pede aumento da pressão sobre Israel

Santo Antão: PAICV entrega na procuradoria denúncias de práticas de corrupção na câmara do Porto Novo

Santo Antão: PAICV entrega na procuradoria denúncias de práticas de corrupção na câmara do Porto Novo

Porto Novo, 01 Mai (Inforpress) – A presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão entrega esta quinta-feira à procuradoria da Comarca Judicial do Porto Novo a denúncia de "práticas de crimes" na Câmara Municipal do Porto Novo.

De acordo com Elisa Pinheiro, o PAICV vai entregar documentos que denunciam supostas práticas de crimes na Câmara Municipal do Porto Novo, praticados pela vereadora Maísa Pinto e vai ainda apresentar “novas provas sobre outros actos de corrupção praticados pelo próprio presidente da câmara municipal”.

No dia 12 de Abril, a presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão denunciou à imprensa o que considera um “esquema de corrupção” na Câmara Municipal do Porto Novo, envolvendo a vereadora Maísa Pinto e outras autarcas.

A líder do PAICV informou que o PAICV está na posse de “provas” que implicam a vereadora Maísa Pinto, e “outros dirigentes” da câmara do Porto Novo, “especialmente o presidente” Aníbal Fonseca, num “esquema de corrupção” na autarquia.

JM/JMV
Inforpress/Fim 

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Autarca de Santa Catarina do Fogo diz que máquina de produção de gelo já se encontra na ilha e será instalada nos próximos dias

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – Uma máquina de produção de gelo com capacidade para 750 quilogramas/dia já se encontra no município de Santa Catarina do Fogo e será instalada na cidade de Cova Figueira nos próximos dias.

A informação foi avançada à Inforpress pelo presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, indicando que a aquisição deste equipamento visa a produção de gelo para apoiar os pescadores do município que ainda não dispunham de uma máquina de produção de gelo.

Inicialmente, explicou, a ideia era instalar a máquina na Baía de Fajã, mas devido à falta de energia eléctrica a máquina vai ser instalada na cidade de Cova Figueira e, assim que entrar em funcionamento, os pescadores e peixeiras podem adquirir gelo para melhor conservação do seu pescado.

A capacidade será superior à demanda dos pescadores e por isso, Alberto Nunes disse que a unidade poderá disponibilizar gelo a outras instituições, públicas e privadas, que necessitem de gelo para outros fins.

Além da aquisição e instalação de máquina de gelo a edilidade de Santa Catarina do Fogo apoiou 20 pescadores e peixeiras com malas térmicas devendo reforçar com a entrega de mais seis que chegaram juntamente com o equipamento de produção de gelo.

JR/HF

Inforpress/Fim

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Metereologia

VÍDEOS

Ilha do Sal: Trabalhadores exigem melhoria das condições de trabalho no dia que se comemora o Dia do Trabalhador

Espargos, 01 de Mai (Inforpress)- Os trabalhadores salenses querem melhores condições de trabalho e mais formas de fiscalização dos direitos trabalhistas face aos desafios que enfrentam no dia-a-dia.

Este apelo foi feito no dia que se comemora o Dia do Trabalhador, uma data que a priori deveria ser de comemorações, mas que muitos dizem desesperançados com a conjuntura pela qual a maioria passa.

Conforme Suzilene Monteiro, que trabalha numa agência de turismo, as pessoas na ilha estão cansadas das “falsas promessas” das entidades patronais que vêm “explorando” os trabalhadores sem que estes tenham sequer o direito de reclamar por medo de represálias.

“De um modo geral o que é preciso é melhorias das condições com que os trabalhadores laboram e quem de direito criar mecanismos melhores para fiscalizar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores. É triste ver, principalmente nos hotéis, como funcionam, sem nenhuma fiscalização, para averiguar se tudo está dentro da lei”, desabafou.

“Os trabalhadores estão todos cansados desta mesma situação e é por isso que estamos a ver muitos jovens a tentarem ser empreendedores, porque a situação vai de mal a pior, sempre com a incerteza de quando serão despedidos e sem verem os seus direitos respeitados”, continuou.

Outra questão que colocam tem a ver com apoio a trabalhadores estudantes, que muitas vezes ficam sem uma
alternativa de vida por não conseguirem arcar com as despesas da família e de sustentar um curso ou formação.

Já para Nadmira Silva, é preciso que se leve em conta a saúde dos trabalhadores em todos os aspetos e pensar numa solução para aqueles que são obrigados a deixar os filhos sozinhos em casa.

“Sendo o Sal uma ilha turística, em que a maioria dos postos de trabalho está nos hotéis, há que ver uma solução para minimizar a preocupação dos pais que têm que deixar os filhos em casa de familiares ou às vezes até mesmo sozinhos”, disse.

A mesma pede mais incentivos das empresas, que são na sua maioria estrangeiras, considerando que os colaboradores passam a maior parte do tempo fora de suas casas, a calcular o tempo que levam para ir e voltar à cidade de Santa maria e pelas condições de transportes que têm que enfrentar.

Corroborando com esta informação, Adilson Semedo também pede que “o Governo e entidades patronais levem em consideração a revisão do Código Laboral”, pensando na defesa dos direitos dos trabalhadores.

O dia primeiro de Maio na ilha do Sal não foi de manifestações como acontecem em outras ilhas e como os sindicatos têm vindo a sugerir, mas também muitas pessoas lembram que a conjuntura não é de muita festa.

NA/JMV
Inforpress/Fim
 

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São Filipe: Matias Damásio surpreendido com a recepção na ilha do Fogo deseja voltar aos palcos cabo-verdianos 

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) – O artista angolano Matias Damásio confessou na madrugada de hoje que ficou surpreendido com a recpeção na ilha do Fogo e vai levar uma imagem “bastante” positiva e a ideia de que tem de voltar aos palcos cabo-verdianos.

O cabeça de cartaz da edição das festas do Dia do município e da Bandeira de São Filipe Matias Damásio subiu ao palco do Presídio por volta de 1:30 de madrugada para abrir a terceira e penúltima noite de festival/baile com o espaço “praticamente repleto” de pessoas, na sua maioria jovem, que já antes da meia noite começaram a entrar no recinto e aguardaram paciente pela actuação.

Com dezenas de telemóveis para registar para a posterioridade a actuação do artista angolano o público vibrou e interpretou as músicas do artista, inclusive, o Eder Monteiro do município de Santa Catarina subiu ao palco para interpretar trecho de uma das músicas de Matias Damásio.

No final, já perto das 03.00 da madrugada, depois de uma hora de espetáculo, Matias Damásio disse que foi a sua estreia nas festividades de São Filipe e a segunda actuação em Cabo Verde, sublinhando que está a ser uma experiência boa.

“Demoramos a chegar a Cabo Verde para fazer concertos, mas o público é inacreditável, é maravilhoso”, disse o artista, sublinhou que não há nada melhor que cantar em “casa” e que estar em Cabo Verde é estar em casa dada a relação muito forte que existe entre Angola e Cabo Verde.

“Cabo Verde e Angola é uma grande comunidade, temos familiares e amigos, cantar em outras partes do mundo é bom, mas cantar em África é ainda melhor”, disse, justificando que os africanos têm uma forma diferente de exprimir os sentimentos.

Este confessou que tinha pouca noção de como a sua música era conhecida em Cabo Verde, apesar de ter tido algumas conversas sobre isso, mas confessou ter ficado “muito surpreendido com a ilha do Fogo”, de onde sai “com uma imagem bastante positiva e a ideia de que temos de voltar”.

“Estou viciado e espero voltar, gosto muito de Cabo Verde, da simplicidade, da comida e é muito bonito estar aqui e espero conhecer e actuar nas outras ilhas”, disse Matias Damásio, apelando aos cabo-verdianos para continuarem com “esta força e simplicidade” porque a maior riqueza de Cabo Verde são as pessoas.

Depois de Matias Damásio ter deixado o palco e depois de algum tempo para a mudança da banda o artista foguense Filipe Pereira “Bidonga”, autor da música como “Nha Mulatinha” subiu ao palco depois das três horas da madruga e com um atraso de uma hora em relação ao programado.

Seguiu-se depois Marizia do Rosário, que actua pela primeira vez nas festas do Dia do Município e da Bandeira de São Filipe, já passavam das quatro de madrugada.

Já o artista cabo-verdiano Grace Évora, com várias passagens pelo Presídio, começou já depois das cinco horas da manhã e terminou a sua actuação depois das 07 horas de hoje e Buguin Martins encerrou a penúltima noite quando passava das 08 horas da manhã.

A última das quatro noites de festival/baile no Presídio é encerrada com actuação de artistas como Gil Semedo, que é muito acarinhado pelos sanfiliepnse, Nayna, Neusa de Pina e Fil G Kamporta.

A nível religioso celebra-se hoje a missa, seguida de procissão em honra do Santo Filipe, nome atribuído inicialmente à ilha do Fogo, que é celebrada pelo Cardeal Dom Arlindo Furtado.

Mas antes, por volta das 05:00 de madrugada, realizou-se alvorada com música e tambores, seguido da saída dos cavaleiros para a primeira corrida.
Depois da missa e procissão é servida nas instalações da Casa das Bandeiras o almoço de cavaleiros, oferecido pelo festeiro, seguindo-se depois a concentração no Alto São Pedro para as cavalhadas, espécie de provas de perícias e que antecede a entrega de troféus e passagem da bandeira para o festeiro do ano seguinte.

JR/JMV
Inforpress/Fim

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São Nicolau: Helker Cabral vence prova de triatlo no município do Tarrafal

Ribeira Brava, 30 Abr (Inforpress) –  O trialheta Helker Cabral venceu hoje uma prova de triatlo no município do Tarrafal de São Nicolau, prova organizada pela câmara municipal local em parceria com a Associação Regional de Ciclismo de São Nicolau.

Helker Cabral terminou o percurso em natação, ciclismo e atletismo no tempo de 36 minutos e, segundo o mesmo, foi uma prova “difícil” tendo em conta que ainda esta segunda-feira, 29, chegou de Santo Antão onde participou de uma prova de ciclismo.

Em segundo lugar ficou o atleta Leo Cosmo que concluiu a prova no tempo de 40 minutos e em terceiro lugar Walter Monteiro.

Segundo Hernany Fortes, da Associação Regional de Ciclismo de São Nicolau, o balanço é “extremamente positivo” tendo  em conta que houve uma “grande adesão” de participantes, sublinhando que o objectivo é continuar a realizar provas do género na ilha.

Quanto às restantes provas programadas pela Associação Regional de Ciclismo de São Nicolau, para o mês de Junho está marcado o campeonato regional de ciclismo e, posteriormente, a volta à ilha de ciclismo.

A próxima prova de Triatlo deve acontecer por altura do verão, contudo, ainda sem data programada.

WM/HF

Inforpress/Fim

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África tem os minerais que alimentam renováveis mas precisa capacidade para os processar - FMI

Washington, 01 Mai  (Inforpress) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) lamenta que na África subsaariana, centro da produção dos minerais que vão alimentar a transição para as energias renováveis, não haja capacidade de processamento para multiplicar as receitas e gerar emprego.

"A África subsaariana já está no centro da produção de minerais fundamentais, com a República Democrática do Congo (RDCongo) a representar 70% da produção global de cobalto e tem metade das reservas mundiais, ao passo que a África do Sul, Gabão e Gana, em conjunto, têm mais de 60% da produção de magnésio", lê-se num ‘blog’ assinado por três economistas do Fundo.

Com o título 'Potenciar a Riqueza dos Minerais Críticos na África subsaariana', o artigo aponta que outros países com reservas significativas destas matérias-primas do futuro são o Zimbabué, Mali, Guiné-Conacri, Moçambique e Zâmbia.

"As receitas globais da extração de quatro minerais - cobre, níquel, cobalto e lítio - deverão chegar aos 16 biliões de dólares nos próximos 25 anos, com a África subsaariana a poder receber mais de 10% destas receitas, o que pode aumentar o PIB da região em 12%".

A principal dificuldade, apontam, está na transformação das matérias-primas, para evitar que o continente se torne dependente de novas matérias-primas, como aconteceu com outros produtos, como por exemplo o petróleo ou o gás.

"A região pode gerar grandes receitas não apenas exportando os materiais em bruto, mas também através do seu processamento; o bauxite, por exemplo, vale uns modestos 65 dólares [60 euros] por tonelada, mas quando transformado em alumínio pode chegar aos 2.335 dólares [2.181 euros] por tonelada", escreve o FMI.

Os economistas do FMI lamentam que haja "milhares de camiões todos os dias a levar lítio por processar para portos que seguem depois para a China por não haver opções de processamento no país".

Desenvolver indústrias de processamento é, por isso, fundamental, não só para aumentar o valor acrescentado, criar empregos qualificados e aumentar as receitas fiscais, mas também para evitar uma dependência de novas matérias-primas.

"Ao diversificarem as suas economias e subirem na cadeia de valor, os países podem ficar menos expostos aos voláteis preços das matérias-primas, e serão mais capazes de se protegerem contra as flutuações cambiais e menos pressionados nas suas reservas em moeda estrangeira", escrevem os economistas do departamento africano do Fundo Wenjie Chen, Nico Valckx e Athene Laws.

Reconhecendo que existe uma falta de capacidade de investimento por parte dos países africanos, confrontados com problemas de liquidez e pressionados com o serviço da dívida, o FMI recomenda uma abordagem regional e ajuda internacional.

"O investimento direto externo pode ajudar a garantir capital e conhecimento para desenvolver indústrias de processamento de minerais, mas a ausência de sólidos mercados regionais torna o investimento menos aliciante, e isto é algo que os decisores políticos têm de remediar", escrevem, acrescentando que a colaboração entre países da região é fundamental, principalmente se fizer uso da zona de comércio livre continental.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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Marcelo Rebelo de Sousa diz que ditadura portuguesa demorou quase 20 anos para salvar aquilo que já não era possível

Cidade da Praia, 30 Abr (Inforpress) – O Presidente da República portuguesa considerou hoje que Portugal foi dos últimos impérios coloniais a descolonizar por causa de uma ditadura que demorou “quase 20 anos para salvar aquilo que já não era possível”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no término da sua visita conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves, à exposição “50 Anos de Abril – Antes e Depois”, a ditadura do regime português de então utilizou esta insistência como forma de “sobrevivência para unir e salvar aquilo que já não era possível”.

“Os outros impérios coloniais acabaram bem mais cedo”, sintetizou Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro Chefe de Estado a chegar ao arquipélago para as comemorações do cinquentenário de libertação de presos políticos do Campo de Concentração do Tarrafal.

Umaru Sissocko Embaló, da Guiné-Bissau, é outro Chefe de Estado que já se encontra no país para o evento, sendo que o presidente de Angola, João Lourenço, vai estar representado por uma delegação.

Durante esta sessão, será realizado o descerramento da placa comemorativa da efeméride, seguido da conferência "Campo de Concentração do Tarrafal: Genealogia histórica, modelos de repressão e memórias transnacionais de resistência", que terá como conferencista o professor e historiador Victor Barros.

Com estas comemorações, a Presidência da República está também a apoiar a candidatura do Museu do Tarrafal a Património da Humanidade da Unesco, augurando que seja um desígnio comum dos Países de Língua Portuguesa.

SR/HF

Inforpress/Fim

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Líder supremo do Irão pede aumento da pressão sobre Israel

Teerão, 01 Mai  (Inforpress) – O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, apelou hoje ao aumento da pressão sobre Israel e rejeitou a normalização das relações entre certos países da região do Médio Oriente com Telavive.

“A pressão sobre o regime sionista deve aumentar de dia para dia”, afirmou Khamenei numa reunião com cerca de 3.000 professores e educadores do país por ocasião do “Dia Nacional do Professor”, segundo a agência estatal IRNA.

Segundo Ali Khamenei, os sionistas (israelitas ) e os seus apoiantes americanos e europeus não podem eliminar a questão de Gaza da agenda da opinião pública mundial.

Khamenei criticou ainda a repressão aos protestos estudantis, especialmente nas universidades americanas, onde inúmeras pessoas foram presas, algumas de forma violenta.

“Vejam o que os americanos e as instituições relacionadas com a oposição a Israel estão a fazer. Os universitários (nos EUA) não causaram destruição, não mataram ninguém, não atearam fogo a nenhum lugar e não partiram vidros e, mesmo assim, é assim que estão a ser tratados”, frisou.

O líder supremo do Irão considerou que a Palestina “deve regressar aos seus donos originais”, denunciando o que considera a ocupação israelita dos territórios palestinianos, reiterando a sua rejeição à normalização das relações entre alguns países árabes e Israel.

“A normalização das relações com o regime sionista nunca resolverá o problema do Médio Oriente”, entendeu.

Egipto, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Barein e Marrocos são alguns dos países que, até agora, restabeleceram relações com Israel.

Em Outubro, o líder supremo do Irão tinha alertado que normalizar as relações com Israel era “apostar no cavalo errado”, numa referência à possível aproximação entre Riade e Telavive.

A República Islâmica do Irão, que não reconhece Israel como Estado, lidera o chamado "Eixo da Resistência" contra Telavive.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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