Porto Novo: Autarquia manifesta desejo de se associar ao programa “Pacto de Autarcas para a África Subsariana”

27-03-2024 23:35

Porto Novo, 27 Mar (Inforpress) – Porto Novo, em Santo Antão, manifestou hoje o desejo de se associar ao programa “Pacto de Autarcas para a África Subsariana”, financiado pela União Europeia e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

Esta vontade foi manifestada pelo edil do Porto Novo durante um encontro com uma delegação da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, encabeçada pelo seu presidente, Nelson Moreira, em que foi apresentado este programa, que está a ser implementado naquele município santiaguense.

“O programa implementado na Ribeira Grande de Santiago é prático e apresenta bons resultados, pelo que faz todo o sentido o nosso município aderir e implementar essa experiência”, assegurou o autarca porto-novense no final do encontro.

O programa “Pacto de Autarcas para a África Subsariana” consiste na implementação de políticas de clima e energia nas suas comunidades com uma visão de longo prazo, abordando os pilares do acesso à energia sustentável, mitigação e adaptação climática.

Além da apresentação do projecto, a equipa camarária da Ribeira Grande de Santiago aproveitou a sua passagem pelo município do Porto Novo para a troca de experiência com a congénere porto-novense em outras áreas, designadamente na requalificação urbana e ambiental.

Porto Novo é um município que tem apostado muito nas energias sustentáveis como forma de facilitar o acesso das populações à luz eléctrica, dispondo da primeira aldeia electrificada em 2012 com energia 100 por cento (%) renovável.

Trata-se da localidade de Monte Trigo, que no âmbito de um projecto financiado pela União Europeia, foi o primeiro povoado em Cabo Verde electrificado com energia 100% renovável, a partir de uma central fotovoltaica.

Além disso, há outras experiências neste domínio no município do Porto Novo, com destaque para o Planalto Norte que, a partir de Abril, ficará praticamente coberto com energia solar, com a conclusão da unidade fotovoltaica de Bolona.

A aposta nas energias renováveis incide também na agricultura, com o equipamento de todos os sistemas de produção de água para a irrigação com sistemas fotovoltaicos, traduzindo na redução do custo de produção à volta de 70%.

JM/JMV

Inforpress/Fim 

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