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Santa Catarina: Autarquia com leque de actividades para assinalar o Dia Mundial da África

Parlamentares angolanos iniciam visita a Cabo Verde para troca de experiências sobre o poder local

Casa de Jogos Sociais e nova plataforma digital dos jogos sociais da Cruz Vermelha inauguradas na quarta-feira

Helicóptero com Presidente iraniano a bordo despenha-se no norte do país

Forças Armadas: Iniciado desenvolvimento dos termos de referência do estudo do serviço militar obrigatório - ministra

Parlamentares angolanos iniciam visita a Cabo Verde para troca de experiências sobre o poder local

Cidade da Praia, 19 Mai (Inforpress) – Uma delegação parlamentar angolana chefiada pelo deputado Joaquim Frederico Almeida estará em Cabo Verde a partir de segunda-feira, 20, para troca de experiências sobre as autarquias locais.

A informação foi avançada pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da Assembleia Nacional, em comunicado de imprensa, que indicou que segunda feira será marcada por uma visita de cortesia ao presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, e um briefing com a imprensa.

Ainda no período da manhã do referido dia está agendado um encontro de trabalho com a Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma de Estado, na Assembleia Nacional.

No dia 24, adianta a mesma fonte, haverá uma visita guiada ao Palácio da Assembleia Nacional, acrescentando que os deputados angolanos marcarão presença na sessão plenária deste mês, das galerias da Assembleia Nacional. 

CM/AA

Inforpress/Fim

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Casa de Jogos Sociais e nova plataforma digital dos jogos sociais da Cruz Vermelha inauguradas na quarta-feira

Cidade da Praia, 19 Mai (Inforpress) – A Casa dos Jogos Sociais e a nova plataforma digital dos jogos sociais da Cruz Vermelha de Cabo Verde, criadas para garantir a modernização e transformação digital do referido sistema, serão inauguradas na quarta-feira, 22, na Praia.

Esta informação foi avançada pela Cruz Vermelha de Cabo Verde, em comunicado de imprensa, que salientou que a concretização desta iniciativa acontece no âmbito do projecto de modernização e transformação digital dos jogos sociais em Cabo Verde.

A Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV) apresenta ao mercado nacional com o referido projecto,  uma “revolução tecnológica inédita”, que promete conectar Cabo Verde e a diáspora, com apostas digitais, de Totoloto, Joker e Lotaria Nacional.

“O evento será dividido em dois momentos, sendo que em Palmarejo, às 17:00, o ministro do Estado da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, inaugura a Casa de Jogos, que será o centro das operações dos Jogos Sociais da CVCV”, lê-se na nota.

No decorrer do evento, haverá igualmente a cerimónia de homenagem ao cidadão Carlos Manuel Calvelas Vicente, por sua contribuição e dedicação em prol dos Jogos Sociais da CVCV, através de uma parceria de há mais de duas décadas.

O segundo momento, conforme a mesma fonte, previsto para as 18:00, no Hotel Tropico, será marcada pela cerimónia de apresentação da plataforma www.jogoscruzvermelha.cv e a abertura do novo sistema de jogos, que se quer uma experiência “prática, rápida, conveniente e segura”.

Ainda de acordo com a nota, esta iniciativa permite que os jogadores façam suas apostas no conforto dos seus lares, ou em qualquer lugar, desde que tenham acesso a um dispositivo (tablet, telemóvel ou computador) ligado à internet, ou ainda nas agências espalhadas por todo o país.

A Cruz Vermelha de Cabo Verde recebeu em 1977 a concessão para explorar a Lotaria Nacional e, em 1997, foi escolhida para gerir o Totoloto e o Joker em todo o território nacional.

Em Novembro de 2020, assinou com o Estado de Cabo Verde um acordo de concessão para exploração dos jogos sociais em regime de exclusividade durante 20 anos.

O projecto para a informatização, modernização e digitalização dos jogos sociais está orçamentado em mais de 500 milhões de escudos.

CM/AA

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Metereologia

VÍDEOS

Santa Catarina: Autarquia com leque de actividades para assinalar o Dia Mundial da África

Assomada, 19 Mai (Inforpress) – A Câmara Municipal de Santa Catarina, através do Gabinete de Apoio à Migração e com o apoio da Alta Autoridade para a Imigração, tem em andamento um conjunto de actividades para assinalar o Dia Mundial da África.

Para assinalar este dia, comemorado a 25 de Maio, a directora do gabinete, Elisângela Leal, explicou que hoje estão a realizar o final de um torneio de futebol entre as comunidades, que contou com a participação de quatro países, nomeadamente Cabo Verde, Senegal, Guiné Bissau e Serra Leoa, com o intuito de promover a integração dos imigrantes africanos em Santa Catarina, através do desporto.

Nesta agenda de actividades avançou que vão ser realizadas várias actividades culturais, e deixou “um forte apelo” às comunidades para participarem e apresentarem as suas cultura, gastronomia e artesanato, numa feira multicultural que se encontra agendada para os dias 24 e 25 de Maio, na praça central de Assomada.

Ainda para o dia 25 prevê-se a realização de uma Feira de Saúde, junto ao Mercado Municipal, em Achada Riba, com serviços de triagem, como medição de tensão arterial, glicemia e cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), realização de testes de despistagem de sífilis, hepatite, HIV, consulta de clínica geral e uma palestra de sensibilização sobre saúde mental e segurança alimentar, para além de uma mega-aula de ginástica.

Sobre as maiores preocupações que têm recebido no gabinete, a responsável evidenciou que continua sendo a questão da documentação, mesmo que não seja um assunto da alçada da autarquia, mas que a câmara tem feito um trabalho conjunto com a Alta Autoridade para a Imigração no sentido de minimizar estes constrangimentos.

O presidente da Plataforma das Comunidades Africanas em Santiago Norte, Moussa Diao, enalteceu a organização das actividades, realçando que na região os imigrantes africanos sentem-se “bem integrados” e a comemoração deste dia em Santa Catarina já é anual, surgindo como um “afirmar e confirmar” da boa convivência entre esses povos.

Aliás, reforçou que isto é uma demonstração da “boa integração” da comunidade africana em Cabo Verde.

No quadro das preocupações ressaltou que sempre existem, mas reconheceu que são poucas e muitas delas são particulares e que com a colaboração das entidades locais e regionais têm sido resolvidas de forma paulatinamente.

MC/AA

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Investigadores de todo o mundo consultam arquivo de Amílcar Cabral na Fundação Mário Soares

Lisboa, 19 Mai (Inforpress) – O arquivo de Amílcar Cabral, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso (FMSMB), em Lisboa, é um dos mais consultados por investigadores de todo o mundo que produzem “investigação de ponta” sobre este líder africano, segundo o diretor-executivo da instituição.

São mais de 10.000 documentos, entre cartas escritas pelo “pai” da independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, enquanto secretário-geral do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mas também correspondência com outros líderes nacionalistas africanos e até com o Governo português anterior à independência, como explicou à Lusa Filipe Guimarães da Silva.

“Temos percebido um acréscimo de interesse sobre Amílcar Cabral, sobretudo a partir de jovens investigadores, não apenas residentes em Portugal, ou de nacionalidade portuguesa, mas por todo o mundo, não apenas de África”, disse.

“A documentação é simultaneamente política, militar e diplomática e, portanto, também através dessa comunicação, conseguimos perceber a evolução das lutas de libertação na Guiné, mas também noutros contextos territoriais onde Portugal esteve envolvido”, disse.

Os documentos incluem ainda o período anterior à liderança do PAIGC, como “a sua passagem em Portugal, dos seus estudos na área da agronomia, os seus escritos – os famosos escritos de Cabral”, prosseguiu.

Filipe Guimarães da Silva sublinhou que, entre os 150 arquivos disponibilizados na plataforma Casa Comum, à qual se pode aceder no site da FMSMB, o de Amílcar Cabral é dos mais procurados e contou que este espólio estava em Bissau “em risco de perda e destruição”.

“O espólio de Amílcar Cabral estava em Bissau e, portanto, foi por desafio das autoridades guineenses que a Fundação se veio a vincular e a associar ao projeto de salvaguarda e resgate documental de uma documentação que estava em risco de perda e destruição, uma vez que a Guiné atravessava períodos conturbados da sua história”, disse, referindo-se ao período da guerra civil entre 1998 e 1999.

E acrescentou que, em agosto de 1999, por “uma forte influência” de autoridades guineenses, a Fundação aceitou envolver-se e foi com uma equipa, com o então diretor do arquivo, Alfredo Caldeira, a Bissau para “procurar, organizar e também salvaguardar estes documentos”.

A fundação teve o apoio de uma das filhas do líder histórico, Iva Cabral, “que até então estava a ocupar-se da organização, também do ponto de vista intelectual, da documentação de Cabral, que esteve dispersa por vários sítios e acabou por ser reunida em Bissau, nas instalações do PAIGC”.

“A transferência física, que se operou em 1999, dos documentos de Amílcar Cabral para a Fundação foi decidida, não pela Fundação, mas pelas entidades que detinham esse espólio, esses documentos, porque entendiam que em Portugal se reunia, na altura, condições de preservação e segurança dos documentos que não eram possíveis na Guiné”, esclareceu.

Esta documentação, “que é múltipla, vasta - está reunida fisicamente aqui na Fundação, por decisão das autoridades guineenses, e está disponibilizada também na Casa Comum, sendo que existem várias cópias digitais partilhadas com as entidades detentoras deste arquivo Amílcar Cabral”, adiantou.

O conteúdo das 80 pastas que albergam estes documentos de Cabral, e que incluem, além de cartas e documentos manuscritos, livros e fotografias, foi digitalizado e pode hoje ser consultado por “qualquer pessoa, sendo um investigador, um pesquisador especializado ou um qualquer cidadão”.

A Fundação partilha, em várias bases de dados, “as cópias digitais deste arquivo e das digitalizações que foram feitas, por orientação expressa” do ex-Presidente Mário Soares, “que sempre teve a preocupação de haver uma colaboração, e uma colaboração pressupõe uma partilha generosa daquilo que a Fundação, também de forma solidária, foi desenvolvendo”.

Partindo desta documentação, Filipe Guimarães da Silva refere-se ao pensamento de Amílcar Cabral como “humanista”. “A intemporalidade destes valores é o que permite que Cabral, 50 anos após a sua morte, seja recordado e ainda há muito Cabral para descobrir, do ponto de vista da sua memória documental”.

A FMSMB vai assinalar o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, que se comemora em setembro deste ano, com uma forte aposta na internacionalização do seu arquivo, para que possa ser ainda mais consultado, e com um ciclo de conferências.

Também este ano se assinala, em dezembro, o centenário do nascimento de Mário Soares.

Inforpress/Lusa

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Basquetebol/Santiago Sul: Prédio dilata vantagem sobre Bairro (2-0) e Revolution empata a serie com ABC (1-1) 

Cidade da Praia, 19 Mai (Inforpress) - O Prédio venceu no sábado, 18, o Bairro por 59-49 , no segundo jogo do play-off de acesso à final do regional de basquetebol de Santiago Sul, em sénior masculino, disputado no Pavilhão Vavá Duarte, na Praia.

A formação de Achada Santo António [Prédio] passa a vencer a serie, disputado no sistema a melhor de cinco jogos, por 2-0, depois de vencer a primeira partida por 76-72.

No outro jogo das meias-finais, o Revolution bateu o ABC por 66-61 e empatou a série, depois de perder o primeiro jogo por 64-76.

A terceira partida acontece na quarta-feira, 22, a partir das 19:30, também no Pavilhão Vavá Duarte, na cidade da Praia.

O regional de Santiago Sul época 2023/2024, que contou com nove equipas, marca o regresso da histórica formação do Bairro e as estreias das equipas Veteranos, São Filipe e Achadinha.

A primeira fase foi disputada no sistema de todos contra todos, a duas voltas, e transitaram para a fase do play-off as quatro melhores classificadas.

Conforme o regulamento da competição, o primeiro classificado da fase regular (Prédio) joga com o quarto (Bairro), e segundo (ABC) defronta o terceiro classificado (Revolution).

Na classificação final da fase preliminar o Prédio liderou com 46 pontos, seguido de ABC, como os mesmos pontos, Revolutions (38), Bairro (34), Veteranos (32), São Filipe (30), Guardiões (26), Achadinha (18) e Maracanã (desclassificado).

OM/AA

Inforpress/Fim

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Brasil resgata 82.666 pessoas e 12.215 animais afetados por cheias - novo balanço

Porto Alegre, Brasil, 19 Mai (Inforpress) - As autoridades brasileiras resgataram, até ao momento, 82.666 pessoas e 12.215 animais, na sequência das graves cheias que devastaram a região sul do país, informou hoje a Defesa Civil local.

Segundo o último balanço, 156 pessoas morreram (mais uma do que o anterior registo, divulgado na sexta-feira) e 806 ficaram feridas na tragédia climática que começou em finais de abril.

O número de desaparecidos baixou para 94, menos quatro do que o divulgado na sexta-feira.

O temporal sem precedentes, que se prolongou por vários dias, causando cheias e deslizamentos de terras, originou danos em 90% dos municípios do estado de Rio Grande do Sul, a região mais afetada, que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai.

Duas semanas após o início das chuvas, as águas começaram a baixar, mas Porto Alegre, a capital regional, continua parcialmente inundada e sem aeroporto funcional.

Na importante região agropecuária e industrial no Sul do Brasil, com cerca de onze milhões de habitantes, ainda há bairros inteiros alagados, tendo o governo do Rio Grande do Sul anunciado a construção de quatro “cidades temporárias” em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, para acolher as pessoas afetadas.

Atualmente, mais de 78 mil pessoas estão em abrigos temporários.

Para este fim de semana espera-se a chegada de uma nova frente fria no Sul do Brasil, acompanhada de chuvas que poderão afetar as operações de resgate.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, criou um ministério extraordinário para coordenar a reconstrução da região e anunciou vários pacotes de ajuda financeira, incluindo subsídios diretos, empréstimos a taxas vantajosas e o adiamento do pagamento de dívidas do Rio Grande do Sul ao Governo central.

Inforpress/Lusa

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França e Alemanha preocupadas com lei aprovada pelo parlamento da Geórgia

Paris, 19 Mai (Inforpress) - A França e a Alemanha estão "profundamente preocupadas com a situação na Geórgia", onde o parlamento adotou uma lei controversa sobre a "influência estrangeira" que vai "contra os valores europeus", noticiou a AFP, citando o Presidente francês.

Segundo adianta a AFP, esta preocupação foi manifestada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, numa mensagem no Facebook, também assinada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz.

"Os nossos dois países têm sido fervorosos defensores do caminho europeu da Geórgia", que é candidata à adesão à União Europeia desde dezembro, e "é com profundo pesar que registamos a decisão do governo georgiano e do partido no poder de se afastar desse caminho", referem ainda o Presidente francês e o chanceler alemão.

Entretanto, o partido no poder na Geórgia - "Sonho Georgiano" - está pronto a alterar a controversa lei sobre agentes estrangeiros, que causou protestos em massa neste país do Cáucaso, se as objeções ocidentais forem "justas", conforme noticiou a EFE.

Esta posição flexível face à lei em causa, que motivou protestos devido à semelhança com as regras repressivas da Rússia, foi transmitida à EFE por Nikoloz Samjaradze, presidente da comissão parlamentar de relações externas.

"Por enquanto, a Geórgia só ouve declarações políticas, mas espera e está pronta a ouvir objeções jurídicas justas e a alterar a lei se existirem pontos específicos que contradigam as normas europeias", referiu.

Samjaradze diz que aqueles que criticam a lei são superficiais, porque desconhecem a situação no Cáucaso do Sul e "todos os perigos decorrentes da ocupação russa", aludindo ao reconhecimento pelo Kremlin da independência das regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abcásia.

"Se virmos uma atitude construtiva, se ouvirmos objeções justas das instituições ocidentais (Comissão Europeia e Organização para a Segurança e Cooperação da Europa) tê-las-emos em conta e introduzi-las-emos na lei", observou.

O deputado pró-governamental lembrou que, na próxima semana, a Geórgia receberá os resultados da análise da lei efetuada pela Comissão de Veneza do Conselho da Europa.

O diretor do Gabinete das Instituições Democráticas e dos Direitos Humanos (ODIHR), Matteo Mecacci, deslocar-se-á a Tbilisi nos próximos dias. "Diga-nos exatamente o que está em contradição com as normas europeias e nós alterá-lo-emos", contrapôs Samjaradze.

O deputado georgiano alega que "a Comissão Europeia aprovou diretivas semelhantes sobre a transparência dos interesses estrangeiros" e que "em muitos países ocidentais estão em vigor leis muito mais rigorosas".

O parlamentar afirmou estar convencido de que, com o tempo, a tensão atual irá desaparecer e a Georgia poderá enfrentar "pacificamente" as eleições parlamentares de outubro.

Em resposta às críticas sobre uma alegada mudança na política externa do país, Samjaradze recordou que foi o partido no poder que introduziu na Constituição "a intenção de aderir à União Europeia (UE) e à NATO".

"A Geórgia provou, em muitas ocasiões, que é um parceiro fiável da NATO", disse, salientando que a Geórgia foi o maior contribuinte não aliado para a operação da NATO no Afeganistão, onde mais de 30 soldados georgianos foram mortos.

Entretanto, sublinha, "a Rússia está a lucrar" com tudo o que se passa em torno da Geórgia, uma vez que Moscovo, que apoia a lei e acusa o Ocidente de interferência, não vê com bons olhos a crescente influência dos Estados Unidos e da UE no seu "quintal".

"A Rússia beneficia da onda negativa que está agora a varrer a Geórgia. E, para além disso, está a deitar petróleo na fogueira. Se alguém não vê isso, é um problema sério", concluiu.

Inforpress/Lusa

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Helicóptero com Presidente iraniano a bordo despenha-se no norte do país

Teerão, 19 Mai (Inforpress) - Um helicóptero que transportava o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, esteve, este domingo, envolvido num acidente no norte do país, segundo a imprensa local, que refere que o aparelho se terá despenhado.

"Segundo informações não confirmadas, o helicóptero que transportava o Presidente (...) despenhou-se na província do Azerbaijão Oriental", afirmou a televisão estatal, acrescentando decorrem operações para o localizar em condições meteorológicas adversas, com o registo de chuvas fortes e algum vento.

Citada pelas agências noticiosas internacionais, a televisão estatal avançou que o incidente ocorreu perto de Jolfa, uma cidade na fronteira com o Azerbaijão, cerca de 600 quilómetros a noroeste da capital iraniana, Teerão.

A agência noticiosa oficial IRNA informou que Raissi, a par do ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Hossein Amir-Abdollahian, estava entre os passageiros do helicóptero.

"Após o anúncio da queda do helicóptero que transportava o Presidente, foram enviadas equipas de salvamento", avançou o presidente do Crescente Vermelho, Babak Mahmoud, aos meios de comunicação social iranianos.

Raisi tinha estado no Azerbaijão no início de domingo para inaugurar uma barragem com o homólogo azeri, Ilham Aliyev, naquela que é a terceira barragem construída pelos dois países no rio Aras.

O Irão possui uma variedade de helicópteros no país, mas as sanções internacionais dificultam a obtenção de peças para os mesmos. A sua frota aérea militar também remonta, em grande parte, ao período anterior à Revolução Islâmica de 1979.

Raisi, de 63 anos, é um homem de linha dura que anteriormente dirigiu o poder judicial do país e é caracterizado como um protegido e possível sucessor do líder supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei.

Raisi venceu as eleições presidenciais iranianas de 2021, uma votação que registou a taxa de participação mais baixa da história da República Islâmica.

O responsável é alvo de sanções dos EUA dado o seu envolvimento na execução em massa de milhares de prisioneiros políticos em 1988, no final da guerra Irão-Iraque.

Sob o comando de Raisi, o Irão tem enriquecido urânio a níveis próximos do grau de armamento e dificulta as inspeções internacionais. O país forneceu armamento à Rússia na sua guerra contra a Ucrânia e lançou um ataque maciço com drones e mísseis contra Israel no âmbito da investida militar contra os islamitas palestinianos do Hamas na Faixa de Gaza.

O Irão também tem apoiado os rebeldes Huthis do Iémen e o Hezbollah do Líbano.

Inforpress/Lusa

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