São Vicente: Pequenas e médias empresas representam 40% de novos sócios da Câmara de Comércio do Barlavento (c/áudio)

27-04-2024 12:40

Mindelo, 27 Abr (Inforpress) – As pequenas e médias empresas representam, actualmente, 40 por cento (%) dos novos sócios da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) como forma de permitir a inclusão de empresários dos diversos níveis, assegurou o presidente.

Jorge Maurício deu a informação à imprensa na sequência da Assembleia-Geral Ordinária da CCB, realizada na sexta-feira, 26, para discussão das contas e relatório de actividades de 2023 e do plano de actividades e orçamento para 2024.

A agremiação empresarial, segundo a mesma fonte, tem muito mais associados após dar “muita atenção” às pequenas e médias empresas, que constituem 85% do tecido empresarial cabo-verdiano.

Por isso, asseverou, desde 2020 tem incidido neste domínio ao ponto de “mais de 40%” de novos sócios serem pequenos e médios empresários, de um total de 429 inscritos na CCB.

“Isto para nós é importante porque é um factor de inclusão. Ninguém pode ficar de fora porque não tem condições de estar nas câmaras de comércio, fazemos com que seja sempre possível agregar todos para também contribuírem, para beneficiarem das nossas acções, para beneficiarem do poder institucional que é exercido pela câmara de comércio”, sublinhou.

Jorge Maurício apontou ainda outras acções feitas “um pouco na surdina” pela CCB, mas que acredita estarem a ter impacto, entre estes a contribuição para a revisão do Código Laboral, pareceres para a melhoria do ambiente de negócios, a participação em feiras internacionais, entre outras.

“A Câmara de Comércio Barlavento tem também uma aposta muito forte na formação. Nós tivemos mais de 250 participantes em formações durante o ano”, complementou.

Quanto ao plano de actividades para 2024, o responsável da CCB disse ser a continuidade do mandato que termina a Novembro deste ano, e que deverá contemplar a materialização de programas “muito concretos” a começar pela construção das sedes da organização nas ilhas do Sal e Santo Antão.

“Há projectos enormes que são também do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, dos resíduos sólidos, projectos alusivos também à organização empresarial, projectos a nível da Macaronésia”, exemplificou Jorge Maurício, adiantando terem 11 projectos já submetidos à espera de resultados.

E todos deverão ser concretizados, conforme a mesma fonte, através do orçamento anual à volta dos 48-50 mil contos e da carteira de projectos, que tem um “financiamento específico” através de parceiros concretos para este fim.  

LN/HF

Inforpress/Fim

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