lha do Sal: Pai de criança com insuficiência respiratória crónica, denúncia recusa do INPS em pagar subsídio de doença a acompanhante

17-04-2024 15:43

Espargos, 16 Abr (Inforpress) – Um cidadão guineense, residente na ilha do Sal, pai de uma criança com insuficiência respiratória desde a nascença, denunciou hoje a recusa do INPS em pagar o subsídio de doença a acompanhante, durante os dias que fica internado com o filho.

Conforme Oussmane Kamara, a criança agora com três anos, passa a maior parte do tempo internada e não recebe os dias de baixa médica e internamento, na qualidade de acompanhante, desde que a criança completou os 06 meses de idade.

O mesmo diz-se prejudicado pelo sistema de Previdência Social e pede explicações ao INPS.

“Tenho uma criança que nasceu com problemas respiratórios e passamos mais tempo no hospital do que em casa e sempre que tem necessidade de ficar internado eu tenho de ficar com ele já que a minha esposa não consegue porque tem outro bebe de três meses”, explicou.

“A situação vem complicando desde que este completou 6 meses de vida e o INPS deixou de contribuir com o subsídio de acompanhamento e a empresa tem direito de pagar apenas dois dias de faltas justificadas, enquanto que as vezes fico de 15 a 20 dias internado com ele no hospital sem nenhuma remuneração”, continuou.

Conforme explicou a mesma fonte, apenas quer um esclarecimento por parte de quem de direito sobre essa lei que segundo disse “deixa um pai de família sem poder responder às suas responsabilidades”.

Apesar de pagar a taxa de mil escudos para conseguir um atestado médico no hospital, o documento é recebido e carimbado no INPS, mas em troca recebe uma advertência de que o subsídio de baixa médica não será pago pelo que pede esclarecimentos.

“A minha preocupação é esclarecer sobre essa lei, porque neste momento a criança está internada, mas já me avisaram que o INPS não vai contribuir mais uma vez nestes dias de baixa médica”.

Por se sentir de mãos atadas e correndo o risco de perder a remuneração mensal e chegar ao fim do mês praticamente sem vencimento, pede esclarecimentos a quem de direito e possíveis orientações e ajudas neste caso.

Antes do fecho desta reportagem a Inforpress contactou a delegação do INPS no Sal para possível esclarecimento, e o mesmo ficou de se posicionar sobre o assunto oportunamente, pelo que conta trazer o posicionamento do INPS e eventuais esclarecimentos sobre o caso, assim que possível.

NA/HF

Inforpress/FIM

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