ERIS aponta literacia em saúde como principal desafio enfrentado pelos utentes e consumidores

26-04-2024 12:55

Cidade da Praia, 26 Abr (Inforpress) – O PCA da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), Eduardo Tavares, apontou hoje a literacia em saúde como o principal desafio enfrentado pelos utentes e consumidores na protecção da própria saúde.

Esta afirmação foi feita no âmbito do Workshop promovido pela ERIS com o tema “Minha saúde, meu direito: comunicar sobre os direitos dos consumidores e utentes”, dirigido aos jornalistas, no âmbito da programação do Dia Mundial da Saúde, celebrada anualmente a 07 de Abril.

O evento visa promover um debate sobre as contribuições da regulação para a protecção dos direitos dos utentes e consumidores, bem como, sobre a parceria necessária com os jornalistas e órgãos de comunicação social, para a construção de uma comunicação clara e sem barreiras de acesso neste quesito.

Para Eduardo Tavares a comunicação social acaba por desempenhar um papel fundamental naquilo que é a literacia da saúde na população, uma vez que apontou a literacia da saúde como principal desafio enfrentado pelos utentes e consumidores na protecção da própria saúde.

“Quando há deficiência haverá dificuldades também dos cidadãos em exercer o seu papel na protecção da própria saúde. E portanto, os jornalistas poderão transmitir as informações que podem ser benéficas para os cidadãos no sentido de protegerem a sua saúde”, salientou.

Isto tendo em consideração, segundo disse, que a comunicação em saúde é algo que está em constante mutação, de maneira que possam existir informações novas todos os dias em relação à saúde.

“A comunicação social tem tentado acompanhar essa evolução e nós temos de estar também disponíveis para ajudar a avançar nesse sentido”, afirmou, assegurando que a ERIS, no âmbito das suas actividades correntes, tem actuado no sentido de aumentar essa literacia, através de comunicados e informações importantes que ajudam a população a conhecer melhor os seus direitos e como intervir para proteger a sua saúde.

Por seu lado, o presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), Geremias Furtado, congratulou-se com esta parceria da ERIS por entender que faz todo o sentido participar em acções desta natureza tendo em conta que, sublinhou, novos desafios vão surgindo no campo da saúde e jornalistas devem estar actualizados para levarem informação simplificada ao público.

“Entretanto somos a lamentar o facto de a sala não ter o número de profissionais que desejavamos. É uma questão que temos de ver. Os responsáveis dos órgãos de comunicação devem levar em conta, que não basta ter termos jornalistas nas redacções, é também necessário fazer com que participem em acções temáticas e de reciclagens”, advertiu.

Furtado acrescentou que não basta ter informação superficial, mas é preciso conhecer e saber esmiuçar o assunto, daí apelar para a necessidade de estarem mais presentes em acções de formação destinadas à classe.

ET/HF

Inforpress/Fim

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